Cerca de 116.000 pedidos de indemnização às seguradoras numa semana pelas cheias em Espanha

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

Mais de metade dos pedidos estão relacionados com carros e outros veículos e 31% estão ligados a danos em habitações e condomínios.

As companhias de seguros de Espanha receberam cerca de 116.000 pedidos de indemnização numa semana por causa dos danos causados pelas inundações no leste do país, divulgou esta quinta-feira o consórcio que reúne estas empresas.

Mais de metade dos pedidos, cerca de 60%, estão relacionados com carros e outros veículos, disse o diretor-geral do Consórcio de Compensação de Seguros (CCS), José Antonio Fernández, numa conferência de imprensa em Madrid, após uma reunião do comité de crise criado pelo Governo espanhol para acompanhar as consequências das cheias de 29 de outubro, em especial, na região de Valência, a mais afetada.

Dos cerca de 116.000 pedidos aos seguros até agora, 31% estão relacionados com danos em habitações e condomínios.

Este consórcio já recebeu numa semana tantos pedidos de indemnização por causa das cheias como aqueles que geriu em total com a erupção do vulcão de La Palma, nas Canárias, em 2021.

Segundo José Antonio Fernández, estão no terreno 800 peritos e o número deverá duplicar na próxima semana, para agilizar os processos.

As inundações no sudeste de Espanha na semana passada causaram danos em 78 municípios, 75 dos quais na região autónoma da Comunidade Valenciana, segundo dados atualizados esta quinta-feira pelo Governo espanhol.

Nos municípios valencianos mais afetados, vivem mais de 920.000 pessoas.

As chuvas e as cheias causaram 219 mortos e as autoridades têm registo de 93 pessoas desaparecidas, segundo os balanços oficiais mais recentes.

A maioria das vítimas mortais é da Comunidade Valenciana, onde estão confirmados 211 mortos.

As enxurradas deixaram ainda destruídos ou muito danificados os pisos térreos das ruas que invadiram na noite de 29 de outubro, fossem casas de habitação, comércios, restaurantes, bares ou outro tipo de empresas.

O maior impacto foi em zonas suburbanas da cidade de Valência, que além de ser densamente povoada, é onde estão instaladas dezenas de zonas industriais e de parques comerciais e empresariais.

Não existe, até agora, um número ou estimativa oficial de habitações danificadas ou destruídas.

Associações empresariais divulgaram que, após uma primeira avaliação, há 50 áreas industriais afetadas, onde funcionavam 6.800 empresas. Pelo menos 1.800 estabelecimentos comerciais tiveram danos provocados pelo mau tempo.

O temporal deixou também milhares de carros amontoados em estradas, ruas e parques de estacionamento, muitas vezes empilhados uns nos outros em verdadeiras montanhas de veículos, naquilo que é uma das imagens mais associadas a estas inundações.

Segundo as estimativas das associações e empresas de remoção de carros que estão no terreno a trabalhar em coordenação com os militares e polícias, ficaram danificados e destruídos mais de 100 mil veículos.

Estradas, pontes, viadutos, linhas de comboio e metro e redes de abastecimento de água e energia ficaram também danificadas.

Segundo o balanço desta quinta-feira do Governo espanhol, foram repostas até agora 93% das 220.000 linhas de telefone fixo afetadas e 88% das 300.000 de telemóvel danificadas.

O abastecimento de eletricidade foi reposto esta quinta-feira em todas as zonas.

Cerca de 30 estradas permanecem cortadas na região de Valência e há condicionamentos de trânsito em dezenas de outras. Algumas linhas de metro e de comboio suburbanas continuam também cortadas.

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Laurentino Dias avança com candidatura ao Comité Olímpico de Portugal

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

As eleições do organismo olímpico devem realizar-se no primeiro trimestre de 2025. O jurista natural de Fafe foi o responsável pela tutela do Desporto entre 2005 e 2011, nos dois governos de Sócrates.

