Debates das legislativas arrancam. Veja o calendário

  • + M e Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

No total serão transmitidos 30 debates, 28 opondo dois líderes partidários e dois com todos os partidos, primeiro entre aqueles sem assento parlamentar e depois com os que estão representados na AR.

Os debates televisivos que vão colocar frente a frente os candidatos às eleições legislativas de 10 de março arrancam esta segunda-feira. No primeiro dia do ciclo de 28 debates, enfrentam-se às 21h00 Pedro Nuno Santos (PS) e Rui Rocha (IL), na SIC, e às 22h00 André Ventura (CH) e Inês Sousa Real (PAN), na RTP3.

Já a encerrar este ciclo, no dia 19 de fevereiro, os líderes dos dois principais partidos – Pedro Nuno Santos (PS) e Luís Montenegro (AD) – encontram-se para o grande debate, numa transmissão que será feita na TVI, RTP e SIC (em simultâneo).

Outros debates mais aguardados, como aquele entre Luís Montenegro e André Ventura ou o que opõe Pedro Nuno Santos ao líder do Chega, são transmitidos, respetivamente, nos dias 12 (RTP) e 14 (TVI).

Os debates foram sorteados entre as três televisões, numa organização conjunta que repete o modelo de 2022. Todos os debates terão entre 25 e 30 minutos, com exceção daquele que opõe os líderes dos dois maiores partidos, cuja duração prevista é de 75 minutos.

Além dos 28 debates que colocam em discussão dois líderes partidários, a RTP organiza mais dois, um com todos os partidos sem representação parlamentar (20 de fevereiro) e outro com todos os que têm atualmente assento na Assembleia da República (23 de fevereiro).

De todos os debates, 15 serão transmitidos em canais generalistas e outros 15 em canais de informação por cabo. Todos os debates em que participam o secretário-geral do PS ou o presidente do PSD vão ser emitidos em sinal aberto.

Tendo em conta que alguns partidos ainda não divulgaram o seu programa eleitoral é difícil prever os temas em que cada um dos respetivos líderes partidários deve apostar, mas assuntos como a habitação, a saúde e a política financeira e económica não devem faltar à mesa dos debates. É previsível que sejam também abordados algumas das temáticas que marcam a atualidade como a corrupção ou os protestos e reivindicações das forças de segurança.

Calendário completo:

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Portugal declara compromisso total com escola ucraniana destruída pelo “horror” russo

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

João Costa destacou a importância de que a recuperação do liceu 25, destruído em março de 2022 por um bombardeamento aéreo no início da invasão russa, não seja uma mera reconstrução de paredes.

O ministro da Educação declarou esta segunda-feira o compromisso total de Portugal na recuperação duma escola em Jitomir, que espelha “o horror” da destruição causada pela invasão russa da Ucrânia, e que será “o embrião de um projeto educativo”.

João Costa, que iniciou esta segunda, com o seu colega dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, uma visita de dois dias à Ucrânia, destacou a importância de que a recuperação do liceu 25, destruído em março de 2022 por um bombardeamento aéreo no início da invasão russa, não seja uma mera reconstrução de paredes e que esteja alinhada com “um projeto educativo europeu moderno”, afastado de uma visão “muito fechada de escola que era ainda a herança soviética”.

Os dois governantes visitaram os escombros do Liceu 25, após terem participado de manhã no III Fórum de Reconstrução de Jitomir, região situada a cerca de 150 a oeste da capital ucraniana, com dezenas de intervenientes ao longo do dia, numa organização tripartida de Portugal, Ucrânia e Estónia.

“É um horror que mostra bem [o que acontece] quando há ataques a alvos civis, escolas em particular”, comentou aos jornalistas João Costa, perante o cenário do estabelecimento de ensino arrasado pelos bombardeamentos russos, que naquele dia visaram também uma unidade especial do exército ucraniano, atingindo igualmente um hospital e uma maternidade e provocando, de acordo com as autoridades locais, quatro mortos num mercado nas imediações.

O ministro da Educação recordou que esta iniciativa, cujo memorando de entendimento foi assinado durante o Fórum de Jitomir, partiu das autoridades ucranianas, que confiaram a Portugal a reconstrução do Liceu 25, para que “seja o embrião de uma reforma do projeto educativo”.

João Costa deixou a promessa de “compromisso total” em relação “a este projeto de monta, que vai reconfigurar todo o espaço escolar”, não só na reabilitação do edifício atingido como noutras infraestruturas, como espaços culturais, com vista a que se obtenha “uma escola nova em termos de paredes e de projeto educativo”.

