“Trabalhadores em greve são uma minoria”, diz Montenegro
O primeiro-ministro desvalorizou a adesão à greve geral e garante que "há uma larga maioria que está a trabalhar".
O primeiro-ministro afirmou, esta quinta-feira, que os trabalhadores que aderiram à greve geral são “uma minoria” e que “há uma larga maioria que está a trabalhar”.
“O país está a trabalhar e há uma parte do país que está a exercer o seu legítimo direito à greve”, disse Luís Montenegro, na residência de São Bento, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.
O Governante refere ainda que “a parte que está a exercer o seu legítimo direito à greve é a parte minoritária. A parte largamente maioritária está a trabalhar. E nós estamos também a trabalhar”, afirmou Luís Montenegro, ao lado da ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho.
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"A parte que está a exercer o seu legítimo direito à greve é a parte minoritária. A parte largamente maioritária está a trabalhar. E nós estamos também a trabalhar.”
Horas antes da declaração do primeiro-ministro, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, assegurou que a adesão está a ser inexpressiva e que a “esmagadora maioria do país está a trabalhar”.
“Parece mais uma greve parcial da Função Pública. O país está a trabalhar. A adesão à greve é inexpressiva”, disse o ministro da Presidência, numa conferência de imprensa de balanço da greve.
Uma visão contrariada pelo secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, que garantiu que a greve geral que está a ser levada a cabo esta quinta-feira contra a revisão da lei do trabalho está a ter um “impacto enormíssimo” no setor público e no setor privado, com a adesão de mais de três milhões de trabalhadores.
(Notícia em atualização)
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