Laurentino Dias assumiu esta quinta-feira a vontade de se candidatar à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), para o ciclo 2025-2029, em comunicado enviado à Lusa pelo antigo secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

O jurista natural de Fafe, de 70 anos, foi o responsável pela tutela do Desporto entre 2005 e 2011, nos dois governos liderados por José Sócrates, apresentando-se para uma eleição “particularmente exigente, pois acontece na sequência da perda de uma liderança forte e incontestada na pessoa de José Manuel Constantino que, durante mais de uma década, levou o desempenho do Comité a altos níveis de credibilidade e prestígio públicos que têm de ser mantidos e, sendo possível, guiados numa continuada elevação”.

“Seguir e desenvolver esse rumo é porventura o maior dos desafios da liderança que, por decisão dos membros do COP, venha a suceder-lhe nessa responsabilidade. O processo eleitoral deverá ser profundo nas ideias, sereno no debate e rico na participação, para que a escolha venha a recair na proposta que melhor sirva os desígnios do desporto nacional e do seu Comité Olímpico”, prosseguiu o antigo governante socialista.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Coimbra, Laurentino Dias, que foi deputado do PS na Assembleia da República, eleito por Braga, entre 1987 e 2015, apresentou a sua possível candidatura, abrindo caminho para que outros avancem.

Entendo que aqueles que sintam a vontade e necessidade de contribuir para a prosperidade e o sucesso do desporto em Portugal, e se sintam em condições de corresponder a este exigente desafio, devem assumi-lo de forma transparente e pública. Essa disponibilidade e esse projeto devem ser partilhados com o movimento desportivo, em particular com as federações desportivas, recolhendo não apenas o seu apoio, mas sobretudo o seu empenhamento numa candidatura que a todos represente. É o que me proponho fazer a partir de hoje”, sublinhou.

Neste comunicado, Laurentino Dias recorda o seu passado como voleibolista de Académica, Francisco da Holanda e AD Fafe, clube no qual jogou futebol e foi dirigente, tal como no Conselho de Desporto da ‘briosa’ e na Federação Portuguesa de Voleibol, além de titular da pasta do Desporto.

“Afirmar publicamente a minha firme e muito refletida disposição de pôr ao serviço do COP a minha experiência de vida, onde o desporto nunca deixou de estar presente nas suas mais diversas vertentes, primeiro como jovem atleta, e mais tarde como dirigente e responsável público. Acredito na promoção junto dos organismos desportivos da discussão de objetivos e estratégias para o próximo mandato, e na definição de prioridades de intervenção do COP, não apenas na relação com as federações desportivas, mas também com os seus atletas, treinadores e demais agentes desportivos”, vincou.

Laurentino Dias defende a valorização “permanente e determinada” do “papel do movimento olímpico no plano da responsabilidade social do desporto”: “O reforço da sua intervenção, em cooperação com as autoridades públicas e governamentais, será a condição necessária para atingir o maior dos objetivos: ajudar o desporto a tornar-se verdadeiro desígnio nacional, com todas as suas inestimáveis consequências”.

“Uma candidatura ao Comité Olímpico não é, não pode ser nunca, uma ambição pessoal, mas sim um projeto coletivo que a todos mobilize de forma voluntária e responsável para que, cumprindo a sua missão, seja possível vencer os consideráveis desafios que se colocam ao desporto português. Será esse o caminho que me proponho e comprometo publicamente a fazer a partir de hoje. Reunir contributos, juntar pessoas e organizações, debater e consolidar ideias, dar forma e conteúdo a uma candidatura representativa e capaz de garantir uma governação plena de paixão desportiva, mas também serena e pragmaticamente estruturada, do COP no mandato que se aproxima”, rematou.

Laurentino Dias foi o primeiro potencial candidato a assumir-se disponível a entrar na ‘corrida’, devendo contar com a concorrência, pelo menos, do atual secretário-geral do COP, José Manuel Araújo. As eleições do organismo olímpico, liderado por Artur Lopes desde a morte de José Manuel Constantino, em agosto último, devem realizar-se no primeiro trimestre de 2025.

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Técnicos de emergência esperam entendimento com tutela para suspender greve

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

“Estamos desejosos de conseguirmos encontrar as condições para levantar a greve e iniciar este estado de reversão do sistema”, precisou o sindicato.

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) disse esta quinta-feira que espera conseguir encontrar condições com a tutela para “levantar a greve”, que tem provocado constrangimentos na emergência médica há cerca de uma semana.

