Engenheiros do Porto “metidos” nas apostas para a final do Super Bowl

A partir do escritório da Blip no Porto, 50 profissionais vão estar a monitorizar milhões de apostas relativas à final do Super Bowl na plataforma da Fan Duel, a maior operadora nos Estados Unidos.

É a partir do Porto que uma equipa de 50 colaboradores da Blip, que pertence ao grupo Flutter Entertainement, líder mundial no mercado de apostas desportivas, gaming e de entretenimento online, vai estar a monitorizar os sistemas de uma das principais marcas de apostas do grupo nos EUA face ao exponencial aumento de tráfego no site gerado pela SuperBowl. A empresa portuguesa prevê 80 mil apostas por minuto no início do jogo e 16 milhões de apostas durante todo o dia.

“Trabalhamos para uma das marcas do grupo, que é a Fan Duel. A Blip desenvolveu a plataforma que permite aos utilizadores fazerem apostas desportivas. E o Super Bowl é o momento desportivo do ano nos EUA, em que existe um maior volume de apostas. Só no domingo, no dia do Super Bowl, estamos a contar ter entre 15 a 16 milhões de apostas”, explica Francisco Ribeiro, head of tecnology.

Desenvolvemos a plataforma que permite aos utilizadores fazerem apostas desportivas. E o Super Bowl é o momento desportivo do ano nos EUA, em que existe um maior volume de apostas.

Francisco Ribeiro

Head of tecnology da Blip

A empresa tecnológica de ADN português, que foi comprada em 2012 pela Betfair e que emprega atualmente cerca de 700 pessoas no país, detalha ao ECO que a “previsão do valor gerado pelas apostas na edição deste ano do Super Bowl é de 300 milhões de euros”.

O jogo final do campeonato da National Football League (NFL) será disputado no domingo entre o Kansas City Chiefs e o San Francisco 49ers. “São dois dos players favoritos no Super Bowl, por isso contamos ter um grande crescimento. No ano passado, tivemos 45 mil apostas por minuto no momento mais alto”, contabiliza o responsável da Blip.

As apostas vão desde o habitual nesta indústria até ao mais “inusitado”. Além da equipa vencedora, do total de touchdowns, do MVP da partida ou da última equipa a marcar, há possibilidades de apostas sobre o total de músicas, quanto tempo demora o hino nacional antes do jogo ou qual a cor da bebida energética que será despejada sobre o treinador campeão. Nesta edição foi até criada uma categoria para a cantora Taylor Swift, que namora com um dos jogadores finalistas: o que vestirá na parte de cima e na parte de baixo e qual a cor do batom?

Escritório da Blip no Porto

“Conseguimos desenvolver uma plataforma estável e que proporciona aos utilizadores uma grande experiência. É muito importante do ponto de vista da engenharia que nós fazemos. (…) Os EUA são um mercado tecnológico extremamente forte, mas a Fan Duel continua a apostar no crescimento da Blip porque vê os frutos do nosso trabalho”, aponta Francisco Ribeiro, sublinhando que é a primeira operadora de apostas na maior economia do mundo.

O grupo irlandês Flutter Entertainement, que se estreou na bolsa de Nova Iorque a 29 de janeiro, tem no seu portefólio marcas como Betfair, PokerStars, a Paddy Power e a Fan Duel.

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Afinal, Montenegro vai aos debates com CDU e Livre

  • Lusa e ECO
  • 9 Fevereiro 2024

As televisões já chegaram a acordo e Luís Montenegro vai aos debates, segundo o representante das três televisões, Ricardo Costa..

As televisões já chegaram a acordo e Luís Montenegro vai aos debates com a CDU e o Livre, disse esta sexta-feira à Lusa o representante das três televisões, Ricardo Costa.

Em causa estava a intenção da coligação de que Luís Montenegro fosse substituído pelo líder do CDS-PP, Nuno Melo, nos debates com a CDU, marcado para o próximo sábado, e com o Livre (agendado para 17 de fevereiro). No entanto, as televisões mostraram-se surpreendidas com esta intenção, porque o facto de o CDS não ter representação parlamentar iria contra as regras dos debates.

