O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de abril

  • ECO
  • 24 Abril 2025

Ao longo desta quinta-feira, 24 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Na jornada do empreendedorismo, o caminho faz-se em rede

Há menos startups fundadas por mulheres e ainda poucas com poder de decisão nos fundos de investimento. Criar mais redes de apoio “entre elas” — mas não só — poderá contrariar a disparidade de género.

Da esquerda para a direita, Sara Vicente Barreto, Rita Branco e Lurdes Gramaxo.

Fez uma carreira no mundo corporativo, em lugares de chefia e, durante anos, era a única mulher. “Chegaram-me a perguntar várias vezes, ‘mas o seu marido deixa?’ E eu nos lugares de chefia da empresa. Hoje são perguntas que já não se fazem”, conta Lurdes Gramaxo. “Já não é assim. Isso é muito importante, é o que faz mover o mundo e o papel das mulheres. As mulheres verem-se na realidade, terem os role models, em que veem que podem prosseguir nas suas carreiras”, considera a partner do Bynd VC e presidente da Investors Portugal. Uma carreira que pode passar pela criação da sua própria empresa.

Os números dão conta da longa caminhada até ser atingida a paridade de género no empreendedorismo. Apenas 14% das mais de quatro mil startups nacionais são de mulheres. Nos fundos de capital de risco, no ano passado, elas eram apenas 15% dos decisores em firmas de venture capital com, pelo menos, 50 milhões de euros sob gestão, menos do que os 15,2% de um ano antes, revela o “European All In Female Founders in the VC Ecosystem”, da Pitchfork.

Em Portugal ainda falta muito de redes de mulheres. Mulheres que se ajudam, que ajudam a crescer, tiram dúvidas. Há ainda uma falta de redes mais organizadas e mais consistentes. Mas está-se a construir.

Lurdes Gramaxo

Partner do Bynd VC e presidente da Investors Portugal

Uma falta de diversidade com impacto. “Ao termos decisores [mulheres] do lado do capital de risco, temos um maior entendimento do negócio”, diz Sara Vicente Barreto, CEO advisor e angel investor. “Temos uma indústria gigante, em crescimento, de femtech, por exemplo, à volta da menopausa, de investigação biotech em torno de doenças que, historicamente, não foram tão estudadas em mulheres e que são mercados gigantes, não são nicho”, exemplifica. “Mas é preciso estar do outro lado alguém que o entenda, que não tenha tabus a falar sobre o tema e que possa ter essa conversa”, refere.

Acompanhe a conversa aqui.

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À falta de mulheres a lançar startups e à disparidade de género nos fundos, junta-se a dificuldade de obter capital. Um obstáculo para qualquer empreendedor, mas que no caso das mulheres significa que, dos 48 mil milhões de euros levantados em 2024 pelas startups na Europa em capital de risco, apenas 12% foi para startups de mulheres. “Fundos liderados por mulheres e haver mais mulheres enquanto decisores, ajuda a que todo o ecossistema de mulheres prospere. Porque há uma afinidade”, admite Rita Branco, a impact partner do fundo 3XP Global.

Fundos liderados por mulheres e haver mais mulheres enquanto decisores, ajuda a que todo o ecossistema de mulheres prospere. Porque há uma afinidade.

Rita Branco

impact partner no 3XP Global

Uma rede de apoio — até ao nível familiar — e redes de networking poderão ser fatores que ajudem a aumentar o número de mulheres no ecossistema. “A rede é só mais um ativo e não significa cunhas, mas significa acesso a oportunidades: de investimento, de parcerias, de clientes, de mentoria, de desenvolvimento pessoal”, aponta Sara Vicente Barreto. “Em Portugal ainda falta muito redes de mulheres. Mas está-se a construir”, diz Lurdes Gramaxo.

 

Depois há o tema da maternidade e da ‘solidão’ na caminhada do empreendedorismo. “O que acontece quando sou uma sole founder? É mais difícil um investidor pôr lá dinheiro, porque se é uma mulher que vai ter filhos é uma história complicada. Muitos investidores preferem negócios com cofundadores, muitos têm essa regra. Se calhar tem de haver mais tendência a haver um co-founding”, aconselha a angel investor.

O que acontece quando sou uma sole founder? É mais difícil um investidor pôr lá dinheiro, porque se é uma mulher que vai ter filhos, é uma história complicada.

Sara Vicente Barreto

CEO advisor e angel investor

E há que ir lá atrás. Mesmo ao início do túnel de entrada. “Há um ano investi numa empresa que está a criar uma comunidade de empreendedoras. Originalmente, ela [a empreendedora] queria fazer uma comunidade de empreendedoras, com a ideia de depois criar — ela vem de VC — um fundo para investir nessas mulheres. Teve que dar um passo atrás. Agora criou uma comunidade para a Aspiring Founders. Acompanha mulheres a pensar ser empreendedoras, que já têm uma ideia e estão a explorar, ou estão a trabalhar numa empresa, mas estão a desenvolver o que querem, para tentar ajudar nessa transição”, relata.

Acompanhe o podcast Mulheres com ECO aqui.

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Pensão de alimentos é tributada em IRS e pode agravar imposto

Quem recebe este complemento tem de optar pela tributação à taxa especial de 20% ou pelo englobamento. Do lado de quem paga, é possível deduzir 20% dos encargos à matéria coletável.

