Bons resultados das empresas dão força a Wall Street

Wall Street abriu em terreno positivo, animado pelos resultados de empresas como o Twitter. A rede social valorizava mais de 12% no arranque da sessão.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo esta quinta-feira, num dia de novas apresentações de resultados por parte de empresas como o Twitter e em que se oficializaram as intenções do Banco Central Europeu de cortar em metade as compras de ativos no ano que vem.

O S&P 500 avançava 0,28% a caminho dos máximos atingidos na última terça-feira, assim como o industrial Dow Jones, que era o que mais valorizava à hora de abertura, avançando 0,47% para perto das 23.440 pontos. Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq abriu a recuar mas cedo recuperou, valorizando minutos após a abertura, na ordem dos 0,03%.

As apresentações de resultados pelas empresas continuam a ser dos principais temas a pautarem as negociações em Wall Street. Os holofotes incidiram nas contas do Twitter, que apresentou resultados que bateram as estimativas dos analistas. Entre elas, um incremento de 4% no número de utilizadores mensais ativos no trimestre acabado em setembro. Nem a notícia de que a empresa de Jack Dorsey andou a contar mal este número nos últimos três anos impediu as ações da companhia de valorizarem 12,78% para 19,33 dólares no arranque desta sessão.

A condicionar as negociações está também o oficializar da decisão do BCE de cortar para metade a compra de ativos no próximo ano, uma medida que já era antecipada pelos mercados. As atenções estão ainda viradas para as expectativas quanto ao nome que Donald Trump irá escolher para suceder a Jannet Yellen na liderança da Reserva Federal norte-americana.

Os investidores estão ainda à espera da divulgação do crescimento económico da maior economia do mundo, um dado que será revelado esta sexta-feira. Estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos tenha crescido 2,6% no terceiro trimestre face ao período homólogo, uma desaceleração que está a ser explicada pelos analistas com os estragos provocados esta temporada pelos furacões Harvey e Irma.

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