Cruzeiros tiveram impacto de 53 milhões na economia da Madeira em 2023

O Porto do Funchal registou um movimento de 1.031.704 passageiros. O impacto direto dos cruzeiros na economia regional foi de 53 milhões de euros.

O Porto do Funchal bateu recorde, no ano passado, ao movimentar 1.031.704 passageiros dos navios de cruzeiro e da ligação do ferry Lobo Marinho para Porto Santo. A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) calcula que os cruzeiros tiveram um impacto de 53 milhões na economia regional.

“Tendo em conta os gastos dos passageiros, dos tripulantes e das companhias de cruzeiros em cada escala na região, conclui-se que o impacto direto dos cruzeiros na economia regional, em 2023, foi de 53 milhões de euros”, avança a APRAM, em comunicado.

Ao “recorde de 624.400 passageiros de cruzeiro, registado em 2023, (+51% do que o apurado no ano anterior), somam-se mais 241.042 tripulantes, “o que significa um total de 864.478 pessoas que chegaram à Madeira nas 273 escalas, (-10% que em 2022) dos navios que vieram ao Funchal no ano que passou”, adiantou.

O Porto do Funchal continua a ser um porto âncora nos itinerários da CAI, Cruise in the Atlantic Island e do próprio corredor atlântico.

Paula Cabaço

Presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM)

“Este recorde no movimento de passageiros confirma o interesse e a atratividade deste porto para as companhias que procuram criar itinerários únicos que conjuguem diversos fatores do ponto de vista ambiental, paisagístico, cultural, de lazer e até de alguma aventura. O Porto do Funchal continua a ser um porto âncora nos itinerários da CAI, Cruise in the Atlantic Island e do próprio corredor atlântico”, disse a presidente da APRAM, Paula Cabaço, citada em comunicado.

No Porto do Funchal, em 2023, registaram-se 4.244 embarques (+977 que em 2022) e 4.461 desembarques (+298)A. A APRAM refere ainda o crescimento de 6% das escalas do ferry Lobo Marinho que totalizou 324 escalas e movimentou 408.268 passageiros, mais 20% do que em 2022 e um recorde relativamente aos registos desde 2014.

A região da Madeira alcançou, em 2023 e pelo segundo ano consecutivo, o prémio de Melhor Destino de Cruzeiros, pelos World Cruise Awards.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cenários macroeconómicos dos governos de Costa foram “prudentes”, diz CFP. Previsões do PIB “enviesadas”

Conselho das Finanças Públicas conclui que existiram alguns desvios entre a realidade e as previsões do Ministério das Finanças entre 2015 e 2022, que foram "prudentes".

As previsões do Ministério das Finanças de 2015 a 2022, ou seja, durante os Governos de António Costa, foram “prudentes”, conclui o Conselho das Finanças Públicas (CFP). Segundo uma análise aos desvios das previsões feitas pela equipa das Finanças face aos dados finais, o organismo considera que as previsões para o PIB são “consideradas enviesadas”.

No relatório de avaliação das previsões macroeconómicas e orçamentais do Ministério das Finanças, divulgado esta quarta-feira, indica-se que “os testes realizados permitem concluir que as previsões do Ministério das Finanças poderão ser consideradas prudentes, não obstante ser necessária uma amostra mais extensa que permita a obtenção de conclusões mais robustas”.

Quando o CFP avalia o erro médio, verifica que as Finanças subestimam as variáveis macroeconómicas.Este desvio é mais relevante no caso do emprego, da inflação e do crescimento do PIB nominal, e mais reduzido no caso das previsões para o crescimento do PIB em volume”, lê-se no relatório. Nas componentes do PIB, só para o investimento é que “as previsões do Ministério das Finanças apontam para uma sobrestimação da sua dinâmica”.

Olhando para os vários testes que permitem avaliar a qualidade das estimativas, quanto ao nível do não enviesamento é possível perceber que “apenas as previsões para o crescimento do emprego e para os rácios de despesa total e com juros, em percentagem do PIB nominal, são enviesadas”. Mas quando se faz a análise com dados reais, as previsões do PIB real e nominal passam também a ser consideradas enviesadas.

Já quanto à “ausência de autocorrelação, somente se rejeita esta hipótese no caso das previsões para o emprego, ao nível de dois desfasamentos”. Finalmente, na eficiência fraca, “os testes permitem rejeitar esta hipótese no caso das previsões para o crescimento do emprego, e dos rácios da despesa, receita e juros”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turismo fecha 2023 com novo recorde de hóspedes

  • Ana Petronilho
  • 31 Janeiro 2024

O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2023, representando 18,4% das dormidas dos turistas estrangeiros. Mas a maior subida foi entre americanos e canadianos.

