Cerveja Coral lança rótulos florescentes de Halloween pela mão da ACNE

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  • 31 Outubro 2024

Os rótulos das garrafas foram impressos com tinta fotoluminescente, permitindo que estas brilhem no escuro. O lançamento desta edição especial de Halloween é apoiado através de uma campanha de mupis.

No âmbito do Halloween, a Coral – Empresa de Cervejas da Madeira lançou rótulos especiais e florescentes para as suas garrafas de cerveja preta (Coral Stout). A edição Coralloween teve a sua ideia desenvolvida pela ACNE, agência criativa da Deloitte.

Com ilustrações inspiradas na temática do Halloween e em elementos característicos da Madeira, os rótulos das garrafas foram impressos com tinta fotoluminescente, permitindo que estas brilhem no escuro. O lançamento desta edição especial de Halloween é apoiado através de uma campanha de mupis.

“A noite de Halloween tem vindo a ganhar força na Madeira: as pessoas aderem, apostam cada vez mais em disfarces originais e surpreendentes e, à noite, juntam-se em festas temáticas. A Coral, enquanto cerveja que melhor conhece os madeirenses, tem que os acompanhar e nunca deixar de os surpreender. Acredito que esta ideia o faz muito bem e vai ter um impacto muito positivo“, explica João Rodrigues, diretor de marketing da Empresa de Cervejas da Madeira, citado em comunicado.

Já Tiago Cruz, diretor criativo da ACNE, considera que com esta ideia, a Coral se assume “mais uma vez como a cerveja mais próxima dos madeirenses, com uma aposta contínua em surpreendê-los e proporcionar-lhes experiências originais”.

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Operação Influencer. PGR indica que Costa continua a ser investigado

  • Lusa
  • 31 Outubro 2024

Amadeu Guerra foi diretamente questionado se António Costa não é arguido no processo e se continua a ser investigado, ao que o PGR se limitou a confirmar: "Exatamente, é isso".

O procurador-geral da República (PGR), Amadeu Guerra, revelou que o ex-primeiro-ministro António Costa está ainda sob investigação no processo Operação Influencer, apesar de não ser arguido, quase um ano depois da operação lançada pelo Ministério Público (MP), a 7 de novembro de 2023.

” A única coisa que posso dizer é aquilo que acontece em todos os inquéritos. Houve buscas, conforme sabem, e eu também soube pela comunicação social, porque estava fora do Ministério Público, e foi apreendida muita documentação que está a ser analisada. Vamos ver se na documentação apreendida há alguns indícios além daqueles que já tinham, os objetivos das buscas são exatamente esses”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas em Aveiro, onde iniciou um périplo por todas as comarcas para motivar os magistrados do MP, Amadeu Guerra foi diretamente questionado se António Costa não é arguido no processo e se continua a ser investigado, ao que o PGR se limitou a confirmar: “Exatamente, é isso”.

A Operação Influencer levou no dia 7 de novembro de 2023 às detenções do chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, do advogado e consultor Diogo Lacerda Machado, dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas. São ainda arguidos o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado João Tiago Silveira e a Start Campus.

O processo foi entretanto separado em três inquéritos, relacionados com a construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela sociedade Start Campus, a exploração de lítio em Montalegre e de Boticas (ambos distrito de Vila Real), e a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines.

O antigo primeiro-ministro, António Costa, que surgiu associado a este caso, foi alvo da abertura de um inquérito no MP junto do Supremo Tribunal de Justiça, situação que o levou a pedir a demissão do cargo.

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Marcas aproveitam o Halloween para assustar (e cativar) consumidores. Conheça as campanhas

A celebração do Halloween tem registado uma tendência crescente na sociedade, incentivando ao consumo. As marcas aproveitam e tentam capitalizar esse interesse através de campanhas.

Com campanhas mais ou menos assustadoras, as marcas aproveitam o Halloween para chegar até aos consumidores e tentarem aumentar as suas vendas, principalmente nos países anglófonos – com destaque para os EUA – onde o Halloween tem maior expressão.

