Pharol ganha fôlego, mas a bolsa não

A Bolsa de Lisboa e Europa seguem no vermelho, com o mercado à procura de um rumo após a eleição de Trump. Pharol faz o melhor e o BCP o pior. EDP e Galp Energia ditam o ritmo.

A praça lisboeta inverteu face aos ganhos que registava no início da sessão, com o PSI-20 a desvalorizar já perto de 1%. O índice de referência nacional recua 0,68%, para os 4.374,18 pontos, penalizado pela queda dos títulos da EDP, Galp Energia e também do BCP. Nem a subida de quase 4% da Pharol, que respira após a derrocada de que foi alvo nos últimos dias é suficiente para manter o PSI-20 acima da linha de água.

"Aparenta haver uma tentativa de retorno ao otimismo por parte do mercado, mas este ainda parece muito indeciso.”

Gilles Guibout.

AXA Investment Managers

A Europa, também inverteu após um arranque positivo. O Stoxx 600 recua 0,28%, para os 338,21 pontos, com o mercado ainda à procura de um rumo após a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos EUA. “Aparenta haver uma tentativa de retorno ao otimismo por parte do mercado, mas este ainda parece muito indeciso”, afirmou Gilles Guibout, responsável pela equipa de ações europeias da AXA Investment Managers, citado pela Bloomberg.

As ações da EDP e da Galp recuam 1,3% e 1,08%, para os 2,65 e 11,9 euros, respetivamente, com a petrolífera a acompanhar o deslize das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. O barril do Brent negociado em Londres desvaloriza 1,09%, para os 46,44 dólares, enquanto o concorrente crude perde 1,35%, para os 45,19 dólares, em Nova Iorque, com os investidores a registarem mais-valias após os fortes ganhos da última sessão.

Destaque também para a Mota-Engil que perde 2,59%, para os 1,69%, o segundo pior registo do PSI-20.

Já o BCP é o título mais penalizado da Euronext Lisbon. As ações do banco liderado por Nuno Amado perdem 2,64%, para os 1,23 euros, corrigindo após quatro sessões de ganhos acentuados, que foram suportados pela disputa entre a Fosun e a Sonangol pelo BCP. O BPI destoa ao valoriza uns escassos 0,09%, para os 1,13 euros.

Já a Pharol prepara-se para dar como concluído o mais extenso ciclo de perdas desde janeiro (sete sessões), sobressaindo com o melhor desempenho do PSI-20. As suas ações disparam 3,78%, para os 19 cêntimos No mesmo sentido, de salientar a Jerónimo Martins, cujos títulos avançam 0,14%, para os 14,81 euros, ajudando a travar as quedas do índice luso.

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