O ministro não se comprometeu com datas, ressalvando que “há em contextos destes sempre muitos imponderáveis”, iniciando-se agora o processo de contratação pública para que a reconstrução seja executada “o mais rapidamente possível”. A ideia é ainda multiplicar este tipo de iniciativas, no quadro de um projeto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) chamado “Aprender durante a crise”, e que, segundo explicou o ministro, procura “pensar para o futuro sistemas educativos resilientes” em contextos adversos.

Durante o Fórum de Reconstrução de Jitomir, João Costa defendeu que, num projeto educativo, “é muito importante seguir os valores da democracia”, que têm a ver com o envolvimento da comunidade, “não tem a ver com individualismo, não tem a ver com invasões”. O Liceu 25 continua hoje praticamente como se encontrava no início de março quando foi visitado pela Lusa, poucos dias após o bombardeamento, que arruinou três pisos do edifício, mas não causou vítimas graves porque as aulas já estavam suspensas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.

Alguns residentes num prédio vizinho ficaram feridos com os estilhaços das janelas partidas e metade da escola ficou destruída. Num raio de cerca de 30 metros, até ao limite de uma igreja protestante que escapou incólume, o solo continua coberto por uma camada de tijolos de cimento projetados pela explosão.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Educação portugueses chegaram hoje de manhã a Kiev para uma visita de dois dias, ao longo da qual dedicaram a agenda ao setor educativo em Jitomir e, na terça-feira, serão recebidos pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e manterão reuniões com os seus homólogos.

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Miguel Albuquerque é presidente de Governo de gestão “até haver substituição”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Fevereiro 2024

O presidente demissionário do Governo da Madeira esteve reunido com o representante da República, ao qual terá comunicado que a maioria parlamentar tem condições para apoiar um novo executivo.

A demissão de Miguel Albuquerque foi formalmente aceite e será publicada ainda esta segunda-feira, segundo disse o próprio depois de ter sido recebido pelo representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, ficando como presidente de um Governo em gestão “enquanto não houver substituição”.

O representante da República vai agora proceder ao período de audições com os partidos políticos, após a qual tomará uma decisão: ou aceita um novo executivo dentro da atual maioria parlamentar ou dissolve a assembleia legislativa regional — o que só poderá acontecer a partir de 24 de março — e, posteriormente, são convocadas novas eleições.

Sobre o possível sucessor na liderança do Governo regional, Miguel Albuquerque disse que o nome será apresentado “na altura própria”. Afastando, mais uma vez, a hipótese de eleições antecipadas no arquipélago, referiu que a votação só poderia realizar-se no verão. Até lá, a região estaria “sem orçamento e sem governo”, o que traria “graves prejuízos”, assinalou.

Foi há uma semana que o presidente demissionário do Governo madeirense oficializou a renúncia ao cargo junto de Ireneu Barreto, que remeteu para mais tarde a produção de feitos da exoneração, apesar de a ter aceitado. Esta segunda-feira, na audiência com o representante da República, terá transmitido que a maioria parlamentar tem condições para apoiar um novo executivo, evitando assim a realização de eleições antecipadas no arquipélago.

Miguel Albuquerque — constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na região — havia defendido, após a reunião do Conselho Regional do PSD na quinta-feira, que a maioria parlamentar que suporta o Executivo tem legitimidade para apoiar um novo governo regional, de forma a evitar a realização de eleições antecipadas, como exige o PS/Madeira.

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições de 24 de setembro de 2023, mas ficou a um deputado da maioria absoluta, circunstância que motivou a assinatura de um acordo de incidência parlamentar com a deputada única do PAN.

O PSD/Madeira considera não haver agora condições para discutir a proposta de Orçamento Regional para 2024, que deveria decorrer previsivelmente entre 6 e 9 de fevereiro, período em que também seriam debatidas duas moções de censura ao Governo, apresentadas pelo PS, o maior partido da oposição madeirense, e pelo Chega.

Depois do encontro entre Miguel Albuquerque e Ireneu Barreto, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues (CDS-PP), vai presidir à Conferência dos Representantes dos Partidos para decidir sobre o agendamento, ou não, das moções de censura e do debate do orçamento.

(Notícia atualizada às 16h10)

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Cabaz de produtos alimentares aumentou quase 7 euros com fim do IVA zero

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

O cabaz com os 54 alimentos cujo preço comparativo estava disponível nos dois períodos considerados, custa hoje 180,9 euros quando em 19 de dezembro o valor era de 174,13 euros.