A celebração do Halloween – tradição pagã e secular – tem vindo a firmar-se na sociedade, principalmente entre as gerações mais jovens. Segundo a YPulse, 91% dos jovens entre os 12 e os 26 anos planeiam celebrar esta data, com grande parte destes a investir em disfarces e decorações. Neste sentido, as marcas estão a tentar capitalizar esta tendência e a investir em campanhas de comunicação.

Na verdade, o consumo de bens relacionados com o Halloween tem vindo a aumentar ao longo dos anos, mas este ano espera-se um recuo. No Reino Unido, por exemplo, onde os gastos dos consumidores em produtos relacionados com o Halloween quadruplicaram desde 2013, é estimado que em 2024 sejam gastos um total de 776 milhões de libras (cerca de 934 milhões de euros), um salto em relação a 2022 (687) mas um passo atrás em relação a 2023 (1071), segundo a Statista.

Já nos Estados Unidos da América (EUA) espera-se que, em média, os consumidores gastem 104 dólares (cerca de 96 euros) em produtos relacionados com esta época festiva, num decréscimo de cinco dólares em relação ao ano passado.

Em termos de gastos globais, a National Retail Federation (NRF) estima que, no total, os norte-americanos gastem mais de 11,6 mil milhões de dólares (cerca de 10,7 mil milhões de euros) no Halloween este ano, numa diminuição face a 2023, ano em que a estimativa de gastos atingiu os 12,2 mil milhões de dólares. Note-se que só em doces e guloseimas, o consumo nos EUA no Halloween deve atingir os 3,5 mil milhões de dólares, segundo o Statista.

Além disso, as marcas e empresas também começam a comunicar mais cedo, uma vez que os consumidores também têm vindo a antecipar as suas compras de Halloween, muitas vezes logo a seguir ao verão, o que já levou à criação de um novo termo, o “Summerween”. Segundo a NRF, 47% dos norte-americanos começaram as suas compras de Halloween antes de outubro, numa tendência que tem vindo a crescer ao longo dos anos, tendo em conta, por exemplo, que esta percentagem era de 37% em 2019 ou de 32% em 2014.

Seja para corresponder à tendência de aumento de procura dos consumidores ou para atenuar as previsões mais pessimistas para este ano, muitas são as marcas que optam por lançar campanhas alusivas ao “dia mais assustador” do ano. Veja alguns dos spots e outdoors lançados.

“The Royale Curse”, da David New York para a Supercell

“Tick Tick Tick”, da TMA para a Six Flags

“The Gabaghoul | Mummy Dog”, da Red Tettemer O’Connell + Partners para a Dietz & Watson

“Don’t Let Halloween Sneak Up On You”, da Rethink para a Uber Eats

“A Sweet and Salty Halloween”, da BBDO para a Snyder’s of Hanover

“Horror Movie”, da The Martin Agency para a Geico

“Home of Halloween”, da Publicis London para a Tourism Ireland

“The Holiday Reaper” da Dude London para a WeRoad

“Spooky office stories”, da CAKE.com (desenvolvida internamente)

“Zombie”, da BBDO Worldwide para a Snickers

“B2B Never Dies”, da Umault (desenvolvida internamente)

“Grocery shopping shouldn’t be scary”, da Archipel para a Option consommateurs

“You might lose your head with such deadly value”, do Aldi Ireland

“The Retail Graveyard”, da Fiver (desenvolvida internamente)

“Heinz Smiles”, da GUT New York para a Heinz

“Ready for Halloween”, da BBA Ecuador para os Supermercados Santa María

“Fear Melts Away”, da BBA Ecuador para a Naturella

“What really scares is not being able to drive it”, da PMV para a Volkswagen

“Facing the Fears”, da Tabasco Tallinn para a Burger King

“Happy Halloween te desean tus alergias”, da BBA Ecuador para a Degraler

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Caso EDP. CMEC legislado por emails entre Governo, Morais Leitão e EDP, diz o Ministério Público

A acusação do MP diz que as alterações legislativas ao diploma da compensação à EDP pelo fim antecipado dos CAE foram ‘desenhadas’ entre o Ministério da Economia, a EDP e a Morais Leitão.

