Espanhola Amadeus compra portuguesa Vision-Box por 320 milhões de euros

Os 470 trabalhadores da empresa portuguesa de soluções biométricas devem ser transferidos para a Amadeus na primeira metade de 2024.

A empresa espanhola Amadeus anunciou esta quarta-feira a aquisição da empresa portuguesa de soluções biométricas Vision-Box, num negócio de 320 milhões de euros. Os 470 trabalhadores da companhia lusa passam a integrar a Amadeus.

A compra vai permitir à Amadeus incluir serviços de controlo de fronteiras e outras soluções de acesso biométrico, expandindo as suas capacidades para oferecer serviços desde as reservas de clientes até controle de fronteiras e embarque. Em comunicado, a Amadeus adiantou que a aquisição da portuguesa Vision-Box reforça a sua “ambição de ligar a indústria das viagens através de uma abordagem de ecossistema contínua”.

A companhia espanhola realça ainda que o setor global biométrico deverá crescer para 86 mil milhões de dólares até 2028, face aos 48 mil milhões registados no ano passado.

O comunicado refere ainda que os 470 colaboradores da Vision-Box devem ser transferidos para a Amadeus, uma operação que deverá estar concluída na primeira metade de 2024. A empresa estima registar receitas de 70 milhões de euros em 2023 e um EBITDA de 20 milhões.

A Vision-Box, fundada por Miguel Leitmann e Bento Correia, fornece soluções de identificação biométrica para aeroportos, companhias aéreas, companhias de cruzeiros e portos, com presença em mais de 100 países.

Estou extremamente entusiasmado com as oportunidades de crescimento da Vision-Box ao juntarmo-nos à Amadeus, uma empresa líder em tecnologia de viagens com uma presença global”, afirmou Miguel Leitmann, fundador e CEO da Vision-Box.

Decius Valmorbida, presidente da Amadeus, adiantou que “a biometria é uma indústria estratégia e em rápido crescimento e as capacidades da Vision-Box vão permitir-nos acelerar o crescimento nesta área“.

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Ao fim de uma semana, interrogatórios aos suspeitos de corrupção na Madeira ainda não começaram

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

Os interrogatórios aos três detidos há uma semana numa operação por suspeitas de corrupção na Madeira ainda não começaram no Campus de Justiça, em Lisboa.

Os interrogatórios aos três detidos há uma semana numa operação por suspeitas de corrupção na Madeira ainda não começaram no Campus de Justiça, em Lisboa, tendo durante a manhã desta quarta-feira decorrido a comunicação dos elementos do processo.

À saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, o advogado Paulo Sá e Cunha, que defende o ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal, adiantou que esteve a ser feita a comunicação dos elementos do processo aos arguidos durante a manhã, pelo que os interrogatórios ainda não começaram.

Após sete dias detidos, Pedro Calado, que formalizou na segunda-feira a renúncia ao cargo de presidente da maior câmara da Madeira, Custódio Correia, principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, e Avelino Farinha, do grupo AFA, continuam assim a ver os seus interrogatórios adiados desde sábado.

Para esta tarde, o recomeço dos trabalhos no tribunal está marcado para as 14h15, de acordo com fonte judicial, devendo terminar pelas 17h00 devido à greve dos funcionários judiciais às horas extraordinárias.

Os três homens foram detidos em 24 de janeiro, na sequência de cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias efetuadas pela Polícia Judiciária (PJ) sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias zonas do continente.

A operação também atingiu o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, que foi constituído arguido e oficializou na segunda-feira a renúncia ao cargo, que tinha anunciado na sexta-feira.

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Viridium desiste da compra da carteira alemã do ramo Vida da Zurich

  • ECO Seguros
  • 31 Janeiro 2024

Viridium deixou cair o negócio da compra da carteira alemã do ramo Vida à Zurich, avaliada em 18,4 mil milhões, devido a questões relacionadas com o seu acionista, a empresa de private equity Cinven.

A Viridium desistiu da compra da carteira de seguros Vida da Zurich na Alemanha, avaliada em 18,4 mil milhões de euros, devido a “considerações relacionadas com sua estrutura de propriedade”, segundo referiu num comunicado.

De acordo com a agência Reuters, o regulador financeiro alemão (BaFin) preparava-se para impedir a concretização do negócio por conta de preocupações com fundo de private equity Civen, que controla a Viridium, o que pode ter precipitado o fim do negócio.