“Pretendemos ambos, sobretudo, chegar a um entendimento que nos permita não só suprimir a greve, mas acima de tudo garantir as condições necessárias para que se comece a reverter o estado em que a emergência médica chegou, que não é de agora, que já vem de alguns anos a esta parte, que se tem agravado muito pelo número de TEPH que tem vindo a diminuir, fruto de uma carreira muito pouco atrativa e um salário demasiado baixo”, salientou Rui Lázaro.

O dirigente sindical falava esta tarde à imprensa à entrada para a reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em Lisboa. “Estamos desejosos de conseguirmos encontrar as condições para levantar a greve e iniciar este estado de reversão do sistema”, precisou.

Para Rui Lázaro, a suspensão da greve só acontecerá “perante soluções concretas”, como a revisão da carreira. “Terão que nos ser apresentadas soluções concretas, compromissos efetivos que nos permitam levantar a greve. Depois de isso acontecer, veremos. A revisão da carreira, valorizando-a, a valorização do início remuneratório, são as duas principais razões que nos farão ponderar o levantar a greve”, esclareceu.

 

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Casas compradas com isenção de IMT têm valor médio de 180 mil euros, diz ministro

Ministro das Infraestruturas afirmou no Parlamento que a isenção de IMT já beneficiou mais de 6.500 jovens. Governo vai agilizar atribuição de subsídios a senhorios com rendas antigas.

O ministro das Infraestruturas e Habitação afirmou no Parlamento que a isenção de IMT para a compra de casa já chegou “a mais de 6.500 jovens” e está a apoiar a aquisição de habitações dentro da classe que o Governo pretendia apoiar.

Em média as transações isentadas foram para casas de 180 mil euros, portanto para a classe de jovens que queremos dirigir a medida”, afirmou Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido esta quinta-feira no âmbito do debate do Orçamento do Estado na especialidade, em resposta às críticas da deputada Maria Begonha, do PS, que acusou o Governo de adotar medidas que contribuem para o aumento dos preços.

A isenção de IMT e de Imposto do Selo aplica-se a jovens até aos 35 anos, inclusive. É total para imóveis até 316.772 euros, adquiridos para primeira habitação própria e permanente. Para imóveis até aos 633.453 euros, a isenção é parcial.

A esquerda deixou críticas ao que chamou a “desregulação do alojamento local (AL)”, nas novas medidas adotadas pelo Governo. Miguel Pinto Luz defendeu a atividade: “O AL foi responsável por grande parte da reabilitação urbana, e estamos a dar poder aos municípios para fazer essa gestão. O AL não é inimigo da cidade. Tem de ser regulado”, afirmou.

Questionado sobre as rendas antigas, Miguel Pinto Luz reiterou que não haverá qualquer aumento, mas prometeu agilizar o pagamento dos subsídios aos senhorios.

"Um dos caminhos podia ser descongelar as rendas, o outro seria subsidiar. Até que as 121 mil rendas se extingam, estamos disponíveis para subsidiar.”

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

As 4.000 candidaturas serão pagas pelo IHRU aos senhorios até ao final do ano. Vamos agilizar todo o processo. É um processo dantesco, moroso, burocrático“, afirmou o ministro.

“Um dos caminhos podia ser descongelar as rendas, o outro seria subsidiar. Até que as 121 mil rendas se extingam, estamos disponíveis para subsidiar”, acrescentou Miguel Pinto Luz.

O ministro revelou ainda que a Estamo já está a trabalhar na reconversão de edifícios do Estado para habitação, nomeadamente os que foram deixados pelos sete ministérios que se mudaram para o Campus XXI. Disse, no entanto, que nem todos poderão ser reconvertidos, por serem de escritórios ou edifícios históricos, mas garantiu que o produto da venda reverterá para políticas de habitação.

Sobre a utilização do Fundo de Emergência para a Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou que o decreto-lei está a ser desenhado e ficará concluído no primeiro trimestre de 2025. Afirmou ainda que o Governo irá avançar com o novo regime das cooperativas de habitação.

(notícia atualizada às 18h09)

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“Aceitamos a escolha que o país fez.” Biden assegura “transição pacífica” de poder nos EUA

Atual Presidente da maior economia do mundo já falou com Donald Trump ao telefone, assumindo a derrota Democrata nas eleições. "Não podemos amar o nosso país só quando vencemos."