Um pai ou uma mãe que fique com a guarda exclusiva dos filhos, no caso de divórcio ou separação, tem direito ao pagamento de uma pensão de alimentos por parte do outro progenitor, para suportar as despesas relacionadas com alimentação e demais gastos do dia-a-dia da criança ou do jovem, como é o caso do vestuário ou das despesas de educação, por exemplo.

Do lado de quem recebe, este complemento é tributado em IRS e pode agravar o imposto final, mas só relativamente aos valores que excederem os 4.350,24 euros. Quem paga pode deduzir 20% dos encargos à matéria coletável. Nestas duas situações, as famílias estão excluídas do IRS automático.

Durante o preenchimento da declaração de IRS, os progenitores que recebam pensão de alimentos devem simular a tributação à taxa especial de 20% ou a opção pelo englobamento, em que o apoio soma aos rendimentos globais para determinação da taxa efetiva do imposto, para ver qual a situação menos penalizadora do ponto de vista fiscal, alertam vários fiscalistas consultados pelo ECO.

“O contribuinte que aufira pensão de alimentos pode ser tributado à taxa especial de 20%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, mediante reporte no anexo A”, relativo aos rendimentos de trabalho dependente, assinala o fiscalista Ricardo Reis, da Deloitte, em declarações ao ECO.

Se optar pelo englobamento, “os rendimentos serão adicionados aos demais rendimentos e será aplicada a taxa progressiva correspondente à totalidade dos rendimentos”, detalha o perito em Direito Fiscal, Francisco Furtado, da Broseta.

Em qualquer dos casos, a pensão de alimentos deve ser declarada “no quadro 4 A, do anexo A, com o código ‘405’ na natureza dos rendimentos”, salienta Francisco Furtado. Também “deve ser indicado o valor total da pensão de alimentos recebida durante o ano assim como o número de identificação fiscal (NIF) do progenitor que paga a pensão”, acrescentam Maria Inês Assis e Joana Monteiro de Oliveira, da Abreu Advogados.

O complemento alimentar é considerado rendimento da categoria H, relativo a pensões. E, como tal, deve-lhe ser aplicada a dedução específica deste tipo de ganhos, que corresponde a 4.350,24 euros. Ou seja, “só o restante (se houver) é tributado em sede de IRS”, destacam as especialistas em Direito Fiscal da Abreu Advogadas.

Recorde-se que a dispensa da entrega de IRS, prevista na lei, por exemplo, para quem aufira rendimentos de trabalho dependente ou pensões que não exceda os 8.500 euros, não abrange quem aufere pensões de alimentos acima dos 4350,24 euros.

Quem paga subsídio de alimentação pode abater a despesa no IRS

Já “o contribuinte que paga a pensão de alimentos pode, regra geral, deduzir à sua coleta 20% das importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que esteja obrigado por sentença judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil”, esclarece Ricardo Reis, da Deloitte.

O fiscalista alerta, contudo, que “esta dedução à coleta concorre para o limite máximo comum aplicável a um conjunto alargado de deduções”, que oscila entre 2.500 e 1.000 euros, consoante o contribuinte tenha rendimentos mais baixou ou mais elevados, respetivamente.

“Assim, no quadro 6 A do anexo H da declaração de IRS”, o pai ou mãe que tenha esta despesa, “deve indicar o número de identificação fiscal do beneficiário da pensão paga no ano a que se refere a declaração, bem como o respetivo valor”, indicam Maria Inês Assis e Joana Monteiro de Oliveira, da Abreu Advogados.

A campanha de IRS arrancou a 1 de abril e termina a 30 de junho. O Fisco não reembolsa montantes inferiores a 25 euros e prescinde do pagamento de valores abaixo de 10 euros.

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Financiamento da expansão do Metro de Lisboa por decidir

O Executivo garantiu que “a elegibilidade do projeto está prevista no PT2030”, mas “a decisão ainda não está tomada”, admitiu ao ECO ministro Castro Almeida.

O Governo entregou em Bruxelas a reprogramação do Portugal 2030 no final de março. Um dos objetivos foi garantir o financiamento dos projetos que caíram do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) por não conseguirem cumprir o cronograma da bazuca. Barragem do Pisão, Tomada de Água do Pomarão e dessalinizadora do Algarve são alguns dos projetos que cujo financiamento será assegurado agora por fundos da coesão. A expansão das linhas do Metro de Lisboa é uma obra elegível, mas ainda não está decidido que se será financiada pelo PT2030.

Desde que a proposta de reprogramação do PT2030 foi entregue em Bruxelas, a 31 de março, não houve referências ao financiamento alternativo à expansão do Metro de Lisboa. Questionado pelo ECO, Castro Almeida explicou que o Executivo garantiu que “a elegibilidade do projeto está prevista no PT2030”, mas “a decisão ainda não está tomada se vai ser financiado pelo PT2030”, admitiu o responsável.

Na reprogramação do PRR, o Governo decidiu reduzir a ambição da expansão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa entre São Sebastião e Alcântara, que inclui a construção de quatro novas estações – Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara – ao longo de 3,7 quilómetros. Na reprogramação, o Governo reconhece que o plano inicial “deixou de ser exequível devido a litígios que atrasaram a obtenção das licenças necessárias e o início das obras”.