O fim do IVA zero trouxe uma subida do preço da generalidade dos alimentos que beneficiaram desta isenção e, no espaço de um mês e meio, o custo de um cabaz de produtos que o integram aumentou 6,77 euros. A diferença tem em conta os preços observados em 19 de dezembro, quando o IVA zero ainda vigorava, e esta segunda-feira, um mês após ter terminado a medida, de acordo com a informação recolhida pela Lusa junto do site de uma cadeia de distribuição alimentar para a compra de 54 alimentos que estiveram isentos de IVA.

Desde meados de dezembro e até hoje, a maioria dos alimentos do cabaz aumentou de preço, ainda que alguns também custem hoje menos e um deles (o pão de Rio Maior) se tenha mantido sem alterações. Entre os 43 alimentos cujo preço aumentou está, por exemplo, um saco de três quilos de batata vermelha (que custa agora mais 21 cêntimos do que em meados de dezembro), um pacote de meio quilo de esparguete (mais quatro cêntimos), um pacote de arroz agulha (mais nove cêntimos) ou um quilo de cebola (mais 24 cêntimos).

De uma forma geral, o preço da carne e do peixe também subiu, com o peito de frango a custar hoje 6,79 euros por quilo (contra 6,09 euros em dezembro). Já para comprar um quilo de perna de peru ou de jardineira de vaca é agora preciso gastar, respetivamente, 4,99 euros e 9,99 euros, quando há cerca de um mês e meio o valor era de 3,49 euros e 9,39 euros (pela mesma ordem). Uma dourada grande fresca viu o preço por quilo subir em um euros, para 7,99 euros.

Inversamente, comprar hoje um quilo de bifana de porco custa menos do que quando o IVA zero ainda estava em vigor: 4,89 euros contra 5,08 euros em dezembro, e o mesmo se passa com o bacalhau crescido da Noruega 1.ª, que custa agora menos dois euros por quilo do que custava em dezembro quando a procura deste produto estaria mais forte devido à aproximação do Natal.

Ovos, conservas, manteiga, leite, iogurtes, leguminosas viram também o preço aumentar, tal como o azeite e o óleo alimentar e algumas frutas e legumes, como a banana (importada e da Madeira), o alho francês ou o espinafre. Mas é também na categoria das frutas e dos legumes que estão a maioria dos 10 produtos alimentares cujo preço desceu no intervalo tempo referido.

No total, o cabaz com os 54 alimentos cujo preço comparativo estava disponível nos dois períodos considerados, custa hoje 180,9 euros quando em 19 de dezembro o valor era de 174,13 euros. Recorde-se que os produtos do cabaz com IVA a 0% foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

A medida foi lançada com o objetivo de mitigar a subida da inflação, e vigorou até 04 de janeiro, após ter sido prolongada em outubro.

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Uma dose de economia: #12 Crise da habitação em Portugal

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2024

No décimo segundo episódio do podcast 'Uma dose de economia' discute-se a crise na habitação em Portugal

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

No décimo segundo episódio do podcast “Uma dose de economia” falamos sobre a crise da habitação em Portugal.

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Junção das agências Guess What e Circle dá origem ao Grupo GW

  • + M
  • 5 Fevereiro 2024

Assumindo como posicionamento "Together is Better", o novo Grupo GW vai comunicar a sua imagem de forma faseada ao longo de três meses através de uma campanha.

A agência de comunicação Guess What e a agência criativa Circle uniram-se para dar origem ao Grupo GW. Para comunicar a união, o novo grupo lançou uma campanha e vai comunicar a nova imagem de uma forma faseada ao longo de três meses.

O novo grupo de comunicação foi criado tendo como objetivo “demonstrar que um grupo português de comunicação consegue afirmar-se como um dos principais players do mercado”, bem como reforçar a presença em algumas áreas como a da saúde e crescer noutras através da “disponibilização de serviços complementares e inovadores”, explica-se em nota de imprensa.

A expectativa para 2024 é que o grupo alcance os três milhões de euros em termos de expectativa de faturação consolidada, sendo que a nova estrutura “está atualmente concentrada em otimizar a capacidade de resposta interna, limando e agilizando processos”, lê-se na mesma nota.

“Nos últimos anos, o mercado tem-se dividido num cada vez maior número de plataformas de comunicação, o que faz com que as audiências, também elas, se dividam, obrigando os criadores de conteúdo, como nós, a reagir. E o que nós percebemos é que, para reagir ao movimento de divisão do mercado, temos de fazer o movimento inverso: unindo-nos“, começa por referir Renato Póvoas, managing partner da Guess What, citado em comunicado.

