Hoje nas notícias: Novobanco, vistos gold e outsourcing
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A venda da Herdade da Ferraria, em Sesimbra, permitiu à Polícia Judiciária desvendar ligações entre um grupo de investidores espanhóis no âmbito da investigação às vendas de ativos do Novobanco. Os fundos de investimento relatam uma corrida à procura por vistos gold, especialmente por norte-americanos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.
Grupo de espanhóis na mira da investigação às vendas ruinosas do Novobanco
O alinhamento de negócios entre gestores, consultores e investidores espanhóis, em torno de ativos imobiliários do Novobanco, suscitou dúvidas junto das autoridades portuguesas, que suspeitam de possível concertação de interesses com vista a repartirem entre si ganhos rápidos em operações ruinosas para o erário público, com Volkert Schmidt, atual diretor do Lone Star, no centro da investigação. Foi um negócio em Sesimbra, designadamente a venda da Herdade da Ferraria, que permitiu desenrolar um conjunto de ligações entre investidores do país vizinho. O acervo de informação recolhida pela Polícia Judiciária no quadro da “Operação Haircut” levanta novas questões sobre a conduta do ex-presidente da gestora de ativos da instituição, a GNB. O detalhe crucial é o que Volkert Schmidt fez com os ativos que geria e com quem os negociou.
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Procura por fundos que dão vistos gold acelera ainda mais
As sociedades gestoras de fundos de investimento relatam um grande apetite por vistos gold este ano, sobretudo de norte-americanos. “O programa golden visa (…) tem sido uma fonte inestimável de investimento para Portugal. Tem havido uma procura muito grande, especialmente de americanos”, aponta Pedro Lino, CEO da Optimize Investment Partners, o segundo maior fundo no país. O gestor esperar terminar o ano com 360 milhões de euros sob gestão, sendo que, em 1.100 investidores, 600 são vistos gold. Segundo os dados da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), foram concedidas 2.081 autorizações de residência para atividade de investimento em 2024, o número mais elevado de sempre, pelo que a corrida aos fundos faz antever que este ano seja de crescimento ainda maior. Porém, as mudanças previstas para a lei da nacionalidade, embora não estejam diretamente relacionadas com a autorização de residência para atividade de investimento (ARI), são um novo fator de incerteza.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Outsourcing: Governo admitiu recuo, mas propostas “são piores”
O líder da UGT, Mário Mourão, revelou que a ministra do Trabalho já admitiu limitar outsourcing logo após despedimentos a micro e pequenas empresas (as que tenham até 50 trabalhadores), mas que esta alteração não consta do novo documento. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, Mário Mourão disse que, na versão apresentada à central sindical dois dias antes da aprovação unânime da greve geral, “algumas propostas até são piores” do que as apresentadas anteriormente. O secretário-geral da UGT desvaloriza também a cedência do Governo no aumento de três dias de férias, quando mantém a flexibilização dos despedimentos e diz que vai insistir no ponto do outsourcing, no banco de horas individual – que define como “linha vermelha” – e nos contratos a prazo na reunião da próxima quarta-feira com Maria do Rosário Palma Ramalho.
Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Fazer exames do SNS no privado “é cada vez mais difícil”
Quando o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não consegue dar resposta ou em situações com tempos de espera muito elevados, é costume recorrer à chamada rede de prestadores convencionados, em que hospitais privados ou pequenas clínicas recebem os utentes com prescrições do sistema público e lhes permitem realizar os exames de forma gratuita. Contudo, os acordos estabelecidos entre estas entidades e o SNS (em que a tutela paga pela prestação de um meio de diagnóstico ou terapêutica) são cada vez menos — por falta de atualização das tabelas de preços –, o que está a dificultar cada vez mais o acesso dos doentes aos exames. A espera por exames pode chegar a vários meses, com os médicos de família a alertarem para as consequências da demora no prognóstico, sobretudo na área oncológica. Ecografias, mamografias, endoscopias ou colonoscopias são os exames em que o tempo de espera é maior quando pedidos via SNS.
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Portugal iguala países do Leste no tempo que se demora a chegar a um hospital
Há sete regiões portuguesas, nomeadamente o Alto Tâmega e Barroso, Tâmega e Sousa, Beira Baixa, Lezíria do Tejo, Alentejo Central, Alentejo Litoral e Baixo Alentejo, em que metade da população vive a mais de 15 minutos de carro de um hospital. Segundo o Eurostat, Portugal compara mal com o centro da Europa e está ao nível da Grécia e de países do Leste no que toca à distância que os utentes têm de percorrer até chegar a uma unidade de saúde hospitalar. Em alguns municípios do país, a distância a percorrer é superior a uma hora, como é o caso de Barrancos (90 minutos), Freixo de Espada à Cinta (79 minutos) e Miranda do Douro (72 minutos).
Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).
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