Das centenas de emails que o Ministério Público (MP) juntou no processo dos CMEC/EDP como prova documental, estão os trocados entre o Ministério da Economia (Manuel Pinho, arguido, era o ministro à data), a sede da EDP, liderada por António Mexia e o advogado e sócio da Morais Leitão, Rui Oliveira Neves.

Segundo a acusação – a que o ECO/Advocatus teve acesso – a EDP acedeu aos projetos de diplomas legislativos em que três dos arguidosMiguel Barreto, João Conceição e Rui Cartaxo (à data diretor geral de Energia e os dois assessores do Ministério da Economia)e a EDP conseguiram “condicionar, através em especial do advogado Rui Oliveira Neves, todo o processo legislativo”.

“As alterações legislativas ao diploma que estabelece a compensação à EDP pelo fim antecipado dos CAE foram ‘desenhadas’ entre o Ministério da Economia, a sociedade de advogados Morais Leitão e a empresa energética”, diz a acusação do DCIAP com 1070 páginas. O que “facilitou a execução do pacto corruptivo desses três arguidos e dos restantes três, Miguel Barreto, João Conceição e Rui Cartaxo”.

Em causa as sucessivas propostas de alteração ao decreto-lei n.º 240/2004 que determinava a cessação antecipada dos contratos de aquisição de energia (CAE) e enquadrava a atribuição do direito a compensação do regime que lhe sucede, os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).

Assim, nesses emails são ‘afinadas’ as propostas legislativas que depois foram enviadas para a Presidência do Conselho de Ministros, para aprovação pelo Governo, e preparada a argumentação sobre as modificações legislativas, nomeadamente para tentar convencer a Comissão Europeia.

O antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, à chegada do tribunal para prestar depoimentos sobre o julgamento do caso EDP, no Campus da Justiça.MIGUEL A. LOPES/LUSA

O que diz a acusação do processo dos CMEC?

No total, são seis arguidos e indícios de apenas seis crimes: dois de corrupção ativa para ato ilícito de titular de cargo político e quatro de corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político. Apesar do despacho de acusação do chamado processo EDP/CMEC – que foi conhecido na segunda-feira – ultrapassar as mil páginas, ser composto por 16 volumes, dois de aceleração processual, ter agregado um extenso conjunto de apensos, em formato físico e digital, a investigação ter durado 12 anos, o resultado a imputação de apenas um crime a cada um dos seis arguidos.

Em resumo, segundo a acusação a que o ECO teve acesso, os magistrados do Ministério Público, Carlos Casimiro e Hugo Neto, consideram que António Mexia e João Manso Neto corromperam Manuel Pinho, ex-ministro socialista da Economia, para obter 840 milhões de euros de benefícios para a EDP. O MP pediu ainda a perda de bens dos arguidos e de duas empresas do Grupo EDP (EDP, SA e EDP Gestão de Produção de Energia, SA) no valor desses mesmos 840 milhões de euros a favor do Estado. A acusação foi esta segunda-feira conhecida, através de um comunicado da Procuradoria-Geral da República, já liderado por Amadeu Guerra, que foi tão rápido divulgado, antes mesmo da notificação aos próprios arguidos.

De acordo com a acusação, os factos ocorreram entre 2006 e 2014 e, em síntese, relacionam-se com a transição dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE) para os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), designadamente com a sobrevalorização dos valores dos CMEC, bem como com a entrega das barragens de Alqueva e Pedrógão à Eletricidade de Portugal (EDP) sem concurso público e ainda com o pagamento pela EDP da ida de um ex-ministro para a Universidade de Columbia dar aulas.

Para além do ex-presidente do Banco Espírito Santo Internacional (BESI), José Maria Ricciardi, entre as testemunhas elencadas pelo MP estão o atual presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, o presidente do BCP, Miguel Maya, e Carlos Santos Ferreira, presidente da CGD entre 2005 e 2008, quando Manuel Pinho era ministro da Economia.

Entre as testemunhas estão ainda António Castro Guerra, que foi secretário de Estado Adjunto da Economia e Inovação no ministério de Manuel Pinho; Sérgio Figueiredo, antigo administrador da Fundação EDP; Margarida Matos Rosa, presidente da Autoridade da Concorrência entre 2016 e 2023 e vários auditores do Tribunal de Contas.