Porque só a união de valências num ambiente de trabalho uno e colaborativo consegue criar um trabalho coeso, coerente e diferenciador. A constituição do Grupo GW assumiu-se como uma necessidade e dele sairá uma resposta estrategicamente mais sólida, criativamente mais pertinente e qualitativamente mais forte“, acrescenta.

Renato Póvoas deixa ainda a porta aberta a eventuais novas parcerias, referindo que “no futuro, se a oportunidade o justificar, consideramos como hipótese acrescentarmos ao grupo outras empresas que encarem a comunicação da mesma forma que nós“. Mas “tudo terá que acontecer de forma muito natural e tranquila, sempre tendo como perspetiva o acrescentar de valor ao Grupo e aos seus clientes”, sublinha.

Já André Torrado, partner e diretor criativo da Circle Comunicação, refere que a ambição “é sempre entregarmos mais e melhor a todos aqueles que em nós confiam: quer sejam os nossos clientes, os nossos parceiros ou toda a nossa equipa de colaboradores. Nós acreditamos firmemente que temos uma obrigação permanente de, em cada ano que entra, fazer melhor do que o ano que passou. E o Grupo GW, que não existia em 2023, é o nosso passo em frente para 2024.”

De forma a dar-se a conhecer ao mercado, clientes e parceiros, foi criada uma imagem para o grupo, cuja identidade “teria de transparecer alguns dos conceitos que a palavra qualidade encerra: falamos do rigor, da exigência, da exclusividade, da atenção ao detalhe, entre outros”, explica André Torrado.

“E tudo isto pode ser facilmente revisto no nosso logótipo. Por outro lado, acreditamos que só conseguimos aportar mais valor se trabalharmos imersivamente em conjunto. E, quando dizemos isto, não estamos unicamente a falar da ‘fusão’ da Guess What com a Circle. Estamos também a falar do estreitamento de relações entre o Grupo GW e os seus clientes, os seus parceiros e, num sentido mais lato, entre o Grupo GW e a sociedade. Por isso, temos como posicionamento um conceito simples e claro: Together is Better“, acrescenta o partner do Grupo GW.

A nova imagem do grupo será comunicada gradualmente ao longo de três meses através de uma campanha, marcando presença em meios de comunicação social online e em imprensa. Vai ainda ser desenvolvida uma campanha direcionada em específico para os clientes das duas empresas, de forma a dar-se conta da evolução estratégica em curso e das vantagens do novo grupo.

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FGA lança canal digital para vítimas de acidentes provocados por veículos sem seguro

  • ECO Seguros
  • 5 Fevereiro 2024

Segundo o FGA, o registo na plataforma é rápido e pode ser utilizado a partir de qualquer dispositivo eletrónico. As vítimas podem ter acesso e interagir com o processo de sinistro usando a plataforma

O Fundo de Garantia Automóvel (FGA), fundo gerido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), lançou uma plataforma digital que permite às vítimas de acidentes de viação provocados por veículos sem seguros o acesso e a interação com o seu processo de sinistro, anunciou o regulador esta segunda-feira num comunicado.

Com a plataforma, denominada GPS – Gestão e Participação de Sinistros, as vítimas podem ter acesso e interagir com o seu processo de sinistro. Conseguem, por exemplo, verificar se o veículo causador do sinistro tem ou não seguro de responsabilidade civil, participar um novo processo de sinistro, verificar o estado do seu processo, trocar mensagens com o gestor do processo, enviar documentação diretamente e até agendar a peritagem do veículo danificado.

Segundo o fundo, o registo na plataforma é rápido e pode ser utilizado a partir de qualquer dispositivo eletrónico, tratando-se de um “canal de comunicação moderno e ágil”.

A plataforma surge no âmbito da aposta da ASF e do fundo em digitalizar processos e procedimentos “de forma a melhorar o serviço prestado a todas as vítimas de acidentes causados por veículos sem seguro e, em simultâneo, conseguir ganhos de eficácia no processo de regularização deste tipo de sinistros”.

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Operação Fizz: Após três dias na prisão, Orlando Figueira é libertado

Preso há três dias, Orlando Figueira foi libertado esta segunda-feira devido a um erro do Supremo, que reconheceu que há um recurso da defesa interposto em maio que ainda não foi apreciado.

