Segundo leilão da E-Redes regista sete vezes mais licitações que o primeiro
Houve ofertas de 163 instalações: 41 clientes industriais, 94 através de agregadores, 15 operadores de postos de carregamento de veículos elétricos, sete unidades de armazenamento e seis de produção.
A E-Redes, operadora da rede de distribuição de eletricidade em Portugal continental, recebeu 4.117 licitações no segundo leilão de flexibilidade, cerca de sete vezes mais do que na primeira edição, ultrapassando 60% da potência média requisitada.
Segundo o comunicado emitido pela empresa, o segundo leilão despertou o interesse de 23 prestadores de serviços, com 163 ativos disponíveis, num total de 195 qualificados dos mais de 2000 registados na plataforma.
O leilão de flexibilidade é um mecanismo que mobiliza consumidores e outros agentes para ajustar consumos ou produção em momentos em que a rede elétrica necessita de apoio.
As ofertas somaram 82,9 megawatts (MW), distribuídos por 163 instalações, incluindo 41 de clientes industriais, 94 através de agregadores, quinze operadores de postos de carregamento de veículos elétricos, sete unidades de armazenamento e seis de produção.
O número de licitações foi cerca de sete vezes superior ao do primeiro leilão, refere a E-Redes.
O processo abrangeu 17 zonas e três tipos de produtos – ‘Dynamic’, ‘Secure’ e ‘Restore’ – que respondem a diferentes cenários da operação da rede
“Nos casos ‘Dynamic’ há uma previsibilidade maior e correspondem à utilização de flexibilidade em períodos de trabalhos de manutenção da rede”, detalha a empresa. Nos ‘Secure’ esta previsão é feita por estimativa e o serviço utilizado serve para gestão de congestionamentos em determinados pontos da rede, enquanto nos “‘Restore’, não existe previsibilidade e correspondem a serviços utilizados para suportar o restabelecimento da rede face a eventos esporádicos resultantes de falhas da rede”, acrescenta.
A E-Redes prevê aceitar 82% das licitações recebidas, correspondentes às ofertas mais competitivas e ajustadas às necessidades da rede. Até final de 2025, os contratos terão de ser validados, incluindo testes de qualificação, prevendo-se o início da utilização dos serviços em janeiro de 2026.
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