As preocupações das autoridades podem estar relacionadas com o papel da Cinven na gestão da seguradora de vida italiana Eurovita, adquirida em 2017. A Eurovita enfrentou dificuldades devido ao aumento das taxas de juro, sendo que o fundo de private equity investiu um montante que representava menos de metade das necessidades da seguradora para colmatar o défice. No final das contas, a Cinven aceitou recomprar as dívidas da seguradora por 160 milhões de euros “para evitar uma liquidação complicada da empresa”.

Com o fim do acordo, a Zurich refere que vai continuar à procura de uma solução para o portefólio em questão, cujo valor é estimado em 18,4 mil milhões de euros, e está a avaliar várias opções. Acrescenta ainda que o fim do negócio “não terá impacto nos objetivos e planos de gestão da Zurich”.

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CAP diz que Governo aceitou reverter cortes nos apoios aos agricultores

"Foi possível ter um acordo com o Governo no sentido de que esses cortes não terão efeito", disse o presidente da CAP, referindo-se às reduções de 35% e de 25% em alguns apoios aos agricultores.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) disse esta quarta-feira que o Governo se comprometeu a “reverter os cortes” previstos nos apoios aos agricultores, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), ainda que seja necessário uma “autorização especial” da Comissão Europeia. Álvaro Mendonça e Moura congratulou-se com a decisão, mas reiterou que “tudo isto não era necessário”.

Em causa estava um corte de 35% nos apoios às medidas agroambientais, devido a um “erro de programação”, e de 25% noutros apoios aos agricultores, nomeadamente os relativos à produção integrada. Entretanto, o Ministério da Agricultura convocou para esta quarta-feira à tarde uma conferência de imprensa onde, além da ministra da tutela, Maria do Céu Antunes, estará presente o ministro das Finanças, Fernando Medina.

“O Governo comprometeu-se a reverter os cortes”, avançou o presidente da CAP, em declarações transmitidas pela RTP1, no final do Conselho de Presidentes da confederação, indicando que, nos últimos dias, a CAP “esteve em permanente negociação” com o Executivo “para procurar reverter as medidas”. Mas “será necessário o Governo pedir uma autorização especial à Comissão Europeia”, sinalizou.

Neste contexto, e assim que tenha “luz verde” de Bruxelas, o Ministério da Agricultura comprometeu-se “a repor o dinheiro que falta”, de modo a que os agricultores recebam a totalidade das ajudas previstas. Além disso, também “as medidas agroambientais do segundo pilar serão pagas em relação a todas as candidaturas”, afirmou Álvaro Mendonça e Moura.

O presidente da CAP manifestou-se “satisfeito com o acordo”, mas sublinhou que “tudo isto não era necessário”. “É uma medida muito importante e que altera a situação que estávamos a viver”, sublinhou Álvaro Mendonça e Moura, esperando que o Executivo respeite “inteiramente” o acordo. Para os agricultores “seria absolutamente inaceitável” que estas medidas avançassem.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h25)

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UBS antecipa para maio primeiro corte das taxas pela Fed. BCE só deverá baixar juros no verão

O economista-chefe do UBS antecipa que o BCE só deverá começar a baixar taxas de juro no verão, depois da Fed, e que ambos os bancos centrais realizem três ou quatro cortes em 2024.

O banco suíço UBS antecipa que a Reserva Federal norte-americana (Fed) não altere a sua política monetária no curto prazo. “É pouco provável que o Presidente da Reserva Federal, Powell (que não é economista), peça desculpa por erros políticos do passado”, referiu Paul Donovan, economista-chefe do UBS, esta quarta-feira no seu comentário diário.

Além disso, Donovan antecipa que “o primeiro corte por parte da Fed só ocorra em maio”, enquanto o BCE “deverá cortar as taxas de juro pela primeira vez em junho ou julho”, comentou esta quarta-feira o economista-chefe num encontro com os jornalistas em Lisboa, adiantando ainda que o BCE e a Fed deverão fazer “três a quatro cortes das taxas de juro este ano.”

No entanto, salientou que “economicamente, os cortes do BCE deveriam acompanhar a Fed”, mas “o problema é que o Conselho do BCE são 22 pessoas que se encontram duas vezes por mês e, por isso, é difícil tomar decisões rapidamente, como vimos com as subidas das taxas”.