O ex-procurador Orlando Figueira foi libertado da prisão de Évora esta segunda-feira, pelas 14h45, avança a Sic Notícias. O condenado tinha sido preso na passada sexta-feira pelas 20h00 para cumprir a pena de seis anos e oito meses de prisão no âmbito da Operação Fizz. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) admitiu que o erro foi seu e enviou um ofício ao tribunal de primeira instância reconhecendo que há um recurso da defesa interposto em maio que ainda não foi apreciado.

A libertação ocorre após a advogada de Orlando Figueira ter insistido que havia um recurso com efeito suspensivo pendente. Mas, na quinta-feira, o STJ negou haver qualquer recurso pendente, contrariando as afirmações da advogada. Três dias depois, o STJ voltou atrás com a decisão e admite que há um recurso pendente.

Condenado em dezembro de 2018 pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento num caso relacionado com o antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente, Orlando Figueira viu a Relação de Lisboa confirmar a pena de prisão em 2021, tendo posteriormente sido expulso da magistratura do Ministério Público pelo Conselho Superior do MP (CSMP), órgão de gestão e disciplina da classe.

O processo “Operação Fizz” está relacionado com pagamentos avultados do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente, e a oferta de emprego a Orlando Figueira como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico (BPA), em Angola, como alegada contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o também antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol, por 3,8 milhões de euros. O processo-crime de Manuel Vicente, que chegou a ser arguido em Portugal, foi separado da “Operação Fizz” em fase de julgamento e enviado para as autoridades judiciárias de Angola, após o caso ter causado tensões diplomáticas entre os dois países.

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Bruxelas aprova direito à reparação. Marcas passam a ser obrigadas a reparar equipamentos mesmo fora da garantia

Serviço de reparação passará a ser mais barato, rápido e atrativo para os consumidores, desincentivando a substituição de equipamentos. Há perspetivas de poupança, mas marcas poderão registar perdas.

A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu deram “luz verde” ao Direito à Reparação, diretiva que obriga as marcas a disponibilizar um serviço de reparação dos equipamentos elétricos e eletrónicos sempre que a sua substituição for mais cara, independentemente de o produto estar ou não abrangido pela garantia legal. Tal resultará em poupanças para os consumidores, que terão direito a uma reparação com preços “razoáveis” e poderão ver prolongada a vida útil dos seus equipamentos, ao mesmo tempo que se impulsiona a economia circular na União Europeia.

“Este acordo é um passo importante para garantir que a reparação de produtos se torne numa escolha fácil, acessível e atrativa para os consumidores”, considerou Maroš Šefčovič, vice-presidente executivo na Comissão Europeia que é responsável pelo Pacto Ecológico Europeu.

Segundo a nova diretiva, quando um equipamento elétrico ou eletrónico (tablets, smartphones, máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, entre outros) tiver algum defeito ou sofrer algum dano dentro do prazo da garantia legal, os consumidores passam a beneficiar de uma prorrogação de 12 meses da garantia se optarem por mandar reparar os seus produtos. Mas mesmo se essa garantia já tiver expirado, os consumidores poderão solicitar a mesma reparação junto das marcas. Em ambos os casos, os fabricantes serão obrigados a publicar informações sobre os seus serviços de reparação, incluindo preços indicativos das reparações.

O texto agora aprovado obriga os fabricantes a realizarem as reparações necessárias num prazo “razoável” e, a menos que o serviço seja gratuito (como acontece em alguns casos abrangidos pela garantia legal), também este a um preço “razoável” para incentivar os consumidores a optar pela reparação. E, para impulsionar o desenvolvimento do mercado da reparação, Bruxelas determinou que as peças suplentes para bens tecnicamente reparáveis sejam disponibilizadas a um preço “razoável”.

Apesar das novas regras, o acordo mantém o direito dos consumidores de escolher entre a reparação e a substituição dos aparelhos defeituosos dentro do período de responsabilidade do vendedor incluído na garantia. Ou seja, caso o consumidor não tenha interesse em proceder à reparação do equipamento, pode ainda assim pedir que seja substituído se estiver dentro da garantia legal.

Agora aprovada, a diretiva terá que ser formalmente adotada pelo Conselho da União Europeia, e entrará em vigor 20 dias após a publicação no Jornal Oficial da União Europeia. A iniciativa será avaliada cinco anos após a sua entrada em aplicação.