Perante esta situação, o líder do PSD disse esta quinta-feira não ter medo de nenhum debate político e afirmou que “as televisões desistiram” do esquema combinado para os debates. “Não vou estar a entrar em mais polémicas. Não tenho medo de nenhum debate com ninguém. Nós fomos convidados para 10 debates, aceitamos os 10 debates e o modelo de participação nos debates. Se houver alguma alteração temos de resolver”, afirmou Luís Montenegro, à margem da Conferência Fábrica 2030, organizada pelo jornal ECO, no Porto.

Entretanto, a solução terá sido mesmo que Montenegro vai aos debates como estava previsto, não sendo possível a sua substituição por Nuno Melo. Segundo o Expresso, o presidente social-democrata antecipou o comício da noite deste sábado para as 17h, para conseguir ir ao debate com o líder do PCP, na RTP, às 21h.

(Notícia atualizada às 15h40)

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Preço médio das pizas abranda há um ano na União Europeia

Hoje é Dia Nacional da Piza. Em dezembro, comprar uma piza pré-feita na União Europeia era quase 6% mais caro do que em 2022. A boa notícia é que há um ano que os preços desaceleram.

O preço médio de uma piza ou quiche na União Europeia (UE) em dezembro de 2023 era 5,9% mais elevado do que no mesmo mês de 2022. Para os amantes deste prato, o Dia Nacional da Piza, que se assinala esta sexta-feira em vários países, vai pesar mais na carteira do que no ano passado.

Por ocasião desta efeméride, o Eurostat, gabinete oficial de estatística da UE, analisou como a inflação tem afetado o custo das pizas pré-feitas no bloco europeu. E concluiu que o preço médio em dezembro de 2023 era quase 6% superior ao registado no mês homólogo. Mas o encarecimento das pizas travou de forma muito significativa, pois, em dezembro de 2022, a subida face ao ano anterior (dezembro de 2021) era de 15,9%.

De acordo com os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu, os preços destes dois artigos, pizas e quiches, têm registado uma tendência de abrandamento que se iniciou há um ano, em fevereiro de 2022, altura em que o preço destes alimentos estava 18% mais caro face ao mesmo período de 2022.

Fonte: Eurostat

Entre os 27 Estados-membros, o país onde o preço destes produtos mais aumentou foi a Hungria, traduzindo-se num aumento de 13,4% entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023. Seguem-se o Luxemburgo e a Letónia, onde se registaram aumentos de 11,3% e 10,6% dos preços, respetivamente. Em sentido contrário surgem os Países Baixos, onde os preços das pizas e quiches encolheram 0,9%.

Portugal surge entre os países cujo preço destes alimentos menos aumentou. Em dezembro, a subida foi de 4,1%, igual à Grécia e à Irlanda.

Fonte: Eurostat

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CGD fecha negócio para nova sede no Parque das Nações e muda-se em 2026

  • Ana Petronilho
  • 9 Fevereiro 2024

CGD já assinou a escritura para a compra do edifício WellBe, onde vai instalar a sede, no Parque das Nações. Negócio foi fechado por um valor entre os 160 e os 170 milhões, sabe o ECO.

A Caixa Geral de Depósitos assinou esta sexta-feira a escritura para a compra do edifício WellBe, no Parque das Nações, em Lisboa, onde vai instalar a sede em 2026, tal como avançou o ECO. O negócio foi fechado por um valor entre os 160 e os 170 milhões de euros.

Em comunicado, o banco público confirma que “formalizou hoje [sexta-feira] a aquisição do seu novo edifício Sede, localizado na Avenida Dom João II, no Parque das Nações, em Lisboa”.

O banco adiantou ainda que o “processo de mudança de instalações teve início em 2020, com a procura de instalações adequadas para os cerca de 2.500 colaboradores que trabalham nos serviços centrais”, mas a mudança efetiva para o novo edifício sede “deverá ocorrer durante o ano de 2026”. Nessa altura, as instalações na João XXI serão ocupadas pelo Governo.

O ECO apurou ainda que estão em curso, pelo menos desde outubro, conversações para que o imóvel, em construção desde janeiro de 2023, seja adaptado às funcionalidades do banco. O WellBe é um dos vários projetos dos promotores belgas Atenor e Besix Red em Portugal e fica localizado na Avenida D. João II. As obras do edifício, que vai contar por 11 pisos com capacidade para 3.200 trabalhadores, devem ficar concluídas em 2025.

Com uma área total de 27.635 metros quadrados, além dos escritórios, o projeto do WellBe prevê espaços verdes, 1.240 metros quadrados destinados a lojas, 1.865 metros quadrados de terraços, a que se somam 267 lugares de estacionamento privado acrescidos de 129 lugares de estacionamento público, parque para bicicletas, duches e cacifos para os trabalhadores e ginásio.

Para a escolha da nova casa da CGD, o banco diz que ouviu os colaboradores que acabaram por ser envolvidos no processo de decisão, “tornando evidente a necessidade de escolher uma localização dotada de uma boa rede de transportes públicos, limitando a necessidade de recurso ao veículo privado para as suas deslocações para o trabalho”.

O WellBe também tinha despertado o interesse do Banco de Portugal, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO, e há largos meses que o supervisor procura uma solução para instalar os trabalhadores que estão hoje na Rua Castilho e na Avenida Almirante Reis.

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Portugal volta a emitir dívida a 10 anos depois de mais de um ano de ausência

Depois de um interregno de 15 meses, o Tesouro voltará a emitir dívida a 10 anos. Atualmente, o benchmark destes títulos aponta para uma yield de 3,2%.

A República agendou para a próxima quarta-feira (14 de fevereiro) três leilões de dívida de longo prazo com o intuito de se financiar entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros através da emissão de obrigações do Tesouro a 5, 10 e 28 anos.

De acordo com um comunicado da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), as linhas que o Tesouro irá utilizar para a realização das operações são a obrigação com maturidade em junho de 2029 (OT 1.95% 15jun2029), em outubro de 2034 (OT 2.875% 20out2034) e em abril de 2052 (OT 1% 12abr2052).

Esta será a segunda vez este ano que o IGCP recorre ao mercado para emitir dívida a longo prazo — depois de a 24 de janeiro ter colocado junto dos investidores 1.699 milhões de euros por via de três linhas de obrigações do Tesouro.

Mas na próxima quarta-feira todas as atenções estarão focadas na emissão a 10 anos, atualmente a negociar com uma yield de 3,2%. Além de ser a linha mais popular entre os investidores, desde 19 de setembro que o Tesouro não realiza uma emissão com esta maturidade. Na altura, a República pagou 2,754% para colocar no mercado 780 milhões de euros.

Os títulos a 5 anos estão a negociar no mercado secundário com uma yield de 3,2%. A última vez que Portugal emitiu a cinco anos foi há quase dois anos, a 11 de março de 2022, tendo na altura pago 1,154% para se financiar em 500 milhões de euros.

As obrigações do Tesouro a 28 anos encontram-se a negociar com uma yield de 3,65%. Nos últimos cinco anos, o Tesouro não emitiu dívida por um prazo tão longo. O mais longínquo que foi realizou-se em 11 de setembro de 2020, através de uma emissão a 25 anos para se financiar em 247 milhões de euros. Pagou na altura 1,045%.

No entanto, um dos leilões que realizou há duas semanas, Portugal recorreu a uma obrigação com maturidade a 15 de fevereiro de 2045 (21 anos) para angariar 679 milhões de euros. A operação foi fechada com uma yield de 3,527%.

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Ministério Público pede prisão preventiva para arguidos da Madeira

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia estão detidos há 17 dias. Medidas de coação decididas pelo juiz de instrução dificilmente serão conhecidas esta sexta-feira.

O Ministério Público (MP) pediu que os três arguidos suspeitos no caso de alegada corrupção na Madeira fiquem em prisão preventiva. Cabe agora ao juiz de instrução decidir qual a medida de coação a aplicar.

O magistrado que está a liderar os interrogatórios aos três arguidos detidos há 17 dias voltou a recusar na quinta-feira o pedido de libertação imediata feito pelos advogados de defesa. Esta é a segunda vez que o mesmo juiz recusa a libertação dos arguidos, depois da primeira tentativa a 1 de fevereiro. O argumento foi o mesmo dado na primeira decisão: falta de fundamentação legal para a libertação.

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia estão detidos há 17 dias — desde o dia 24 de janeiro — quando a lei diz expressamente que só em casos excecionais os arguidos podem ficar mais de 48 horas até serem apresentados ao juiz de instrução criminal.

O interrogatório do ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, só terminou esta quinta-feira, à hora do almoço. “Estamos no décimo sexto dia de detenção para interrogatório, naturalmente que está cansado, estamos todos cansados. São 16 dias de diligências intensas que exigem uma concentração intensa e uma dedicação exclusiva”, afirmou na quinta-feira Paulo de Sá e Cunha, o advogado de defesa de Calado.

Pedro Calado foi o terceiro suspeito a ser ouvido no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção na Madeira, depois dos empresários Custódio Correia, principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, e Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA.

Em causa estão cerca de 30 possíveis crimes que vão da corrupção à prevaricação. Segundo o Ministério Público, Pedro Calado é suspeito de sete crimes de corrupção passiva. Já Custódio Correia é suspeito de três crimes de corrupção ativa e Avelino Farinha de quatro. Mas a lista de crimes não fica por aqui. O Ministério Público sublinha ainda que “são ainda suscetíveis de integrar a prática pelos arguidos dos crimes de prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poder e tráfico de influência”. Ou seja: poderão ser cerca de cinco crimes por cada um dos arguidos.

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Debate entre Mariana Mortágua e Rui Tavares acompanhado por 141,3 mil espectadores

  • + M
  • 9 Fevereiro 2024

Num balanço aos primeiros quatro dias, o frente-a-fente entre a líder do Bloco de Esquerda e o líder da coligação que une o PSD, o CDS-PP e o PPM foi o mais visto dos sete debates. 

O frente-a-fente que juntou na quinta-feira ao final da tarde Mariana Mortágua e Rui Tavares foi acompanhado em direto por 141,3 mil espectadores. Transmitido às 18h19 na SIC Notícias, e já depois da meia-noite na RTP3, o debate obteve um share de 3,7% no canal da Impresa e de 0,1% no canal de informação da RTP.

Num balanço aos primeiros quatro dias de debates, o frente-a-fente entre a líder do Bloco de Esquerda e o líder da coligação que une o PSD, o CDS-PP e o PPM mantém-se assim como o mais visto dos sete debates.

Transmitido na TVI, na CNN Portugal e mais tarde na RTP3, o debate entre Mariana Mortágua e Luís Montenegro foi acompanhado por 1,2 milhões de telespectadores. De acordo com a análise elaborada pela Dentsu para o +M, na TVI o Debate Legislativas 2024 teve um share de 21,5%, ao que se soma 3,3% da CNN Portugal.

O segundo debate mais visto foi, na segunda-feira, o que juntou na SIC, SIC Notícias e mais tarde RTP, Pedro Nuno Santos e Rui Rocha. Somada a audiência dos três canais, o frente-a-frente entre o líder do PS e o da Iniciativa Liberal foi acompanhado por 1,16 milhões de telespectadores. A SIC registou um share de 19,5%, a SIC Notícias de 4% e a RTP3 de 0,6%.

Dos debates transmitidos apenas nos canais de cabo, a melhor performance foi a do que opôs o líder do Chega ao da Iniciativa Liberal, seguido na SIC Notícias por 317, 3 mil telespectadores.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

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Morreu aos 90 anos André Jordan, o pai do turismo português

  • Ana Petronilho
  • 9 Fevereiro 2024

Morreu o empresário fundador, idealizador e promotor dos empreendimentos Quinta do Lago, Belas Clube de Campo e Vilamoura XXI, sabe o ECO.

