Governo espanhol contra OPA de consórcio húngaro sobre a Talgo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Março 2024

Executivo de Pedro Sánchez suspeita que empresa que lidera o consórcio tem ligações ao Governo de Viktor Órban. OPA avalia a fabricante espanhola de comboios em mais de 600 milhões de euros.

O Executivo espanhol opõe-se à Oferta Pública de Aquisição (OPA) que um consórcio húngaro está a preparar sobre a fabricante de comboios Talgo. Esta quarta-feira, o ministro dos Transportes, Óscar Puente, assegurou que fará “tudo o que for possível” para impedir que a empresa espanhola seja adquirida pelo Ganz-Mavag, avança o Cinco Días.

A operação levanta suspeitas no Palácio da Moncloa devido às alegadas ligações da Magyar Vagon, a empresa que lidera o consórcio, com o Governo de Viktor Orbán e até com a Rússia. O conglomerado pertence ao empresário András Tombor, que foi conselheiro para os assuntos de segurança nacional durante o primeiro mandato do primeiro-ministro húngaro.

Simultaneamente, o Governo espanhol está a analisar eventuais ligações entre o fabricante de equipamento ferroviário DJJ (Dunakeszi Jarmüjavító), propriedade da Magyar Vagon desde 2020, e capitais russos ou chineses.

A Magyar Vagon ainda não apresentou formalmente o pedido de aquisição à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV, na sigla em espanhol), mas revelou a sua intenção de o fazer, desde que chegue a um acordo prévio com o banco da Talgo, tendo em conta que tem 227 milhões de euros de dívida executável em caso de mudança de controlo.

Espera-se que a OPA – que avalia a empresa espanhola em 632 milhões de euros (preço estabelecido de cinco euros por ação) – seja lançada nos próximos dias. O Executivo liderado por Pedro Sánchez tem direito de veto sobre o negócio, visto que classificou a Talgo como empresa estratégica.

Depois de ter sido tornada pública a sua posição relativamente à operação, as ações da fabricante de comboios, que chegaram a negociar em alta de 6% esta quarta-feira, estavam a descer 1,6%.

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Conselho Nacional da Educação sugere substituir exames por provas de aptidão

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O Conselho Nacional da Educação recomenda substituir os exames nacionais por projetos semelhantes às provas de aptidão realizadas em cursos profissionais e artísticos.

O Conselho Nacional da Educação (CNE) sugeriu, numa recomendação divulgada esta quarta-feira, substituir os exames nacionais por projetos semelhantes às provas de aptidão realizadas em cursos profissionais e artísticos. A hipótese foi levantada numa recomendação sobre os exames e acesso ao ensino superior, em que o órgão consultivo do Ministério da Educação levanta um conjunto de limitações do modelo atual.

No entender do CNE, fazer depender o ingresso no ensino superior dos exames de conclusão do secundário resultou numa sobrevalorização daquelas provas e, por outro lado, na desvalorização do ensino secundário por si só. Entende ainda que acaba por haver uma tendência para reduzir o currículo prescrito àquilo que é avaliado, limitando também a capacidade de inovação pedagógica e reforçando um modelo que orienta o ensino para a preparação dos exames.

Em relação ao argumento de que os exames permitem garantir a equidade entre os alunos, o CNE contraria, considerando que “só está garantida quando for uma realidade ao longo de todo o processo”, desde o ensino e aprendizagem, à ação sobre a interpretação dos resultados “de forma adequada à diversidade dos alunos”.

Em alternativa, o conselho coloca um conjunto de cenários possíveis, com um maior ou menor papel das instituições de ensino superior, e avalia as potencialidades e limitações de cada um, reconhecendo que “não há um modelo ideal” de acesso ao ensino superior. Uma das sugestões apresentadas é a substituição dos exames de conclusão do secundário pela realização de projetos semelhantes às provas de aptidão realizadas no final dos cursos profissionais e de alguns cursos artísticos especializados.