No ano passado, os hotéis e alojamentos turísticos registaram um recorde de 30 milhões de hóspedes e 77,2 milhões de dormidas, o que, em termos homólogos, traduz aumentos anuais de 13,3% e 10,7%, respetivamente, revela o INE, e representa o valor mais elevado de sempre.

E, segundo os dados preliminares do INE, comparando com 2019, o ano antes da pandemia, os hóspedes aumentaram 10,7% e as dormidas 10%, subindo 10,7% entre os portugueses e 9,6% entre os turistas estrangeiros.

As dormidas de estrangeiros predominaram (69,7% do total de dormidas em 2023), totalizando 53,8 milhões, e registaram um crescimento mais expressivo (14,9%). Entre os turistas portugueses, foram registadas 23,4 milhões de dormidas, crescendo 2,1% em termos homólogos.

Entre os 17 principais mercados de turistas estrangeiros, o Reino Unido manteve-se como principal em 2023, representando 18,4% das dormidas de não residentes (mais 9,4% que em 2022). Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (quota de 10,1%), francês e o norte-americano (8,6% em ambos).

Mas os maiores crescimentos registaram-se nos mercados canadiano e norte-americano, crescendo 56,9% e 32,9%, respetivamente. Também os italianos cresceram 20,8% e os austríacos 19,3%.

Entre as várias zonas do país, no conjunto do ano de 2023, todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, com maior destaque para as evoluções apresentadas pelo Norte, que subiu 14,9%, na Área Metropolitana de Lisboa cresceram 12,6% e no Centro houve mais 11,9%.

Comparando com 2019, o Algarve foi a exceção, sendo a única região a não atingir os níveis pré-pandemia, com um decréscimo do número de dormidas (-2,5%). Os maiores crescimentos foram observados na RA Madeira (+23,4%), Norte (+22,8%), RA Açores (+18,1%) e Alentejo (+14,8%).

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lesados do BES vão fazer queixa do Estado português à Comissão Europeia

As associações que representam 1.700 dos lesados do processo BES (a ABESD, ALEV, AMELP e ALOPE) vão recorrer do despacho da juíza que decidiu afastar os lesados do processo-crime.

As associações que representam 1.700 dos lesados do processo BES (a ABESD, ALEV, AMELP e ALOPE) vão recorrer do despacho da juíza do caso BES que decidiu afastar mais de dois mil desses lesados do julgamento penal que tem Ricardo Salgado como principal arguido.

Segundo comunicado conjunto assinado por estas associações, vão ainda “avançar com um procedimento de infração do Estado português junto da Comissão Europeia. Este comunicado não é apenas um apelo à justiça, mas um chamamento para que Portugal se afirme como um país moderno e justo, onde os direitos das vítimas são uma prioridade e estão salvaguardados pela lei”.

“As vítimas de crimes económicos em Portugal têm de ser tratadas com a dignidade e o respeito que merecem, em linha com os compromissos europeus e nacionais para com a proteção das vítimas”. Apontando o dedo, relembrando que o Estado português pode atuar como mediador entre vítimas e arguidos, visando uma compensação mais rápida.

Em causa a decisão da juíza do processo BES, de 24 de janeiro, que decidiu afastar os 2.475 lesados do caso. Assim, os lesados ficam impedidos de receber qualquer indemnização no processo-crime, obrigando-os a ter de fazer pedidos de indemnização em processos separados, na Justiça cível.

“As vítimas têm o direito de receber uma indemnização, de forma célere, no âmbito do processo penal, evitando a necessidade de recorrer a novas ações em tribunais cíveis. Além disso, é imperativo destacar a possibilidade de o Estado português atuar como mediador entre vítimas e arguidos, visando uma compensação mais célere. A recente Estratégia Nacional para os Direitos da Vítima de Crime 2024-2028 – desenhada pelo governo, e com a participação da Procuradoria-Geral da República – visaria reforçar a proteção e apoio às vítimas de crimes em Portugal, contudo, por este caminho, revelar-se-ão normas “para inglês ver”; diz o comunicado escrito em conjunto por todas essas associações.

