Reformas do Estado caem há seis anos

  • ECO
  • 24 Fevereiro 2017

O valor médio das novas pensões na função pública caiu mais de 350 euros entre 2011 e 2016. Há também menos reformados, mas o valor médio das pensões de sobrevivência no Estado aumentou.

Nos últimos anos, o valor médio das pensões dos funcionários públicos caiu a bom cair. Segundo dados da Caixa Geral de Aposentações (CGA), avançados jornal Correio da Manhã, o valor médio das reformas no Estado era, em 2011, de 1283,84 euros. Cinco anos depois, este valor era de 932,5 euros, menos 351,3 euros, indica o jornal, sublinhando que, só entre 2015 e 2016, a média do valor das pensões dos funcionários públicos caiu 179,9 euros.

O número de novos reformados também tem vindo a cair, com os dados da CGA a apontarem para uma redução de 14.890 no número de aposentações. O jornal Correio da Manhã refere que, enquanto em 2011 se reformaram 23.1617 pessoas, em 2016 apenas 8.727 o fizeram. Isto é, menos 14.890 pessoas, número explicado em parte pelo aumento da idade da reforma e pelas penalizações aplicadas sobre as reformas antecipadas.

Por fim, a tendência das pensões de sobrevivência do Estado contraria a das reformas por velhice. Enquanto a média em 2011 era de 521,48 euros, cinco anos depois o valor subiu 37,9 euros para 559,38 euros mensais, avança o matutino. O ministro Vieira da Silva estará a preparar nova legislação que criará regimes de exceção para as carreiras contributivas mais longas, permitindo que pessoas com 45 e 50 anos não tenham de esperar pelos 66 anos para se reformar.

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