Joe Biden reconheceu esta quinta-feira a derrota dos Democratas nas eleições Presidenciais norte-americanas, garantindo uma “transição pacífica” do poder no próximo dia 20 de janeiro. É a primeira reação do ainda Presidente dos EUA à reeleição de Donald Trump, que tomará posse como o 47.º Presidente, e com quem Biden já falou ao telefone.

“Para algumas pessoas, é tempo de vitória, para dizer o óbvio. Para outras, é tempo de derrota. As eleições são como uma competição de ideias, escolhemos uma ou outra. Aceitamos a escolha que o país fez”, afirmou Joe Biden numa declaração ao país esta quinta-feira.

O atual Presidente já deu ordem à sua Administração para trabalhar com a equipa de Trump e assegurar a passagem do testemunho: “Cumprirei o meu dever de Presidente. No dia 20 de janeiro, teremos uma transição pacífica de poder aqui na América.”

A declaração contrasta com o ocorrido no final de 2020, quando Biden derrotou o então Presidente Trump e este não assumiu a derrota, provocando uma sequência de eventos que levaram à histórica invasão do Capitólio a 6 de janeiro de 2021.

“Disse muitas vezes: não podemos amar o nosso país só quando vencemos. Não podemos amar o nosso vizinho apenas quando estamos de acordo”, continuou Biden, que também elogiou a campanha da atual vice-presidente Kamala Harris. A democrata assumiu as rédeas da candidatura democrata há cerca de quatro meses, quando Biden foi forçado a desistir das eleições em julho, depois de uma performance fraca num debate televisivo.

Agora é tempo de “baixar a temperatura” da política norte-americana, rematou Biden, que reconheceu que a reeleição de Trump foi legítima, mostrando que o sistema eleitoral dos EUA é “íntegro, honesto, justo e transparente”.

Com a contagem dos votos ainda a decorrer em alguns Estados, Donald Trump soma já 295 votos do colégio eleitoral, bem mais do que os 270 de que necessitava para ser eleito Presidente. O Partido Republicano também conseguiu reconquistar o controlo do Senado e está a poucos mandatos de alcançar a maioria na Câmara dos Representantes, com 214 lugares dos 218 que lhe dão a maioria, segundo os dados em tempo real disponibilizados pela The Economist.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h58)

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Lucro da Caixa sobe quase 40% para 1.369 milhões até setembro

"Foram uns bons nove meses", destacou o líder do banco público. Paulo Macedo acena com uma "entrega significativa ao Estado" no próximo ano. Margem estabilizou com descida dos juros.

Paulo Macedo, presidente da comissão executiva da Caixa.Hugo Amaral/ECO

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou lucros de 1,37 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que corresponde a uma subida de 38,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Atingiu uma rentabilidade de 18,8%.

A margem financeira – diferença entre os juros recebidos nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – praticamente estabilizou nos 2,1 mil milhões de euros, com o banco público a sentir já os efeitos da descida das taxas de juro.

Foram uns bons nove meses e esperamos uma entrega significativa [de dividendos] ao Estado no próximo ano“, frisou o CEO Paulo Macedo na apresentação dos resultados. A Caixa foi o último dos grandes bancos a fazê-lo, depois da banca privada ter lucrado 2,5 mil milhões no mesmo período.

O Governo está a contar com um dividendo de cerca de 670 milhões de euros da CGD, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2025, apontando-se assim para um lucro de 1,7 mil milhões no conjunto de 2024.

Os resultados com comissões também estabilizaram nos 437 milhões de euros. “Não aumentámos o preçário”, disse Paulo Macedo. O produto bancário registou uma quebra de 4% para os 2,69 mil milhões de euros, devido ao resultado de operações financeiras, que caiu 27% para 120 milhões (há um ano tinha contabilizado uma mais-valia com a avaliação da sede, que entregou ao Estado sob a forma de dividendo em espécie).