Ricardo Salgado (E), ex-presidente do BES, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal. MANUEL DE ALMEIDA/LUSAMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

No despacho, a magistrada Helena Santareno, justifica esta decisão porque, “como é sabido, os presentes autos revestem-se de uma extensão e complexidade singular na vida judiciária portuguesa. Instaurados há cerca de dez anos entraram, apenas no final do ano passado, na fase de julgamento”, diz o despacho, que pediu escusa do julgamento, mas foi rejeitada pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Admite, no entanto, que “não se pense que o tribunal, ao tomar esta decisão, se mostra insensível à necessidade de novo impulso processual por parte dos demandantes, agora na instância cível, ao cabo do tempo já decorrido”.

O processo é composto por 204 volumes principais, ao que acrescem 118 apensos de arrestos, incidentes de oposição, 384 apensos bancários, 114 apensos de buscas com centenas de documentos. A acusação tem 3.552 folhas com 11.155 factos. O suporte informático que contém o armazenamento dos dados do processo contém quatro terabytes de informação.

“No que tange aos pedidos de indemnização civil, foram localizados e identificados os petitórios, os respetivos demandantes e demandados, e o valor peticionado, tendo-se apurado 1.306 pedidos apresentados, sendo 2.475 demandantes”, acrescenta.

Por isso, a juíza diz que, a par deste megaprocesso crime, estaríamos perante um megaprocesso civil que atrasa a decisão de “forma intolerável à luz de um julgamento em tempo adequado e útil” e que “a admissão dos pedidos de indemnização civil, neste processo penal, o retardaria de uma forma intolerável”.

“Em vésperas de um julgamento crucial, a alegada decisão da senhora Juiz, em remeter as indemnizações para um tribunal cível, constitui uma preocupante divergência dos princípios da justiça restaurativa, da legislação portuguesa e dos princípios europeus”, diz ainda o comunicado das associações.

Sublinhando que é urgente “alinhar as ações legais e judiciais com as promessas de proteção e justiça efetivas” e que há aqui “violação de legítimas expectativas dos cidadãos e responsabilidades para Portugal”. Concluindo que “de nada vale uma sentença condenatória, se as vítimas não forem ressarcidas dos seus prejuízos e da sua dignidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há quatro meses que a taxa de desemprego está estacionada nos 6,6%

Taxa de desemprego fixou-se em 6,6% em dezembro, valor idêntico ao registado tanto em novembro, como em outubro e setembro. Já a taxa de subutilização do trabalho recuou.

Há quatro meses que a taxa de desemprego não mexe. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em dezembro esse indicador fixou-se em 6,6%. Também a taxa de emprego está estável, enquanto a taxa de subutilização do trabalho recuou.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,6%, igual ao valor do mês anterior e ao de três meses antes, tendo sido registado um decréscimo em relação ao mesmo mês do ano anterior (0,1 pontos percentuais)”, sublinha o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã. No total, no último mês do ano havia 347,4 mil desempregados em Portugal, indica o INE.

Por outro lado, a taxa de emprego situou-se em 64,3%, estável face a novembro, e acima dos 63,5% registados em dezembro de 2023. Segundo o INE, em Portugal havia 4.950,3 mil pessoas empregadas em dezembro.

Com estas variações do emprego e desemprego, a população ativa “manteve-se praticamente inalterada” face a novembro, totalizando 5.297,7 mil indivíduos. Ainda assim, face a dezembro de 2022, registou-se um aumento de 1,5%.

Quanto à população inativa, o último mês do ano foi sinónimo também de estabilidade em 2.396,8 mil indivíduos. E face a dezembro de 2022, verificou-se uma quebra de 1,8%.

O INE acrescenta que a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,6%, valor inferior ao de novembro (em 0,1 pontos percentuais) e ao de dezembro de 2022 (em 0,6 pontos percentuais).

Atualizada às 11h50

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petrotec instala fábrica de carregadores elétricos na Póvoa de Lanhoso e cria 50 empregos

Nova unidade industrial no distrito de Braga terá capacidade para fabricar 3.000 carregadores rápidos por ano. Grupo liderado por Nuno Cabral fatura mais de 100 milhões e emprega 1.200 pessoas.

A Petrotec vai construir uma unidade de produção na Póvoa de Lanhoso dedicada ao fabrico de carregadores elétricos, rápidos e ultrarrápidos. A nova fábrica representa um investimento de quatro milhões de euros e vai criar 50 postos de trabalho. Esta nova fábrica, a quinta do grupo nortenho, pretende reforçar a aposta da empresa no setor da mobilidade sustentável.

