Flotilha. Portugueses ficaram sem água e sem comida “bastante tempo”
O Governo protestou junto do embaixador israelita em Lisboa. "No centro de detenção já havia água mas não parecia capaz de se beber", indica fonte do MNE.
Os quatro ativistas portugueses que participaram na flotilha humanitária Global Sumud e foram retidos em Israel estiveram “bastante tempo” sem água e comida, motivando um protesto do Governo junto do embaixador israelita em Lisboa, disse à Lusa fonte oficial.
“O relato que foi feito dá nota de que estiveram bastante tempo sem água quando estavam no porto. No centro de detenção já havia água mas não parecia capaz de se beber (embora dissessem que era potável)”, adiantou esta sexta-feira fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
“A embaixadora [portuguesa, Helena Paiva] protestou logo na altura junto do responsável da área de detenção. O ministério fez o mesmo junto do embaixador de Israel em Lisboa”, segundo o MNE.
Joana Mortágua partilhou na rede social x que falou com o cônsul de Portugal em Israel e que foi transmitido que a irmã, Mariana Mortágua, “se encontra bem psicológica e fisicamente, estando atualmente numa cela com 12 pessoas”.
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“Mãe, estou bem, mas não nos trataram bem, sem comida nem água durante 48 horas”, lê-se na mensagem partilhada por Joana Mortágua.
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