Outro fator que impulsionou o resultado foi a reversão de imparidades em 330 milhões de euros, “reconhecendo a melhoria do enquadramento macroeconómico acima do esperado” em Portugal

“Esforço de contenção de custos”

Do lado dos custos, “refletem um esforço de contenção”, explicou a CFO Paula Geada, que diz que este esforço não interfere no investimento em tecnologia, risco e nos quadros. “Temos vindo a aumentar a remuneração dos nossos colaboradores, como acontece com o novo acordo com os sindicatos”, disse. A Caixa atingiu um nível de eficiência histórico com um rácio cost to income de 28,6% e custos de estrutura de 780 milhões de euros.

Ao nível do balanço, a carteira de crédito em Portugal aumentou 2,8% para 46,6 mil milhões de euros, crescendo em todos os segmentos, incluindo na habitação, que somou 2% para 25,1 mil milhões de euros. Nas empresas cresceu 3,6% para 20,4 mil milhões.

Nos recursos de clientes, que atingiram os 108 mil milhões de euros, os depósitos aumentaram mais de 5% para 74 mil milhões de euros na atividade doméstica, enquanto os recursos fora do balanço subiram 2,1% para 23 mil milhões.

Capitais próprios supera marca dos 10 mil milhões

O bom desempenho permitiu um reforço do nível de solvabilidade e de liquidez. O rácio CET1 subiu para 21%, atingindo capitais próprios de 10 mil milhões de euros, e o rácio LCR melhorou para 339%.

(Notícia atualizada às 17h04)

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Ministro estava “despido de instrumentos” para tratar a agricultura no território

“Ficaria mais tranquilo se visse floresta, a água e ambiente juntos", nas CCDR sendo que o ambiente "já lá está". "E bem”, frisou Castro Almeida.

Remendar uma coisa que estava estragada. É desta forma que o ministro Adjunto e da Coesão se referiu, esta quinta-feira durante a audição parlamentar sobre Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), à alteração feita ao nível das CCDR de modo a garantir que existe um vice-presidente sob a alçada do ministro da Agricultura.

“Fazer um remendo é a solução quando uma coisa está estragada. Havia um erro na forma como as questões foram tratadas. A agricultura ficou despida de instrumentos para tratar da agricultura no território”, frisou Castro Almeida, admitindo que “o PS começou o caminho certo, mas executou mal”.

“Queremos remedar e permitir que os ministérios tenham serviços se adequem entre si, à volta de uma comissão regional”, explicou o ministro da Coesão, explicando aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças que a solução foi incluir um vice-presidente “que tem um papel mais próximo da agricultura.

Mas o objetivo é que o modelo seja replicado a outras áreas, disse o responsável. “Faltava ao regime uma visão regional integrada”, diagnosticou. “Como aprecio o trabalho das CCDR fico feliz com a solução que deve ser replicada a bem da interligação dos serviços regionais para terem uma visão territorial integrada”, sublinhou. “Ficaria mais tranquilo se visse floresta, a água e ambiente juntos, sendo que este já lá está. E bem”, frisou.

“Definir uma política setorial tende a menosprezar as realidades regionais”, reconheceu o responsável que já foi autarca, em S. João da Madeira. “Um órgão regional é capaz de identificar as especificidades de cada território e de que forma a Administração se pode organizar para servir as pessoas daquele território de modo a retirar todas as potencialidades económicas e ambientais do mesmo”, acrescentou.

Em resposta à Iniciativa Liberal, Castro Almeida frisou: “A mim nunca me ouviu falar de descentralização para as CCDR, porque não é correto”. “Descentralização implica eleições, órgãos eleitos”, explicou, “as CCDR são serviços desconcentrados”. Mas reconheceu que nelas existe “uma forma mitigada de descentralização e de desconcentração, estão a meio caminho que resulta de uma eleição indireta do presidente da Comissão de Coordenação”.

Castro Almeida recordou que o primeiro-ministro já disse que não haverá um processo de regionalização nesta legislatura. “Ponto assente. Mas há muito a melhorar a administração pública regional ates de fazer a regionalização. Se pudermos transformar as Comissões de Coordenação em verdadeiro órgão de articulação territorial das diferentes políticas setoriais estaremos a fazer um grande serviço”.

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UE com dificuldades em contratar jovens e pessoal para “áreas vitais”

Função Pública da União Europeia não está a conseguir atrair pessoal para determinadas funções, como peritos informáticos. Contratação de jovens também não tem sido em número suficiente, alerta TCE.

