Trabalhadores do SNS faltam em média cinco semanas por ano
Relatório analisou absentismo no SNS no período de 2018 a 2023. Faltas diminuíram após pico de 2022, mas continuam acima dos níveis pré-pandemia.
Os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) faltaram uma média de cinco semanas por ano ao trabalho (além dos períodos de férias) entre 2018 e 2023, noticia esta quinta-feira o Público (acesso pago), salientando que entre as principais causas estarão o burnout e a sobrecarga de trabalho. Os dados constam do relatório “Absentismo no SNS: Retrato e Evolução (2018-2023)”, publicado pelo Planapp – Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas.
2022 foi o ano em que se registou o pico de absentismo, impulsionado pela pandemia de Covid-19. Desde então, houve um decréscimo das faltas dos profissionais do SNS, mas não para os níveis pré-pandémicos. “A média de dias de ausência por profissional do SNS cifra-se em 26 dias em 2023, com pico no ano de 2022 (29 dias de ausência ao trabalho) e com um decréscimo no último ano”, indica o relatório.
Ainda assim, o número de dias de ausência dos profissionais cresceu nos seis anos analisados, traduzindo-se num aumento líquido de 800 mil dias. Isto é, passou-se de um total de 3,2 milhões de dias de ausência em 2018 para quase quatro milhões em 2023, o que corresponde a uma taxa de crescimento acumulada de 25%.
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