Esta visão do economista-chefe do UBS vai ao encontro da perspetiva que apresentou há cerca de dois meses por ocasião da apresentação do outlook do banco, com Donovan a antecipar uma “espécie de competição entre os dois [Fed e BCE] para ver qual será o primeiro a cortar as taxas”.

Recorde-se que esta quarta-feira realiza-se a primeira reunião de 2024 do Comité de Política Monetária da Fed que deverá anunciar a manutenção do atual nível das Fed Funds, como resultado da atividade económica e o mercado de trabalho nos EUA continuarem sólidos,

Apesar de considerar que o comportamento do BCE deverá ser mais tardio do que deveria, Donovan não antevê que isso possa criar problemas para a economia europeia. “Seria um pouco melhor se avançassem mais cedo, mas como o processo de tomada de decisão é bastante ineficaz, penso que demoram mais tempo a tomar a decisão correta”, diz.

Nos mercados, o impacto deste maior conservadorismo dos bancos centrais, que foi notoriamente defendido pelos presidentes do BCE, Fed e Banco de Inglaterra em junho no Fórum BCE, em Sintra, não deverá surtir comportamentos demasiado voláteis nas bolsas.

“Assim que a Fed aliviar a pressão, os mercados vão considerar que o BCE também o fará”, refere Donovan, sublinhando ainda que “o mercado obrigacionista refletirá muito rapidamente a ideia de que o BCE vai baixar as taxas.”

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Águas Públicas do Alentejo lança ETAR de 2,3 milhões em Montemor-o-Novo

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

Concurso público relativo à empreitada de Conceção - Construção da ETAR e execução do Sistema intercetor na localidade de Santiago do Escoural, já foi publicado em Diário da República.

A Águas Públicas do Alentejo (AgdA) vai construir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e Sistema Intercetor em Santiago do Escoural, no concelho de Montemor-o-Novo, num investimento de quase 2,3 milhões de euros, foi esta quarta-feira anunciado em comunicado.

A empresa revelou que o concurso público relativo à empreitada de Conceção – Construção da ETAR e execução do Sistema intercetor na localidade de Santiago do Escoural, no distrito de Évora, já foi publicado em Diário da República, no passado dia 25. O concurso define o preço-base do procedimento em 2.296.100 euros, sendo o prazo de execução do contrato 730 dias, indicou.

A empresa assumiu que o investimento pretende “melhorar as infraestruturas de tratamento de águas residuais de Santiago do Escoural, visando contribuir para a preservação do meio ambiente, proporcionar uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos e promover a qualidade de vida das comunidades locais“.

Dimensionada para 1.450 habitantes, a ETAR “será constituída por uma decantação primária em tanque Imhoff e um tratamento biológico por lagoas de macrófitas, com o objetivo de garantir o tratamento adequado dos efluentes, de acordo com os padrões ambientais em vigor”, precisou a AgdA.

“Para o sistema intercetor, e atendendo às características topográficas da área de intervenção, a solução de drenagem passa pela construção de um sistema elevatório inicial e a implantação de uma solução de drenagem gravítica, onde será implantado um coletor até ao limite do terreno da futura ETAR”, explicou. Os interessados em participar no concurso devem consultar o Diário da República e apresentar as propostas dentro do prazo estipulado.

Melhorar as infraestruturas de tratamento de águas residuais de Santiago do Escoural, visando contribuir para a preservação do meio ambiente, proporcionar uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos e promover a qualidade de vida das comunidades locais.

Águas Públicas do Alentejo (AgdA)

Em comunicado, divulgado esta terça-feira, a Câmara de Montemor-o-Novo congratulou-se pelo lançamento do concurso desta empreitada, realçando que a obra “é há muito ambicionada pela população, que a considera fundamental para a melhoria da qualidade de vida em Santiago do Escoural“.

Para o município, trata-se de “um investimento importante e de envergadura significativa” para a freguesia de Santiago do Escoural e para o concelho.

A Águas Públicas do Alentejo assenta numa parceria entre o Estado e os municípios para a gestão integrada do ciclo urbano da água (serviços de abastecimento de água para consumo público e de saneamento de águas residuais).