Até que ponto esta alteração de modelo de avaliação externa aproximaria o currículo prescrito do avaliado, podendo trazer significativas alterações no currículo implementado? E promoveria a equidade ao processo avaliativo?”, questiona o CNE. Por outro lado, admite a hipótese de as provas contribuírem para corrigir o afastamento ente o ensino secundário e o superior, recorrendo a júris que incluam docentes do ensino superior.

“Se, por um lado, há a perceção de que os docentes do ensino superior desconhecem os conteúdos que os alunos aprenderam no secundário, por outro lado, os professores do ensino secundário parecem não estar familiarizados com o que se espera para que um estudante que ingresse no ensino superior tenha sucesso académico”, justifica o documento.

Sem se comprometer com um cenário alternativo concreto de acesso ao ensino superior, o CNE recomenda, ainda assim, o reforço da responsabilidade das instituições de ensino superior no processo de acesso e ingresso, em coordenação por grupos de cursos. Seriam responsáveis, por exemplo, definir o perfil de competências e introduzir critérios e instrumentos de seleção e seriação próprios, em função do perfil definido.

Recomenda também a integração, de forma progressiva, um modelo único de acesso para as diferentes vias de entrada no ensino superior, uma mudança que dizem poder contribuir para a valorização social das diversas vias e para uma maior adequação das práticas de avaliação ao modelo de acesso.

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Ex-Presidente argentino acusado de fraude em caso ligado a seguros

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O alegado esquema revelou-se após o jornal Clarin afirmar que companhia Nación Seguros subcontratou um intermediário que recebia uma comissão 3 vezes superior à taxa de mercado.

O ex-Presidente da Argentina Alberto Fernández (chefe de Estado entre 2019 e 2023) voltou esta terça-feira a ser acusado num processo que investiga alegadas irregularidades durante o seu governo na contratação de seguros em edifícios oficiais, agora por fraude contra o Estado e associação ilícita.

O procurador federal Ramiro González, que apresentou na semana passada a acusação contra o ex-Presidente por peculato, acusou também o ex-diretor-geral de Operações do Fundo de Garantia de Sustentabilidade da “ANSES”, Federico D’Angelo, e o ex-diretor da “Nación Seguros”, Alberto Pagliano, entre outros.

O relatório do procurador Ramiro González indica que existem elementos suficientes para iniciar uma investigação criminal contra o ex-Presidente Alberto Fernández por “danos ao Estado nacional através de comissões, custos de intermediação em apólices de seguro”, de acordo com o jornal Clarín.

Alberto Fernández já foi acusado na semana passada no caso que investiga supostas irregularidades na contratação de seguros em escritórios oficiais. Com a investigação, o procurador Ramiro González também solicitou medidas de prova, entre elas documentos dos contratos.

O alegado esquema foi revelado na sequência de uma investigação do jornal Clarín, na qual se afirmava que a companhia de seguros “Nación Seguros” subcontratou um intermediário que recebia uma comissão de 17%, três vezes superior à taxa de mercado. Os lucros das comissões são estimados em 300 milhões de pesos (330.000 euros) por mês.

O atual governo indicou que a ANSES contratualizou “coberturas de seguros com a Nación Seguros recorrendo a intermediários injustificados e pagou comissões em detrimento do erário público”, cita a Clarín.

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Julien Bosc nomeado Global Specialty Director da WTW

  • ECO Seguros
  • 6 Março 2024

Após 15 anos na Aon, o executivo junta-se à WTW para liderar o desenvolvimento de soluções de seguros especializados.

A corretora WTW anunciou a nomeação de Julien Bosc para o cargo recentemente criado – Global Specialty Director – para liderar o desenvolvimento de soluções de seguros especializados, e assim apoiar as resseguradoras a aumentar o seu volume de negócios, melhorar rentabilidade e reduzir os custos nos seus processos de subscrição, negociação e atuários técnicos. O responsável esteve nos últimos 15 anos na Aon.

Além destas funções, Julien Bosc vai desenvolver uma estratégia de parcerias com outras empresas para estimular a expansão da proposta de Consultoria e Tecnologia do grupo.

