Sindicato acusa Mercadona de discriminar trabalhadores e marcar faltas injustificadas
CESP acusou o Mercadona de marcar faltas injustificadas ilegalmente, de discriminar, perseguir e castigar trabalhadores, “nomeadamente os que exigem os seus direitos”.
O sindicato dos trabalhadores do comércio acusou esta sexta-feira o Mercadona de discriminar os seus funcionários, sobretudo os que exigem os seus direitos, de marcar faltas injustificadas e não cumprir o Contrato Coletivo de Trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) vai avançar com um conjunto de ações de denúncia, este sábado.
“O Mercadona ataca os nossos direitos diariamente: persegue as mães e os pais trabalhadores que tentam exercer o direito a acompanhar os seus filhos”, indicou, em comunicado. A estrutura sindical disse que a cadeia espanhola de supermercados põe em tribunal pareceres da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) que dão razão aos trabalhadores.
Por outro lado, acusou o Mercadona de marcar faltas injustificadas ilegalmente, de discriminar, perseguir e castigar trabalhadores, “nomeadamente os que exigem os seus direitos”, e de não cumprir o Contrato Coletivo de Trabalho, obrigando os trabalhadores a fazer tarefas para lá das suas funções.
Este sábado, entre as 11:00 e as 13:00, o sindicato vai denunciar estas práticas nas lojas de Viana do Castelo, Águeda, Montijo, Caldas e Santarém, Real Braga, e no Mercadona Campanhã e Alverca. A Lusa contactou o Mercadona e aguarda uma resposta.
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