Morreu esta sexta-feira André Jordan, o empresário que é considerado o pai do turismo português, sabe o ECO.

O empresário, que foi fundador, idealizador e promotor dos empreendimentos Quinta do Lago, Belas Clube de Campo, Vilamoura XXI, tinha 90 anos.

Andrzej Franciszek Spitzman Jordan nasceu a 10 de setembro de 1933 em Lviv, na Ucrânia — cidade que à data era polaca e tinha o nome Lwów –, no seio de uma família de judeus abastados, produtores de petróleo.

Cresceu no Brasil, onde a família procurou refúgio em 1940, em fuga das perseguições nazis na Europa. Passou por Nova Iorque, onde, em 1968, após a morte do pai, tornou-se diretor de desenvolvimento internacional da Levitt & Sons, que à data era o mais importante promotor imobiliário residencial nos EUA.

Chegou a Portugal em 1971 para criar, no Algarve, a Quinta do Lago, o primeiro empreendimento de turismo residencial de luxo do país ligado ao golfe, que acabou por vender no final da década de 80.

“Ainda hoje quando vou à Quinta do Lago olho para aquilo e penso: Como é que eu fiz isto tudo sem dinheiro?”, contou o empresário, em 2017, numa entrevista ao Diário de Notícias.

Nessa altura, André Jordan assumiu em Londres o cargo de administrador executivo da Bovis Abroad, empresa do Grupo Bovis dedicada a negócios imobiliários internacionais, com projetos em Espanha, Portugal e no Caribe, incluindo o famoso La Manga Club, no Sul de Espanha.

André Jordan tinha 90 anos

Mais tarde, em 1991, André Jordan criou um novo projeto na região de Lisboa, o Belas Clube de Campo, que foi palco de provas internacional de golfe e que, em 2019, foi alvo de um investimento de 500 milhões de euros por parte do André Jordan Group e do Oaktree Capital Management.

Em 1995, André Jordan comprou a Lusotur, proprietária do Vilamoura XXI, o maior complexo residencial e de lazer na Europa. Esta empresa foi vendida a investidores espanhóis Prasa, em 2006, por 360 milhões de euros, tendo vendido, posteriormente a Lusotur Golfes por 120 milhões de euros, segundo a Lusa, citada pelo Público.

Quando lhe perguntavam qual dos três projetos era o seu preferido, André Jordan dizia que “nenhum”. Ao DN, explicou: “A Quinta do Lago era uma tela em branco, um projeto de raiz num terreno virgem. Mas Vilamoura foi um grande desafio profissional porque já estava metade feita, degradada. Relançar um empreendimento, como conseguimos, e preparar a nova fase de Vilamoura foi um grande desafio. Mas nenhum é preferido. É o mesmo que perguntar qual é dos seus filhos o que gosta mais? Hoje sou casado com Belas. E este espírito de corpo, de amor pela obra que envolve todos os que trabalham num projeto de raiz que me comove muito.”

No total foram criados nove campos de golfe em Portugal por André Jordan, que na juventude foi jornalista e escreveu sete livros.

Com quatro filhos e nove netos, era Doutor Honoris Causa pelo ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa, e pela Universidade do Algarve, e estava envolvido em várias organizações. Foi vice-presidente da WTTC, sendo membro honorário nos últimos anos. Era fellow da Duke of Edinburgh International Award Association, tendo sido presidente da secção portuguesa, e durante 17 anos foi Cônsul Honorário do Brasil no Algarve.

Foi ainda fellow do Royal Institute of Chartered Surveyors. E desde 1999 que integrava o grupo de fundadores da Fundação de Serralves, instituição a cujo Conselho de Administração pertenceu até 2013. Foi o primeiro Presidente do Urban Land Institute – ULI (Portugal), cargo que exerceu entre 2001 e 2004.

