⛽ Gasolina vai subir 2,5 cêntimos na próxima semana. Preço do diesel não mexe
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá continuar pagar 1,584 euros por litro de gasóleo simples e 1,715 euros por litro de gasolina simples 95.
Na próxima semana os preços dos combustíveis terão comportamentos distintos. A gasolina deverá subir 2,5 cêntimos. Já o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, não deverá sofrer alterações, avançou ao ECO fonte do mercado.
Quando for abastecer, continuará a pagar 1,584 euros por litro de gasóleo simples e passará a pagar 1,715 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Caso esta tendência se venha a confirmar o gasóleo interrompe três semanas consecutivas de descidas e a gasolina inverte as quedas das últimas quatro semanas que ditaram uma descida de 8,3 cêntimos nos preços.
Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, o gasóleo desceu 2,2 cêntimos e a gasolina 0,9 cêntimos, um desempenho ligeiramente diferente das expectativas do mercado, que apontava para uma estabilização dos preços da gasolina.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,3% para os 71,73 dólares por barril e caminha, pela segunda semana consecutiva, para uma subida semanal de 1%, a mais elevada desde a primeira semana do ano. As novas sanções dos EUA ao Irão e o último plano de produção do grupo de produtores OPEP+ aumentaram as expectativas de oferta mais restrita o que ajuda a alimentar o aumento dos preços.
O Tesouro dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira novas sanções contra o Irão, que pela primeira vez visaram uma refinaria chinesa independente, entre outras entidades e embarcações envolvidas no fornecimento de crude iraniano à China. O anúncio desta quinta-feira marcou a quarta ronda de sanções de Washington contra o Irão desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu em fevereiro “pressão máxima” sobre o país dos ayatollahs e prometeu reduzir as exportações de petróleo do país a zero.
Os analistas do ANZ Bank, citados pela Reuters, esperam uma redução de um milhão de barris por dia (bpd) nas exportações de crude iraniano devido a sanções mais rigorosas. O serviço de rastreio de embarcações Kpler estimou que as exportações de crude iraniano superaram os 1,8 milhões de bpd em fevereiro.
Por outro lado, a promessa da OPEP+ de compensar a sobreprodução também contribuiu para o aumento dos preços, disse o analista da PVM, Tamas Varga, também citado pela Reuters. O novo plano da OPEP+ prevê que sete dos seus membros cortem ainda mais a produção entre 189.000 bpd e 435.000 bpd até junho de 2026. Isto depois de a organização ter confirmado este mês que oito dos seus membros iriam avançar com um aumento mensal de 138.000 bpd a partir de abril, revertendo alguns dos cortes de produção de 5,85 milhões de bpd acordados numa série de etapas desde 2022 para apoiar o mercado.
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