A empresa é responsável pela gestão do SPPIAA – Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo, criado em 2009, num modelo de gestão então inovador para o setor da água. Constituída em 2009, tem como acionistas a Águas de Portugal (ADP) e a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo (AMGAP).

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Bancos reduzem exposição à dívida pública em dois mil milhões em dezembro

Bancos reduziram exposição à dívida pública portuguesa em mais de dois mil milhões de euros no último mês do ano passado no âmbito da "operação secreta" do Governo para deixar rácio abaixo dos 100%.

Os bancos reduziram a sua exposição à dívida das administrações públicas em mais de dois mil milhões de euros no mês de dezembro, no âmbito da “operação secreta” do Governo para colocar a dívida pública abaixo da fasquia de 100% do PIB no final do ano passado.

De acordo com o Banco de Portugal, os bancos residentes detinham nos seus balanços aproximadamente 21,7 mil milhões de euros em títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas portuguesas em dezembro, o que representa uma redução de 2,04 mil milhões de euros em relação a novembro.

Esta redução enquadra-se na “operação secreta” levada a cabo pelo Ministério das Finanças na reta final do ano passado para reduzir a dívida pública para um patamar inferior aos 100% do PIB, dados que vão ser confirmados esta quinta-feira pelo supervisor liderado por Mário Centeno.

Uma parte desta operação planeada por Fernando Medina passou pelo pagamento das dívidas dos hospitais junto dos fornecedores. Outra parte passou pela recompra de dívida pública aos bancos e seguradoras por parte do Tesouro português, no que foi entendido como um “desígnio nacional” pelos banqueiros, que acederam ao pedido do Governo e venderam parte da sua carteira de títulos em dezembro. Esta semana, o CEO da Caixa, Paulo Macedo, considerou que será um “marco importante”. O peso da dívida pública deixa de ser uma “questão que não nos puxa para baixo”, explicou.

Banca reduz exposição à dívida pública

Fonte: Banco de Portugal

A expectativa do Governo é que a dívida pública tenha baixado para cerca de 99,5% do PIB, depois de ter atingido os 107,5% no final do terceiro trimestre.

Em relação ao final de 2022, os bancos reduziram a exposição à dívida pública nacional em 2,4 mil milhões de euros ao longo do ano passado, com grande parte desta redução a acontecer no último mês do ano (confirmando a operação secreta de Medina).

Desde março de 2011, ou seja, no mês anterior ao pedido de resgate internacional, que os bancos não tinham tão pouca dívida pública portuguesa, mostram os dados do Banco de Portugal.

A aquisição de títulos de dívida, em especial papel comercial de obrigações, é uma forma de os bancos financiarem a economia — além dos tradicionais empréstimos às empresas e famílias.

Os bancos residentes detinham 129,7 mil milhões de euros em títulos de dívida no final de 2023, mais 4,3 mil milhões em comparação com o final de 2022. Os bancos detinham não só dívida pública portuguesa, mas também dívida de outros países (49,3 mil milhões) e ainda dívida de empresas (14,8 mil milhões) e de instituições financeiras (43,8 mil milhões).

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Empresas industriais valem um terço do volume de negócios na região de Leiria

Quase 40% das empresas de Leiria operam no setor dos serviços, mas contribuem apenas com 8% do volume de negócios no distrito. Sociedades com mais de 25 anos valem metade das vendas.

Embora representem apenas 11% do total do tecido empresarial do distrito de Leiria, que abrange 16 concelhos, as empresas industriais são responsáveis por 32% do volume de negócios total da região.

De acordo com dados da Iberinform, em termos de distribuição por concelhos, Leiria lidera com 32% das empresas do distrito, seguida de Alcobaça (12%), Pombal (11%), Caldas da Rainha (11%), Marinha Grande (7%) e Porto de Mós (5%). Os restantes concelhos contabilizam, em conjunto, os restantes 22%.

Por setor de atividade, além da indústria, 37% das empresas estão concentradas no setor de serviços, mas contribuem apenas para 8% do volume de negócios total do distrito, e a construção soma 13% das empresas que representam 9% das vendas totais. Já a agricultura e os transportes representam individualmente 4% do total de empresas e têm uma contribuição semelhante na faturação: 5% na agricultura e 4% nos transportes.

Fonte: IberinformIberinform

A grande maioria das empresas (85%) pertence ao segmento de microempresas, que valem 14% do volume de negócios total. As empresas de pequena dimensão representam 13% do total de empresas do distrito e 34% da faturação, enquanto as empresas médias representam aproximadamente 2% do total e 32% da faturação.