Consumidores poupam mas marcas deverão ter “perdas significativas”

Com esta nova diretiva, a Comissão Europeia estima que os consumidores poupem 176,5 mil milhões de euros em 15 anos e, ao nível de emissões, a expectativa é de uma redução de 18,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) no mesmo período. De acordo com a Comissão, a eliminação prematura de bens de consumo viáveis gera 261 milhões de toneladas de emissões equivalentes de CO2 e resulta em 35 milhões de toneladas de resíduos na UE todos os anos. Ao mesmo tempo, os consumidores que optam pela substituição em vez da reparação perdem cerca de 12 mil milhões de euros por ano.

Apesar dos impactos positivos no ambiente e na carteira dos consumidores, o executivo comunitário antecipa “perdas significativas” para os fabricantes, “devido às vendas não concretizadas e à redução da produção de novos bens”, mas também por passarem a ser obrigados a cumprir os novos requisitos de informação e de reparação.

As perdas das empresas refletem uma transferência das receitas das empresas para o bem-estar dos consumidores e é igualmente provável que os consumidores invistam o dinheiro economizado na economia em geral, o que, por sua vez, conduzirá ao crescimento e ao investimento

Comissão Europeia

Ao ECO/Capital Verde, a fabricante de eletrodomésticos alemã AEG garante não antecipar “grandes impactos” nas contas com esta nova diretiva, uma vez que o direito à reparação “já faz parte da estratégia” da empresa. “Estamos preparados [para dar resposta]”, garantem.

Segundo a marca alemã, em 99% dos casos uma reparação de um dos seus equipamentos é “mais barata do que a substituição”, detalhando que o preço médio da substituição de uma peça ronda os 50 euros, e que este processo tende a ser concretizado com “rapidez”. “Em garantia, apenas 1% dos pedidos de reparação avançam para troca de produto“, acrescentam.

Igualmente comprometida está a Bosch, que apela aos Estados-membros que se “abstenham de agir de forma independente” face à nova diretiva. “É importante que requisitos uniformes sejam estabelecidos para produtos em todo o mercado interno”, defendem ao ECO/Capital Verde.

Embora não revele de que forma esta nova diretiva irá impactar as contas no futuro, a gigante alemã realça que o serviço de reparação dos seus produtos é já uma prática adotada.

“Tendo em conta que frequentemente uma reparação é mais sustentável do que a substituição do dispositivo, o nosso conceito de reparação para ferramentas e eletrodomésticos garante o acesso a peças sobressalentes ao longo de um período prolongado”, acrescentam.

A Deco Proteste realça a importância desta nova medida uma vez que a nova diretiva permite evitar a eliminação prematura de bens de consumo, “a maioria dos quais ainda poderá ser objeto de reparação”. No entanto, Sofia Lima, especialista em assuntos jurídicos, sublinha que a associação de defesa do consumidor continua a defender uma “extensão dos prazos de garantia para além dos atualmente estabelecidos“.

Segundo a especialista, a reparação do produto pode “nem sempre ser a melhor opção” para os consumidores e que, por isso, embora deva ser “incentivada”, a mesma “não deve ser imposta”.

Além das empresas, a Comissão Europeia aponta “custos de adaptação” para a indústria transformadora e o setor retalhista que “ficarão, de certa forma, em desvantagem com a iniciativa”.

Apesar de não adiantar de que forma poderá ser impactada, a Worten diz ao ECO/Capital Verde que “aplaude a iniciativa”, por considerar que “a sustentabilidade e preocupação ambientais fazem parte do ADN” da empresa desde o início.

Igualmente alinhada com os objetivos “verdes” desta iniciativa está a Swappie, uma empresa de compra e venda de iPhones recondicionados. Ao ECO/Capital Verde, Luísa Vasconcelos e Sousa, country manager da empresa aponta aponta que a introdução de uma obrigação de reparação para as marcas, “é uma verdadeira vitória para a sustentabilidade e para a economia circular” pois permite uma redução significativa do lixo eletrónico.

“A partir de agora, as novas regras incentivam as pessoas a considerarem a reparação em vez da substituição, beneficiando a redução na produção do lixo eletrónico e chamando a atenção para a necessidade de adotar hábitos de consumo mais sustentáveis”, realça a responsável.

O Direito à Reparação prevê também que os produtores de países terceiros saiam prejudicados “devido a uma diminuição das vendas de novos bens importados”. No entanto, argumenta o executivo comunitário, este impacto pode ser positivo globalmente a longo prazo, “uma vez que esses produtores podem ser incentivados a fazer a transição para a produção de bens mais duradouro”.