O inquérito é composto por 16 volumes e dois de aceleração processual, segundo a informação na acusação, que acrescenta que “a estes volumes acresce um extenso conjunto de apensos” em formato físico e digital.

Que crimes estão imputados aos seis arguidos?

  • António Mexia, ex-presidente executivo da EDP: um crime corrupção ativa para ato ilícito de titular de cargo político.
  • João Manso Neto, ex-presidente da EDP Renováveis e ex-administrador da EDP: um crime corrupção ativa para ato ilícito de titular de cargo político.
  • Manuel Pinho, ex-ministro da Economia do Governo socialista de José Sócrates: um crime corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político.
  • João Conceição, ex-assessor do ministro Manuel Pinho no Ministério da Economia: um crime corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político.
  • Miguel Barreto, ex-diretor-geral da Energia: um crime corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político.
  • Rui Cartaxo, ex-assessor de Manuel Pinho no Ministério da Economia: um crime corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político.

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BPI critica aumento da contribuição para o Fundo de Resolução

João Pedro Oliveira e Costa criticou o aumento da contribuição anual para o Fundo de Resolução. "Não fui ao jantar e agora apresentam alterações à fatura? É complicado", disse o gestor.

O BPI criticou o aumento da contribuição anual dos bancos para o Fundo de Resolução. “Já não gostei de ter pago o jantar a que não fui. Apresentarem agora alterações à fatura é um bocado complicado”, afirmou esta quinta-feira o CEO do banco, João Pedro Oliveira e Costa.

O Banco de Portugal anunciou na semana passada que vai propor um aumento das taxa das contribuições adicionais para o Fundo de Resolução no próximo ano para 0,049%.

O fundo foi responsável pela resolução do BES (2014) e do Banif (2015) e pela capitalização do Novobanco (2017-2021), e tem empréstimos de sete mil milhões de euros para pagar nas próximas décadas através do dinheiro que recebe das contribuições periódicas dos bancos.

No caso do BPI, a contribuição ascenderá a cerca de 25 milhões de euros por ano até 2042. João Pedro Oliveira e Costa criticou o modelo de contribuições para o fundo. “É a mesma coisa que você não participar na festa, chega-lhe a conta para pagar em casa e você diz que não foi ao jantar, nem foi à festa, por acaso até estava em casa a ver televisão”, comparou o gestor.

O BPI anunciou esta quinta-feira uma subida de 14% dos lucros para 444 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

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Carga fiscal na UE desceu. Portugal está a meio da tabela

Portugal está a meio da tabela com 37,6%, menos 0,3 pontos percentuais do que em 2022. Maior descida na carga fiscal ocorreu na Grécia (-2,1 pp) e as maiores subidas em Chipre e no Luxemburgo.

A carga fiscal na União Europeia desceu 0,7 pontos percentuais no ano passado para 40% do PIB. Portugal está a meio da tabela, com 37,6%, menos 0,3 pontos percentuais do que em 2022.

A soma dos impostos e das contribuições sociais em percentagem do Produto Interno Bruto (carga fiscal) na UE aumentaram em termos absolutos 308 mil milhões de euros face a 2022, para ascender aos 6.883 biliões de euros.

na Zona Euro, a carga fiscal também desceu dos 41,4% do PIB em 2022 para 40,6% no ano passado.

Mas estes valores comportam uma grande disparidade: os 45,6% em França e os 44,8% na Bélgica contrastam com os 27% da Roménia e os 22,7% da Irlanda. Em termos absolutos as variações oscilam entre os 1,68 biliões de euros na Alemanha (um valor que ainda é provisório) e os 5,59 mil milhões de euros de Malta.

De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat este quinta-feira, a maior descida na carga fiscal ocorreu na Grécia (-2,1 pp) e as maiores subidas em Chipre e no Luxemburgo (2,9 pp e 2,6 pp, respetivamente). Em 12 países houve uma descida da carga fiscal em 2023 face ao ano anterior e em 11 houve uma subida.

