Tensão entre EUA e China pressiona Wall Street na abertura
A viagem da delegação norte-americana à China para negociações comerciais está a deixar os investidores nervosos, apesar dos bons resultados que algumas empresas têm apresentado nesta temporada.
As tensões entre os Estados Unidos e a China têm pressionado a bolsa norte-americana já desde que Donald Trump começou a ameaçar impor tarifas sobre as exportações desse país, e esta quinta-feira não é exceção. Os principais índices abriram no vermelho por entre a tensão que se tem feito sentir junto dos investidores, mesmo numa altura em que as empresas apresentam bons resultados.
O S&P 500 começou a sessão a perder 0,37% para os 2.625,89 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq caía 0,46% para os 7.068,52 pontos. No industrial Dow Jones, a queda era semelhante, de 0,46% para os 23.816,03 pontos.
Já esta quarta-feira, a sessão tinha terminado com perdas devido à hesitação dos investidores perante as relações comerciais entre os EUA e a China e ainda com a decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos que, embora tenha decidido para já não alterar as taxas de juro, deverá fazê-lo ainda este ano.
“Enfraqueceu depois da reunião da Fed e esse sentimento continuou para hoje”, afirmou à Reuters o analista Mark Luschini, da Janney Montomery Scott. “O que o intensifica são algumas preocupações com as negociações comerciais com a China, e o que pode sair daí”.
O secretário do Tesouro de Donald Trump, Steve Mnuchin, está de visita à China durante estes dias para fazer negociações sobre as relações comerciais entre os dois países.
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