Ao longo de mais de uma década na divisão de Consultoria Estratégica da Aon, liderou a execução de projetos de estratégia empresarial para seguradoras e co-liderou a proposta de due diligence comercial da Aon. Na WTW, vai reportar diretamente a Richard Clarkson, Global Market Leader da WTW Global Speciality.

"Os dados e a análise tiveram um grande impacto na forma como os mercados de seguros comerciais e especializados operam, e esta tendência está a acelerar durante este período de intensa transformação digital. A oportunidade de trabalhar com uma equipa tão experiente da Global Specialty para fornecer recursos que apoiam os clientes nas suas necessidades mais prementes de negócios, dados e análises.”

Julien Bosc, Global Specialty Director da WTW

“Com a riqueza de conhecimentos e experiência de Julien no sector, estamos muito satisfeitos por tê-lo na equipa da WTW Global Specialty.”, disse Richard Clarkson. “Esta nomeação sénior demonstra o nosso compromisso de investir em talentos líderes da indústria e expandir ainda mais o âmbito das nossas soluções de consultoria e tecnologia para ajudar os clientes a destacarem-se nos mercados de especialidades de Londres, Singapura e Bermudas, que estão a passar por mudanças tão profundas.”, acrescenta.

Julien Bosc junta-se às recentes adições da equipa Global Specialty, nomeadamente, Will Shuter, acumula uma vasta experiência nas áreas essenciais do mercado segurador, desde capital, passando por reservas e preços, produtos e até sinistros e subscrição e Sina Thieme que trabalhou no mercado das Bermudas da WTW nas suas propostas de ILS e Cat Bond.

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Londres quer usar ativos russos congelados como garantia de reparações da guerra

  • Lusa
  • 6 Março 2024

“Esta pode ser a melhor maneira” de garantir que a Rússia paga as reparações na Ucrânia, defendeu o ministro – e antigo primeiro-ministro britânico – David Cameron.

O Reino Unido quer transferir para a Ucrânia ativos russos congelados para servirem como garantia de pagamento das reparações no final da guerra, avançou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, citado pela imprensa britânica.

O plano é mais radical do que as propostas discutidas na União Europeia (UE) para que a Ucrânia receba apenas os lucros extraordinários provenientes dos ativos do banco central russo congelados nos países ocidentais e que são estimados em 3,6 mil milhões de euros anuais. “Esta pode ser a melhor maneira” de garantir que a Rússia paga as reparações na Ucrânia, defendeu o ministro – e antigo primeiro-ministro britânico – na terça-feira à noite, citado pelo jornal The Guardian.

A ideia, adiantou Cameron, é unir o maior número de responsáveis do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido e no qual a UE também participa. “Se não o conseguirmos, penso que teremos de avançar com os aliados que queiram”, considerou. Segundo Cameron, o plano não prejudicará “de forma alguma” a reputação da bolsa de Londres.

Esta foi a primeira vez que David Cameron falou abertamente e com pormenores sobre a proposta que deverá contar com o apoio dos Estados Unidos da América (EUA) mas não da UE. O plano pode ser especialmente útil para Kiev se o Congresso dos EUA continuar a bloquear um aumento da ajuda à Ucrânia, uma vez que proporciona às autoridades ucranianas uma nova fonte de fundos para armamento e para financiar o seu défice orçamental.

O G7 tem vindo a debater há mais de um ano se os ativos do banco central russo congelados aquando da invasão russa da Ucrânia podem ser usados sem minar a credibilidade do sistema financeiro internacional. A UE estima que cerca de 260 mil milhões de euros em ativos russos tenham sido imobilizados sob a forma de títulos e dinheiro nas jurisdições dos parceiros do G7, da Austrália e do bloco europeu, onde estão congelados mais de dois terços dos valores congelados.

Segundo adianta o diário britânico The Guardian, só a Bélgica deverá deter o controlo de até 190 mil milhões de euros de ativos, sendo o país que se tem mostrado mais relutante em seguir um tipo de plano radical como o estabelecido por David Cameron. A posição de Bruxelas é apoiada pela França e pela Alemanha.