Estava previsto ter um financiamento de 304 milhões de euros do PRR. Mas na reprogramação, que já recebeu luz verde de Bruxelas, o PRR passa a financiar apenas “parte da expansão”, mais exatamente “2,79 quilómetros de túneis e troços e estruturas internas das estações de Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo”. Um investimento que pode ser concretizado até junho de 2026, mas que passou da componente das subvenções, a fundo perdido, tendo passado para a componente dos empréstimos.

Por outro lado, a linha de superfície do metro de Loures – a Linha Violeta – cuja construção está a ser disputada pela Mota-Engil e pela Zagope, desapareceu totalmente dos investimentos previstos na bazuca com a reprogramação.

Esta linha fará a ligação rápida entre o Hospital Beatriz Ângelo e o Infantado e tinha um custo inicial previsto de 250 milhões, assegurados integralmente por empréstimos do PRR. Mas na sequência de uma “alteração substancial, designadamente a necessidade da inclusão da construção de viadutos e de 3,3 quilómetros de via em túnel”, assim como pelo aumento dos preços da energia e dos materiais de construção, e o custo com expropriações, o custo do projeto foi elevado para 527 milhões de euros.

Estes são apenas dois exemplos de investimentos que, por impossibilidade de cumprimento dos prazos, tiveram de ser retirados do PRR e encontrar financiamento alternativo. O ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Casto Almeida, avançou ao ECO que Barragem do Pisão, Tomada de Água do Pomarão e dessalinizadora do Algarve tinham financiamento assegurado no PT2030. Pondo assim de parte a possibilidade de recorrer a empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI), cujos encargos a Águas de Portugal teria de refletir posteriormente na fatura dos consumidores.

“Todas as obras que saíram, que deixaram de ser financiadas pelo PRR, porque não ia ser possível construí-las dentro do prazo fixado, vão ser feitas. Quer o Pisão, quer o Pomarão, quer a dessalinizadora do Algarve, vão ser construídas. Já está aprovada uma dotação agora no Portugal 2030 para garantir que estas obras vão ser feitas. Uma parte é Portugal 2030, outra será Orçamento do Estado e há também uma componente de Fundo Ambiental”, disse Castro Almeida no ECO dos Fundos, o podcast quinzenal do ECO sobre fundos europeus.

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Cascais desafia Oeiras a juntar-se a cluster aeronáutico em Tires

Carlos Carreiras quer consolidar ensino aeronáutico no aeródromo e desafia Oeiras a juntar-se. O plano é apostar na formação e uma hipótese é contar com polos da Nova FCT e do Técnico

Carlos Carreiras, presidente da CM Cascais e Isaltino Morais, presidente da CM Oeiras

A Câmara Municipal de Cascais pretende criar no aeródromo de Tires um polo universitário ligado ao ensino aeronáutico, desde a investigação ao desenvolvimento de drones e outras componentes deste cluster, passando pela formação e reciclagem de conhecimento de pilotos. Um dos passos é a atração de um polo da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova. Apostando num modelo de cluster intermunicipal, o autarca Carlos Carreiras lança o desafio a Oeiras para se juntar.

Falando, nesta quarta-feira, na conferência Smart Mobility, em Oeiras, numa organização do ECO e da empresa municipal Parques Tejo, Carreiras aproveitou o painel de debate com Isaltino Morais para lançar um desafio ao seu homólogo do concelho vizinho.

“Oeiras tem o Instituto Superior Técnico (IST) na fronteira com Cascais, está ali mesmo ao lado”, aponta o autarca do PSD, notando que Cascais já tem uma infraestrutura aeroportuária que consolida essa ambição. “Vamos fazê-lo em Cascais, mas não há razão nenhuma para não juntar as várias forças e as várias vontades de fazer ali uma área de investigação e de formação universitária. Podemos criar um grande pólo e era esse quase um desafio também com Oeiras, que também leva já um avanço grande”, lançou Carlos Carreiras.

A necessidade de formação de pessoal relacionado com o voo é absolutamente extraordinária, seria um fator inclusivamente de exportação para o próprio país a nível de serviços.

Carlos Carreiras

Presidente da Câmara Municipal de Cascais

“A necessidade de formação de pessoal relacionado com o voo é absolutamente extraordinária, seria um fator inclusivamente de exportação para o próprio país a nível de serviços”, reforça.

Entre as áreas que considera com interesse para este potencial cluster intermunicipal, entrelaçado com a FCT e o IST, está a indústria dos drones – incluindo os de mobilidade pessoal, como já começou a ser testado na China, nota o autarca –, desenvolvimento de materiais compósitos para aeronaves e de combustíveis “verdes”. No caso dos drones, os aéreos poderiam ficar ancorados em Tires e os marítimos na Escola Náutica, em Paço de Arcos, Oeiras, alvitra, ainda que reconhecendo que esta estrutura não é da responsabilidade da câmara de Oeiras.

