Incêndios. Este é o ano com mais área ardida desde 2022

A maioria dos incêndios rurais registou-se este ano na região Norte, com 2.429 de incêndios e 18.300 hectares de área ardida.

Entre 1 de janeiro e 30 de julho deste ano deflagraram 4.581 incêndios rurais, que consumiram 29.414 hectares, fazendo deste o pior arranque do ano desde 2022, no qual arderam 60.481 hectares e foram registados 6.980 fogos, no mesmo período, segundo as estatísticas oficiais do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR).

Recuando a 2023, o portal indica que no mesmo período ocorreram 4.857 incêndios e 10.526 hectares de área ardida. Já o ano passado, entre o primeiro dia do ano e 30 de julho, tinham ocorrido 2.575 fogos e 4.382 hectares de área ardida.

Os dados mostraram que a maioria dos incêndios rurais registou-se este ano na região Norte, com 2.429 de incêndios, seguido de Lisboa e Vale do Tejo (780 incêndios), Centro (710), Alentejo (477) e Algarve (185).

Já os valores mais elevados da área ardida foram também no Norte (18.300 hectares) e Alentejo (6.960), seguido do Centro (3.652), Lisboa e Vale do Tejo (472) e Algarve (30 hectares).

Os dados indicam que 38% das ocorrências de incêndio, que correspondem a 63% da área ardida, não foram investigados, pelo menos para já. Por outro lado, os dados indicam que 21% das ocorrências de incêndio tiveram como causa o “uso do fogo”, nomeadamente a prática de queimadas. Os mesmos dados apontam o “incendiarismo” como causa de 14% dos fogos, no que toca à sua ignição.

Os seis principais incêndios (Arouca, Ponte da Barca, Penafiel, Ponte de Lima, Cinfães e Paredes) ativos esta quarta-feira em Portugal continental estavam às 17:00 a ser combatidos por 1.723 operacionais, apoiados por 562 viaturas e 17 meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

Na terça-feira, a Proteção Civil avisou que metade dos incêndios começa durante a noite, apelando à população “para não usar fogo”.

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