A Função Pública portuguesa não é a única que está a ter dificuldades em contratar o pessoal de que precisa para se munir de competências e rejuvenescer. O Tribunal de Contas Europeu (TCE) alerta que as próprias instituições comunitárias não estão a conseguir atrair os trabalhadores necessários para determinadas “áreas vitais”, como peritos informáticos, apesar de oferecerem “condições de trabalho modernas e flexíveis“.

Num novo relatório, o TCE identifica três grandes dificuldades na atração de talento para a Função Pública da União Europeia. Além de não estar a conseguir atrair e fidelizar pessoal para determinadas funções, as instituições comunitárias não estão a ser capazes de contratar “jovens em número suficiente para compensar o envelhecimento do pessoal”. Isto “apesar das iniciativas dirigidas aos jovens licenciados”.

Por outro lado, a Função Pública europeia continua a ter dificuldade em contratar pessoas vindas de todos os países do bloco comunitário para garantir uma repartição geográfica equilibrada, observa o Tribunal de Contas Europeia, que recomenda, por isso, que se redobrem os esforços para contratar pessoal “cada vez mais diversificado”.

Aos três desafios já destacados, soma-se, depois, um outro: a crescente dependência face a trabalhadores não permanentes. “Ao longo dos anos, as atividades das instituições europeias aumentaram, mas o número de postos de trabalho não. As instituições enfrentaram as novas prioridades reafetando pessoal às funções em que era mais necessário e diversificando os meios de recrutamento. O resultado é que estão cada vez mais dependentes de pessoal com contratos a termo“, explica o TCE.

O resultado é que as instituições da UE estão cada vez mais dependentes de pessoal com contratos a termo, apesar do risco de haver perturbações no serviço quando esses contratos terminarem.

Tribunal de Contas Europeu

Perante este cenário, o novo relatório alerta que há mesmo risco de haver perturbações nos serviços, quando esses contratos de trabalho terminarem. E, ainda que a inteligência artificial possa contribuir para atenuar “um pouco” este problema no futuro, o Tribunal de Contas Europeu argumenta que as instituições têm de “redobrar os esforços para resolver a questão permanente de ter de fazer mais com os mesmos meios“.

Já em jeito de crítica, o TCE atira que, como estas instituições “não têm uma estratégia comum para determinar as causas da falta de atratividade dos empregos que oferecem, as suas ações tornam-se menos eficazes“.

Avaliação demasiado rígida e poder de compra minguante

Bandeiras da União Europeia frente à Comissão Europeia, em Bruxelas. EPA/OLIVIER MATTHYSEPA/OLIVIER MATTHYS

No seu novo relatório, o Tribunal de Contas Europeu aproveita também para realçar os “pontos fracos” na gestão do desempenho do pessoal da União Europeia, a começar pelo sistema de avaliação, que considera demasiado rígido.

Além disso, afirma que este se centra “sobretudo no tratamento dos casos mais graves de incompetência profissional“, sendo o processo em causa “complexo e raramente aplicado”. “Existem poucos procedimentos formais para resolver e corrigir o mau desempenho antes de este se tornar incompetência profissional”, frisa o Tribunal de Contas.

Por outro lado, as regras deste sistema limitam a capacidade das instituições para recompensar os melhores com promoções mais rápidas. “As recompensas não financeiras também não estão bem desenvolvidas”, salienta o TCE, que avisa também que “os concursos internos não são aproveitados em pleno para dar oportunidades de carreira suficientes, em especial ao pessoal de secretariado e aos assistentes”.

Já quanto às remunerações, o TCE observa que o pessoal da União Europeia tem vencimentos “equivalentes aos pagos por outras organizações internacionais”, mas assinala que o poder de compra destes trabalhadores diminuiu mais do que o dos funcionários públicos nacionais (o que pode ajudar a explicar a atratividade diminuída das instituições europeias enquanto empregadoras).

Neste momento, trabalham para as instituições da União Europeia mais de 50 mil pessoas, entre pessoal efetivo, temporário e contratual. A Comissão Europeia é quem mais emprega (cerca de 30 mil trabalhadores), seguida do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia (cerca de sete mil e três mil, respetivamente).