Notícia atualizada às 16h09 no dia 12 de fevereiro com declarações da Swappie

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Falta de acesso às bases de dados do SEF não compromete investigação da PJ

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

O Sistema de Segurança Interna garantiu que a investigação criminal da PJ "não está comprometida" por falta de acesso às bases de dados do SEF, mas admitiu existir "problemas estruturais herdados"

O Sistema de Segurança Interna garantiu esta segunda-feira que a investigação criminal da PJ “não está comprometida” por falta de acesso às bases de dados do extinto SEF, mas admitiu existir “problemas estruturais herdados” do antigo serviço de segurança.

Esta reação do Sistema de Segurança Interna (SSI) surge após o Sindicato do Pessoal de Investigação Criminal da PJ, que representa os inspetores do extinto SEF, ter exigido acesso direto às bases de dados do antigo serviço de segurança, agora geridas pela nova agência de migrações e Sistema de Segurança Interna.

Num comunicado conjunto, o SSI e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) referem que têm vindo trabalhar em conjunto com as forças e serviços de segurança para “superar problemas estruturais herdados do SEF e corresponder plenamente às necessidades operacionais, quer da área policial e de investigação, quer da área administrativa”.

Aquelas duas entidades sustentam que as obrigações Schengen e de controlo de fronteiras estão “devidamente asseguradas” e que estão a trabalhar “de forma conjunta e permanente na edificação da nova arquitetura de programas e sistemas de informação, com o objetivo de responder mais rapidamente quer às forças e serviços de segurança, quer aos cidadãos migrantes”.

Na nota, o SSI e a AIMA dão também conta que decorreu esta segunda-feira no Sistema de Segurança Interna uma reunião entre os responsáveis máximos da AIMA e do SSI, inserindo-se este encontro no “quadro de articulação regular e estreita que tem vindo a ter lugar, desde a criação da AIMA, em 29 de outubro de 2023, por forma a melhorar a resposta do Estado às diversas necessidades”.

“O SSI e a AIMA prosseguem um diálogo permanente com as forças e serviços de segurança com vista a garantir o funcionamento eficiente de todas as entidades com atribuições na área de gestão integrada de fronteiras, da investigação criminal e de gestão de fluxos migratórios“, referem ainda as duas estruturas.

Numa nota enviada à Lusa, o sindicato que representa os inspetores oriundos do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e que atualmente exercem funções na PJ defende que os profissionais da Polícia Judiciária que investigam e combatem o tráfico de seres humanos e imigração ilegal devem ter acesso direto às bases de dados com que trabalhavam no seu antigo serviço.

Só desta forma, segundo o sindicato, a PJ poderá “ser mais eficaz a combater redes de traficantes e de exploradores e a libertar e a proteger as vítimas da sua atividade criminosa”.

Com a extinção do SEF, em outubro do ano passado, as bases de dados passaram a ser geridas pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), no que toca à documentação para obtenção de autorização de residência e tudo aquilo que serve de suporte para emissão de documentos a imigrantes, e pela Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, que funciona sob a alçada do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna e tem as bases de dados policiais e de controlo de fronteiras.

As competências do SEF foram transferidas para seis organismos, passando as policiais para a PSP, GNR e PJ, enquanto as funções em matéria administrativa relacionadas com os cidadãos estrangeiros para a AIMA e para o Instituto de Registos e Notariado, tendo sido ainda criada a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros.

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Anacom multa Meo, Nos, Vodafone e Nowo em mais de 465 mil euros por serviços de valor acrescentado

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

A entidade reguladora das telecomunicações detalhou que foi aplicada uma coima de 75.000 euros à NOS, à Vodafone de 250.000 euros, à MEO de 80.000 euros e à NOWO de 60.000 euros.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aplicou coimas num valor global superior a 465.000 euros à Meo, Nos, Vodafone e Nowo por violarem regras de barramento dos serviços de valor acrescentado, anunciou esta segunda-feira o regulador.

“A Anacom decidiu aplicar coimas no valor global de mais de 465.000 euros aos quatro principais operadores de comunicações eletrónicas — Meo, Nos, Vodafone e Nowo — por terem emitido orientações internas e definido procedimentos, cuja aplicação pelos seus trabalhadores era suscetível de violar, e no caso da Meo, efetivamente violou, regras legais aplicáveis ao barramento seletivo de comunicações, previstas no artigo 45.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro (LCE [Lei das Comunicações Eletrónicas])”, refere o regulador em comunicado.