Não quero meter foice em seara alheia, mas Oeiras tem uma infraestrutura absolutamente fundamental, que não é da Câmara de Oeiras, e que deveria a meu ver ser da Câmara de Oeiras, e que seria desenvolvida, que é a Escola Náutica. Tomara eu ter a Escola Náutica em Cascais, como também acredito que tomara ao Isaltino ter o aeródromo em Oeiras. Temos aqui um conjunto de fatores que depois têm implicação do ponto de vista económico, uma coisa brutal. Em três áreas de formação são precisos nos próximos anos 2,5 milhões de profissionais, já para não falar dos atuais que precisam de ser treinados e atualizados. Estou a falar de pilotos com formação em terra, através de simuladores de voo que já temos em Tires, de mecânicos – é uma procura doida – e já temos duas escolas do ensino secundário com ensino técnico-profissional em Tires à volta do aeródromo que podem crescer e ampliar-se, e pessoal de serviço”.

Tomara eu ter a Escola Náutica em Cascais, como também acredito que tomara ao Isaltino ter o aeródromo em Oeiras. Temos aqui um conjunto de fatores que depois têm implicação do ponto de vista económico, uma coisa brutal. Em três áreas de formação são precisos nos próximos anos 2,5 milhões de profissionais.

Carlos Carreiras

Presidente da Câmara Municipal de Cascais

Carreiras não pode recandidatar-se em Cascais e voltou a frisar que já tinha dito que só lhe interessava um cargo político executivo em Cascais. Não sendo possível, afasta que volte a ter poderes políticos executivos noutro cargo.

 

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António Capucho defende acordo escrito entre PSD e PS a seguir às eleições

  • Luis Claro
  • 24 Abril 2025

Bloco Central volta a estar em cima da mesa. António Capucho afasta coligação de Governo, mas defende a necessidade de um acordo de incidência parlamentar entre PS e PSD. Vitalino não vai tão longe.

O risco de tudo ficar na mesma a seguir às eleições legislativas, sem que nenhum partido consiga uma maioria estável, e a incerteza mundial provocada pelas medidas económicas de Donald Trump, estão a pressionar os principais partidos e já há quem coloque em cima da mesa o regresso do Bloco Central.

AD e Partido Socialista preferem não abrir o jogo sobre que tipo de apoios estão disponíveis para dar em caso de derrota, mas existe a consciência de que poderão estar condenados a dialogar. Até porque desde 2019 que nenhum Governo consegue cumprir o mandato até ao fim e há o perigo de as sucessivas eleições provocarem cansaço nos eleitores.

O social-democrata António Capucho afasta uma coligação de Governo, mas defende que pode ser “necessário” e “desejável” um acordo de incidência parlamentar entre PSD e PS para evitar o risco de novas eleições. “Seria uma irresponsabilidade não encarar esta hipótese. O pior que podia acontecer à democracia portuguesa seria uma nova situação de instabilidade como aquela que conduziu a estas eleições. Isso seria trágico. É um imperativo de consciência e de salvação da democracia”, diz ao ECO António Capucho, um dos ministros do Governo do Bloco Central, entre 1983 e 1985, acrescentando que esse “entendimento” poderia abranger a Iniciativa Liberal.

O pior que podia acontecer à democracia portuguesa seria uma nova situação de instabilidade como aquela que conduziu a estas eleições. Isso seria trágico. É um imperativo de consciência e de salvação da democracia.

António Capucho

Histórico do PSD

O histórico do PSD defende que “os dois grandes partidos devem afirmar perentoriamente na campanha eleitoral que favorecem a governabilidade e que deixam governar o outro”. Ou seja, é “indispensável” garantir que haja “um Governo de quatro anos e é necessário um acordo de incidência parlamentar, um acordo escrito, para que as coisas fiquem claras”, conclui.

A necessidade de uma aliança entre PS e PSD foi já admitida por alguns socialistas, como o ex-presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues, mas, em declarações ao ECO, Vitalino Canas, antigo dirigente do partido, diz acreditar que não será necessário “chegar a esse ponto”.

O antigo deputado do PS está convicto de que há outros caminhos como os dois maiores partidos assumirem um compromisso de que em caso de derrota estarão disponíveis para viabilizar os Orçamentos do Estado. “Esta campanha eleitoral devia ser clara sobre isso e os maiores partidos deviam assumir uma posição sobre se viabilizam ou não”, diz.

Esta campanha eleitoral devia ser clara sobre isso e os maiores partidos deviam assumir uma posição sobre se viabilizam ou não [o Orçamento do Estado do outro partido].

Vitaliano Canas

Histórico do PS

Para o ex-deputado do PS, devia haver “um compromisso assumido previamente de que os partidos estão disponíveis para nos momentos próprios conversarem entre si para analisar em que condições é que podem viabilizar o Governo, particularmente no caso do Orçamento”. Esse consenso “deveria ser para um período razoável, mas não é possível garantir que seja para toda a legislatura”, acrescenta Canas, lembrando que o partido que perder as eleições pode mudar de liderança.

O Bloco Central existiu apenas uma vez na história da democracia, mas é consensual que o Governo liderado por Mário Soares, entre 1983 e 1985, contribuiu para resolver a crise política e social. Ferro Rodrigues foi uma das figuras a admitir que “pode haver necessidade de pôr frontalmente essa questão em cima da mesa” no caso de uma situação limite provocada pela crise internacional. Mariana Vieira da Silva, em entrevista ao Público, afirmou esta semana que o regresso do Bloco Central “não é desejável”, mas “pode ter de ser necessário” numa situação de emergência. A ex-ministra socialista alertou, porém, que a seguir às eleições “é preciso trabalhar na normalização” das relações entre o PS e o PSD.