A auditoria do TCE centrou-se nestas três instituições, deixando de fora as agências descentralizadas da União Europeia, que têm políticas específicas em matéria de recursos humanos e mecanismos de governação.

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Medidas de coação de Manuel Serrão adiadas para dia 20

As novas medidas de coação serão conhecidas só a 20 de novembro. Até aqui, os arguidos estão apenas sujeitos ao Termo de Identidade e Residência (TIR).

A decisão relativa a novas medidas de coação para Manuel Serrão – no âmbito da Operação Maestro – foi adiada para dia 20 de novembro. Em causa a junção de documentos pelos advogados de defesa e, perante isto, o juiz de instrução deu prazo ao Ministério Público para se pronunciar.

O empresário Manuel Serrão é suspeito de fraude na obtenção de fundos europeus de 40 milhões de euros. As novas medidas de coação serão conhecidas só a 20 de novembro. Até aqui, os arguidos estão apenas sujeitos ao Termo de Identidade e Residência (TIR).

O Ministério Público (MP) considera o empresário portuense e vogal da Associação Selectiva Moda “o principal mentor” de um alegado esquema na obtenção de subsídios comunitários que levou a Polícia Judiciária a realizar, no dia 19 de março de 2024, 78 buscas no âmbito desta operação, na qual são também suspeitos o jornalista Júlio Magalhães, António Sousa Cardoso, que liderou a Associação de Jovens Empresários, e António Branco e Silva.

A investigação sustenta que, pelo menos desde 2015, Manuel Serrão, António Branco e Silva e António Sousa Cardoso, “conhecedores das regras de procedimentos que presidem à candidatura, atribuição, execução e pagamento de verbas atribuídas no âmbito de operações cofinanciadas por fundos europeus, decidiram captar, em proveito próprio e das empresas por si geridas, os subsídios atribuídos à Associação Selectiva Moda e às sociedades No Less e House of Project — Business Consulting”.

As operações terão sido “cofinanciadas, através, designadamente, da apresentação e utilização como documentos de despesa aos projetos submetidos, com vista ao respetivo reembolso, faturas suspeitas de se tratar de negócios simulados, sem correspondência a serviços prestados nos projetos, ou, ainda faturas com valores sobrefaturados”, frisa o MP, num despacho judicial.

Segundo a investigação, as entidades beneficiárias controladas pelos suspeitos, “através da montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a prestações de serviços e fornecimento de bens ou serviços”, obtiveram a aprovação e pagamento de incentivos no valor global de, pelo menos, 38.938.631,46 euros, através de 14 projetos, cofinanciados pelo FEDER.

O MP sustenta que os três suspeitos “obtiveram o comprometimento de pessoas da sua confiança, do seio do seu círculo de amizades”, como o jornalista Júlio Magalhães, “mas também do mundo empresarial, e em particular da área do setor têxtil, casos de Paulo Vaz, João Oliveira da Costa e Mário Genésio”.

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CCSL Advogados assessora criação de joint venture entre ALEA e King Street

A equipa da CCSL envolvida na operação de criação da joint venture foi coordenada pelo of counsel da área de Corporate Frederico Félix Alves.

A boutique CCSL Advogados assessorou a criação de uma joint venture entre a ALEA, que se dedica à gestão de ativos alternativos, e a King Street Capital Management, uma empresa de gestão global de investimentos. O objetivo é investir até 375 milhões de euros de forma a acelerar a expansão da plataforma de build-to-rent de Soluções de Alojamento Alternativas da ALEA, focada em alojamento para estudantes.

A equipa da CCSL envolvida na operação foi coordenada pelo of counsel da área de Corporate Frederico Félix Alves e contou com a participação dos sócios José Calejo Guerra, da área de fiscal, João de Lemos Portugal, da área de imobiliário, Rita Rendeiro, na área de regulatório e compliance, e dos advogados Mariana Alves de Melo e Lourenço Noronha Andrade.

“A CCSL assegurou a vertente legal e fiscal da transação, tendo o Eastdil Secured, banco de investimento global de imobiliário, atuado como consultor financeiro na formação da joint venture“, explicam em comunicado.

