LALIGA mantém a sua solidez financeira com um saldo equilibrado de 720 milhões em transferências
A LALIGA apresentou hoje os Limites de Custo da Plantel Desportiva (LCPD) para os clubes após o mercado de verão, o que confirma a consolidação do crescimento do investimento em contratações.
Segundo a entidade patronal do futebol espanhol, o LCPD dos 42 clubes da LALIGA EA SPORTS e da LALIGA HYPERMOTION registou um crescimento de 4% em relação à temporada 24/25.
Os clubes destinaram aproximadamente 720 milhões de euros a novas contratações, enquanto o volume de vendas atingiu os 781 milhões. No total, foram realizadas 605 operações entre contratações e dispensas, 7% a mais do que na temporada anterior.
O presidente da LALIGA, Javier Tebas, destacou durante a coletiva de imprensa na sede da entidade que “nossos clubes são os mais eficientes, juntamente com os da Bundesliga, pois as contratações de jogadores que são feitas jogam e são rentáveis”.
LIDERANÇA EM AVALIAÇÃO DE MERCADO
O site especializado Transfermarkt confirmou que a LALIGA possui o onze inicial de jogadores com maior avaliação de mercado entre todos os campeonatos nacionais, superando a Premier League em mais de 300 milhões de euros.
Este balanço mantém o equilíbrio financeiro dos clubes, que seguem uma política de sustentabilidade através do sistema de Controlo Económico da LALIGA, aprovado pelos próprios clubes e apoiado por organismos internacionais.
A competição espanhola quase duplica em valor de mercado outras grandes ligas europeias, como a Bundesliga, a Ligue 1 e a Serie A, consolidando a sua posição de liderança neste aspeto.
CRÍTICAS À PREMIER LEAGUE
Tebas criticou duramente a gestão económica da Premier League, que registou um défice de quase 1,4 mil milhões de euros entre transferências e vendas neste mercado, salientando que «o que faz não são investimentos, mas destruições».
Um relatório recente da Fair Game revelou que mais de metade dos clubes das quatro principais divisões do futebol inglês estavam tecnicamente insolventes. Na Premier League, apenas o Brighton & Hove Albion cumpriu os requisitos do futuro organismo regulador IFR.
O máximo dirigente da LALIGA sublinhou que «esta situação não se verifica em Espanha, uma vez que a última reforma da Lei do Desporto em Espanha determinava que o Governo não precisava de controlo porque os clubes têm sabido autorregular-se nos últimos anos».
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