(Notícia atualizada às 14h23 com mais informação)

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📹 Mota-Engil concorre ao TGV apostada em que “riqueza não vá uma vez mais para Espanha”

"Estamos a fazer tudo no sentido de ter uma proposta competitiva e de vir a ser o ganhador deste importante projeto nacional", garante o CEO da construtora.

A Mota-Engil vai avançar com a candidatura para a construção e manutenção do primeiro troço da Alta Velocidade, à frente de um consórcio. O CEO, Carlos Mota Santos, diz ao ECO que espera uma concorrência “altamente agressiva” das empresas espanholas, sobretudo no preço, mas está apostado em que a “riqueza não vá uma vez mais para Espanha”.

“Obviamente iremos concorrer. Estamos a trabalhar na nossa proposta já há muito tempo, mesmo antes da saída do concurso“, afirma Carlos Mota Santos em declarações à margem da 6.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto. “Estamos a fazer tudo no sentido de ter uma proposta competitiva e de vir a ser o ganhador deste importante projeto nacional“, garante.

A Infraestruturas de Portugal lançou a 12 de janeiro o concurso para o primeiro troço da linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa, entre a estação da Campanhã e Oiã (distrito de Aveiro), num total de 71 km. É considerado o mais complexo do traçado, já que inclui 12 km em túnel e 19 km em pontes e viadutos.

Acho que vamos ter concorrência por parte das diversas empresas espanholas. Já estão perfiladas. A concorrência vai ser altamente agressiva, muito à base do preço”, antecipa ao ECO o CEO da Mota-Engil. O concurso público Internacional atribui um peso de 70% ao preço e de 30% à qualidade.

A Mota-Engil lidera um consórcio de seis empresas para a Alta Velocidade, que integra ainda a Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril, segundo revelou o CEO ao Jornal de Negócios, em janeiro do ano passado. O El Economista noticiou no final do mês que as espanholas Acciona, FCC e Ferrovial estavam a preparar uma parceria com o mesmo fim, que podia integrar um grupo português.

Espero que nós, as empresas portuguesas, consigamos não só ser competitivos em termos de preço, mas sobretudo ser competitivos através da qualidade do projeto e se deixe riqueza cá em Portugal e não vá, uma vez mais para Espanha.

Carlos Mota Santos

CEO da Mota-Engil

“Espero que nós, as empresas portuguesas, consigamos não só ser competitivos em termos de preço, mas sobretudo ser competitivos através da qualidade do projeto e se deixe riqueza cá em Portugal e não vá, uma vez mais para Espanha“, afirmou Carlos Mota Santos.

Durante a intervenção na conferência, o CEO da Mota salientou que as construtoras espanholas “combatem com armas diferentes”, beneficiando de uma fiscalidade mais baixa, custos de financiamento inferiores e acesso mais facilitado a mão-de-obra. Além disso, têm “muita experiência em infraestruturas de Alta Velocidade e equipamentos já amortizados”.

A construção do primeiro troço está orçada em 1.978 milhões de euros. O consórcio que vencer o concurso público internacional para a Parceria Público-Privada ficará responsável pela conceção, financiamento, construção e manutenção da linha.

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“Bom demais para não contar a alguém”, diz a Uber One em campanha

  • + M
  • 9 Fevereiro 2024

Com criatividade da Stream and Tough Guy e planeamento de meios da PHD, a campanha aposta no outdoor e redes sociais.

“Uber One, bom demais para não contar a alguém” é a assinatura da campanha com a qual a Uber vai comunicar, a partir de dia 12, o serviço de subscrição que junta os serviços da Uber e Uber Eats.

Com criatividade da Stream and Tough Guy, “Temos uma coisa para lhe descontar” e “Já comia qualquer coisa sem comer com as taxas?” vão ser as mensagens transmitidas nos mupis e principais estações de metro de Lisboa e Porto. O planeamento de meios é da PHD.

Para além do meio outdoor, a campanha vai marcar presença nas redes sociais da Meta e no YouTube, com quatro vídeos adaptados de uma campanha internacional. Em TikTok, os conteúdos são desenvolvidos por criadores de conteúdos portugueses.