Os EUA, inicialmente relutantes em confiscar bens do banco central da Rússia por considerar os ativos de um Estado soberano como intocáveis, entusiasmou-se com a ideia de usá-los como obrigações (instrumentos financeiros que representam um empréstimo contraído junto de investidores). Estima-se que os EUA tenham entre 36 e 55 mil milhões de euros em ativos russos, e o Reino Unido perto de 30 mil milhões de euros, mas nenhum número oficial foi divulgado.

A força da proposta é que os bens apreendidos seriam considerados como tendo sido devolvidos à Rússia após o pagamento das reparações, explica o jornal, acrescentando, no entanto, que a maior fragilidade do plano é que se assume que Kiev obterá uma vitória militar e que uma Moscovo derrotada estará preparada para pagar reparações pelos danos que causou à Ucrânia, algo que agora parece inimaginável.

A Ucrânia deverá precisar de 100 mil milhões de euros por ano para combater a invasão russa e de outros 50 mil milhões de euros anuais para a reconstrução. Apropriações semelhantes de ativos estatais já aconteceram antes, nomeadamente a apreensão – sancionada pela ONU – de milhares de milhões de dólares de fundos iraquianos que foram destinados a reparações ao Kuwait após a invasão de 1990.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia. O conflito – que entrou no terceiro ano – provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

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David Azevedo Lopes assume presidência da Brands Community

  • + M
  • 6 Março 2024

David Azevedo Lopes foi conselheiro do presidente da Câmara Municipal de Lisboa entre 2022 e 2023 e responsável pela coordenação da Jornada Mundial da Juventude.

David Azevedo Lopes assumiu a liderança da Brands Community, comunidade de empoderamento de pessoas, marcas e empresas fundada por Cristina Amaro em 2017 e que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do país.

Antes de assumir a presidência da Brands Community, David Azevedo Lopes foi conselheiro do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, entre 2022 e 2023 e responsável pela coordenação da Jornada Mundial da Juventude 2023, além de ter sido um dos membros fundadores do Conselho da Diáspora Portuguesa.

No seu percurso tem também a liderança na empresa Aeon Topvalu, do Grupo Aeon (com delegações em quatro países asiáticos), onde foi responsável pelo desenvolvimento e gestão das marcas próprias deste grupo líder de retalho japonês, a função de administrador-delegado e vogal do conselho de administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos e a membro do conselho fiscal da Warta, holding do Grupo Jerónimo Martins.

“Estamos certos de que a Brands Community se torna uma comunidade cada vez mais relevante para as marcas, empresas e pessoas que nelas trabalham. Este é para mim um dos grandes desígnios desta comunidade de portugueses da qual me orgulho de fazer parte”, diz o novo presidente da Brands Community citado em comunicado.

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IPAM lança podcast com antigos alunos para contar história do marketing

  • + M
  • 6 Março 2024

A instituição pretende fomentar o encontro de gerações, criando uma comunidade de partilha de experiências, conselhos e aprendizagens, que incentivam o networking, diz.

O Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) está a lançar um podcast no qual pretende “recontar” a história do marketing. A iniciativa insere-se no âmbito das comemorações dos 40 anos do instituto e será protagonizada por ex alunos da instituição, promovendo “o encontro de gerações, criando uma comunidade de partilha de experiências, conselhos e aprendizagens, que incentivam o networking“, explica.

João Nuno Calado e João Ferreira, ambos ex-alunos do IPAM, são os anfitriões do podcast, tendo em cada episódio um convidado diferente. Susana Coerver, cofundadora e head of marketing da Kindology e partner e strategic consultant, da Ideators co-Creation é a primeira convidada.

“No ano em que celebramos quatro décadas de história, quisemos trazer uma iniciativa que seja relevante não só para os atuais alunos, mas também para os antigos alunos e para os marketeers no geral. Se, por um lado, queremos inspirar e orientar os que estão a dar os primeiros passos na construção de uma carreira, por outro, queremos também cultivar o sentido de comunidade, fomentar a colaboração e o networking entre os Alumni (ex-alunos). Se a estes juntarmos os marketeers, estamos a consolidar a posição do IPAM como uma fonte de talento e conhecimento na área”, justifica Daniel Sá, diretor executivo do IPAM, citado em comunicado.

