Petróleo dispara mais de 5% com sanções dos EUA à Rússia
Primeiras sanções dos EUA contra a Rússia desde o regresso de Trump à Casa Branca impõem restrições às compras de petróleo à Rosneft e Lukoil por parte da China e Índia.
Os preços do petróleo dispararam mais de 5% na sessão desta quinta-feira, depois de os EUA terem anunciado sanções contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil por causa da guerra da Rússia na Ucrânia.
Os futuros de Brent, que servem de referência para as importações nacionais, avançaram 5,43% para 65,99 dólares por barril. Em Nova Iorque, o crude WTI valorizou 5,62% para 61,79 dólares.
A Reuters avança que as grandes companhias petrolíferas chinesas suspenderam as compras de petróleo russo à Rosneft e Lukoil, o que deu um impulso adicional aos preços do barril, que chegou a subir quase 6%.
Entretanto, a cotação do ‘ouro negro’ aliviou ligeiramente depois de o ministro do petróleo do Kuwait ter adiantado que a OPEP está pronta para responder em caso de escassez no mercado.
Estas foram as primeiras sanções dos EUA contra a Rússia desde que Donald Trump regressou à Casa Branca no início do ano. E significam que as principais refinarias na China e Índia, dois dos principais compradores de petróleo à Rússia, terão de procurar alternativas para evitar que sejam excluídas do sistema financeiro do Ocidente, explicou o analista do Saxo Bank, Ole Hansen, citado pela agência Reuters.
Os EUA procuram um entendimento entre Rússia e Ucrânia para colocar um ponto final na guerra que dura há mais de três anos.
Esta quinta-feira, os Estados-membros da União Europeia aprovaram o 19.º pacote de sanções contra o regime de Putin e que inclui o fim das importações de gás russo.
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