Oportunidades além dos seguros obrigatórios

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  • 9 Dezembro 2024

João Miguel Gomes, da NTT DATA Portugal, explica como as seguradoras podem ir além dos seguros obrigatórios, reforçando o seu papel na construção de um futuro mais seguro e sustentável.

As seguradoras têm um papel crucial na sociedade moderna, não apenas como entidades que oferecem proteção contra riscos, mas também como agentes de mudança que podem contribuir para a literacia financeira e a consciencialização da população sobre riscos emergentes. Isso implica ir além dos seguros obrigatórios, manter uma atitude vigilante e proativa em relação ao contexto, ser flexível para modelar ofertas e aproveitar as novas tendências.

Mas antes de tudo isto, há algo de muito importante que têm de se assegurar: a confiança, que é o alicerce de qualquer relação comercial, ainda mais na indústria seguradora. Como tal, os seus agentes têm de garantir que esse vínculo é preservado e reforçado, não só através de uma comunicação clara e transparente entre as partes, mas também através de uma boa gestão de expectativas, tempo de reação e multiplicação de experiências positivas. Tudo dimensões nas quais a tecnologia pode ajudar e cuja articulação pode, por si, contribuir para o alargamento das coberturas de risco e para o aumento das receitas da indústria.

Investir na Literacia em Seguros

Um dos maiores desafios que as seguradoras enfrentam é a falta de compreensão sobre os seus serviços. Investir no desenvolvimento da literacia em seguros é, por isso, essencial. Isso envolve consciencializar a população sobre os riscos emergentes, como mudanças climáticas, cibersegurança e outros fenómenos que podem impactar a sua vida. Ao sensibilizar os cidadãos para a importância de terem coberturas adequadas, as seguradoras podem ampliar o seu mercado, mas também ajudar a reduzir o chamado “Protection Gap“, ou seja, a diferença entre ativos segurados e não segurados.

João Miguel Gomes, Senior Manager NTT DATA Portugal

Atitude vigilante para mais consciencialização

Enquanto agentes económicos e sociais, as seguradoras têm também a possibilidade de adotar um papel mais ativo na sociedade, mostrando-se vigilantes em relação ao contexto e alertando a população e os seus clientes para os riscos emergentes. Essa proatividade posiciona as seguradoras como fontes de informação relevantes e como parceiras de confiança para famílias e empresas, o que poderá funcionar como uma alavanca para a subscrição de novos seguros.

Transformação Digital e Ecossistemas

A transformação digital é uma outra oportunidade para as seguradoras alargarem a oferta das suas coberturas, nomeadamente, através do desenvolvimento de ecossistemas que integrem diversos agentes económicos. Isso pode incluir áreas como mobilidade inteligente, saúde, habitação e proteção empresarial. Por outro lado, o aproveitamento da economia de dados e da inteligência artificial, assim como outras tecnologias emergentes, permite às seguradoras criar novos produtos e serviços, como apólices personalizadas, que melhoram significativamente a experiência dos segurados. A mesma fórmula – dados e inteligência artificial -, permite às seguradoras oferecer as melhores ofertas para cada cliente e circunstância, assim como calcular e antecipar riscos, o que assegura não só serviços mais eficazes e apreciados, como também melhora o balanço das operações.

Cobertura de riscos emergentes

Numa sociedade cada vez mais polarizada, os fenómenos de vandalismo e terrorismo tornam-se mais frequentes. Por outro lado, as alterações climáticas provocam o aumento de fenómenos climáticos extremos, como os que assistimos recentemente no país vizinho. Em paralelo, torna-se cada vez mais evidente o envelhecimento da população e a necessidade mais presente e intensa de cuidados médicos, assim como a pressão sobre o sistema de segurança social e a perspetiva de reformas. Todas estas circunstâncias configuraram áreas nas quais as seguradoras podem desempenhar um importante papel social, disponibilizando serviços, alertando para os riscos e aconselhando a população sobre as melhores soluções a adotar.