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“Vemos investidores a carregar nos travões”. Tarifas de Trump abalam negócios em Portugal

Os processos de negociação e diligência prévia estão mais demorados e sem garantias de sucesso. Assessores têm estado a apoiar empresários nos receios com a taxas dos EUA e mitigação de risco.

Era pouco esperado, mas tornou-se inegável: as fusões e aquisições (M&A) entraram com o pé esquerdo num ano que se avizinhava de retoma, devido ao contexto de incerteza internacional e à guerra comercial que deixou de estar só na esfera das duas maiores economias do mundo.

Em Portugal, o mercado transacional está em mínimos trimestrais de três anos. No primeiro trimestre deste ano, registaram-se 114 operações de M&A, o que representa o valor mais baixo desde os primeiros três meses de 2022 e uma queda homóloga de 32%. Já o valor dos negócios que envolveram empresas nacionais fixou-se nos 918 milhões de euros, menos 71% do que no primeiro trimestre do ano passado.

O tema deixou de ser um ‘elefante na sala’ nos escritórios dos advisors. “O que vemos no nosso dia-a-dia, que se caracteriza por um trabalho eminentemente transacional e com uma forte componente cross-border, [transfronteiriço] é que apesar de o ano ter começado com grande otimismo – e com a esperança de um antecipado retorno aos ‘bons tempos’ de M&A – temos visto já alguns investidores a ‘carregar nos travões’, sobretudo no que respeita a transações de maior dimensão (os chamados macro deals), que tenham alguma componente de mercado de capitais ou que impliquem necessidades relevantes de financiamento”, diz Rafael Lucas Pires, sócio coordenador de Societário/M&A da Cuatrecasas.

Além da política protecionista dos Estados Unidos, há mais fatores que explicam esta situação, como taxas de juro “ainda elevadas” e com “impacto direto” no custo do capital, instabilidade geopolítica “persistente” quer no leste europeu quer no Médio Oriente, a queda do Governo e “elevada preocupação” com a avaliação dos ativos, esclarecem Rodrigo Nogueira e Manuel Cordeiro Ferreira, sócios da Pérez-Llorca. A dupla de advogados de M&A afirma ao ECO que os processos de due diligence e de negociação estão “mais prolongados” e “nem sempre culminam com êxito”, mesmo os que “já se encontram em fases adiantadas”.

No backstage dos negócios, outros assessores admitem que as transações estão a demorar mais tempo do que é comum. Por exemplo, operações com empresas de média dimensão (mid-market) que, noutras circunstâncias, seriam fechadas em quatro ou cinco meses, arrastam-se há mais de seis e podem chegar a um ano devido ao contexto de mercado. Outros consultores de empresas concorrentes, não identificados neste artigo, contam episódios em que o vendedor desiste no dia da assinatura ou numa etapa final em que falta apenas uma cláusula do contrato.

David Sequeira Dinis, sócio da Uría Menéndez especializado em reestruturações de empresas e insolvências, conta ao ECO que está a acompanhar uma empresa impactada pelas tarifas e a opção estratégica foi implementar um RERE – Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas.

No único caso que acompanhamos diretamente relacionado com o tema das tarifas, a opção estratégica passou por um RERE. As principais preocupações dos empresários são o ajustamento dos calendários de pagamento junto da banca e dos principais fornecedores.

David Sequeira Dinis

Sócio da Uría Menéndez

“Temos visto vários empresários a consultar-nos para perceber se há algo a fazer, o quê, quando e como. As principais preocupações têm que ver com o ajustamento dos calendários de pagamento junto da banca e dos principais fornecedores aos novos (e imprevisíveis) impactos das tarifas nos processos de exportação. Não deixa de ser curioso que as empresas exportadoras são aquelas que mais sofrem, quando houve um esforço – correto, a meu ver – de redirecionar o nosso tecido empresarial para os mercados externos”, assinala.

AdC recebeu 25 notificações de concentração até março

A Autoridade da Concorrência (AdC) ainda não denota alterações no número de notificações recebidas, que se encontram em linha com o ano passado. No primeiro trimestre, foram notificadas à AdC 25 operações de concentração, mais duas que entre janeiro e março de 2024, de acordo com os dados facultados ao ECO. Aliás, há oportunidades no horizonte em setores como energia, imobiliário, tecnologia, saúde (farmacêutica) e defesa, segundo os juristas contactados.

Rodrigo Nogueira e Manuel Cordeiro Ferreira, da Pérez-Llorca, projetam uma “proliferação de investimentos greenfield, um reforço da tendência de nearshoring para mitigar o impacto das cadeias de distribuição e de aquisições para crescimento e consolidação em certos setores por operadores de maior dimensão”.

A nível internacional, existem exemplos concretos de empresas que estão a reavaliar negócios, entre os quais a francesa Saint-Gobain, que adiou a venda da divisão de vidros para carros, ou a private equity britânica 3i Group, que pôs na gaveta a venda da empresa de refeições para animais MPM. Ainda antes da maré encarnada de abril, a Rosebank Industries desistiu em março de comprar a norte-americana ECI – Electrical Components International, à Cerberus, por dois mil milhões, alegando “volatilidade política e dos mercados”, apesar de ser uma “empresa muito boa com uma equipa de gestão de elevada qualidade”.

