Mão-de-obra subiu apenas graças à imigração. Contributo foi o sexto maior da UE

  • ECO
  • 7 Julho 2025

Uma análise da OCDE revela que a população ativa em Portugal teria diminuído, em média, 0,1% sem trabalhadores imigrantes nos últimos cinco anos.

Entre 2020 e 2024, a força de trabalho em Portugal cresceu, em média, 0,7%. Este aumento, porém, decorre apenas da entrada de trabalhadores estrangeiros no país, visto que, sem eles, a mão-de-obra disponível teria diminuído, em média, 0,1% nesse período, revela o Jornal de Negócios (acesso pago).

Os dados — que resultam de uma análise da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) focada na União Europeia (UE), mas abrangendo também a Austrália, os EUA, o Canadá e o Reino Unido — mostram que o contributo dos imigrantes para a força laboral em Portugal foi, aliás, o sétimo mais alto entre os 28 países analisados e o sexto quando se consideram apenas os Estados-membros da UE.

Além de terem feito a força de trabalho subir nos últimos anos, anularam a contração na população ativa que ocorreria se não entrassem trabalhadores no país. “A mão-de-obra disponível depende fortemente da migração”, pelo que “atrair talento global vai ser fundamental para o crescimento económico” do bloco europeu, afirma a OCDE, face às estimativas de a população ativa começar a cair a partir do final da década de 2020 na UE (mesmo com aumento de participação no mercado de trabalho de trabalhadores mais velhos com potenciais reformas nos sistemas de pensões).

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