Estado gastou menos 251 milhões com prestações de desemprego

O Governo gastou 1,5 mil milhões de euros em prestações de desemprego no último ano, poupando assim 251 milhões de euros face a 2015. Esta descida, de 14%, representa o dobro da poupança que estava prevista no Orçamento do Estado para 2016. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Diário de Notícias, que cita dados da execução orçamental e do ministro Vieira da Silva, avançados pelo próprio numa entrevista.

Vieira da Silva

• Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Ver perfil

Alteração às reformas antecipadas é “exatamente o que foi proposto pelo Governo aos parceiros”

20 Outubro 2018

Vieira da Silva duvida de “que alguém de esquerda se oponha a correções progressistas”

18 Junho 2018

Vieira da Silva no ECO Talks: “Começa a ser cada vez mais dominante” a “dificuldade de encontrar mão-de-obra adequada” em alguns setores

8 Junho 2018

Regulador dos seguros supervisionará apenas duas mutualistas

7 Junho 2018

Governo português admite punir a Ryanair

3 Abril 2018

Pensões sem bónus nas carreiras longas já abrange 9.714 pessoas

16 Março 2018

PCP junta-se à direita e critica fim do bónus nas pensões das carreiras muito longas

16 Março 2018

Simulador de pensões avança até maio

21 Fevereiro 2018

Segurança Social: Propostas sobre TSU e VAL levantam dúvidas ao Governo

21 Fevereiro 2018

Vieira da Silva diz que Santa Casa entrar no Montepio é como “investir em imóveis e arte”

19 Fevereiro 2018

Carregar mais artigos

O Estado estará a poupar mais de 7.200 euros por ano com o pagamento de prestações a desempregados que delas beneficiem. E são cada vez menos. Entre 2015 e 2016, o número baixou em 35.000, de 259,3 mil beneficiários em 2015 para 224,5 mil no ano a seguir. Alargando o período de análise já para este ano, a tendência de redução continua e os números mostram que, do total de desempregados no final de fevereiro, 55% não contavam com qualquer prestação.

Apesar da almofada de 1.467 milhões de euros prevista no Orçamento do Estado para este ano e alocada para o pagamento de prestações de desemprego (ela própria uma redução de 3% face ao Orçamento de 2016), o Governo tem vindo a tomar medidas para evitar o prolongamento de situações de desemprego. Os beneficiários de longa duração são, como é óbvio, os mais onerosos aos cofres da Segurança Social, pelo que o recém-apresentado programa Qualifica visa precisamente isso, sublinha o jornal.