Gustavo Ordonhas Oliveira, sócio responsável por private equity e venture capital da SRS Legal, diz ao ECO que a sua equipa tem visto “preocupação crescente” em incluir cláusulas de proteção em contratos comerciais (produção, fornecimento, serviços…) para acautelar ou mitigar a exposição riscos derivados das tarifas e tem recomendado “atenção especial” às relações contratuais com contrapartes norte-americanas ou ligadas a cadeias de produção expostas às taxas alfandegárias.

Antecipamos que venha a existir uma preocupação acrescida com as valorizações das empresas, que poderá conduzir a um abrandamento nos processos de investimento ou aquisição.

Gustavo Ordonhas Oliveira

Sócio da SRS Legal

“Antecipamos que venha a existir uma preocupação acrescida com as valorizações das empresas, que poderá conduzir a um abrandamento nos processos de investimento ou aquisição e à utilização de mecanismos contratuais e pricing [preço] adequados para fazer face a essas preocupações e mitigar o valuation gap [diferença de avaliação]”, antevê o advogado, acrescentando que os processos de investimento ou aquisição que tem em curso ainda não foram afetados, embora admita saber de “alguns que ficaram em stand by em virtude da incerteza gerada pela política tarifária da administração Trump”.

Botão de pausa no IPO

Além da nuvem cinzenta sobre a atividade M&A, a guerra comercial interrompeu os preparativos para ofertas públicas iniciais (IPO – Initial Public Offering) de empresas com uma avaliação total de mais de 120 mil milhões de dólares (cerca de 106 mil milhões de euros) desde 1 de abril – véspera do anúncio de tarifas por Donald Trump – até à última quinta-feira, de acordo com a agência financeira Bloomberg.

“As exigências e o preço que se pode obter num IPO podem não ser interessantes, dada a volatilidade e a opção de levantar capital de forma privada pode ser mais atrativa. Os investidores gostam de segurança e certeza nos seus investimentos. O IPO da Venture Global, empresa americana exportadora de gás liquefeito, tinha sido feito no início do ano, mas com esta volatilidade e outros fundamentais da empresa as ações desceram quase 50%, o que faz naturalmente pensar duas vezes a um investidor que esteja a querer participar num IPO nas atuais circunstâncias”, exemplifica Manuel Requicha Ferreira, sócio cocoordenador de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais da Cuatrecasas.

O IPO da Venture Global, empresa americana exportadora de gás liquefeito, tinha sido feito no início do ano, mas com esta volatilidade e outros fundamentais da empresa as ações desceram quase 50%, o que faz naturalmente pensar duas vezes.

Manuel Requicha Ferreira

Sócio da Cuatrecasas

O advogado menciona ainda casos na Europa: a farmacêutica alemã Stada, que adiou o IPO na bolsa de Frankfurt, e o banco germânico OLB, que decidiu não avançar com a oferta e avançou para uma venda privada para o grupo Credit Mutuel.

Há precisamente três semanas, Donald Trump fez tremer a diplomacia mundial e os mercados financeiros ao anunciar impor tarifas recíprocas de, pelo menos 10%, às importações, que levaram as bolsas europeias a registar a pior sessão desde 2020. A aplicação das novas taxas aduaneiras acabou por ser suspensa temporariamente, mas demasiado tarde para evitar efeitos adversos nalgumas empresas e mudanças de planos estratégicos.

Foi o caso da fintech sueca dos pagamentos faseados Klarna, da bilheteira online StubHub ou do grupo Azadea (distribuidor da Zara no Médio Oriente), que suspenderam o IPO, ou o banco digital Chime, que adiou a entrada em bolsa, enquanto a empresa de trading eToro atrasou o roadshow.

“O ano tem sido marcado por uma elevada volatilidade nos mercados, reflexo das persistentes incertezas macroeconómicas e, mais recentemente, das preocupações associadas às tarifas. Este ambiente tem conduzido a uma significativa retração no apetite pelo risco por parte dos investidores institucionais. Neste enquadramento, é expectável que um roadshow possa enfrentar desafios acrescidos ao nível da tração junto do mercado”, comentou o analista Henrique Tomé, da XTB.

Segundo o responsável de trading do Banco Carregosa, manter a flexibilidade e a capacidade de adiar, caso as condições não estejam reunidas, pode ser “tão importante” como a preparação da oferta. João Queiroz deixa um conselho: segmentar “cuidadosamente” o público-alvo ao eleger investidores institucionais de longo prazo que estão menos sensíveis à volatilidade de curto prazo.

Embora o ambiente seja mais exigente, é possível estruturar uma apresentação ao mercado eficaz, desde que sustentada numa narrativa coerente, focada na robustez do modelo de negócio, qualidade da gestão e clareza estratégica. O foco estaria menos na capacidade de executar tecnicamente o roadshow e mais na avaliação de se o contexto permite concretizar a operação nos termos pretendidos. Uma apresentação bem estruturada e preparada pode gerar interesse, mas não necessariamente garantir valorização que justifique a entrada em bolsa.