Esta aposta na comunicação surge num momento em que as famílias portuguesas estão cada vez mais conscientes dos seus gastos e poupanças no dia a dia. O Uber One, é a subscrição que ajuda os membros a gerir os desafios diários de forma mais eficiente e conveniente, oferecendo descontos e benefícios exclusivos nos serviços da Uber, incluindo viagens, entregas e compras”, diz a marca em comunicado.

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L’Oréal Portugal abre candidaturas para estágios de 12 meses

L'Oréal tem abertas vagas de estágio em várias áreas, da comunicação ao departamento legal. Ao ECO, diretora de relações humanas chegou a frisar que esta é uma fonte de recrutamento significativa.

A L’Oréal Portugal está à procura de estudantes universitários e recém-licenciados que queiram estagiar nesta gigante do setor da beleza. Os estágios terão a duração de 12 meses e estão ligados a áreas tão diversas como comunicação, vendas, recursos humanos, legal e inovação.

“Estamos entusiasmados por, mais uma vez, abrir as portas aos talentos emergentes que desejam fazer parte da família L’Oréal. O nosso programa de estágios é uma plataforma que permite aos jovens profissionais crescerem e prosperarem numa indústria dinâmica e inovadora”, sublinha a diretora de relações humanas da L’Oréal em Portugal, citada numa nota enviada esta sexta-feira às redações.

Numa entrevista recente ao ECO, Sara Silva já tinha garantido que haveria uma nova edição do programa de estágio, adiantando que, regra geral, são disponibilizadas 30 vagas, neste âmbito. “É a nossa principal fonte de recrutamento“, explicou a responsável.

Os interessados devem apresentar as suas candidaturas pela via digital, sendo a L’Oréal está à procura de universitários ou recém-licenciados com menos de um ano de experiência, que sejam fluentes em inglês, tenham boas competências de comunicação, e sejam “sensíveis aos números, às tendências e à beleza”.

“O programa de estágios destina-se a estudantes universitários e recém-licenciados que demonstrem paixão pela indústria da beleza, criatividade e uma mentalidade inovadora“, salienta a gigante.

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Raquel Elias da Costa é a nova sócia da AFMA

Raquel Elias da Costa integrou a AFMA em 2000 e, segundo a firma, a "sua ascensão a sócia faz parte de uma política de crescimento orgânico".

Raquel Elias da Costa foi promovida a sócia da AFMA. A advogada integra as áreas de corporate e imobiliário.

“A sua passagem a sócia é uma evolução natural de uma advogada que tem vinda a demonstrar grande valor como profissional, e como ser humano, o que é essencial, para a AFMA, na prática do Direito”, refere o sócio Fernando Magiolo Magarreiro.

Raquel Elias da Costa integrou a AFMA em 2000 e, segundo a firma, a “sua ascensão a sócia faz parte de uma política de crescimento orgânico”.

“Um crescimento orgânico da sociedade tem vindo a suceder ao longo dos anos, à medida que vivenciamos um quadro empresarial cada vez mais exigente por parte dos nossos clientes, com uma especialização por algumas áreas, e crescimento pontual de outras para mantermos um enorme e estreito relacionamento com os clientes, em todas as vertentes dos seus negócios, sendo assim fácil detetar onde podemos qualificar as nossas mais-valias”, acrescentou Fernando Magiolo Magarreiro.

A advogada presta assessoria nas áreas de direito comercial e societário, designadamente em fusão e aquisição de empresas, aquisição de ativos ou unidades de negócio clientes corporate em diferentes sectores de atividade, ou na assessoria de instituições financeiras, na área do direito bancário e financeiro, compreendendo negociação de contratos de financiamento, contratos de garantias e de project finance.

No setor imobiliário presta também assessoria em operações de aquisição e venda de ativos imobiliários e financiamento, auditorias legais, apoio jurídico na gestão de empreendimentos imobiliários ou assessoria na área do arrendamento e do direito do urbanismo.

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