Banca rejeita aumentos salariais de 5,7% em 2026 e propõe 1,5%
Os sindicatos dizem que a reunião com as instituições subscritoras do ACT do setor bancário “não auspiciou um processo justo e ponderado para a revisão salarial para 2026”.
A banca rejeitou a proposta apresentada pelos sindicatos afetos à UGT para um aumento salarial de 5,7% em 2026, fazendo a contraproposta de 1,5%, divulgaram esta quarta-feira as estruturas sindicais.
O Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) reuniram-se com as instituições subscritoras do ACT do setor bancário. Em comunicado conjunto, os sindicatos dizem que a reunião “não auspiciou um processo justo e ponderado para a revisão salarial para 2026”.
Os três sindicatos dizem ter apresentado 20 propostas sobre um conjunto de problemas que “urge resolver”, mas que as entidades bancárias responderam com “não aceite” a todas. Os sindicatos propuseram, ainda, um aumento de 5,7% para salários e pensões, “percentagem equivalente ao previsto para o salário mínimo nacional”, que recebeu uma contraproposta de 1,5%.
As 20 propostas apresentadas pelos sindicatos incluem mecanismos de compensação que permitem “reconhecer e ajustar os direitos dos bancários no ativo e na reforma”. No entender dos sindicatos, estes “continuam a enfrentar muitos problemas”, o que levou à apresentação de “alterações mais profundas” no acordo coletivo.
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