João Queiroz

Head of Trading do Banco Carregosa

 

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Leganés abrirá as portas do Butarque no domingo para receber a II LALIGA das Mascotes

  • Servimedia
  • 24 Abril 2025

Um espetáculo protagonizado pelas mascotes das equipas da LALIGA, concebido para viver o desporto como um evento familiar e, pela primeira vez, com um toque internacional.

Assim, para além dos clubes espanhóis, The Dolphin, a mascote dos Miami Dolphins da NFL, contará com a presença de Komoyó – embaixador da LALIGA Genuine – e de 16 figuras conhecidas, como Super Pepino, Palmerín e Babazorro.

Por apenas nove euros, e a partir das 12:00, as famílias terão acesso a duas horas de diversão ininterrupta: um torneio de mini-playoff de futebol, um desempate por penáltis, a corrida de pneus “a quatro mãos” e o TouchDown Challenge, um desafio de passes de futebol americano com a presença do antigo jogador madrileno Javi García como mestre de cerimónias.

Através da aplicação MiLIGA, já foram emitidos 23.000 votos para escolher a mascote favorita, um número que supera largamente a participação da primeira edição, que contou com 3.000 adeptos nas bancadas e mais de 60.000 visualizações em direto no YouTube.

Aqueles que não puderem estar fisicamente presentes no Butarque terão a opção de acompanhar o evento, em espanhol e inglês, no canal oficial da LALIGA no YouTube.

“Mesmo assim, vivê-lo nas bancadas acrescenta uma vantagem irresistível para os mais pequenos, que poderão tirar uma fotografia com os seus heróis fofinhos, enquanto os mais crescidos descobrem como a NFL transforma as suas mascotes em mestres de cerimónia”, acrescenta a LALIGA num comunicado que incentiva as pessoas a participarem neste cocktail de futebol, NFL e grande sentido de humor.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 24 Abril 2025

Acionistas da Jerónimo Martins reúnem-se em assembleia geral e o Banco de Portugal divulga o relatório anual da atividade de cooperação. Continuam os debates entre partidos.

Os acionistas da Jerónimo Martins reúnem-se em assembleia geral e prosseguem os debates para as legislativas de 18 de maio que colocam os partidos frente a frente. O Banco de Portugal divulga o relatório anual da atividade de cooperação. Saiba algumas das coisas que irão marcar esta quinta-feira.

Realiza-se a assembleia geral da Jerónimo Martins

Os acionistas da Jerónimo Martins reúnem-se para deliberar sobre as contas de 2024, incluindo o relatório de gestão, as contas individuais e consolidadas, e proceder à eleição do conselho de administração, da comissão de auditoria e da mesa da assembleia geral da sociedade para o triénio 2025- 2027. Em 2023, os lucros da Jerónimo Martins subiram 28% para 756 milhões de euros.

Banco de Portugal divulga relatório anual da atividade de cooperação

O Banco de Portugal (BdP) divulga esta quinta-feira o relatório anual da atividade de cooperação referente ao ano passado. Em 2023, o Banco de Portugal realizou 150 ações de cooperação, uma redução face ao recorde de 182 registado em 2022.

Continuam os debates entre partidos

Prosseguem os debates televisivos que vão colocar frente a frente os candidatos às eleições legislativas de 18 de maio. Esta quinta-feira, Luís Montenegro (AD) debate com André Ventura (Chega) às 21h na SIC. Depois, às 22h, Rui Rocha (Iniciativa Liberal) enfrenta Mariana Mortágua (BE), na CNN.

Bankinter apresenta resultados do primeiro trimestre

O espanhol Bankinter apresenta esta manhã os resultados do primeiro trimestre. O banco obteve a nível global um resultado líquido histórico de 953 milhões de euros em 2024. Em Portugal, o resultado antes de impostos aumentou 18% e atingiu 195 milhões.

Ministro das Finanças participa na reunião do FMI

O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, participa nas reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A iniciativa decorre em Washington até dia 26 de abril e debruça-se sobre temas como a “dívida pública em risco” ou a “vulnerabilidades do setor corporativo num mundo de juros altos: riscos crescentes para a estabilidade financeira”.

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Centeno atinge salário de 20 mil euros mensais após aumento histórico de 7%

Governador e administradores do Banco de Portugal também se viram livres do corte de 5% que se aplicou aos políticos e gestores públicos. E com isso tiveram um aumento histórico este ano.

Mário Centeno e os restantes membros do conselho de administração do Banco de Portugal tiveram um aumento salarial histórico este ano, superior a 7%, beneficiando não só da atualização nos salários da Função Pública, mas sobretudo do fim do corte salarial de 5% que se aplicou a políticos e gestores públicos desde a crise da dívida soberana.

Com esta atualização, o governador passou a receber, desde janeiro deste ano, um salário mensal de 19.496,39 euros, de acordo com a tabela publicada pelo supervisor bancário no seu site, correspondendo a uma subida de 7,26% em relação ao que recebeu ao longo do ano passado. Trata-se do maior aumento desde que há dados disponíveis (2009).