Protection Gap e benefícios fiscais

Por fim, e tendo em conta o Protection Gap existente em Portugal, com várias atividades e circunstâncias não cobertas por seguros, porque não defender benefícios fiscais que incentivem a população a reduzir o risco através de seguros específicos? Essa abordagem permite aumentar a adesão a produtos de seguros, mas também contribui para uma sociedade mais segura e resiliente.

As seguradoras têm a oportunidade de ir além dos seguros obrigatórios, transformando-se em verdadeiros aliados da sociedade. Ao preservar a confiança, investir na literacia em seguros e adaptar-se às novas realidades, podem aumentar as suas receitas e, ao mesmo tempo, assumir um papel ainda mais importante na construção de um futuro mais seguro e sustentável.

João Miguel Gomes, Senior Manager NTT DATA Portugal

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Lufthansa anuncia fábrica de reparação de peças de aviões na Feira e cria “mais de 700 empregos”

Localizada no parque industrial Lusopark, em Santa Maria da Feira, a fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões terá 54 mil metros quadrados. Conclusão prevista para 2027.

A Lufthansa Technik anunciou esta segunda-feira a construção de uma nova unidade de 54 mil metros quadrados em Santa Maria da Feira. A futura fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões deverá estar concluída até ao final de 2027 e vai criar “mais de 700 empregos” na região.

“O dia de hoje marca o início de um novo capítulo para a Lufthansa Technik: pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal“, afirma o Chief Operating Officer da Lufthansa Technik. “Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, nota Harald Gloy.

Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal.

Harald Gloy

Chief Operating Officer da Lufthansa Technik

Localizada no parque industrial Lusopark, em Santa Maria da Feira, a fábrica estará equipada com as tecnologias mais recentes no setor MRO (manutenção, reparação e revisão). Em comunicado, Harald Gloy refere ainda que esta nova fábrica “é também um sinal do empenhamento do Grupo Lufthansa em Portugal”, numa altura em que o grupo almeão já demonstrou que está interessado na reprivatização da TAP.

A Lufthansa Technik irá também construir um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações estejam concluídas. O início da produção deverá ter lugar ainda em 2027, segundo a empresa.

Em comunicado, o grupo informa que “os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos”. As vagas podem ser consultadas no site da companhia alemã.

Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa.

Pedro Reis

Ministro da Economia

O ministro da Economia reconheceu a importância do projeto para o país. “É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação”. Pedro Reis realça ainda que este investimento mostra também que o país está no “bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”.

Ricardo Arroja (presidente e diretor executivo da AICEP), Harald Gloy (Chief Operating Officer da Lufthansa Technik) e Amadeu Albergaria (presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feria).Lufthansa

“Estamos muito satisfeitos com a decisão da Lufthansa Technik de instalar uma unidade de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Portugal”, refere o presidente e diretor executivo da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Questionada pelo ECO, a AICEP não revela o investimento “por questões de confidencialidade”.

Ricardo Arroja recorda que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial” e que “a indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção”.

“A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo”, afirma o líder da AICEP.

A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo.

Ricardo Arroja

Presidente e diretor executivo da AICEP

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira olha para este investimento como “um compromisso com o futuro da região e do país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor“. Amadeu Albergaria salienta que a autarquia feirense “continua disponível para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão”, uma vez que acredita que “será um motor de desenvolvimento económico e social para a nossa região.”

A Lufthansa Technik é uma das maiores empresas do setor no mundo, com contratos de manutenção para cerca de 4.000 aviões, perto de 25 mil trabalhadores e receitas de 6,5 mil milhões de euros (em 2023). Segundo o site, tem 35 subsidiárias operacionais e empresas afiliadas espalhadas pelo mundo, das quais 20 na Europa. A empresa, que viu os lucros encolher 8% no terceiro trimestre, definiu um plano de crescimento até 2030, que passa pela expansão do número de unidades e da presença internacional, incluindo através de aquisições.

(Notícia atualizada às 10h50 com mais informação)

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Governo “reestrutura” Direção-Geral das Autarquias Locais e escolhe Andra Nikolic para diretor-geral

Ministério da Coesão Territorial faz nomeação direta após dois concursos em que a CReSAP “constatou não existirem candidatos com mérito para a proposta de designação a apresentar" ao Executivo.

O Governo nomeou de forma direta Andra Gaspar Nikolic como diretor-geral da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), após o júri da CReSAP não encontrar soluções entre os candidatos analisados em dois concursos, justifica o Executivo. A antecessora Paula Costa, que fora escolhida em março ainda pelo anterior Governo e que saiu no final de novembro, estava em regime de substituição.

O Ministério da Coesão Territorial (MCT), que tutela a DGAL, decidiu ainda afastar os subdiretores, escolhendo Tânia Mourato para subdiretora-geral e em regime de substituição — após a cessação da comissão de serviço de Sónia Ramalhinho, a pedido desta.

Questionada pelo ECO/Local Online acerca do processo de substituição dos responsáveis da DGAL, depois de ter sido publicada em Diário da República a destituição da equipa de Paula Costa, a tutela esclareceu que no processo de seleção, que contemplou dois concursos, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) “constatou não existirem candidatos com mérito para constituir a proposta de designação a apresentar ao membro do Governo”.

A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) constatou não existirem candidatos com mérito para constituir a proposta de designação a apresentar ao membro do Governo.

Ministério da Coesão Territorial

Em consequência, passaram a estar “reunidas as condições previstas na Lei para que o Governo pudesse proceder a recrutamento por escolha, de entre indivíduos que reunissem o perfil definido pelo aviso de abertura”. Antes da designação, coube à CReSAP fazer a avaliação “não vinculativa” do currículo e das competências para o cargo. A 14 de novembro, esta comissão emitiu parecer favorável à proposta de designação de Andra Nikolic, descreve o MCT.

A cessação de funções de Paula Costa foi assinada pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, com data de 29 de novembro, com efeitos a 30 de novembro. A publicação do despacho em Diário da República ocorreu a 5 de dezembro. Na publicação lê-se que Paula Costa “foi nomeada em regime de substituição” e que “a substituição pode cessar, a qualquer momento, por decisão da entidade competente”.

Ainda antes da data da decisão, tomada a 26 de novembro, o Governo designara “em regime de comissão de serviço” Andra Gaspar Nikolic como diretor-geral da DGAL, com efeitos a partir de 1 de dezembro.

Já os subdiretores-gerais “foram exonerados, uma vez que o Governo pretende reestruturar esta Direção-Geral e imprimir uma nova orientação e dinâmica aos serviços”, esclarece o gabinete de Manuel Castro Almeida ao ECO/Local Online. “Os concursos para subdiretores-gerais serão abertos em breve”, assegura ainda o Ministério.

Licenciado em Economia pela Universidade de Lisboa, Andra Nikolic chegou em 2023 a auditor-chefe do Departamento de Auditoria I – Parecer sobre a Conta Geral do Estado – do Tribunal de Contas, de acordo com o currículo disponibilizado em Diário da República. De 2015 a 2022 tinha estado na DGAL como diretor do Departamento de Recuperação Financeira, tendo sido ainda, durante 10 meses, diretor do Departamento de Cooperação e Assuntos Financeiros.

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Famílias em habitações sociais devem mais de 4,6 milhões de euros em rendas às autarquias

  • ECO
  • 9 Dezembro 2024

Desde 2022 foram despejadas, pelo menos, 151 famílias de habitações sociais disponibilizadas pelos municípios. Na maioria dos casos, devido a atrasos no pagamento das rendas.

Mais de 2.500 famílias que vivem em habitações sociais devem, no seu conjunto, acima de 4,6 milhões de euros em rendas em atraso às respetivas autarquias, avança esta segunda-feira o Jornal de Notícias. Para regularizar as dívidas, que são mais frequentes nos municípios das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, as câmaras municipais estabelecem frequentemente acordos de pagamento faseado com os inquilinos, mas as câmaras da Maia e de Braga, por exemplo, têm acordos com a Autoridade Tributária para a cobrança coerciva.

Braga destaca-se como o município com o montante de dívida mais elevado. Ao todo, 307 famílias deviam 754 mil euros à câmara municipal até outubro passado, existindo um contrato de arrendamento no Bairro do Picoto com “204 meses de incumprimento”, o que equivale a 17 anos. Por sua vez, Vila Nova de Gaia é a autarquia com o maior número de inquilinos com rendas em atraso, num total de 600, que têm 655 mil euros de dívida. Mais a sul do país, Sintra tem 396 arrendatários com 435 mil euros de pagamentos em falta.

Os municípios disponibilizam habitações sociais, por norma a famílias carenciadas, a preços que, em muitos casos, rondam os 40 euros mensais. Ainda assim, já foram despejadas 151 famílias em 14 concelhos desde 2022, na maioria dos casos por incumprimento do pagamento da mensalidade — embora também tenham existido despejos por uso indevido ou ilegal das casas. Entre as autarquias que escapam a situações de despejo incluem-se o Barreiro, Arouca, Porto e Paredes.

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Tribunal reconhece 147 milhões da dívida da Rioforte à Pharol. Decisão sobre restantes 750 milhões fica suspensa

Um tribunal do Luxemburgo reconheceu 147 milhões de euros do crédito da Pharol na Rioforte, mais juros, tendo suspendido a decisão sobre os restantes 750 milhões.

Um tribunal luxemburguês reconheceu parte da dívida da Rioforte à Pharol, no valor de 147 milhões de euros mais juros, avançou a empresa liderada por Luís Palha da Silva. A decisão sobre os restantes 750 milhões foi suspensa até à conclusão de outro processo, embora a Pharol diga que tal “não coloca em causa” a reclamação dessa parcela.

Numa nota remetida aos mercados, a Pharol informa ter sido “notificada” da decisão do Tribunal do Comércio do Luxemburgo, que, no âmbito do processo de insolvência da Rioforte, “reconheceu parte do crédito da Pharol sobre a massa insolvente” daquela empresa do Grupo Espírito Santo (GES).

Em causa está o reconhecimento judicial de um crédito de 147 milhões de euros, “a ser acrescido dos juros devidos até à data do processo de insolvência”. No entanto, o valor em dívida pela Rioforte é bastante superior.

Sobre isso, a Pharol informa que, “relativamente ao remanescente crédito de capital de 750 milhões de euros, o tribunal suspendeu a decisão sobre o reconhecimento até existir uma decisão no processo proposto por um Curador Ad Hoc da Espírito Santo International (ESI) visando a anulação de um alegado pagamento indevido de Notes efetuado pela ESI no princípio de 2024″.

De acordo com a Pharol, antiga holding da Portugal Telecom, esse processo foi “comunicado ao mercado em 9 de fevereiro de 2019”, sendo que a empresa “reafirma que não é devedora a qualquer título da ESI”.

“A Pharol está a analisar as consequências da referida decisão judicial, que não coloca em causa a boa fundamentação da reclamação judicial do remanescente crédito”, indica no comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No rescaldo desta notícia, as ações da Pharol estão a subir esta segunda-feira 2,5%, para 0,041 euros.

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Podcast Advocatus. Entrevista a Ana Rita Duarte Campos e a rubrica Quid Juris

  • ADVOCATUS
  • 9 Dezembro 2024

No quarto episódio a sócia contratada da Abreu é a grande entrevistada. Na rubrica Quid Juris falamos sobre a IA e o seu uso no sistema judicial, com a participação de Nuno da Silva Vieira.

No quarto episódio do Podcast Advocatus, a diretora executiva Filipa Ambrósio de Sousa entrevistou Ana Rita Duarte Campos, sócia contratada da Abreu Advogados.

Na rubrica Quid Juris, um segmento que pretende clarificar situações jurídicas, atuais e diárias, e conduzida pelo jornalista Frederico Pedreira, analisamos um assunto que está a marcar a justiça: um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que terá alegadamente sido feito com o recurso a ferramentas de IA e que cita legislação e jurisprudência inexistentes. Para falar sobre todos os contornos deste tema contamos com a participação de Nuno da Silva Vieira, sócio da Antas da Cunha Ecija.

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Projetos do PRR na corda bamba<span class='tag--premium'>premium</span>

Hospital de Lisboa Oriental, obras de expansão do Metro de Lisboa, barragem do Pisão, plataforma naval e missing links são alguns dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência que podem não ficar

Este artigo integra a 10.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.“Não vai haver um euro das subvenções do PRR por executar.”A garantia é do ministro Adjunto e da Coesão. Manuel Castro Almeida não se tem cansado de a repetir nos múltiplos alertas sobre os riscos e a necessidade de levar a cabo uma reprogramação da bazuca europeia. Com mais de metade do tempo decorrido para executar os 22,2 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Bruxelas mudou as regras e permite agora aos Estados-membros fasear os projetos.Ou seja, um projeto pode ser financiado pelo PRR até uma determinada fase e depois ser assegurado por verbas do Orçamento do Estado, empréstimos do Banco Europeu de Investimentos (BEI) ou de outros fundos europeus. O ministro da Coesão não quer levantar

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Hoje nas notícias: Rendas em atraso, Portas e Novobanco

  • ECO
  • 9 Dezembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há milhares de famílias em habitações sociais a dever mais de 4,6 milhões de euros em rendas às câmaras municipais. O presidente do Fundo de Resolução considera que o fim antecipado do acordo do Novobanco é benéfico para o reembolso ao Estado e aos bancos. Conheça algumas das notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Inquilinos de habitações sociais devem milhões de euros às câmaras

Mais de 2.500 famílias que vivem em habitações sociais devem acima de 4,6 milhões de euros em rendas em atraso às respetivas autarquias. Na cobrança das dívidas, que são mais frequentes nos municípios das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, as câmaras municipais estabelecem acordos de pagamento faseado com os inquilinos. Ainda assim, desde 2022, já foram despejadas 151 famílias em 14 concelhos, na maioria dos casos devido à falta de pagamento da mensalidade.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

“Fim do acordo é contributo para reembolso ao Estado e bancos”

O presidente do Fundo de Resolução (FdR), Luís Máximo dos Santos, considera que o fim antecipado do Acordo de Capital Contingente, que impedia o Novobanco de distribuir dividendos, defende o interesse público e contribui para que o Fundo devolva os empréstimos feitos pelo Estado e que permitiram a injeção de 3,4 mil milhões de euros na instituição financeira que resultou da queda do BES. Para Máximo dos Santos, o fim do acordo “é benéfico para o Fundo, para o Estado e para o Novobanco e contribui para a estabilidade financeira”. Agora, “a missão futura fundamental” do FdR será “o reembolso” aos contribuintes.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Paulo Portas pondera candidatura presidencial

Paulo Portas está a ponderar se vai avançar com uma candidatura à Presidência da República. A decisão só ainda não está tomada porque o ex-líder do CDS considera que é cedo para serem tomadas decisões sobre as Presidenciais, numa altura em que ainda falta mais de um ano para essas eleições, que se realizam em janeiro de 2026. No entanto, a posição do CDS quanto ao candidato que vai apoiar para o Palácio de Belém depende da decisão de Portas. O natural seria o partido apoiar o seu antigo líder, mas desde um encontro entre o atual presidente centrista, Nuno Melo, e o chefe de Estado-Maior da Armada, surgiu a dúvida sobre se não pode vir a apoiar a provável candidatura do almirante Henrique Gouveia e Melo.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Nova lei dos solos aumenta pressão sobre as periferias

As alterações do Governo à lei dos solos, que pretendem aumentar a oferta de habitação, vão permitir a construção de casas em terrenos rurais. Entre os concelhos com mais solos rústicos à venda, segundo a amostra disponibilizada na base de dados do Idealista, estão Vila Nova de Gaia e Sintra, localizadas nas periferias de Porto e Lisboa, respetivamente. Também Castelo Branco, Loulé, Feira e Silves estão nesta lista. Os preços vão desde 70 cêntimos por metro quadrado em Mértola e Almodôvar a 1.500 euros por metro quadrado em Lisboa (mas, aqui, as parcelas de solo rural escasseiam).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

TAP diz que taxa para aviões mais poluentes é ilegal

Na estratégia delineada para a atualização das taxas aeroportuárias para 2025, a ANA – Aeroportos de Portugal propôs uma modulação tarifária de carbono, que, na prática, visa penalizar as companhias aéreas com as frotas mais poluentes. É o segundo ano consecutivo que a concessionária apresenta esta proposta, mas gera dúvidas junto das transportadoras aéreas. Entre as empresas que seria mais penalizada encontra-se a TAP, que considera que a medida é “ilegal e inadequada aos fins visados, pelo que deve ser abandonada”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Mafalda Rebordão: “Falhar é bom e o objetivo é sempre falhar mais depressa”

  • ECO
  • 9 Dezembro 2024

A oitava convidada do podcast E Se Corre Bem?, Mafalda Rebordão, revela como a falha é crucial para o sucesso e partilha a sua visão sobre liderança.

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Desde os primeiros passos na faculdade de Economia na Nova SBE até chegar à Google, com apenas 21 anos, que Mafalda Rebordão traz como valores o esforço e a dedicação. Uma frase que marcou o seu início de careira – “Dá-te ao trabalho” – tornou-se num guia pessoal e profissional, reforçando que o sucesso é uma construção diária que não nasce apenas de sorte ou de talento. “As pessoas gostam de ser bem-sucedidas, o que não gostam é do trabalho que dá ser bem-sucedido”, diz.

Ao longo do episódio, partilhou não só a forma como olha para a construção de uma carreira, como também o panorama português no que diz respeito à ambição e ao talento. Apesar de considerar que existe muito talento no país, Mafalda Rebordão considera que as “as pessoas não gostam muito de quem se distingue da média”. Distinguir-se da média passa por muitas vezes estar no sítio certo, à hora certa e com a pessoa certa – algo que na sua opinião foi decisivo para a sua carreira e que também se constrói.

"Eu conheço muitas pessoas em todo o lado do mundo, algumas das mais brilhantes são portuguesas”

Mafalda Rebordão, economista

A economista partilha a experiência de ter entrado na Google com apenas 21 anos, um resultado que exigiu muita preparação, mas que advém de um desejo de fazer parte de uma empresa que tem impacto global. “Eu queria muito trabalhar numa empresa que tivesse impacto global. Quando deito a cabeça na almofada, penso: o que me faz sentir que tive um dia espetacular? Para mim, é o impacto em larga escala.”

O contacto com diferentes pessoas ao longo da sua trajetória, nos diferentes países onde já viveu, também foi determinante. “Eu conheço muitas pessoas em todo o lado do mundo, algumas das mais brilhantes são portuguesas. Nós não ficamos aquém de ninguém”, refere.

A importância sobre desmistificar o conceito de falhar foi um dos temas abordados neste episódio. “Falhar é bom e saudável. O objetivo é sempre falhar mais depressa”, refere. Para a jovem de 27 anos, o fracasso não é um obstáculo, mas uma oportunidade de testar ideias e aprender com maior rapidez e eficácia: “Falhar vale a pena”, acrescenta.

Mafalda Rebordão conclui que liderar implica confiar nos outros e dar-lhes a liberdade de falhar, criando um ambiente onde as pessoas possam aprender e crescer. Afinal, o erro é uma ferramenta poderosa para testar o mercado e desenvolver ideias que realmente possam fazer a diferença.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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Renfe, juntamente com os operadores suíço e belga, no “top 3” da pontualidade ferroviária na Europa

  • Servimedia
  • 9 Dezembro 2024

O recente estudo realizado pela ONG Transport & Environment (T&E) destaca a Renfe como o terceiro operador ferroviário mais pontual da Europa, colocando a empresa no “top 3” da pontualidade na Europa.

Com a SBB suíça em primeiro lugar e a SNCB belga em segundo. O estudo é a referência para a qualidade e o serviço dos operadores ferroviários na Europa, com a avaliação de 27 empresas públicas e privadas em 20 países europeus e uma análise exaustiva de oito variáveis-chave.

De acordo com a classificação, a SBB, liderada por Vincent Ducrot, a SNCB, de Thibaut Georgin, e a Renfe, de Raül Blanco, destacam-se pela pontualidade. A fiabilidade do serviço é considerada um dos fatores essenciais para os passageiros, e o top 3 europeu demonstra ser uma opção fiável no mercado europeu, onde a falta de fiabilidade é evidente nos restantes 25 operadores analisados.

O transporte ferroviário em geral, incluindo o operado pela Renfe, é uma alternativa significativamente mais ecológica em comparação com outros modos, como o avião ou o automóvel. Por exemplo, uma viagem entre Madrid e Barcelona gera até 18 vezes menos emissões de CO₂ por passageiro do que um voo equivalente, de acordo com o cálculo do EcoPassenger citado no relatório. Este atributo faz do comboio um elemento-chave na redução do impacto ambiental dos transportes no nosso país.

Apesar dos seus três pontos fortes em matéria de pontualidade, o estudo identifica igualmente domínios em que a Renfe pode melhorar. Entre elas, destaca-se a necessidade de aumentar a antecedência com que os bilhetes são postos à venda e de flexibilizar as políticas de cancelamento. Além disso, a falta de comboios noturnos e as restrições ao transporte de bicicletas nos seus comboios são áreas a melhorar, de acordo com o relatório. Nestes aspetos, o líder é a Trenitalia, que oferece extensas rotas noturnas e políticas favoráveis aos ciclistas.

Outro fator analisado no estudo é o prémio. Embora a Renfe não esteja entre as opções mais baratas, também não é a mais cara. Neste sentido, o estudo sublinha a importância de políticas que permitam nivelar as condições de concorrência entre comboios e aviões, como a tributação das companhias aéreas pelo seu impacto ambiental.

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O turismo mundial recupera plenamente, voltando a atingir os valores anteriores à pandemia e excedendo as expectativas para o final do ano

  • Servimedia
  • 9 Dezembro 2024

De acordo com o último Barómetro Mundial do Turismo da ONU, o setor deverá recuperar totalmente até ao final do ano, apesar dos desafios económicos, geopolíticos e climáticos.

Durante os primeiros nove meses de 2024, 1,1 mil milhões de turistas viajaram para destinos internacionais, recuperando 98% dos níveis pré-pandémicos.

O Secretário-Geral das Nações Unidas para o Turismo, Zurab Pololikashvili, referiu que “o forte crescimento registado no turismo mundial é uma excelente notícia para as economias de todo o mundo”. “O facto de as despesas dos visitantes estarem a crescer tem um impacto direto em milhões de empregos e pequenas empresas, contribuindo decisivamente para o aumento das receitas fiscais de muitas economias”, afirmou.

Quatro anos após a pandemia de covid-19, o barómetro mostra a notável recuperação do turismo, com a maioria das regiões a ultrapassar os valores de chegadas de 2019 entre janeiro e setembro de 2024. O relatório destaca ainda um crescimento de dois dígitos nas receitas do turismo internacional na maioria dos destinos com dados disponíveis.

Nos primeiros nove meses de 2024, as chegadas de turistas internacionais cresceram significativamente a nível mundial, impulsionadas pela procura pós-pandémica na Europa, pelo desempenho robusto dos principais mercados emissores e pela recuperação na Ásia-Pacífico. O aumento da conetividade aérea e a facilitação de vistos foram fundamentais para esta tendência.

O Médio Oriente (mais 29% em comparação com 2019) continuou na via do crescimento recorde neste período de nove meses, enquanto a Europa (1%) e a África (6%) também ultrapassaram os níveis de 2019. As Américas recuperaram 97% das suas chegadas em comparação com a era pré-pandémica (menos 3% em comparação com 2019). A Ásia e o Pacífico atingiram 85% dos níveis de 2019, em comparação com uma recuperação de 66% em 2023. A Ásia-Pacífico registou uma recuperação gradual mas desigual das chegadas desde a reabertura da região ao turismo internacional em 2023.

A época de verão no hemisfério norte foi geralmente forte, com as chegadas globais a atingirem 99% dos valores pré-pandémicos no terceiro trimestre de 2024. Um total de 60 dos 111 destinos excedeu os valores de chegada de 2019 nos primeiros oito a nove meses de 2024. Alguns dos destinos com melhor desempenho em termos de chegadas durante este período foram o Qatar (141% em comparação com 2019), onde as chegadas mais do que duplicaram, a Albânia (77%), a Arábia Saudita (61%), Curaçau (48%), a Tanzânia (43%), a Colômbia e Andorra (ambos 36%).

IMPACTO DIRETO

Nos primeiros nove meses de 2024, 35 dos 43 países com dados disponíveis sobre as receitas do turismo excederam os níveis pré-pandémicos, muitos registando um crescimento de dois dígitos em comparação com 2019, ultrapassando largamente a inflação na maioria dos casos. De destacar a Sérvia (99%), onde as receitas quase duplicaram em relação a 2019, bem como o Paquistão (64%), a Roménia (61%), o Japão (59%), Portugal (51%), a Nicarágua e a Tanzânia (ambos 50%).

Entre os principais geradores de receitas turísticas, o Japão (59%), a Turquia (41%) e a França (27%) registaram um crescimento de dois dígitos até setembro de 2024. A Espanha (36%) e a Itália (26%) também registaram aumentos significativos. O Reino Unido aumentou as receitas em 43%, o Canadá em 35% e a Austrália em 18%, todos até junho de 2024. Os Estados Unidos, o maior gerador de receitas turísticas, registaram um crescimento de 7% até setembro.

Os dados sobre as despesas turísticas internacionais refletem a mesma tendência, especialmente entre os grandes mercados emissores, como a Alemanha (35% em comparação com 2019), os Estados Unidos (33%) e a França (11%). Foi também registado um forte crescimento das despesas no Reino Unido (46%), Austrália (34%), Canadá (28%) e Itália (26%), todos até junho de 2024. Os dados disponíveis para a Índia mostram um aumento das despesas de saída deste mercado cada vez mais significativo, com um crescimento de 81% até junho de 2024 (em comparação com 2019).

Prevê-se que as chegadas de turistas internacionais atinjam os níveis de 2019 até ao final do ano, embora as receitas do turismo já tenham recuperado para os níveis pré-pandémicos em 2023. Muitos destinos excederam os valores das chegadas de 2019 em 2023 ou 2024, no entanto, ainda há espaço para recuperação em várias sub-regiões. A recuperação é mais lenta no Nordeste Asiático e na Europa Central e Oriental, em contraste com os fortes resultados noutras sub-regiões europeias, no Médio Oriente, na América Central e nas Caraíbas.

Apesar do bom desempenho geral, subsistem vários desafios económicos, geopolíticos e climáticos. O setor do turismo continua a sofrer com a inflação devido aos elevados preços dos transportes e do alojamento, bem como à volatilidade dos preços do petróleo. Os grandes conflitos e tensões em todo o mundo continuam a afetar a confiança dos consumidores, enquanto os fenómenos meteorológicos extremos e a escassez de pessoal constituem também desafios críticos para o desempenho do turismo.

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  • 9 Dezembro 2024

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