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Caso EDP: Relação considera que medidas de coação de Mexia e Manso Neto foram adequadas

O Tribunal da Relação considera que as medidas de coação de António Mexia e João Manso Neto, arguidos no caso EDP, foram proporcionais e adequadas, avança a Sic Notícias.

O Tribunal da Relação considera que as medidas de coação de António Mexia e João Manso Neto foram proporcionais e adequadas, avança a Sic Notícias. Os arguidos no processo EDP tinham interposto recurso, em agosto de 2020, alegando que as medidas eram ilegais. Em julho de 2020, o juiz Carlos Alexandre decidiu aplicar a Mexia e Manso Neto a suspensão de funções, uma caução de um milhão de euros e a proibição de se ausentarem para o estrangeiro.

Segundo o acórdão que a Sic teve acesso, o tribunal considerou que os dois ex-gestores da EDP ocupavam cargos equiparados ao de funcionário e que eram fortes os indícios da prática dos crimes de corrupção. Para os juízes estavam também verificados os perigos de perturbação do inquérito, de continuação da atividade criminosa e de fuga.

Ainda assim, o Tribunal da Relação deu razão aos arguidos em dois pontos: as medidas de coação não podem ser aplicadas a empresas do grupo EDP não sedeadas em Portugal e na inexistência de fortes indícios de crimes quanto às suspeitas relativas à adjudicação da barragem do Baixo Sabor.

O caso EDP acabou por levar à acusação do ex-ministro Manuel Pinho, da mulher Alexandra Pinho, e do ex-banqueiro Ricardo Salgado, em dezembro de 2022, por factos não relacionados com a empresa e os Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual, que estiveram na origem do inquérito aberto em 2012 e cujos factos foram separados para outro processo.

António Mexia e João Manso Neto são arguidos desde 2017, por suspeitas dos crimes de corrupção e participação económica em negócio, e continuam a ser investigados pelo Ministério Público nesse inquérito extraído há cerca de um ano, sem que tenha sido ainda proferida uma acusação. Os dois gestores foram suspensos de funções na EDP em julho de 2020, tendo entretanto deixado a empresa.

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Corte nas contribuições sociais e alívio fiscal. O novo orçamento do Reino Unido

Uma das principais medidas deste orçamento é o corte de dois pontos percentuais na contribuição para a Segurança Social, que passa de 10% para 8% a partir de abril.

O chanceler do Reino Unido apresentou esta quarta-feira os principais pontos do orçamento de primavera, que prevê vários alívios fiscais e também uma redução de dois pontos percentuais na contribuição para a Segurança Social. No entanto, para compensar estas medidas, aumenta outras taxas e impostos, nomeadamente sobre o tabaco e lucros extraordinários.

“Mantemos o nosso plano com um orçamento para o crescimento a longo prazo, que proporciona mais investimento, mais empregos, melhores serviços públicos e impostos mais baixos”, anunciou Jeremy Hunt, no discurso onde apresenta os principais pontos deste orçamento, que deve ser o último grande “evento” relativo à política orçamental antes de umas eleições, que ainda não têm data marcada mas que o primeiro-ministro britânico já sinalizou que poderão acontecer no segundo semestre deste ano.

Uma das principais medidas deste orçamento é o corte de dois pontos percentuais na contribuição para a Segurança Social, que passa de 10% para 8% a partir de abril. Este já se segue a outro corte idêntico em novembro. A poupança para um trabalhador é de 450 libras por ano para alguém com um salário de 35 mil euros anuais, sendo que se juntarmos ambos os cortes a poupança total atinge as 900 libras.