O início da produção está previsto para o segundo semestre deste ano e o grupo prevê que 90% da produção seja destinada à exportação. “As obras estão em curso e a decorrerem de acordo com o plano delineado”, frisa Nuno Cabral, CEO do Grupo Petrotec. Segundo o responsável, “numa primeira fase, a unidade vai estar preparada para fabricar anualmente 3.000 carregadores rápidos e ultrarrápidos, na sua maioria, destinados a mercados como o Reino Unido, Espanha, Polónia, República Checa, Eslováquia, Estónia, Islândia, Lituânia e Roménia”.

Nuno Cabral, CEO do Grupo Petrotec.Grupo Petrotec

Em comunicado, o grupo destaca que a fábrica que está a ser instalada no distrito de Braga tem também como objetivo “acelerar o posicionamento da Hellonext como uma das principais marcas europeias do setor”. “É nossa aspiração, no horizonte de 2030, ocupar uma posição central no panorama europeu de carregadores elétricos ultrarrápidos para veículos. Uma nova unidade industrial é um passo decisivo nesse sentido, na medida em que nos facilita uma capacidade de resposta mais célere ao mercado”, sublinha Hugo Rigor, diretor geral da Hellonext.

Foi no final de 2018 que a Petrotec passou a estar posicionado em toda a cadeia de valor da mobilidade, com a marca Hellonext a “materializar a estratégia de transição para um novo paradigma energético”, ao disponibilizar soluções nas áreas do carregamento de veículos elétricos, do hidrogénio verde e dos recursos energéticos distribuídos.

Fundado em 1983 e com capitais 100% portugueses, o Grupo Petrotec soma filiais em oito países, está presente em 84 países, emprega mais de 1.200 colaboradores e conta com um volume de negócios superior a cem milhões de euros.

Segundo informação oficial, já instalou equipamentos em mais de 200 mil estações de serviço, sendo o parceiro industrial e tecnológico de gigantes como a BP, Cepsa, Eni, Esso, Exxon, Galp, Prio, Repsol, Shell, Sonangol, Tamoil, Texaco e Total, e de retalhistas como o Carrefour, Continente, E.Leclerc, Intermaché, Jerónimo Martins, Morrisons, Sainsbury’s e Tesco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Embedded Finance: O futuro dos serviços financeiros digitais

  • Conteúdo Patrocinado
  • 31 Janeiro 2024

O consumo online transformou a forma como banca e seguros interagem com clientes. A 27 de Fevereiro, a Embedded Everything reúne o setor para discutir como colocar os serviços no contexto do cliente.

O crescimento da economia digital veio alterar os padrões de consumo dos clientes. Com cada vez menos atenção dos seus clientes, o setor financeiro encontra nas marcas de consumo novas formas de colocar serviços financeiros, tirando proveito do contexto criado com o consumidor. A Embedded Everything Conference, promovido pela Portugal Fintech e ECO, dedica-se a esta tendência e vai reunir o setor financeiro, marcas de consumo e fundadores de fintech para discutir novas oportunidades e desafios.

Ao longo de um dia, diversos especialistas vão discutir como oferecer a melhor experiência ao cliente, servindo-o dos produtos financeiros que já não procura na sua aplicação bancária, mas que quer consumir no contexto certo.

Conheça o programa em detalhe da Embedded Everything Conference e os seis paineis que serão apresentados:

  1. Painel 1 | Revolutionizing Embedded Payments – cada vez mais os pagamentos surgem embebidos no dia a dia, permitindo jornadas fluídas. Desde a mobilidade ao consumo digital, o painel discute oportunidades de levar ainda mais longe os ecossistemas de pagamentos.
  2. Painel 2 | Marketplace Mastery – o ecommerce tem sido pautado pelo crescimento de marketplaces em que marcas acolhem vendedores para alavancar os seus canais. Também estes vendedores se tornam clientes de serviços financeiros recorrendo aos marketplaces para os ajudarem a crescer.
  3. Painel 3 | Embedded Savings and Financial Wellness – a canalização de poupanças para produtos de investimento é ainda um dos maiores desafios da banca. O painel reúne a Fintech Solutions, Paynest e Coincrap para discutir como pode a literacia financeira e o contexto certo desbloquear melhores hábitos de poupança.
  4. Painel 4 | Ecosystem Economy – para lá dos serviços financeiros, também os bancos e seguradoras procuram criar parcerias que fortaleçam a sua relação com os clientes, estando presente nos momentos centrais da vida de cada um.
  5. Painel 5 | Crédito ao Consumo 2.0 – os clientes procuram soluções de crédito que cada vez mais se assemelham a meios de pagamento. Num painel que cruza Klarna e BPI serão discutidas novas formas responsáveis de distribuir crédito.
  6. Painel 6 | Bringing Embedded Insurance to real life – como poderemos trazer a experiência do seguro para o momento certo da compra para cada cliente?