Segundo detalha, à Nos foi aplicada uma coima de 75.000 euros, à Vodafone de 250.000 euros, à Meo de 80.000 euros e à Nowo de 60.000 euros.

Nos processos de contraordenação da NOS, da Meo e da Vodafone, a Anacom explica estar em causa “a emissão de orientações internas e a definição de procedimentos no sentido de não permitir, nos casos de pedidos de remoção de barramento efetuados através do envio de mensagem escrita, que o acesso aos serviços de valor acrescentado (SVA) que implicassem o envio de mais de uma mensagem ou o envio de mensagens de forma continuada (gama de numeração 62) e de conteúdo erótico ou sexual (gama de numeração 69) fosse feito seletivamente, por gama de numeração, implicando antes a remoção de barramento de todos os SVA”.

no processo de contraordenação da Meo acrescem “situações de remoção do barramento dos SVA que implicavam o envio de mais de uma mensagem ou o envio de mensagens de forma continuada e de conteúdo erótico ou sexual sem que os respetivos utilizadores do serviço de telefone móvel tivessem efetuado qualquer pedido nesse sentido”.

Para além da aplicação das coimas, o regulador refere que, à Nos e à Vodafone, foi ainda determinada “a alteração das orientações internas emitidas e o procedimento instituído, no sentido de permitir que, nos casos de pedidos de remoção de barramento efetuados através do envio de mensagem escrita, o acesso aos SVA possa ser ativado seletivamente”.

Por sua vez, a Meo alterou essas orientações após ter sido notificada da acusação deduzida pela Anacom, acrescenta.

Quanto ao processo de contraordenação da Nowo, o regulador diz estar em causa “a emissão de orientações internas e a definição de procedimentos que impediram o acesso, por parte dos seus assinantes, aos SVA e aos serviços de audiotexto, a partir do serviço telefónico móvel”.

“A empresa não assegurava o direito dos utilizadores de acesso aos recursos de numeração do Plano Nacional de Numeração associados a estes serviços, o que passou a fazer, desde maio de 2023”, esclarece.

De acordo com a Anacom, as regras aplicáveis ao barramento seletivo de comunicações, previstas no artigo 45.º da LCE, visam tutelar os interesses e direitos dos assinantes e utilizadores de serviços de valor acrescentado baseados no envio de mensagem “enquanto parte contratual mais frágil”, de modo a garantir que o acesso a tais serviços “corresponde à sua vontade efetiva e que é apenas desbarrado o acesso aos serviços que o assinante pretende”.

Segundo o regulador, a Nos, a Meo e a Nowo interpuseram já recurso de impugnação judicial contra a decisão da Anacom, encontrando-se ainda a decorrer o prazo de impugnação que a Vodafone dispõe para o efeito.

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Lince Capital cria nova área de private equity. Lourenço Mayer lidera

Profissional é responsável pelo Growth Fund I, em processo de captação de investidores, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros.

A Lince Capital criou uma área de private equity na sociedade de capital de risco que irá ser liderada por Lourenço Mayer. O profissional assume como head of growth funds, sendo responsável pelo Growth Fund I, atualmente em processo de captação de investidores, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros.

“A Lince Capital expressa confiança na liderança do Lourenço Mayer e acredita que sua experiência e visão estratégica serão cruciais para o êxito futuro da empresa no campo de private equity. A nomeação reforça o compromisso contínuo da Lince Capital com a inovação e a excelência no universo dos investimentos,” refere Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital, citado em comunicado.

Lourenço Mayer será responsável pelo fundo Growth Fund I, em processo de captação de investidores até setembro de 2025, com um montante inicial de subscrição de 20 milhões de euros, para investir em “PME portuguesas de elevado potencial de crescimento que atuem no setor industrial ou economia circular”, informa a Lince Capital.

Lourenço Mayer, da Lince Capital

Antes de assumir o cargo na Lince Capital, Lourenço Mayer desempenhou diversas funções na ECS Capital, apresentando no seu currículo profissional uma passagem pela KPMG Portugal no departamento de Corporate Finance.

“Estou entusiasmado em liderar a nova área de private equity da Lince Capital e supervisionar o Growth Fund I. A minha jornada profissional moldou a minha abordagem estratégica, e estou comprometido em contribuir para o sucesso contínuo da Lince Capital no cenário de investimentos”, afirma Lourenço Mayer, novo head of growth funds, citado em comunicado.

Lourenço Mayer é licenciado em Gestão pela Nova School of Business and Economics e Mestre em Finanças pela mesma instituição de ensino.

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