O responsável pelas Finanças anunciou ainda um conjunto de outros alívios fiscais, incluindo nos impostos sobre as mais-valias imobiliárias (cuja taxa passa de 28% para 24%), o aumento do limite do benefício para os filhos e o congelamento dos impostos sobre o combustível e o álcool.

Há ainda medidas para aumentar a poupança e o investimento, com uma nova ISA, que são contas-poupança isentas de impostos. Neste caso, permitirá um investimento anual de 5.000 libras em empresas do Reino Unido.

Para acomodar estas medidas há, por outro lado, aumentos de impostos sendo que os benefícios fiscais para férias são eliminados, cigarros eletrónicos e tabaco serão atingidos por impostos a partir de outubro de 2026, as passagens aéreas em classe executiva terão impostos mais elevados e o imposto sobre ganhos extraordinários de petróleo e gás foi prorrogado.

Além disso, o estatuto “non-dom“, regime fiscal que se aplica a quem mora no Reino Unido mas cuja residência permanente é no exterior, é abolido – uma medida que tem sido defendida até pelo partido da oposição, os trabalhistas. Com esta medida, os cidadãos estrangeiros que vivem no Reino Unido, mas estão oficialmente domiciliados no exterior, já não poderão evitar o pagamento de impostos no Reino Unido sobre os rendimentos ou ganhos de capital no exterior.

Quanto ao cenário macroeconómico, Hunt indica que a inflação deverá cair abaixo da meta do governo de 2% dentro de “apenas alguns meses”. Já a economia deverá crescer 0,8% este ano e 1,9% no próximo ano, sinalizando que “depois disso o crescimento sobe para 2%, 1,8% e 1,7% em 2028”.

Há ainda outras medidas de destaque, nomeadamente para aumentar a produtividade no Serviço Nacional de Saúde com a simplificação e digitalização de processos, enquanto os gastos militares vão aumentar para 2,5% do PIB “assim que as condições económicas o permitirem”. Serão também alocados 120 milhões de liras para indústrias verdes desenvolverem tecnologias, incluindo parques eólicos offshore e projetos de captura e armazenamento de carbono.

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Fed quer ter mais confiança na inflação para cortar as taxas de juro, diz Powell

Apesar de considerar como muito provável haver cortes das taxas este ano, Jerome Powell considera que os primeiros cortes só ocorrerão quando a Fed tiver mais confiança no controlo da inflação.

O mercado espera com grande ansiedade os primeiros cortes das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed). Porém, Jerome Powell, presidente da Fed, reitera que a autoridade monetária dos EUA necessita de mais confiança em relação à inflação para cortas as taxas de juro.

“O Comité não espera que seja apropriado reduzir o intervalo de objetivo até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2%”, referiu esta quarta-feira Powell no decorrer da sua intervenção no Congresso no âmbito da apresentação do relatório semestral de Política Monetária da Fed.

Powell destacou que as perspetivas para a economia dos EUA são incertas e que não estão garantidos progressos contínuos no sentido da Fed atingir o objetivo da taxa de inflação nos 2% que ainda se mantém cima desse nível, lembrando que “uma redução demasiado rápida ou excessiva das restrições políticas poderá resultar numa inversão dos progressos registados em matéria de inflação e, em última análise, exigir uma política ainda mais restritiva para que a inflação regresse aos 2%.”

Apesar dos alertas, Powell considera como muito provável que os primeiros cortes das taxas de juro aconteçam este ano, como os investidores antecipam.

“Acreditamos que a nossa taxa diretora está provavelmente no seu ponto máximo para este ciclo de aperto” e “se a economia evoluir, de modo geral, como esperado, será provavelmente apropriado começar a reduzir a contenção da política em algum momento deste ano.”

O presidente da Fed destaca que apenas “os dados que vamos obtendo determinarão o início dos cortes das taxas” e que o Comité ainda “não tomou qualquer decisão relativamente a futuros cortes.”

Além disso, Powell destacou que os riscos para o mercado de emprego e os objetivos delineados em matéria de preços estão a tornar-se mais equilibrados.