No que diz respeito ao risco de incumprimento, de acordo com a mesma consultora, aproximadamente uma em cada quatro empresas (22%) de Leiria apresenta um nível máximo ou elevado de risco. Em geral, as empresas apresentam um nível médio (41%) ou baixo (37%) de incumprimento.

Os dados do Insight View mostram ainda que quanto mais antigas são as empresas, maior é o volume de negócios. As empresas constituídas nos últimos cinco anos representam 31% do total, contribuindo apenas com 6% do volume de negócios total. Aquelas que foram constituídas entre seis e dez anos atrás representam 21% do total das empresas de Leiria, com uma faturação de 9% do distrito.

Já as empresas constituídas entre 11 e 15 anos atrás constituem 12% do total, apresentando uma faturação de 11% do volume de negócios total. Empresas com uma idade compreendida entre 16 e 25 anos totalizam 21% das empresas e contribuem com 25% do volume de negócios total. Por último, as empresas com mais de 25 anos representam 30% das empresas de Leiria, tendo uma faturação equivalente a metade do volume de negócios total.

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Líder dos Super Dragões e mais 11 detidos em operação da PSP no Grande Porto

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

A PSP deteve 12 pessoas, incluindo o líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira, no âmbito de um processo que investiga os incidentes ocorridos durante uma Assembleia Geral do FC Porto.

A PSP deteve 12 pessoas, incluindo o líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira, no âmbito de um processo que investiga os incidentes ocorridos durante uma Assembleia Geral do FC Porto, indicou a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP).

“No âmbito de inquérito em que se investigam os incidentes na Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto de 13.11.2023, que corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] da Procuradoria da República do Porto, e no qual o Ministério Público vem sendo coadjuvado pela Polícia de Segurança Pública, foram executadas diligências de investigação, entre o mais, buscas domiciliárias e não domiciliárias. Foram também operadas 12 detenções fora de flagrante delito”, refere uma nota publicada na página da PGDP.

Segundo a PGDP, “está em causa a prática dos crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação agravada, ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objeto ou de produtos líquidos e atentado à liberdade de informação”.

Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.

Entre os detidos estão também a mulher de Fernando Madureira e Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova, disse anteriormente fonte policial à agência Lusa.

Segundo a mesma fonte foi também detido um funcionário do FC Porto: o oficial de ligação aos adeptos.

Em causa estão, de acordo com a mesma fonte, processos relacionados com as alegadas agressões verificadas durante a Assembleia Geral (AG) do FC Porto que decorreu em 13 de novembro e as eventuais ameaças feitas ao candidato à presidência do clube André Villas-Boas.

No dia seguinte à realização da AG (14 de novembro), o Ministério Público (MP) anunciou a abertura de um inquérito aos incidentes ocorridos na sessão magna do clube.

“Tendo em conta os acontecimentos sucedidos na AG do FC Porto, que teve início em 13 de novembro, amplamente divulgados na comunicação social e suscetíveis de integrarem infrações criminais de natureza pública, foi determinada a instauração de inquérito, que corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] da Procuradoria da República do Porto”, dava conta a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, em comunicado.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos ‘dragões’, José Lourenço Pinto, suspendeu os trabalhos na sequência de uma AG agitada e com confrontação entre sócios, que incidia na deliberação dos novos estatutos dos vice-campeões nacionais de futebol, mas, face à forte afluência, mudou de local à última hora.

 

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O tamanho importa? O PAN diz que sim em outdoor

  • + M
  • 31 Janeiro 2024

A campanha, presente em outdoors e redes sociais, faz parte de uma primeira vaga de comunicação do PAN para as legislativas. A F5C está a fazer a comunicação estratégica do partido.

Com o objetivo de apelar ao voto para recuperar um grupo parlamentar nas próximas eleições, o PAN (Partido Pessoas Animais Natureza) lançou uma campanha com o repto “O tamanho importa? Importa. Se com 1 é bom, em grupo é ainda melhor”.

A campanha, que “aposta no humor” e foi desenvolvida internamente pelo PAN, está presente em três outdoors colocados na Calçada de Carriche, em Lisboa. A ideia é fazer uma alusão ao filme “Três Cartazes à Beira da Estrada”, refere-se em nota de imprensa.

