Mota-Engil passa a controlar 100% de construtora no Brasil e vende concessões rodoviárias no México

A construtora liderada por Carlos Mota Santos quer ficar com a outra metade da ECB, que pertence à família Rezende. Por outro lado, vendeu as concessões rodoviárias no México.

A Mota-Engil está em processo de compra da totalidade do capital da construtora brasileira Empresa Construtora Brasil (ECB), isto depois de no ano passado ter fechado a venda das concessões rodoviárias no México.

A construtora liderada por Carlos Mota Santos, que já detém 50% da sexta maior construtora brasileira, pretende ficar assim com a metade remanescente e que pertence à família Rezende, avança a Globo.

A ser bem-sucedida, esta aquisição da ECB retira os Rezende de cena e a cotada portuguesa fica com 100% deste negócio que fatura cerca de 250 milhões de euros e que se encontra logo atrás da OEC (antiga Odebrecht) e da Acciona em termos de quota de mercado no país.

Foi em novembro de 2012 que a subsidiária da Mota-Engil no Brasil adquiriu uma participação maioritária na ECB por 52,6 milhões de reais (19,4 milhões de euros) e acordou a injeção de parte desse valor na sociedade através de aumento de capital. O objetivo foi a expansão internacional – prevista no Plano Estratégico Ambição 2.0 – para acelerar o crescimento da empresa e aumentar o contributo do mercado brasileiro para o volume de negócios na América Latina.

A ECB opera no setor da construção, como infraestruturas rodoviárias, mineiras industriais e ferroviárias, manutenção urbana e saneamento, barragens, entre outras. Fundada em 1945, a ECB está sediada em Belo Horizonte e, ao longo das últimas décadas, foi responsável por obras como o Aeroporto de Londrina (Paraná), parte da Ferrovia Carajás, encomendada pela Vale no Pará.

Concluída venda de concessões no México

Por outro lado, no relatório de contas referente ao ano passado, a Mota-Engil avança que concretizou a venda das concessionárias rodoviárias no México.

A construtora nortenha, que no último exercício registou lucros recorde de 123 milhões de euros que dão azo à elaboração de um novo plano estratégico até 2030, concretizou a venda da concessão de Cardel-Poza Rica onde fez uma mais-valia de 30,8 milhões de euros, assim como a alienação da concessão de Tuxpan – Tampico, onde obteve um ganho de capital de 27,5 milhões de euros.

(Notícia atualizada a 15 de abril com correção da informação relativa à venda de todas as concessões no México)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Mota-Engil passa a controlar 100% de construtora no Brasil e vende concessões rodoviárias no México

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião