Presidente de Timor-Leste e Nobel da Paz José Ramos-Horta presente nas Conferências do Estoril

  • ECO
  • 26 Setembro 2024

José Ramos-Horta é uma das recentes confirmações para a conferência que vai debater temas como política, paz, sustentabilidade e tecnologia na Nova SBE.

O Presidente de Timor-Leste e Nobel da Paz de 1996, José Ramos-Horta é uma das recentes confirmações na edição deste ano das Conferências do Estoril. A lista de confirmações para o evento encerrou esta semana e conta com personalidades das áreas da política, saúde, economia, sustentabilidade, longevidade, inteligência artificial e tecnologia.

José Ramos-Horta foi “o rosto da luta pela independência de Timor-Leste e reconhecido pelo seu trabalho em prol da paz e da estabilidade política do país”, refere a organização em comunicado divulgado esta quinta-feira. A sua intervenção na edição deste ano terá como foco os painéis internacionais de paz que presidiu, tendo também atuado como representante especial da ONU na Guiné-Bissau.

No tema da paz, vai participar ainda Oleksandra Matviichuck, presidente da organização não governamental (ONG) Centro de Liberdades Civis e defensora dos direitos humanos na Ucrânia, na qual é voz ativa na documentação de crimes de guerra e na defesa da justiça perante ataques russos. A presidente da ONG também foi Nobel da Paz de 2022 e este ano, recebeu o Global Civic Leadership Award e o Pahl Peace Prize. No mesmo tema, Dalia Grybauskaitė , ex-comissária da União Europeia e a primeira mulher presidente da Lituânia, vai discursar sobre Politicas e Paz.

Pepe, ex-futebolista do FC Porto, Tsakhiagiin Elbegdorj, ex-Presidente da Mongólia, Ethan Mollick, autor do livro “Co-Intelligence: Living and Working with AI”, Laura Chinchilla, ex-presidente da Costa Rica, Elizabeth Kite, ativista e líder jovem de Tonga, e Luis V. Vilaherrera, ativista pelos direitos humanos e democráticos em El Salvador, são algumas das personalidades que vão marcar presença no evento e que encerram a lista de confirmações da 9.ª edição das Conferências do Estoril.

O evento, que está na sua nona edição, vai-se realizar nos dias 24 e 25 de outubro no campus de Carcavelos da Nova SBE e a participação é gratuita.

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Visabeira consolida presença internacional com nova aquisição nos EUA

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

A empresa liderada por Nuno Marques adquiriu a Sargent Electric, uma empresa de energia dos EUA com uma faturação superior a 400 milhões de dólares para expandir ainda mais a sua presença geográfica.

A Constructel Visabeira, subsidiária da Visabeira, anunciou esta quinta-feira a compra da Sargent Electric, do setor da energia nos EUA, com uma faturação acima dos 400 milhões de dólares (358 milhões de euros), sem adiantar o valor da operação.

Segundo a Visabeira, a Sargent Electric foi fundada em 1907 e é “uma empresa de referência na prestação de serviços de engenharia de redes do setor energético nos Estados Unidos, tendo como clientes várias empresas da Fortune 500″.

Tem mais de 1.000 colaboradores e “uma longa história e uma capacidade comprovada na execução de projetos de transição energética nos setores comercial e industrial, incluindo em energias renováveis – eólica, solar, gás renovável e projetos de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS), onde lidera alguns dos projetos de maior dimensão em curso nos EUA, bem como na transmissão, distribuição e subestações”.

Estou muito satisfeito por continuar a executar o nosso ambicioso plano de crescimento, mantendo ao mesmo tempo um balanço sólido e que nos dá flexibilidade para continuar a executar a nossa agenda de fusões e aquisições.

Nuno Marques

CEO da Visabeira

A Sargent Electric tem instalações nas regiões do Midwest, Mid-Atlantic e Northeast, incluindo a Pensilvânia, Indiana, Maine, Wisconsin e Ohio, e serve os seus clientes em todo o país com projetos em curso do Maine à Califórnia e do Texas ao Wisconsin, adianta a Visabeira.

Esta aquisição estratégica reforça a posição da Constructel Visabeira tanto no setor da energia e das energias renováveis como nos setores da tecnologia e da IA [inteligência artificial], expandindo as suas capacidades, a sua presença geográfica e a sua base de clientes de forma significativa”.

Paralelamente, “permite criar sinergias comerciais com as restantes operações nos EUA, proporcionando um portefólio de serviços mais alargado e integrado”.

Visabeira prossegue estratégia para crescer nos EUA

Com a combinação da experiência e relações estabelecidas com os clientes de referência com a marca Sargent Electric, “a Constructel Visabeira cria a plataforma ideal para alcançar um crescimento acelerado e sustentável nos EUA”, adianta.

“A atual equipa de gestão da Sargent Electric, sob a liderança de Rob Smith, continuará o seu foco na relação com os clientes, no compromisso com os funcionários e parceiros, bem como na segurança e na qualidade de entrega para impulsionar a próxima onda de crescimento”, acrescenta.

“Esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar ainda mais o nosso crescimento, trazendo serviços e capacidades adicionais aos nossos clientes atuais e apresentando a Sargent Electric aos clientes da Constructel Visabeira.

A Sargent Electric é a 11.ª aquisição da Constructel Visabeira desde 2021 nos seus principais mercados em França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA.

“Aguardamos com expectativa as oportunidades que se abrem ao integrar e expandir a nossa proposta de valor para melhor servir o mercado dos EUA“, afirma o presidente executivo (CEO), Rob Smith.

A Sargent Electric é a 11.ª aquisição da Constructel Visabeira desde 2021 nos seus principais mercados em França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA.

Em maio deste ano, a subsidiária do grupo de Viseu para os setores das telecomunicações e da energia, que é participada pela Goldman Sachs Asset Management, tinha anunciado a compra da Verità Telecommunications Corporation, que atua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis em 18 estados norte-americanos, com uma faturação superior a 100 milhões de dólares (93 milhões de euros).

“Combinada com um crescimento orgânico contínuo de dois dígitos, a aquisição da Sargent Electric permitirá que as receitas da Constructel Visabeira atinjam os 650 milhões de dólares nos EUA e 1,8 mil milhões de euros a nível global, equilibrando ainda mais o negócio global da Constructel Visabeira entre os serviços de engenharia nas áreas da energia e telecomunicações”, refere a empresa.

“Estamos entusiasmados por receber o Rob e a sua equipa no grupo Constructel Visabeira. Esta aquisição representa um marco significativo e uma conquista, pois permite-nos continuar a crescer e a expandir a nossa presença nos EUA“, afirma Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira e CEO da Visabeira.

“Com a Sargent Electric, estamos posicionados para oferecer serviços mais abrangentes e mais integrados aos nossos clientes, continuando a impulsionar a inovação no setor da energia elétrica. Estou muito satisfeito por continuar a executar o nosso ambicioso plano de crescimento, mantendo ao mesmo tempo um balanço sólido e que nos dá flexibilidade para continuar a executar a nossa agenda de fusões e aquisições”, remata.

Com mais de 40 anos de experiência, a Constructel Visabeira presta serviços de projeto, implementação, construção, operação e manutenção de redes de telecomunicações e energia. Conta com mais de 7.000 colaboradores e opera atualmente em 11 países: Portugal, França, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, Suécia e EUA.

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Tribunais, Segurança Social, polícias e Ministério Público passam a poder nomear advogado oficioso a partir de sexta-feira

Como resposta ao protesto dos advogados oficiosos, organizado pela bastonária, a portaria passa a prever a nomeação de defensor oficioso por Tribunal, MP, Segurança Social ou polícias.

Os tribunais, o Ministério Público (MP), os órgãos de polícia criminal (como a PJ ou Autoridade Tributária) e os serviços da Segurança Social vão poder -a partir desta sexta-feira – nomear um advogado oficioso que, sendo contactado, se manifeste disponível para aceitar em caso de falhas nas escalas definidas. Essa função era, até aqui, da exclusiva competência da Ordem dos Advogados (OA).

Esta alteração surge no decorrer do protesto que teve início a 1 de setembro, impulsionado pela bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro. Protesto esse que apelou à não inscrição de advogados nas escalas do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT). O SADT é o sistema que permite que os cidadãos com menor poder económico tenham acesso aos tribunais para defender os seus direitos, uma vez que a justiça não pode ser negada a ninguém. Desta forma, foi criado um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos.

Antes da alteração desta portaria, à OA competia receber as inscrições dos advogados interessados em prestar esse serviço, elaborar as escalas (presenciais ou de prevenção) e fornecer as escalas dos advogados inscritos aos tribunais. E, em caso de necessidade de recurso a um defensor oficioso, o tribunal recorre aos advogados previstos nas escalas presenciais (nas comarcas onde existam) ou recorre à escala de prevenção (não presencial), dando uma hora para que o advogado contactado se apresente em Tribunal.

Assim, o Ministério da Justiça apercebeu-se que a atual Portaria não prevê situações em que a nomeação de defensor oficioso não possa ser feita por, entre outras razões: indisponibilidade do sistema de informação que impeça a consulta das escalas, inexistência de escalas ou indisponibilidade do advogado escalado ou não comparência no prazo regulamentar.

A solução agora consagrada, mantém a prevalência da participação da Ordem dos Advogados no processo de nomeação de defensor, bem como a liberdade de aceitação de todos os advogados e advogados estagiários, mas também “oferece uma resposta excecional e equilibrada às situações em que não é efetivamente possível utilizar a lista de escala de prevenção”.

Portaria

“Com efeito, até à data, os casos excecionais e anómalos de reconhecida impossibilidade de nomeação de defensor indicado pela Ordem dos Advogados não têm solução, conduzindo a situações em que, por falta de assistência, o sistema judicial não consegue dar resposta à necessidade de realização de diligências urgentes”, segundo consta na portaria, publicada esta quinta-feira em Diário da República. “Prevê-se que, em caso de impossibilidade de nomeação de defensor nos termos gerais, ou seja, com base na designação feita pela Ordem dos Advogados constante da lista de escala de prevenção de advogados e de advogados estagiários, o serviço competente nomeie, no local onde decorre a diligência em causa, qualquer advogado ou advogado estagiário que, após contacto, manifeste a sua disponibilidade para aceitar a nomeação”.

Porém, o diploma avisa que a solução “agora consagrada”, mantém a prevalência da participação da Ordem dos Advogados no processo de nomeação de defensor, bem como a liberdade de aceitação de todos os advogados e advogados estagiários, mas também “oferece uma resposta excecional e equilibrada às situações em que não é efetivamente possível utilizar a lista de escala de prevenção”.

No decorrer do anúncio da portaria, a bastonária da Ordem dos Advogados já veio exigir a demissão da Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, “que foi a interlocutora da Ordem dos Advogados para os assuntos da Justiça, e com quem nunca se dignou sequer a debater esta solução (nem sequer informá-la)”, diz Fernanda de Almeida Pinheiro.

 

A ministra da Justiça Rita Júdice à chegada para a reunião do Conselho de Ministros do XXIV Governo Constitucional realizada esta manhã na residência oficial, no palácio de S. Bento, Lisboa, 3 de abril de 2024. JOÃO RELVAS/LUSAJOÃO RELVAS/LUSA

“Estas alterações violam claramente a Lei do Acesso ao Direito, que não foi nem pode ser alterada unilateralmente pelo Governo, e muito menos através de uma Portaria, e que continua a prever que as nomeações de patrono oficioso são realizadas pela Ordem dos Advogados, sem qualquer exceção. As alterações realizadas por Portaria são, portanto, não só ilegais, por violarem a Lei do Acesso ao Direito, como também inconstitucionais, por desrespeitarem a hierarquia legislativa – violações que assumem especial gravidade quando são promovidas pelo Ministério da Justiça. Estas alterações completamente inopinadas e despropositadas, levadas a cabo pelo Ministério da Justiça, demonstram claramente que o protesto da Advocacia está a ter efeitos no funcionamento dos tribunais (ao contrário do que aquele Ministério tentou fazer crer), e que o Governo prefere ultrapassar os efeitos desse protesto cometendo ilegalidades, em vez de reconhecer a legitimidade das reivindicações da Advocacia e apresentar soluções para as resolver de forma célere, justa e adequada”, conclui.

O que dizem as novas regras?

  • Os tribunais, as secretarias ou serviços do Ministério Público, os órgãos de polícia criminal e os serviços de segurança social devem solicitar a nomeação de patrono ou de defensor à Ordem dos Advogados, sempre que, nos termos da lei, se mostre necessária;
  • A nomeação para assistência ao arguido deve ser realizada com base na designação feita pela Ordem dos Advogados constante da lista de escala de prevenção de advogados e de advogados estagiários;
  • A nomeação referida no número anterior pode ser feita, respetivamente, pela secretaria do tribunal, pelo Ministério Público, através da secretaria ou dos seus serviços, e pelos órgãos de polícia criminal.
  • Caso a nomeação não possa ser realizada nos termos dos números anteriores, a mesma é efetuada no local onde decorre a diligência em causa, podendo abranger qualquer advogado ou advogado estagiário que, contactado para o efeito, manifeste a sua disponibilidade para aceitar a nomeação.
  • A impossibilidade prevista no número anterior verifica-se, designadamente, nos seguintes casos: inoperacionalidade do sistema de informação e dos sistemas de informação de suporte à atividade dos tribunais e dos tribunais administrativos e fiscais, falta de lista de escala de prevenção e na inexistência de outro advogado ou advogado estagiário na lista de escala de prevenção ou, em virtude da urgência da diligência, verificação, pela secretaria do tribunal, secretaria ou serviço do Ministério Público ou órgão de polícia criminal, da impossibilidade de nomear outro defensor constante da mesma em tempo.”

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Vila de Rei eleva isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis para cinco anos

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

Isenção passa agora de três para cinco anos, condicionado ao valor do imóvel e rendimento dos proprietários.

A Assembleia Municipal de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, aprovou por unanimidade a manutenção da isenção da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

“É importante conseguirmos estimular o mercado habitacional do concelho e reforçar o nosso parque habitacional”, explicou o presidente da Câmara de Vila de Rei, Ricardo Aires, durante a reunião ordinária da Assembleia Municipal, que decorreu na quarta-feira.

A proposta do executivo municipal, no âmbito do “Programa Mais Habitação”, vai assim prolongar, por mais dois anos (para além dos três anos atualmente em vigor), a isenção do IMI.

Segundo a autarquia, esta prorrogação aplica-se a prédios urbanos que se destinam a habitação própria permanente, com um valor patrimonial tributário igual ou inferior a 125.000 euros e com um rendimento bruto anual do proprietário (ou do agregado familiar) igual ou inferior a 153.000 euros.

“Tendo isso em conta, torna-se necessário reforçar as políticas centrais sobre a habitação, com vista a um maior equilíbrio do mercado na sua relação de oferta e procura, melhorando a acesso à habitação e a custos mais acessíveis”, concluiu Ricardo Aires.

Com esta decisão, a isenção do IMI em Vila de Rei é alargada para cinco anos.

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Commerzbank e Unicredit sentam-se à mesa para acertar pontos comuns

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

Vai decorrer esta semana o primeiro encontro entre os dois bancos, após a entrada do Unicredit no Commerzabank. A CEO do banco alemão garante que será um encontro "construtivo".

A instituição financeira alemã Commerzbank terá na sexta-feira a sua primeira reunião com o banco italiano UniCredit, após a sua entrada no capital e após confirmar a sua atual estratégia e independência.

A reunião foi anunciada esta quinta-feira, numa entrevista em Londres, por Bettina Orlopp, que, no início da semana, foi nomeada nova presidente executiva (CEO) do Commerzbank, embora ainda não tenha tomado posse.

“Vamos ter uma reunião na sexta-feira. A primeira. Penso que será basicamente um ponto de vista construtivo. O UniCredit é agora um acionista e investidor e é muito normal que haja uma troca de pontos de vista”, disse numa conferência organizada pelo Bank of America.

Após a entrada do UniCredit, segundo maior banco italiano, no Comerzbank, com cerca de 21% do capital, Orlopp disse que estavam abertos a qualquer opção que criasse valor para os seus acionistas, mas que era necessário estabilizar a situação e avaliar os riscos da execução dessas possibilidades.

A ainda administradora financeira (CFO) avisou que não iriam fazer “nada de estúpido” e que o seu principal objetivo era proteger o valor e o modelo de negócio do Commerzbank.

“Qualquer ideia de fazer uma aquisição louca agora ou uma venda rápida, etc. Não connosco. Não o vamos fazer. Temos um valor e queremos aumentá-lo, não destruí-lo”, afirmou.

Orlopp reconheceu que a entrada do UniCredit no banco tinha sido “uma surpresa” para eles, mas que tinham de lidar com isso.

Por isso, agora, a empresa tem três frentes de atuação: implementar a sua estratégia até 2027, desenvolver a empresa além dessa data e avaliar todas as opções em relação às últimas semanas.

Orlopp fez estas observações minutos após o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal do banco terem confirmado por unanimidade o seu apoio à estratégia do banco até 2027, que visa alcançar um “crescimento rentável” através de uma disciplina rigorosa em matéria de custos e de um foco nos clientes.

O Commerzbank reviu em alta os seus planos iniciais e espera agora que a sua rendibilidade dos capitais próprios tangíveis (RoTE) ultrapasse 12% em 2027, enquanto o lucro líquido aumentará “significativamente para mais de 3.000 milhões” em 2027.

O banco sublinhou ainda que está a “expandir continuamente a sua posição independente como um pilar sólido no mercado bancário alemão e um parceiro fiável da economia nacional” e reiterou a sua confiança no seu “potencial de crescimento e revalorização”.

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Zara Streaming chega a Espanha. Transmissões ao vivo vão ser alargadas a outros países

  • + M
  • 26 Setembro 2024

Zara Streaming chegou ao mercado espanhol esta semana, acompanhada por nomes de peso. Grupo Inditex pretende expandir a iniciativa para outros países da Europa.

A inovação tecnológica tem sido uma prioridade assumida pela Inditex, em particular pela Zara, marca com a qual o grupo pretende iniciar a emissão de sessões de streaming para se aproximar dos clientes.

Na segunda semana de setembro, o grupo anunciava em comunicado que a transmissão de sessões de streaming ia ser disponibilizada “nas próximas semanas” nos mercados dos EUA e Canadá, mas também em países como França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Irlanda ou Espanha.

Na verdade, esta ação tecnológica chegou ao mercado espanhol esta quarta-feira, acompanhada por nomes relevantes. A sessão inaugural contou com as modelos e atrizes Cindy Crawford e Kaia Gerber como anfitriãs, com a direção do cineasta David Lowery. A sessão, refere a marca, contemplava a apresentação de uma coleção especial de roupas selecionadas pela estilista Dudzeele Carlyne Cerf. As transmissões são feitas através da plataforma de streaming da Zara e das suas redes sociais.

Esta iniciativa foi implementada primeiro na China, em novembro de 2023, tendo as emissões registado uma audiência de cerca de 800 mil pessoas e uma reação “positiva” por parte do mercado asiático, o que parece ter levado o grupo a alargar esta aposta à Europa e à América do Norte.

Durante as transmissões, os internautas podem aceder a detalhes sobre as peças e comprar a coleção em tempo real.

Tendo em conta a forte aposta na Europa – e embora ainda não se saibam que outros países serão abrangidos – Portugal pode estar na calha para também acolher esta iniciativa, uma vez que o grupo diz que vai continuar a estender a experiência de streaming nas suas plataformas “para outros mercados nos próximos meses”.

Na apresentação de resultados, na segunda semana de setembro, o grupo dono também da Pull&Bear, Massimo Dutti ou Bershka dizia esperar uma “forte evolução” das vendas online.

Em conferência de imprensa, Óscar García Maceiras, CEO da empresa, confirmou esta tendência: “Observámos uma forte evolução das vendas online e continuamos a confiar numa progressão positiva. Por isso, estamos a desenvolver esforços para implementar novas iniciativas”, disse, citado pela FashionNetwork.

O streaming parece ser uma tendência entre as marcas de roupa. A Gucci, por exemplo, também lançou o Gucci Live, que atende um cliente de cada vez, diretamente do seu centro de serviço, em Florença. No entanto, este serviço está atualmente indisponível.

A Tommy Hilfiger foi outra marca que também já deu passos neste campo, tendo inclusive transmitido eventos na Europa e EUA, sob o conceito “See Now, Buy Now”, onde permitia que os espectadores adicionassem as peças de roupa a um cesto de compras virtual durante a emissão e as comprassem quando a mesma terminasse.

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69 municípios podem receber apoios para recuperar dos fogos. Medidas já foram aprovadas

Medida mais emblemática são os 100 milhões de euros que as Finanças vão adiantar já para estes 69 municípios agora oficialmente definidos como territórios em situação de calamidade.

Já estão aprovadas as medidas de apoio e recuperação dos danos causados pelos fogos que atingiram 69 municípios do Norte e Centro do país. A mais emblemática são os 100 milhões de euros que o Ministério das Finanças vai adiantar já para que estes municípios agora oficialmente definidos como territórios em situação de calamidade possam candidatar-se aos apoios.

“O Conselho de Ministros aprovou as medidas de apoio e recuperação dos danos causados pelos incêndios de 16 a 19 de setembro“, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Presidência, que serão apresentadas em conferência de imprensa às 16h00 no Campus XXI.

Estes apoios, segundo o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, passam pelo adiantamento de 100 milhões de euros para que as CCDR possam ter liquidez para suportar as despesas mais imediatas até ao final do ano. Enquanto decorrem os processos para reprogramar 500 milhões de euros de fundos de coesão — “uma coisa complexa que ainda vai demorar algum tempo” — o ministro das Finanças vai proceder ao adiantamento de 100 milhões de euros. Verbas que “em 15 dias a três semanas estarão a chegar às pessoas”, prometeu Manuel castro Almeida em entrevista à RTP3 na noite de quarta-feira.

“Na semana seguinte à disponibilização do dinheiro ele vai chegar às pessoas”, garantiu, “para além da ajuda que está a ser garantida pelas câmaras municipais”.

E são as pessoas, empresas e infraestruturas públicas e agrícolas destes 69 municípios que se poderão candidatar aos apoios, isto porque no Conselho de Ministros desta quinta-feira ficou delineados quais os territórios em situação de calamidade e que por isso são elegíveis para os apoios. Mas primeiro é preciso terminar o levantamento dos custos.

Para o Conselho de Ministros desta quinta-feira estava prevista também a aprovação de uma resolução que incumbe o Ministro da Agricultura de apresentar um “plano de ação, com marcos e metas, resultados, fontes de financiamento e cronograma para dar valor económico à floresta”, avançou Castro Almeida.

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Dia do numerário: Denária debate fraude nos pagamentos

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  • 26 Setembro 2024

"Uma sociedade que exclua o numerário enquanto meio de pagamento, é uma sociedade mais exposta à fraude", foi uma das principais conclusões do debate promovido pela Denária Portugal.

O debate inscreveu-se num conjunto de iniciativas promovidas pela Denária Portugal no âmbito do Dia do Acesso Universal aos Pagamentos em Dinheiro (vulgo “Dia do Numerário”), celebrado a 26 de setembro e que contou com a participação de Mário Frota, Mandatário da Denária Portugal, Miguel Trindade Rocha, Vice-Presidente do Observatório Português de Compliance e Regulatório, e José Neto, Administrador da Prosonic.

Da esquerda para a direita: Mário Frota, Mandatário da Denária Portugal, Miguel Trindade Rocha, Vice-Presidente do Observatório Português de Compliance e Regulatório e José Neto, Administrador da Prosonic

Na ocasião foi ainda sublinhado que a inteligência artificial irá acelerar o número de fraudes por meios de pagamento eletrónicos. O que deverá aumentar ainda mais o fosso entre o número de fraudes através de meios de pagamento eletrónicos versus o número de fraudes com numerário – já hoje em número e valor abissalmente inferiores.

A IA vai acelerar as fraudes por meios de pagamento eletrónicos

Foi ainda focado que o digital e os meios eletrónicos de pagamento, oferecem maiores possibilidades e oportunidades a quem quer cometer fraudes: “todos conhecemos alguém que já foi alvo de fraude por via eletrónica, mas não conheço ninguém que tenha sido alvo de fraude por falsificação de dinheiro”, enfatizou José Neto da Prosonic.

Miguel Trindade Rocha, por seu lado, afirmou que existe um risco crescente de fraude e de sofisticação dos mecanismos de fraude com o aumento da digitalização da sociedade e da economia. Mário Frota deu nota de que o dinheiro físico continua a ser uma forma segura e protegida de transação, sendo um mecanismo fundamental para proteger especialmente os segmentos da população com menores possibilidades e de recursos mais escassos.

Assista aqui a toda a conversa:

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Empréstimos da casa voltam a superar os 100 mil milhões

Stock de empréstimos à habitação aumentou 513,5 milhões em agosto. Superou novamente a fasquia dos 100 mil milhões de euros, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2015.

O mercado de crédito à habitação continua a recuperar depois da “crise” marcada pela escalada das taxas de juro. O stock de empréstimos da casa superou novamente a fasquia dos 100 mil milhões de euros, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2015.

No final de agosto, o montante de financiamentos dos bancos para a compra de casa totalizava os 103,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 513,5 milhões em comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal esta quinta-feira.

Há sete meses que sobe, depois de um período de mais de um ano de contração, por conta do impacto do agravamento do custo do crédito.

Crédito à habitação retoma

Fonte: Banco de Portugal

A retoma do mercado surge num momento em que as taxas Euribor estão em queda acentuada e dão um maior incentivo para quem quer comprar casa com recurso a financiamento bancário. A expectativa é que as Euribor — que servem de base para o cálculo da prestação nos contratos com taxa variável — continuem em tendência decrescente nos próximos meses, acompanhado o desaperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Já o montante de empréstimos ao consumo aumentou 137 milhões de euros relativamente a julho, totalizando dos 22 mil milhões de euros.

No que toca às empresas, o stock de crédito caiu 637 milhões em agosto para 72,3 mil milhões.

O supervisor detalha que as grandes empresas e as microempresas tiveram taxas de variação anual positivas (2,1% e 5,7%, respetivamente), enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-2,8% e -5,4%, respetivamente).

Por setor de atividade, o setor da construção e atividades imobiliárias tiveram uma variação anual positiva de 3,9% em agosto. Já o setor das indústrias e eletricidade e o setor do comércio, transportes e alojamento apresentaram taxas de variação anual negativas de -1,7% e -1,6%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 12h09)

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Unicórnio norte-americano Iterable entra em Portugal e está a recrutar

No início do ano, a Iterable ultrapassou 200 milhões de dólares em receita anual recorrente. Hoje com 700 colaboradores, pretende nos próximos anos recrutar 100 pessoas para o hub de Lisboa.

O unicórnio norte-americano Iterable, plataforma com tecnologia IA de marketing multicanal, está a instalar-se em Portugal e tem como objetivo contratar mais de 100 pessoas nos próximos anos em Lisboa.

“A Iterable e Lisboa partilham um trajeto de crescimento rápido e empolgante. Estamos muito entusiasmados por adicionar Lisboa à nossa rede global de escritórios em expansão, que já inclui São Francisco, Denver, Nova Iorque, Londres e Sydney. À medida que continuamos a expandir e a apresentar a Iterable a mais marcas a nível mundial, Lisboa revelou-se o local perfeito para criar raízes, fomentar a nossa expansão e estimular a inovação. O ecossistema tecnológico vibrante da cidade, o talento e a posição estratégica na Europa estão perfeitamente alinhados com a nossa visão de crescimento global e inovação. Estamos motivados em fazer parte da comunidade tecnológica de Lisboa promissora”, diz Andrew Boni, CEO e cofundador da Iterable, citado em comunicado.

O unicórnio norte-americano inicia em Lisboa, com uma equipa de oito pessoas, incluindo o vice-presidente de engenharia, Peter Oh, que se mudou para liderar o projeto, mas tem o “objetivo contratar mais de 100 pessoas nos próximos anos em Lisboa”. Em breve, será anunciado um country manager para Portugal, adiantam.

Marcas como Redfin, Priceline, Calm e Box usam a plataforma da tecnológica norte-americana que usa Inteligência Artificial (IA) para otimizar a comunicação com o cliente e tratamento de dados, permitindo experiências com comunicações multicanal personalizadas e dinâmicas.

No início do ano, a Iterable ultrapassou 200 milhões de dólares em receita anual recorrente, trabalhando com mais de 1.200 marcas de 50 países, tendo aproximadamente 700 colaboradores em todo o mundo, segundo os dados da empresa.

Com esta expansão, Lisboa passa a acolher 13 unicórnios e mais de 60 hubs tecnológicos, que anunciaram 14 mil empregos, em apenas dois anos.