A ALEA e a King Street iniciam esta parceria com o desenvolvimento e operação de três ativos com uso para estudantes, com uma área total de 36.000 metros quadrados, localizados em cidades universitárias chave de Portugal.

Esta parceria está suportada na sólida experiência da ALEA no desenvolvimento e operação e venda de projetos construídos especificamente para este fim. As oportunidades da ALEA em fase inicial contam com mais de 3.500 unidades de alojamento em Portugal”, sublinham.

A ALEA tem desenvolvido uma estratégia de Soluções de Alojamento Alternativas que se centra no investimento, desenvolvimento e operação de ativos através de uma plataforma de marca, direcionados para uso estudantil e familiar, construídos especificamente para abordar o desequilíbrio estrutural de oferta e demanda no mercado habitacional pan-europeu, começando por Portugal.

Já a King Street Real Estate, a divisão de investimento imobiliário da King Street Capital Management, especializa-se em investimentos de equity e dívida em mercados disruptivos e situações complexas.

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Miguel Prata Roque na corrida à sucessão de Ricardo Leão na federação de Lisboa do PS

  • ECO
  • 7 Novembro 2024

Depois da demissão de Ricardo Leão da Federação de Lisboa do PS, o professor de Direito e comentador político Miguel Prata Roque vai candidatar-se à presidência nas próximas eleições.

Depois de Ricardo Leão se ter demitido da presidência da Federação da Área Urbana (FAUL) de Lisboa do PS, Miguel Prata Roque está na corrida à sua sucessão. De acordo com a notícia avançada pelo Público, esta quinta-feira, o professor de Direito e comentador político Miguel Prata Roque vai candidatar-se à presidência da FAUL nas próximas eleições.

“Quando forem marcadas as eleições para a Federação da Área Urbana de Lisboa apresentarei e assumirei a representação das ideias de tanta gente que me tem transmitido a vontade de contribuir para transformar a ação prática do PS e, principalmente, a vida daqueles para quem a ação política deve servir, as pessoas”, anunciou em declarações ao Público.

Em causa está a demissão do autarca de Loures, Ricardo Leão, na sequência das polémicas que resultam de o próprio ter defendido, numa reunião pública, o despejo de inquilinos em habitações municipais envolvidos nos distúrbios após a morte do cabo-verdiano Odair Moniz, baleado por um agente da PSP. PS e PSD aprovaram uma recomendação do Chega nesse sentido.

A demissão acontece no dia em que o anterior secretário-geral do PS, António Costa, ter assinado um artigo no Público, conjuntamente com os socialistas Pedro Silva Pereira e José Leitão, a demarcar-se da posição de Ricardo Leão, pressionando Pedro Nuno Santos que considerou que as declarações do autarca “não foram o bom momento”.

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Portugueses já preferem ver vídeos no Instagram em vez de no YouTube

  • + M
  • 7 Novembro 2024

O estudo da Marktest sublinha também o facto de praticamente metade dos portugueses (49,4%) que costumam ver vídeos em redes sociais assumirem o hábito de partilhar depois os links desses vídeos.

O Instagram destronou o YouTube enquanto rede social preferida pelos portugueses para ver vídeos, sendo que 91% dos portugueses utilizam este tipo de plataformas para ver vídeos.

A rede social da Meta ascendeu assim pela primeira vez à posição de rede social mais referida para o visionamento de vídeos, superando o YouTube, embora por uma margem mínima: enquanto o Instagram recolheu 66,2% de referências, o YouTube ficou um pouco atrás, com 66,1%, segundo o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, da Marktest, que realizou 803 entrevistas a utilizadores de redes sociais entre os 15 e os 64 anos.

O Facebook ocupa a terceira posição (com 52% de referências), seguido pelo TikTok e Whatsapp nas quartas e quintas posições, a alguma distância.

Em relação ao tipo de conteúdos em formato vídeo mais consumidos, o humor é preferido entre os portugueses. O top três de preferências fica completo com os conteúdos musicais e com os de informação.

O estudo sublinha ainda o facto de praticamente metade dos portugueses (49,4%) que costumam ver vídeos em redes sociais assumirem o hábito de partilhar depois os links desses vídeos.

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