Portugal está a meio da tabela com uma carga fiscal de 37,6% (acima dos 37% da vizinha Espanha), que corresponde a 100,43 mil milhões de euros, um aumento de 7,99 mil milhões de euros face a 2022, mas que corresponde a uma redução da carga fiscal (-0,3 pp) graças ao aumento do PIB.

O valor da carga fiscal é um tema que se reveste sempre de grande polémica em termos políticos. Nem sempre o aumento da mesma traduz um aumento de impostos. As melhorias do mercado de trabalho e o consequente aumento das contribuições para a Segurança Social implicam um aumento da carga fiscal.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 tem inscrita uma previsão de carga fiscal de 37,5% que representa uma descida de três décimas face a 2024. A contribuir para essa descida da carga fiscal, estarão sobretudo os impostos sobre o rendimento e património – onde se incluem o IRC e IRS –, cujo peso face ao PIB se prevê que venha a cair de 10,6% para 10%, de acordo com a proposta.

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Reservas de gás da UE para o inverno estão nos 95% da capacidade

  • Lusa
  • 31 Outubro 2024

As reservas de gás da União Europeia (UE) para o inverno estão quase cheias, em linha com o compromisso feito pelos Estados-membros para serem independentes do gás da Rússia.

As reservas de gás da União Europeia (UE) para o inverno estão a 95% da capacidade, anunciou hoje a Comissão Europeia, representando cerca de um terço do consumo total anual nos 27.

Em comunicado, o executivo comunitário recordou que, na sequência da crise energética, que os Estados-membros se comprometeram com o armazenamento de pelo menos 90% da capacidade de gás até 01 de novembro de cada ano.

A um dia do final desse prazo para o corrente ano e antecipando a chegada do inverno, a Comissão Europeia anunciou que as reservas de gás estão nos 95%.

Citada no comunicado, a comissária para a Energia, Kadri Simson, recordou que a Rússia tentou “chantagear” a UE com cortes de gás depois de invadir a Ucrânia. “Mas agimos rapidamente para reabastecer as nossas reservas futuras. O trabalho está a dar resultados e vamos entrar neste inverno com reservas saudáveis em toda a UE, fontes de energia diversificadas e uma maior percentagem de energias renováveis”, completou.

A comissária acrescentou que esta decisão vai ajudar na transição dos combustíveis fósseis e a acabar com a dependência que vários países da UE tinham da energia russa.

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Euribor sobe a três meses mas cai para novos mínimos a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 31 Outubro 2024

Esta quinta-feira, as taxas Euribor subiram para 3,062% a três meses, acima das taxas de seis meses (2,864%) e 12 meses (2,547%) que baixaram.

A Euribor subiu esta quinta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses para para novos mínimos desde janeiro de 2023 e outubro de 2022, com uma média mensal em outubro mais baixa nos três prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, recuou hoje para 2,864%, menos 0,003 pontos e um novo mínimo desde 19 de janeiro de 2023.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também baixou hoje, para 2,547%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira e um novo mínimo desde 06 de outubro de 2022.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,062%, mais 0,006 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE), em 17 de outubro, cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto. Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Comissão Europeia abre processo contra Temu por venda de produtos ilegais

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Outubro 2024

Em meados deste mês, o Executivo comunitário já tinha pedido informação à plataforma chinesa sobre o que estaria a fazer para combater a presença de comerciantes que vendem produtos ilegais.

A Comissão Europeia instaurou oficialmente um processo de infração contra a Temu por considerar que a gigante chinesa do comércio eletrónico pode estar a violar a Lei dos Serviços Digitais, suspeitando que a empresa não está a tomar medidas suficientes para impedir a venda de produtos ilegais na sua plataforma.

“Hoje, a Comissão abriu um processo formal para aferir se a Temu violou a Lei dos Serviços Digitais em áreas ligadas à venda de produtos ilegais, ao design potencialmente viciante do serviço, aos sistemas usados para recomendar compras aos utilizadores, e ao acesso aos dados por investigadores”, avançou a Comissão Europeia num comunicado divulgado esta quinta-feira.