No total, serão mais de 30 speakers de CTT, Solaris Bank, Coverflex, VISA, Worten, BPI, Ubirider, Fidelidade, entre outros. Consulte a agenda total no website do evento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fim do IVA zero e subida da eletricidade fazem disparar inflação

Taxa de inflação homóloga terá acelerado de 1,4% em dezembro para 2,3% em janeiro, pondo fim a quatro meses consecutivos de abrandamento. Subida dos preços da luz e fim do IVA zero explicam.

Após quatro meses a abrandar, a taxa de inflação terá acelerado para 2,3% em janeiro, uma subida de 0,9 pontos percentuais face à registada em dezembro, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A subida é “em parte explicada pelo aumento de preços da eletricidade e pelo fim da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais”, nota o gabinete.

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,3% em janeiro de 2024, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior“, adianta o INE. O mês de janeiro interrompe, deste modo, o abrandamento de preços que se estava a verificar há quatro meses, depois de a taxa de inflação ter acelerado para 3,7% em agosto à boleia dos combustíveis.

Evolução do índice de preços no consumidor (IPC):

Decompodo os indicadores, o INE nota que a aceleração é “em parte explicada pelo aumento de preços da eletricidade e pelo fim da isenção de IVA” num cabaz de 46 produtos alimentares, que terminou a 4 de janeiro. O impacto do fim desta medida na inflação já tinha sido antecipado pelos economistas ouvidos pelo ECO, bem como pelo diretor-geral da Centromarca.

Neste contexto, o índice relativo aos produtos energéticos terá acelerado, na variação homóloga, de -10,49% em dezembro, para 0,19% em janeiro. Já o índice relativo aos produtores alimentares não transformados terá subido de 1,98% em dezembro, para 3,22% este mês.

Na comparação em cadeia, a variação do IPC em janeiro terá sido praticamente nula (0,05%) face ao registado em dezembro, valor que contrasta com os -0,4% em dezembro de 2023 e -0,9% em janeiro de 2023.

Por outro lado, no que toca ao indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, esta terá continuado a abrandar para 4,5% em janeiro (contra 4,6% no mês anterior). É o 11.º mês consecutivo de alívio.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite a comparação entre países europeus, terá acelerado para 2,6% face a janeiro de 2023, o que contrasta com os 1,9% registados no mês anterior.

Os dados finais serão publicados a 12 de fevereiro.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h42)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Média da Euribor a 3, 6 e 12 meses volta a cair em janeiro, mas menos acentuadamente

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

A média da Euribor baixou em janeiro a três, seis e 12 meses, mas registou uma diminuição inferior à fixada em dezembro.

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a terça-feira, com as médias de janeiro voltaram a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro. Com as alterações desta quarta-feira, a Euribor a três meses, que subiu para 3,905%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,835%) e da taxa a 12 meses (3,572%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, avançou hoje para 3,572%, mais 0,019 pontos que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, caiu hoje para 3,835%, menos 0,001 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Já a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,905%, mais 0,008 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Segundo dados do BdP referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas portuguesas com prejuízos elevados devido a bloqueios em França

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2024

Associação garante que não há problemas no abastecimento de bens de primeira necessidade, uma vez que os veículos que os transportam têm estado a ser libertados.

As empresas de transportes de mercadorias portuguesas estão a ter prejuízos elevados devido aos bloqueios dos agricultores franceses, disse hoje o porta-voz da Associação de Transportadores Rodoviários de Mercadorias, adiantando que continuam retidos muitos camiões lusos em França.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) disse que a situação é “caótica”, estando as empresas portuguesas a registar prejuízos elevados.

No entanto, André Matias de Almeida sublinhou que não há problemas no abastecimento de bens de primeira necessidade, uma vez que os veículos que os transportam têm estado a ser libertados. “Tem sido permitida a sua passagem”, disse.

“A situação dura há uma semana e meia com disrupções e alterações de rotas, os prejuízos estão a avolumar-se para estas empresas de transportes internacional de mercadorias. Os bloqueios não só atrasam as descargas das mercadorias como atrasam as cargas, ou seja, um veiculo destes quando faz uma descarga faz também uma carga, que fica também atrasada”, contou.