“O mercado de trabalho continua relativamente apertado, mas as condições da oferta e da procura continuaram a equilibrar-se melhor”, refere Powell, sublinhando que “o forte mercado de trabalho dos últimos dois anos também ajudou a reduzir as disparidades de longa data no emprego e nos rendimentos entre grupos demográficos.”

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Conselho Superior da Magistratura adia para abril decisão sobre turnos de juízes

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O Conselho Superior da Magistratura adiou para abril uma decisão sobre a alteração do sistema de turnos dos juízes nos tribunais. Ainda serão ouvidos os presidentes dos tribunais de comarca.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) adiou, na terça-feira, para abril uma decisão sobre a alteração do sistema de turnos dos juízes nos tribunais. Fonte do CSM adiantou à Lusa que ainda serão ouvidos os presidentes dos tribunais de comarca numa reunião marcada para 21 de março.

A 23 de fevereiro passado, a Lusa noticiou que os interrogatórios de arguidos detidos devem ser sempre conduzidos pelos juízes titulares do inquérito, mas podem vir a ter um substituto designado à partida, segundo alterações em estudo, que terão ainda que ser aprovadas pelo CSM.

Na altura, fonte conhecedora do estudo adiantou à Lusa que a proposta de alteração da atribuição de inquéritos aos juízes começou a ser trabalhada há cerca de quatro meses – ainda antes do mediático caso que investiga suspeitas de corrupção ao nível do Governo Regional da Madeira.

As alterações estavam a ser pensadas para rever a organização do regime de turnos nos tribunais, com o objetivo de uniformizar procedimentos, mas o processo da Madeira, em que os arguidos estiveram detidos 21 dias para serem interrogados, levou o CSM a incluir neste trabalho a revisão das regras de atribuição de inquéritos aos juízes de instrução criminal, como noticiou o jornal Expresso.

Consensual e uma “ideia bastante sedimentada” é a de que se deve instituir que um inquérito é acompanhado até ao final pelo juiz que primeiro toma contacto com o processo, designado juiz titular, adiantou a fonte ouvida pela Lusa.

O que o CSM terá que decidir e aprovar em plenário, explicou a mesma fonte, é a forma como o juiz titular do inquérito pode e deve ser substituído no processo em caso de indisponibilidade.

A proposta pode vir a admitir três cenários que os magistrados terão que considerar: o substituto é sorteado entre os restantes juízes do tribunal; manter a situação atual em que o substituto é sorteado apenas entre os magistrados que estejam de turno no momento em que ocorre a indisponibilidade do titular; ou é designado um suplente à partida para cada processo.

No caso de o CSM considerar a designação à partida de um juiz suplente, isso não implicará necessariamente um sorteio, podendo ser definidas regras fixas de substituição no tribunal, por exemplo, definindo que o juiz A é sempre substituído pelo juiz B, criando uma norma de substituição para cada magistrado.

Se isto poderia ajudar o contacto e conhecimento prévio dos processos pelo juiz substituto, facilitando o andamento e celeridade do inquérito, pode também levantar questões relativamente ao princípio do juiz natural dos processos, que tem por base a ideia de um sorteio aleatório de juízes para evitar condicionamentos, admitiu a fonte ouvida pela Lusa.

Esta mudança, referiu, implicaria necessariamente alterações legislativas, uma vez que, ao contrário do que acontece em outros países europeus, a figura do juiz suplente não está prevista na lei portuguesa e o CSM não poderia impor uma solução sem enquadramento legal.

Tendo em conta a especificidade de Lisboa e do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde decorrem inquéritos dos processos de maior complexidade, o estudo ainda em curso pode levar a que a proposta a apresentar ao CSM defenda apenas alterações específicas para esta comarca, criando um regime de excecionalidade se se concluir que não é necessário alterar o funcionamento de outros tribunais, admitiu a mesma fonte.

No processo da Madeira o interrogatório prolongou-se por 21 dias, com a detenção de três arguidos durante esse período, até que o juiz de instrução Jorge Bernardes de Melo, que substituiu a juíza de instrução titular, terminasse de inquirir e decretasse medidas de coação aos detidos no processo, com o qual apenas teve o primeiro contacto no dia em que estes lhe foram apresentados para interrogatório, desconhecendo indícios, diligências e quaisquer elementos apresentados pelo Ministério Público até então.