Esta decisão ocorre na sequência da análise ao relatório de avaliação de risco fornecido pela empresa chinesa no final de setembro e das respostas aos dois pedidos formais de informação do Executivo comunitário — emitidos em 28 de junho e 11 de outubro –, bem como de informações partilhadas por terceiros.

Além disso, teve por base “informações partilhadas através do mecanismo de cooperação com as autoridades nacionais no âmbito do Conselho Europeu de Coordenadores dos Serviços Digitais”, em particular com o coordenador dos serviços digitais da Irlanda, indica a nota da Comissão.

A investigação de Bruxelas vai focar-se:

  • Nos sistemas de que a Temu dispõe para limitar a venda de produtos não conformes na União Europeia;
  • Nos riscos associados à conceção viciante do serviço;
  • No cumprimento da Lei dos Serviços Digitais, designadamente no que toca à forma como a Temu recomenda conteúdos e produtos aos utilizadores;
  • O cumprimento da obrigação da Lei dos Serviços Digitais de dar aos investigadores acesso aos dados publicamente acessíveis da Temu.

Se se confirmarem as suspeitas do Executivo liderado por Ursula von der Leyen na “investigação aprofundada com caráter prioritário” que vai agora levar a cabo, a plataforma chinesa pode ser responsabilizada ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais.

Com a abertura deste processo formal, a Comissão Europeia vai enviar pedidos de informação adicionais à Temu ou a terceiros e realizar ações de controlo ou entrevistas, ficando habilitada a tomar outras medidas, incluindo a adoção de uma decisão de não conformidade.

Em 31 de maio deste ano, a Temu foi designada como uma Very Large Online Platform (VLOP), passando a estar sujeita a regras mais rigorosas da Lei dos Serviços Digitais desde o início de outubro.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h44)

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Já são conhecidas as regras dos apoios à habitação após incêndios de setembro. Veja-as aqui

Governo publicou Portaria que define as regras para reconstrução, arrendamento e aquisição de mobílias e equipamentos para casa, após os incêndios de setembro. Entra em vigor a 3 de novembro.

A partir do próximo dia 3, os cidadãos afetados na sua habitação e os municípios onde decorreram os graves incêndios de setembro, no centro e Norte do país, já têm regras claras para a gestão dos apoios estatais. Para aceder às verbas, há várias condições, agora reguladas na Portaria 279/2024/1, de 29 de outubro.

Logo à partida, é condição que se trate de habitações “legalizadas urbanisticamente ou suscetíveis de legalização”. Os municípios poderão ser chamados pelos cidadãos a gerir o dinheiro e o decurso das obras, ou simplesmente do reequipamento das casas, e terão de proceder ao realojamento temporário e urgente, quando necessário, dos seus munícipes, podendo escolher hotéis e estabelecimentos de Alojamento Local, por exemplo.

Os apoios destinam-se a construção, reconstrução e reabilitação, e, realça a portaria, à “aquisição e arrendamento”, bem como o “apetrechamento” e o alojamento temporário em casos urgentes.

A regulamentação do Decreto-Lei 59/A 2024, datado de 27 de setembro e que tinha vindo definir os apoios, admite agora que o valor da compensação aos cidadãos afetados “pode ser entregue ao município, mediante autorização do beneficiário”, sendo a câmara municipal responsável por executar as “obras de construção, reconstrução ou de reabilitação da habitação, em sua representação e com a devida autorização para o efeito”. Em alternativa, é o próprio beneficiário quem recebe e gere o dinheiro e a obra.

Também entre as tarefas dos municípios está a gestão do dinheiro público concedido para “alojamento urgente e temporário”, bem como a definição de quem necessita dessa casa provisória, até que a sua esteja reabilitada. Determina a Portaria que o apoio “é concedido em situações de necessidade de alojamento imediato e provisório definido pelo município, assumindo-se como uma solução intercalar face à solução habitacional definitiva a concretizar por via dos apoios e no prazo concedido no diploma, sendo a sua comparticipação atribuída diretamente aos municípios”.

Estes usarão a verba e procederão ao alojamento dos cidadãos “em empreendimentos turísticos ou equiparados, estabelecimentos de alojamento local, lares ou residências de idosos e arrendamento ou subarrendamento de uma habitação, entre outras soluções habitacionais que se considerem viáveis neste âmbito”.