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Depósitos a prazo sobem pelo 12.º mês para 107,3 mil milhões

As poupanças aplicadas em depósitos a prazo aumentaram quase mil milhões de euros em agosto. Stock aumenta há um ano e renova recorde.

Os depósitos a prazo continuam a captar o interesse das famílias portuguesas, apesar de a remuneração ser cada vez mais baixa. O montante aplicado neste produto de poupança tradicional aumentou pelo 12.º mês consecutivo e renovou um novo recorde acima dos 107,3 mil milhões de euros.

Em agosto, o stock de depósitos a prazo de particulares (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentou 988,7 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Este aumento dá-se numa altura em que os bancos continuam a baixar a remuneração dos depósitos em função dos cortes das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE). Em julho, a taxa das novas aplicações a prazo caiu para 2,63%, mantendo a tendência de queda que se verifica desde que atingiu o pico acima dos 3% em dezembro.

Estes dados mostram que os depósitos continuam a ser a solução de poupança preferida dos aforradores portugueses. A alternativa aos depósitos seriam os Certificados de Aforro, mas a taxa de juro base de 2,5% ainda continua aquém da remuneração oferecida pela generalidade da banca.

Depósitos a prazo continuam a subir

Fonte: Banco de Portugal

Férias tiram 700 milhões dos depósitos

No final de agosto, os bancos guardavam 188,3 mil milhões de euros de poupanças das famílias, tratando-se de uma redução de 700 milhões em relação ao mês anterior. Foi a primeira queda mensal desde agosto do ano passado.

Apesar do aumento de quase mil milhões nas aplicações a prazo, registou-se uma queda de 1,7 mil milhões nos depósitos à ordem, o que poderá estar associado ao facto de agosto ser o mês de férias para a maioria dos portugueses.

Já o stock de depósitos de empresas totalizava os 66,5 milhões de euros no final do mês passado, o que corresponde a um aumento de 2,8 mil milhões face ao mês anterior. O Banco de Portugal nota que foi o maior aumento desde setembro de 2010.

(Notícia atualizada às 11h32)

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Francisco Teixeira é novo country manager do grupo WPP em Portugal

Francisco Teixeira sucede a Manuel Maltez, que liderou a WPP em Portugal durante duas décadas. Para além das agências de meios, o profissional assume também a área criativa e de comunicação.

Francisco Teixeira, desde abril do ultimo ano CEO do GroupM, é o novo country manager do grupo WPP para Portugal. O profissional, no grupo desde 2017, assume a responsabilidade máxima pela operação de meios, comunicação e publicidade da companhia, sucedendo a Manuel Maltez, que liderou o grupo durante duas décadas.

Gostaria de agradecer ao Manuel pela sua dedicação e importante contributo para a WPP nas últimas duas décadas. Ele foi fundamental na construção do nosso negócio em Portugal e estou muito satisfeito que o Francisco tenha aceitado assumir o cargo de country manager. A sua experiência, liderança e profundo conhecimento do mercado português serão inestimáveis à medida que continuamos a crescer”, afirma Mark Read, CEO da WPP

“É uma honra ter a oportunidade de liderar a WPP em Portugal num momento tão crucial para o setor”, começa por acrescentar Francisco Teixeira. “À medida que entramos numa nova era definida pela Inteligência Artificial e pela criatividade orientada por dados, estou muito entusiasmado em trabalhar lado a lado com a nossa talentosa equipa para continuarmos a liderar essas inovações, e desenvolver a forte base que o Manuel Maltez estabeleceu, e garantir resultados excecionais para os nossos clientes e parceiros”, aponta o novo CEO do grupo dono de agências como a Wavemaker, Mindshare ou EssenceMediacom, nos meios, VML e Bar Ogilvy, nas criativas, ou Burson, na comunicação.

Francisco Teixeira entrou na WPP em 2017 — com a FxT, agência que fundou em 2012–, para liderar o negócio de relações públicas do grupo. Manteve-se como CEO da Hill+Knowlton Strategies até 2023, ano em que foi nomeado CEO do GroupM, a maior operação do grupo.

Antes da comunicação, a carreira foi feita no jornalismo, onde durante uma década trabalhou n’O Independente, Grupo Renascença e Diário Económico. Foi depois consultor da AICEP e na IPSIS, até que fundou a sua agência, a FxT.

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