De acordo com André Matias de Almeida, estarão em França entre 10 a 15 mil camiões portugueses, ou mais.

“As informações que temos continuam a ser muito preocupantes porque a última nota que temos da nossa congénere francesa é que não houve acordo nas conversações entre sindicatos e o governo francês. O protesto vai continuar. Arrancou a marcha para bloquear as vias até Paris e, neste momento, são 22 as autoestradas bloqueadas em toda a França e a situação vai agudizar-se”, disse.

O porta-voz da ANTRAM destacou as dificuldades que os camionistas portugueses têm estado a viver devido aos constantes bloqueios e levantamentos de bloqueios.

“Como este bloqueio vai sendo alterado, os motoristas estão bloqueados dois a três dias e a seguir conseguem libertar-se, mas entretanto há outros que ficam bloqueados a seguir. É difícil conseguir encontrar rotas alternativas para empresas que utilizam sempre a mesma rota. Nunca houve em França um problema desta índole, com bloqueios em que o motorista tivesse de estar sempre à procura de novas rotas, a ver GPS, a ver mapas”, realçou.

O porta-voz da ANTRAM disse também que se os bloqueios chegarem a Espanha e Portugal será “catastrófico”.

“Em Portugal uma situação destas não pode acontecer. Portugal nem sequer está servido de vias, autoestradas, estradas nacionais capazes, para de repente, pôr a circular em estradas alternativas a quantidade de veículos para o país todo. É inviável. Se isso vier a acontecer podemos estar perante uma catástrofe”, frisou.

André Matias de Almeida disse também que se Espanha avançar e se juntar a França com uma dimensão similar, vai ser um “prejuízo gigante” para as empresas portuguesas.

Os agricultores franceses estão a bloquear várias estradas no país para denunciar, sobretudo, a queda de rendimentos, as pensões baixas, a complexidade administrativa, a inflação dos padrões e a concorrência estrangeira.

Entretanto, há protestos na Bélgica e as três principais organizações agrícolas espanholas anunciaram terça-feira a adesão ao movimento de protesto dos agricultores europeus com uma série de mobilizações em todo o país durante as próximas semanas.

Em Portugal, a Confederação Nacional de Agricultores (CNA) vai promover iniciativas regionais de protesto, incluindo marchas lentas e manifestações, pela melhoria dos rendimentos no setor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Impacto da IA nas relações de trabalho

  • Conteúdo Patrocinado
  • 31 Janeiro 2024

O sétimo episódio do podcast "Inovação e Tecnologia", da Morais Leitão, tem como protagonistas Helena Tapp Barroso e João Vassal.

Num contexto de constante evolução tecnológica, a Inteligência Artificial (IA) emerge como um elemento transformador nas relações laborais, ao mesmo tempo que redefine o panorama tradicional das interações entre seres humanos e máquinas. Este fenómeno não se limita a uma mera mudança nas dinâmicas de trabalho, representa também uma revolução que desafia os paradigmas estabelecidos.

Para explicar quais são esses desafios e como a IA pode ser um aliado no ciclo de trabalho, desde o recrutamento até ao possível despedimento ou cessação de serviço, Helena Tapp Barroso, sócia da Morais Leitão, e João Vassal, advogado-estagiário, reuniram-se, no sétimo episódio do podcast “Inovação e Tecnologia”, que teve como tema o “Impacto da IA nas relações de trabalho”.

Nota: este podcast foi gravado antes da aprovação do AI Act, pelo que os comentários feitos não refletem este desenvolvimento. Para quaisquer dúvidas, a equipa está ao dispor.

“Há meia dúzia de anos atrás, a New York Magazine trazia na capa um cartoon que representava um conjunto de robôs humanoides a passar na rua e a dar esmola a pessoas humanas. E, no fundo, isto demonstra aquela preocupação de que a Inteligência Artificial vai criar desemprego e vai acabar com os empregos. É uma perspetiva quantitativa do tema, que ainda não é uma perspetiva de direito de trabalho, mas de impacto no mercado de trabalho. Não significa que não haja essa vertente. Haverá, mas isso é uma perspetiva quantitativa. Depois podemos olhar para uma perspetiva qualitativa, que é a influência disso no modo de trabalhar e nas condições de trabalho. E, depois, temos uma terceira perspetiva, que é a utilização e o recurso da IA em aspetos de recursos humanos, e aí podemos considerar que temos o recurso a sistema de IA em todo o ciclo de vida da relação laboral, desde a contratação até à cessação, mas também na vida da gestão laboral“, começou por dizer Helena Tapp Barroso.

