Os incêndios são já a segunda maior preocupação dos espanhóis em casa
Os incêndios domésticos, quer se trate de saber como detetá-los, que materiais podem estar em risco ou o que fazer no caso de ocorrerem, são já a segunda maior preocupação dos espanhóis em casa.
De acordo com um estudo realizado pela Sondea para a Securitas Direct, os incêndios são agora a segunda preocupação mais importante para os espanhóis em termos de proteção das suas casas (54,2%), apenas atrás dos roubos (70,7%) e à frente da ocupação (47,9%). Este número contrasta com os 37% que se preocupavam no ano passado, quando era o terceiro motivo de preocupação, a seguir ao roubo e à ocupação.
Na mesma linha, é a terceira maior preocupação dos espanhóis quando saem de casa sozinhos durante as férias, apenas atrás da possibilidade de serem assaltados ou roubados, de acordo com o inquérito realizado pela Sondea.
Esta tendência também se refletiu no aumento do número de consultas recebidas pela Securitas Direct nas últimas semanas. Neste sentido, a empresa de alarmes detetou um maior interesse por parte dos seus clientes nos seus serviços de proteção, que incluem a deteção de incêndios.
TENDÊNCIA TRANSVERSAL
De qualquer modo, não é apenas o setor da segurança que assiste a esta mudança de comportamento dos consumidores. As corretoras de seguros também registaram um aumento de pedidos de informação sobre a cobertura de incêndios.
Assim, a União Espanhola de Seguradoras e Resseguradoras (Unespa) elaborou um relatório com perguntas e respostas, no qual recorda que todas as apólices de seguro multirriscos incluem a cobertura de incêndio. De acordo com a organização, esta proteção cobre os danos materiais causados por um incêndio num edifício e cobre os custos incorridos com a extinção do incêndio e os salvamentos.
Por seu lado, os administradores de imóveis em diferentes territórios de Espanha afirmaram recentemente que o número de consultas sobre os materiais utilizados na construção das casas se multiplicou. Esta tendência foi seguida pelas administrações locais, que anunciaram, em diferentes pontos do país, que irão verificar as fachadas dos edifícios que reúnam determinadas características. Assim, as câmaras municipais de Alicante, Madrid, Barcelona, Oviedo, Saragoça e Granada, entre outras, juntaram-se a este movimento.
Por seu lado, o Colégio Oficial de Arquitetos de Madrid (COAM), através do seu subdiretor, Pablo Olalquiaga, recomendou, em fevereiro passado, que as associações de moradores e os administradores de imóveis deste tipo de edifícios “contratassem um técnico, fizessem uma revisão do edifício e seguissem as recomendações sobre estas medidas”, segundo “La Razón”.
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