Para os bens necessários a reequipar a casa, conta-se a “reposição dos bens nela existentes imediatamente antes da ocorrência dos incêndios”. Os valores máximos são 4.000 euros para tipologia T0, 4.500 euros para T1, 5.000 euros para T2, 5.500 euros para T3 e 6.000 euros para qualquer outra configuração do imóvel.

Tal como acontece na reconstrução dos imóveis, os beneficiários do apoio podem optar por entregar ao município a tarefa de aquisição e reequipamento da habitação. Caso prefiram gerir eles mesmos a verba e fazer as compras, têm um mês para apresentar na câmara as faturas de aquisição, que serão depois verificadas na CCDR.

Para a reconstrução, o Estado concederá apoio a 100% para danos até 150 mil euros, e a 85% para o restante. Significa isto que, num caso de 250 mil euros de prejuízo decorrente dos incêndios de setembro, o Estado comparticipará com 235 mil euros (100% de 150 mil euros, acrescidos de 85% dos remanescentes 100 mil euros), cabendo ao lesado 15 mil euros do custo da empreitada.

No entanto, existe um ponto a considerar, inscrito no artigo 5: “O valor máximo aplicável por metro quadrado, para construção, reconstrução, reabilitação e aquisição de habitação, corresponde a 75 % do último valor da mediana nacional das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, à data da aprovação da candidatura”.

Mas não basta a palavra do cidadão para estabelecer o valor do apoio. A dimensão deste depende da vistoria que a autarquia e a CCDR terão de realizar.

Aprovada a candidatura, a primeira tranche do pagamento pelo Estado corresponderá a 50% do valor do apoio. Os 10% da terceira e última parcela serão entregues após a validação do trabalho pela CCDR, exigindo-se comprovativo da propriedade a favor do beneficiário.

Aqueles que estavam numa casa arrendada e a viram danificada pelos incêndios não foram esquecidos. O Estado compromete-se, durante um período máximo de cinco anos, a pagar a totalidade da diferença entre a renda desse imóvel afetado pelas chamas e o valor de renda da nova habitação. O dinheiro será entregue logo para a primeira renda e mais duas rendas de caução, devendo ser apresentado contrato de arrendamento ou contrato-promessa. Para esta comparticipação a 100% é contemplado o valor da mediana do concelho.

Exemplificando: numa situação em que a renda da casa afetada era de 500 euros, a nova renda é de 800 euros, mas a mediana do concelho é de 700 euros, o erário público pagará 200 euros, diferença entre 500 euros e 700 euros, cabendo ao condómino pagar 600 euros (soma dos 500 euros que já suportava até aos incêndios com os 100 euros acima da mediana). Só serão admitidos os casos em que haja comprovativo de contrato de arrendamento de pelo menos três meses (a Portaria indica “dos últimos três meses” pelo que, em teoria, este hiato temporal poderá começar a contar da data da publicação, e não do dia em que houve o dano, nos incêndios ocorridos há já mais de um mês).

A submissão da candidatura pelos cidadãos tem como data limite o último dia do ano, e faz-se junto das câmaras municipais ou no site oficial da CCDR Centro ou da Norte, consoante a localização do município. Em caso de reprovação do pedido, poderá ser submetido um novo. “A gestão da candidatura, bem como a fiscalização da execução dos apoios aprovados compete à CCDR territorialmente competente”, indica o texto agora conhecido.

Numa ótica de “máxima celeridade” da implementação dos apoios, o Governo reforça a necessidade de “articulação com as autarquias e as comissões de coordenação e desenvolvimento regional, I. P. (CCDR)”.

A Portaria entra em vigor cinco dias após a data de publicação, produzindo, assim, efeitos a partir de dia 3 de novembro.

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Taxa de juro dos depósitos a prazo cai pelo 9.º mês consecutivo para 2,55%

A remuneração dos depósitos bancários continua a cair (está atualmente no valor mais baixo deste setembro de 2023), mas os montantes aplicados pelas famílias em depósitos a prazo continua a subir.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares em Portugal voltou a diminuir em setembro, fixando-se em 2,55%, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. Esta é a nona queda consecutiva, com uma redução de 0,02 pontos percentuais face ao mês anterior, e é também o valor mais baixo desde setembro do ano passado.

Apesar da descida da remuneração, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares aumentou ligeiramente, totalizando 11.603 milhões de euros em setembro, mais 40 milhões de euros do que em agosto.

O Banco de Portugal nota que a tendência de queda da taxa de juro dos depósitos nacionais contrasta com a evolução na zona euro, onde a taxa de juro média dos novos depósitos subiu 0,02 pontos percentuais, atingindo 2,98%. Com esta evolução, Portugal passou a ter a sexta taxa mais baixa entre os países da área do euro.

Fonte: Banco de Portugal

No segmento dos depósitos até um ano, que representam 97% dos novos depósitos, a taxa de juro média caiu 0,02 pontos percentuais, para 2,56%. “As remunerações médias dos novos depósitos de 1 a 2 anos e a mais de 2 anos apresentaram quedas de 0,24 pontos percentuais e 0,14 pontos percentuais, fixando-se em 1,99% e 1,97%, respetivamente”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal.

Quanto às empresas, a remuneração média dos novos depósitos a prazo também diminuiu, passando de 3,07% em agosto para 3,02% em setembro, referem os dados do regulador. No entanto, o montante de novas operações de depósitos aumentou significativamente, totalizando 7.133 milhões de euros, mais 1.271 milhões do que em agosto.

Os dados do Banco de Portugal revelam ainda que os depósitos a prazo até 1 ano representaram 99% dos novos depósitos a prazo por parte das empresas.

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Turismo cresce em setembro com ajuda de canadianos e americanos, mas “volta a dar sinais de abrandamento”

Alojamento turístico recebeu um total de 3,3 milhões de hóspedes em setembro. Mercado britânico manteve a liderança das dormidas de não residentes em Portugal, com uma quota de 19,8%.

A atividade turística em Portugal manteve a trajetória de crescimento em setembro. A estimativa rápida publicada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que o setor do alojamento registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas no nono mês do ano, mais 2,8% e 2,4% face há um ano, respetivamente.

No entanto, apesar de os indicadores serem positivos, as “dormidas de residentes registaram um ligeiro decréscimo (-0,3%), correspondendo a 2,3 milhões, enquanto as dos não residentes cresceram 3,5%, totalizando 6,1 milhões”, mostram os dados do INE, que sinaliza que o turismo “voltou a dar sinais de abrandamento”.

Fonte: INE

No que toca aos mercados externos, o britânico manteve-se como principal mercado emissor (quota de 19,8%), tendo registado um crescimento de 0,2% em setembro, seguido da Alemanha (peso de 11,9%), que decresceu 1,9% no período em análise.

No grupo dos dez principais mercados emissores, os que mais cresceram foram o canadiano (14,6%) e o norte-americano (13,5%). No sentido inverso, o mercado brasileiro e o francês registaram os maiores decréscimos entre os dez principais mercados emissores, com uma quebra de 5,9% e 1,5%, respetivamente.

No nono mês do ano, todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com os maiores crescimentos a verificarem-se Região Autónoma dos Açores (+9,0%), no Centro (+6,2%) e no Norte (+4,6%). A Região Autónoma da Madeira (+0,1%) e o Algarve (0.9%) apresentaram crescimentos mais modestos.

Fonte: INE

As dormidas de residentes aumentaram no Centro (+6,3%), no Algarve (+2,1%) e no Norte (+0,1%). Em sentido contrário, registaram-se decréscimos com maior expressão na Região Autónoma da Madeira (-8,0%), no Oeste e Vale do Tejo (-5,4%) e na Península de Setúbal (-4,9%). Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, sendo mais expressivos nos Açores (+13,6%) e na Península de Setúbal (+10,9%).

Na globalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, a estada média foi de 2,59 noites, o que equivale a um decréscimo de 0,4% face a setembro de 2023. O gabinete de estatística dá nota de que a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.

Neste indicador, a Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).

(Notícia atualizada às 11h49 com mais informação)

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