Táxis regressam à Bolt. Integração arranca já no Porto e em julho chega a Lisboa

Desde junho do ano passado que chamar táxis através da Bolt estava vedado aos utilizadores da plataforma de mobilidade, com a exceção da ilha da Madeira.

A partir desta segunda-feira, a Bolt passa a integrar em Portugal continental os táxis na sua plataforma de mobilidade. A integração arranca na região do Porto, em julho chega a Lisboa e ao longo do terceiro trimestre a outras regiões do país.

Desde junho do ano passado que chamar táxis através da Bolt está vedado aos utilizadores da plataforma de mobilidade, com a exceção da Madeira. O regresso aos utilizadores em Portugal Continental chegou a estar apontado para maio, como adiantou em abril, em entrevista ao ECO, Mário de Morais, responsável deride-hailingda Bolt em Portugal.

Arranca agora no Porto. “Foi feito aqui um grande esforço da parte dos taxistas e das associações. Tivemos, obviamente, de garantir que toda a documentação, que já tinha mais de um ano, de todos os taxistas e das empresas de táxi na plataforma, estava atualizada. Este processo, que muitas vezes não é só digital, mas também presencial, levou-nos mais algumas semanas daquilo que queríamos inicialmente”, explica Mário de Morais, em declarações ao ECO. “Neste momento, como já temos algumas centenas de táxis validados e com toda a documentação atualizada junto da plataforma, já nos sentimos em condições de relançar o serviço“, diz.

“Começámos pelo Porto. Quando percebemos os timings, também quisemos aproveitar uma altura em que as pessoas precisam de meios de mobilidade para não andarem a levar os seus veículos para o centro da cidade, e como já não íamos conseguir a tempo de Santo António em Lisboa, demos preferência ao Porto, a tempo das festividades de São João. Depois será Lisboa, no mês de julho. Contamos ter uma data também para relançar“, afirma.

O objetivo é estender o serviço ao restante país onde a plataforma de mobilidade está presente. Hoje está em 18 cidades. “Temos recebido contactos de taxistas e de associações desde o Algarve, passando por Guarda e Bragança. Portanto, acho que também está a aderir porque percebe que é uma opção complementar para o próprio setor e, estando tudo clarificado, há muito mais adesão”, diz.

Mário de Morais considera que a reinclusão dos táxis na plataforma dos táxis na plataforma não irá gerar contestação no setor TVDE. “Continuamos a achar que a mobilidade tem de ser uma só. Neste momento está completamente clarificado. Não vai haver confusão para o cliente, que era uma das questões legítimas que o setor TVDE tinha, porque o cliente tem que saber o que está a chamar”, diz.

“A categoria vai estar completamente desagregada. É uma categoria táxi, o cliente decide qual a opção de mobilidade que quer, como decide hoje. Se o cliente hoje quiser apanhar um táxi, também consegue fazê-lo. Só vamos facilitar por ter uma plataforma onde fica tudo registado”, defende. Quando chama a categoria táxi, o preçário que se aplica é a bandeirada de táxi prevista na legislação.

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