Nesse sentido, João Vassal destacou o papel da IA no processo de recrutamento: “A verdade é que, nesse momento, tem de haver alguma cautela com alguns fatores, desde a discriminação a outros, porque temos todos de poder aceder de forma igual a um mesmo emprego. Depois haverá um caminho natural de evolução da tecnologia na relação de trabalho e enquanto ferramenta para auxiliar os recursos humanos”.

Que cuidados se devem ter no recrutamento com IA?

De acordo com João Vassal, há, desde logo, um paradigma de ética, que diz respeito aos diferentes cuidados a observar quando se utiliza uma determinada tecnologia. “A IA acaba por ter subtemas e abrange aqui uma nova forma de vermos os algoritmos. Até então, tínhamos uma ideia estanque do algoritmo e aqui começamos a ter uma nova tecnologia, que começa a abrir novos caminhos e a ter ideias por si. E isto origina determinados problemas que levam a que, quando implementamos este tipo de tecnologias, tenhamos de ter atenção a uma série de pilares”, disse.

Dentro desses pilares, está a justiça, “que se prende sobretudo por uma questão de igualdade, de não discriminação e, portanto, conseguimos isso através da informação com que alimentamos as bases de dados, a transparência dessa informação que deve, desde logo, ser informada ao trabalhador”. O advogado-estagiário realçou, ainda, o pilar do bem-estar social e ambiental, “que está ligado a um fator de saúde mental, de saúde no trabalho”, e o pilar de responsabilização, “que toda a implementação de tecnologias e outros sistemas implica”.

O processo do recrutamento é, talvez, um dos processos em que há o interesse em recorrer a determinadas ferramentas, sobretudo em situações de processos de recrutamento com grande volume de candidatos, em que há um conjunto de triagem e de pré-seleção de CVs. A própria utilização de determinados sistemas de entrevista com recurso a IA, que podem fazer medições da diversidade do vocabulário que é utilizado pelo candidato, perceber se é um candidato que está a utilizar vocabulário muito elementar ou mais sofisticado, aspetos sobre as próprias oscilações de nível de discurso na entrevista, ir à procura de determinados elementos e palavras-chave que, de acordo com a informação de treino e a informação de base, são aspetos que estavam presentes em informação histórica de carreiras de sucesso“, afirmou, por sua vez, a sócia da Morais Leitão.

No entanto, em linha com aquilo que João Vassal já havia salientado, Helena Tapp Barroso alertou para a importância da não discriminação em todo este processo e, para elucidar melhor esta necessidade, deu o exemplo do caso da Amazon: “A Amazon utilizou um algoritmo na contratação de pessoas para a área das Tecnologias de Informação, com base em informação dos últimos 10 anos de processos de recrutamento. O sistema estava ensinado a identificar determinados aspetos nos CVs, associados a certos perfis que, na história, eram perfis de sucesso. Mas deu-se o caso que esses perfis estavam centrados em homens. Ou seja, aquilo que se verificou é que o sistema não selecionava necessariamente os melhores candidatos, mas sim candidatos cujas palavras-chave e cujos aspetos faziam match com elementos chave de sucesso. E, com isso, acabaram por estar, ainda que não intencionalmente, a excluir CVs de mulheres“.

Acompanhe, aqui, toda a conversa:

Clique aqui para ouvir no Spotify

Clique aqui para ouvir no Apple Podcasts

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Delta, EDP e Ikea são as empresas mais responsáveis em Portugal

Grupo Nabeiro lidera em todas as categorias ambientais, sociais e de governação (ESG). Conheça as empresas mais responsáveis em 30 setores de atividade no mercado português.

A Delta Cafés, do grupo Nabeiro, lidera o ranking das empresas mais responsáveis de Portugal pela terceira vez consecutiva, seguido da EDP, que ocupa o segundo lugar (subindo uma posição comparando com anos anteriores) e o Ikea, que entra pela primeira vez no top 3, de acordo com o ranking Merco de avaliação corporativa, que avalia anualmente as empresas que melhor cumprem os critérios ambientais, sociais e de governação (ESG na sigla inglesa).

Lidl (4º lugar), Sonae (5º), Microsoft (6º.), Google (7º), Vodafone (8º), Jerónimo Martins (9º) e Corticeira Amorim (10º) completam o top 10 deste monitor de referência no espaço ibero-americano, lançado pela primeira vez em 1999.

No que respeita às subclassificações ESG (Ambiental, Social, Governança), o Grupo Nabeiro (Delta Cafés) lidera todas as categorias. A EDP ocupa a segunda posição de empresa mais ambientalmente responsável, seguida do Ikea.. No setor social, o Ikea ocupa o segundo lugar e o Lidl o terceiro. E na categoria governança, a segunda posição é ocupada novamente pelo Ikea e a terceira pela EDP.

“É com enorme orgulho que recebemos esta distinção. Alcançar o primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, no ranking das 100 empresas que responderam melhor aos fatores ambientais, sociais e de governance, reflete o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis e responsáveis ao longo da cadeia de valor, destacando-se não apenas a qualidade dos nossos produtos, mas também o nosso impacto positivo na comunidade”, afirma Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.

Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta CafésD.R.

Rui Miguel Nabeiro sublinha ainda que a “sustentabilidade está no ADN” do Grupo Nabeiro. “Trabalhamos continuamente para a conciliação entre o modelo de crescimento e o modelo de sustentabilidade das nossas marcas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentado do negócio. É assim que iremos continuar a ter um papel ativo na construção de valor para a sociedade, inovando e inspirando outras empresas a seguirem o mesmo caminho, de forma a contribuir para a construção de um mundo melhor para as futuras gerações”.

Quais são as empresas mais responsáveis em 30 setores?

O ranking identifica ainda as empresas líderes em cada um dos principais setores, como é o caso da Delta Cafés (alimentação), Accenture (auditoria e consultoria), Vieira de Almeida Advogados (advogados), Mercedes-Benz (automóvel), Santander (bancário), Coca-Cola (bebidas), Ikea (distribuição e equipamentos para o lar), Decathlon (distribuição especializada), Lidl (distribuição generalista), Inditex (distribuição moda), Renova (drogaria e perfumaria), Apple (eletrónica de consumo/informático), EDP (energia e utilities), Neves Almeida (ETT e serviços de recursos humanos), Bial (farmacêutico), Sociedade Ponto Verde (gestão, valorização e tratamento de resíduos).

Sonae (holding empresarial), Pestana Hotel Group (hotelaria e turismo), Amorim Corticeira (indústria), Microsoft (informática & software), Brisa – Autoestradas de Portugal (infraestruturas e construção), Grupo Impresa –SIC– (meios de comunicação), CUF (saúde), Fidelidade (seguros), Google (serviços de internet), Teleperformance (serviços profissionais), Siemens (tecnológico/industrial), Vodafone (telecomunicações), CTT – Correios de Portugal (transporte de mercadorias e logística), TAP Air Portugal (transporte de passageiros) completam a lista setorial divulgada esta quarta-feira.

Como evoluiu o ranking?

De acordo com este ranking, as empresas que subiram mais nas suas posições comparativamente com 2022 foram a Leroy Merlin, que passou da 29ª posição para a 11ª; a CUF, da 37ª para 14ª; a Coca-Cola, da 50ª para a 17ª; o Pestana Hotel Group, da 35ª para a 21ª; o Banco BPI, da 33ª para a 22ª; a Decathlon; da 60ª para a 23ª; a Mercedes-Benz, da 39ª para a 24ª; a Siemens; da 53ª para a 26ª; o Grupo Salvador Caetano, da 44ª para a 29ª.

Também se verificaram integrações novas no ranking, como foi o caso da Porto Editora, que está na 53ª posição; a Continental, na 58ª; a Lusíadas Saúde, em 64ª; a Tesla; em 68ª; a ANA – Aeroportos de Portugal; na 80ª; o Grupo Bernardo da Costa; em 86ª; a BA Glass, em 93ª; a Ibersol, em 94ª; a Hovione, em 95ª; o BNP Paribas, em 96ª; e a SABSEG; na 100ª posição.

Seguindo aquela que descreve como “a metodologia de evolução reputacional mais completa do mundo”, o Merco Responsabilidade ESG Portugal 2023 contou com a participação de 216 executivos de grandes empresas, 40 jornalistas de informação económica, 29 membros do governo, 40 analistas financeiros, 30 responsáveis de ONG, 40 dirigentes sindicais, 40 dirigentes de associações de consumidores e 800 cidadãos (Merco Consumo). A par destas avaliações, integra também uma análise da reputação na esfera digital das empresas (Merco Digital).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.