“Feliz” com início de reuniões construtivas, Governo garante que não tem parceiros preferenciais

Ministro dos Assuntos Parlamentares falou aos jornalistas após reuniões com Chega, IL e Livre. Governo reitera disponibilidade para negociar com todos, não tendo parceiro preferencial.

O ministro dos Assuntos Parlamentares manifestou-se “feliz” pelas reuniões desta quarta-feira com o Chega, Livre e Iniciativa Liberal (IL), que considerou terem ocorrido em clima “sério e construtivo”. Carlos Abreu Amorim reiterou ainda que o Governo não tem um parceiro preferencial e irá negociar com todos.

“Estas reuniões foram um início feliz, porque foram e correram num clima sério, construtivo e de grande credibilidade”, afirmou o governante em declarações aos jornalistas nos Passos Perdidos, no Parlamento.

Carlos Abreu Amorim falava aos jornalistas após a primeira ronda de reuniões com o Chega, Livre e Iniciativa Liberal, sobre “temas relevantes” para o país: o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), a Lei de Estrangeiros e Lei da Nacionalidade, a criação das freguesias e a Palestina.

O ministro sublinhou esperar que as reuniões com os restantes partidos mantenham o “clima de responsabilidade” e garantiu que “o Governo está disponível para negociar com todos”.

“Vamos negociar com todos os grupos parlamentares, não existe qualquer lógica de preferência, não há parceiros preferenciais para o Orçamento que o Governo tenha alinhavado”, disse.

Esta manhã, o Chega reiterou que quer ser o parceiro preferencial do Governo. “Estamos atentos e queremos colaborar. André Ventura deixou as portas abertas para uma negociação e esperamos que o Governo, ao contrário do ano passado, perceba que há um parceiro preferencial. Esse parceiro preferencial foi decidido pelos portugueses no dia 18 de maio, ao ter dado uma maioria expressa à direita, uma maioria reforçada também pelo partido Chega”, afirmou a deputada Rita Matias em declarações aos jornalistas.

Nas reuniões, que contaram também com a presença do ministro das Finanças, ministro dos Assuntos Parlamentares e do ministro da Economia, o Executivo apresentou as linhas gerais das opções de política para o OE2026. De acordo com os partidos, o Governo mantém a previsão de excedente orçamental para este ano e o próximo, um crescimento da economia a rondar os 2%, uma taxa de inflação ligeiramente acima de 2% e um rácio da dívida pública abaixo de 90% do PIB em 2026.

No programa eleitoral, a AD – Coligação PSD/CDS-PP previa um crescimento da economia de 2,4% este ano e de 2,6% no próximo, um excedente orçamental de 0,3% em 2025 e de 0,1% em 2026 e um rácio da dívida pública de 91% em 2025 e de 87,2% em 2026.

A próxima reunião será com o PS e irá ocorrer na sexta-feira, novamente no Parlamento.

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