Também presente nas redes sociais do PAN, com a hashtag #juntateaogrupo, a campanha faz parte de uma primeira vaga de comunicação do partido de pré-campanha para as eleições legislativas de 2024, explica-se na mesma nota.

Se com uma deputada única o PAN foi o partido da oposição que mais propostas aprovou na Assembleia da República, com um grupo parlamentar os avanços para as causas que o partido representa serão ainda maiores”, refere Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, citada em comunicado.

A First Five Consulting (F5C) está a trabalhar a comunicação estratégica do partido.

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Politécnico da Guarda “internacionaliza” cursos para atrair mais alunos estrangeiros

Politécnico vai adaptar os currículos de licenciatura e de mestrado, formar docentes, preparar diretores e apoiar a mobilidade de alunos estrangeiros no âmbito de projeto para a internacionalização.

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) quer atrair mais alunos de universidades de França, Espanha, Roménia e Itália, que integram a UNITA – Rede de Universidades Europeias. Com esse objetivo e no âmbito de um projeto para a internacionalização, a instituição vai adaptar os currículos de licenciatura e de mestrado, formar docentes, preparar diretores e apoiar a mobilidade de alunos que tenham poucos recursos económicos.

Sob a coordenação da Universidade Savoie Mont Blanc de Chambery (França), este projeto tem a duração de três anos e é cofinanciado em 400 mil euros pela União Europeia. Conta ainda com a participação da Universidade Pública de Navarra (Pamplona, Espanha), a Universidade Transilvânia de Brasov (Roménia) e a Universidade de Estudos de Brescia (Itália).

“Internacionalizar os programas de licenciatura e de mestrado das suas escolas é uma prioridade para o Politécnico da Guarda”, sublinha o vice-presidente do IPG, Manuel Salgado. O projeto vai apostar em cursos inovadores, novos serviços educativos digitais videoconferências e webinars. “Irá ajudar a melhorar a formação dos docentes e prestar apoio aos diretores dos cursos de licenciatura que desejem melhorar a internacionalização dos seus currículos”, refere o IPG em comunicado.

Internacionalizar os programas de licenciatura e de mestrado das suas escolas é uma prioridade para o Politécnico da Guarda.

Manuel Salgado

Presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Em cima da mesa está a criação de uma espécie de guia com vista à divulgação internacional de programas de estudo junto de diretores dos cursos de licenciatura. Assim como o desenvolvimento de uma ferramenta de autoavaliação da internacionalização dos cursos de cada instituição para monitorizar cerca de 150 currículos das universidades participantes. “Decidimos criar o Guia digital e uma ferramenta digital de autoavaliação para proporcionar um amplo acesso às tecnologias digitais”, explica o vice-presidente do IPG.

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Bruxelas avança com exceções da obrigação de pousio de terras agrícolas em 2024

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

A Comissão Europeia propôs exceções, durante este ano, à obrigação de manter terras aráveis em pousio para os agricultores da UE com culturas fixadoras de azoto ou secundárias

A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira exceções, durante este ano, à obrigação de manter terras aráveis em pousio para os agricultores da União Europeia (UE) com culturas fixadoras de azoto ou secundárias, podendo continuar a receber os pagamentos diretos.

A proposta hoje apresentada prevê derrogações às regras da Política Agrícola Comum (PAC) sobre a manutenção em pousio ou improdutivas 4% das terras aráveis para os agricultores com culturas fixadoras de azoto (como ervilhas, favas e lentilhas) sem recurso a inseticidas e os que plantem culturas secundárias (plantas que crescem entre duas culturas principais e servem para forragem ou como adubo natural) em 7% das suas superfícies agrícolas.

Os agricultores que cumpram um ou dois destes critérios são considerados, em 2024, como cumprindo o requisito do pousio, continuando a receber as ajudas diretas previstas na PAC.

Esta medida responde, segundo um comunicado, a pedidos saídos das reuniões dos ministros da Agricultura da UE.

Os agricultores da UE, segundo Bruxelas, enfrentam uma série excecional de dificuldades e incertezas, nomeadamente devido aos fenómenos meteorológicos extremos como seca e inundações, que afetam os seus rendimentos.

A invasão da Ucrânia pela Rússia também causou forte perturbação nos mercados agrícolas.

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