A Constituição determina um prazo máximo de 48 horas para ouvir e decretar medidas de coação a arguidos detidos, mas em processos de maior complexidade tem sido recorrente que este limite seja ultrapassado, sobretudo quando existem vários detidos no âmbito do inquérito.

A mesma fonte entende que pode ser necessário rever estes prazos e adiantou que a proposta ao CSM pode vir a incluir a hipótese de os inquéritos terem vários juízes a conduzir interrogatórios em simultâneo, garantindo maior celeridade.

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Mais de 8.500 migrantes mortos tornam 2023 no ano mais mortal da última década

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O número de mortos em 2023 representa um aumento de 20% em relação a 2022, adianta a Organização Internacional para as Migrações. A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortal.

Pelo menos 8.565 pessoas morreram em 2023 a percorrer as rotas migratórias mundiais, tornando o ano passado no mais mortal já registado, avançou esta quarta-feira o Projeto Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O número de mortos em 2023 representa um aumento de 20% em relação a 2022, adianta a organização, sublinhando, em comunicado, a “necessidade urgente de medidas para evitar mais perdas de vidas”.

O total do ano passado ultrapassa o recorde de mortos e desaparecidos a nível mundial que tinha sido registado em 2016, quando 8.084 pessoas morreram durante a migração. A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortal para migrantes, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecidos, o que constitui o número de vítimas mortais mais elevado da região desde 2017.

Mas a OIM também registou, em 2023, números sem precedentes de mortes de migrantes em África (1.866) e na Ásia (2.138). Em África, a maioria destas mortes aconteceu no deserto do Saara e na rota marítima para as Ilhas Canárias, enquanto na Ásia, a situação pior foi vivida pelos refugiados afegãos e rohingyas, grupo étnico proveniente sobretudo de Myanmar.

O projeto da OIM, que assinala este ano 10 anos de existência, soma mais de 63.000 migrantes mortos em todo o mundo na última década, sendo que quase metade se deveu a afogamentos. De facto, a travessia do mar Mediterrâneo contabilizou pelo menos 22.953 mortos em 10 anos, só naquela que é considerada a pior rota, a do Mediterrâneo Central, que sai da Líbia, Argélia e Tunísia em direção à Europa, nomeadamente Itália e Malta.

“Ao assinalarmos os 10 anos do Projeto Migrantes Desaparecidos, começamos por recordar todas as vidas perdidas. Cada uma é uma terrível tragédia humana que se repercutirá nas famílias e nas comunidades durante os próximos anos”, disse o vice-diretor geral da OIM, Ugochi Daniels, citado no relatório da organização.

Mas “estes números horríveis recolhidos pelo Projeto Migrantes Desaparecidos são também um lembrete de que devemos voltar a comprometer-nos com uma ação maior que possa garantir uma migração segura para todos, para que daqui a 10 anos as pessoas não tenham de continuar a arriscar as suas vidas em busca de uma vida melhor”, defendeu.

O Projeto Migrantes Desaparecidos foi criado em 2014, após dois naufrágios devastadores ao largo da costa de Lampedusa, Itália, e é reconhecido como o único indicador que mede o nível de “segurança” da migração nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e no Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular.

Dez anos depois, é hoje a única base de dados de acesso aberto sobre mortes e desaparecimentos de migrantes, mas assume que o número de casos reais em todo o mundo deverá ser muito mais elevado do que os 63 mil documentados.

Os restos mortais de mais de 26 mil pessoas que perderam a vida durante a migração não foram recuperados, refere o documento, explicando que a recolha de dados enfrenta muitos desafios, especialmente em locais remotos, como o Parque Nacional de Darién, Panamá, e as rotas marítimas, onde a OIM denuncia regularmente “naufrágios invisíveis”, em que barcos cheios de migrantes desaparecem sem deixar rasto.

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