Este aumento histórico também se aplicou às remunerações dos dois vice-governadores, Luís Máximo dos Santos e Clara Raposo (18.277,87 euros), e dos restantes quatro administradores (17.059,35 euros), Helena Adegas, Rui Pinto, Francisca Guedes de Oliveira e Luís Morais Sarmento.

Em nota de rodapé, o Banco de Portugal explica que os salários do conselho de administração definidos para 2025 resultaram da aplicação da atualização salarial de 2,15% para os funcionários públicos e também da eliminação da redução remuneratória de 5% para titulares de cargos políticos e os gestores públicos, uma restrição que esteve em vigor desde 2010 e que foi levantada no final do ano passado pela Assembleia da República, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025.

Evolução dos salários da administração do Banco de Portugal

Fonte: Banco de Portugal

No caso de Mário Centeno, cujo mandato termina em julho, teve este ano um aumento igual ao que acumulou entre 2020, ano em que tomou posse, até ao ano passado: 7%.

Em termos anuais, o governador do Banco de Portugal passa agora a auferir uma remuneração de cerca de 272,9 mil euros. É inferior, por exemplo, ao que recebem os presidentes dos principais bancos nacionais. Na Caixa Geral de Depósitos (CGD), o banco do Estado, o presidente da comissão executiva, Paulo Macedo, tem um salário fixo de 423 mil euros anuais, mas recebe prémios de desempenho – algo que o governador não recebe.

Em comparação com governadores de outros bancos centrais, o salário de Centeno também fica aquém da maioria dos seus pares do Eurosistema. A presidente do Banco Central Europeu (BCE) recebeu 370,2 mil euros no ano passado. O governador belga aufere um salário superior a meio milhão de euros anuais.

Salários polémicos

Os salários pagos no topo da hierarquia do Banco de Portugal voltaram a ser tema de debate intenso no final do ano passado, depois da polémica relacionada com a nomeação de Hélder Rosalino para secretário-geral do Governo – cargo para o qual acabou por desistir depois de o Banco de Portugal se ter recusado a suportar o salário que o ex-administrador recebe como consultor da administração do supervisor.

Por conta desse episódio – que marcou um novo embate entre o ministro das Finanças e o governador – Joaquim Miranda Sarmento solicitou uma reunião da comissão de vencimentos do Banco de Portugal (a primeira em mais de dez anos, como chegou a destacar o ministro) e da qual saiu a decisão de estudar os salários no supervisor bancário.

Na verdade, são dois estudos a serem feitos: um para comparar os salários dos membros do conselho de administração com a média europeia e outro sobre as estruturas salariais dentro do próprio Banco de Portugal, de modo a compreender eventuais disparidades.

Recentemente, em entrevista ao ECO, Miranda Sarmento disse não ter novidades sobre o assunto, mas presume que esteja na fase da “contratação da entidade que vai fazer esse estudo”.

“O que quisemos fazer foi uma análise comparativa das remunerações e creio que esse processo estará a decorrer”, referiu o ministro das Finanças. O ECO contactou o Banco de Portugal sobre se já selecionaram a entidade que irá realizar os estudos, mas não obteve uma resposta até ao momento.

Da esquerda para a direita: Francisca Guedes de Oliveira, Helena Adegas, Luís Máximo dos Santos, Mário Centeno, Clara Raposo, Rui Pinto e Luís Morais Sarmento.Banco de Portugal

“Eu é mais bolos”

Por conta da polémica com os salários, Mário Centeno chegou mesmo a ir ao Parlamento para dar explicações. E chegou a ironizar quando foi questionado sobre o facto de o seu salário ser superior ao do primeiro-ministro (quase 82 mil euros por ano). “Eu é mais bolos”, atirou, citando um sketch do humorista Herman José.

“Falar de salários é sempre muito sensível. Mas cito aquele sketch [da personagem] do José Severino: ‘Eu é mais bolos'”, afirmou o governador, defendendo que “quando preenchemos um lugar devemos ter as exigências, as competências e o salário” correspondentes. “É importante ter esse debate”, frisou.

Ainda assim, lembrou que cabe à Assembleia da República “a decisão sobre os vencimentos do Estado em cada um das funções“. “O que não me parece normal é que se tome uma decisão e depois se diga que é o Banco de Portugal que paga”, argumentou Mário Centeno.

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Propostas dos partidos para subir salários “não são irrealistas”, mas há riscos à espreita

Metas do PS e da AD para salário mínimo estão separadas apenas por dez euros, e no salário médio coincidem. Mas serão as propostas realistas? Depende do crescimento da economia, apontam especialistas.

  • O ECO vai divulgar cinco séries semanais de trabalhos sobre temas cruciais para o país, no período que antecede as eleições legislativas de 18 de maio. Os rendimentos das famílias, a execução dos fundos europeus, o crescimento da economia nacional, a crise da habitação e o investimento na Defesa vão estar em foco. O ECO vai fazer o ponto da situação destes temas, sintetizar as propostas dos principais partidos e ouvir a avaliação dos especialistas.

Poderá o salário mínimo português atingir os 1.100 euros ou até mesmo ultrapassar esse valor em 2029, como prometem o PS e a AD – Coligação PSD/CDS? À partida, ninguém fecha a porta, mas ecoam recados. Do lado dos empregadores, a mensagem que chega é a de que tudo dependerá da evolução económica. E os economistas ouvidos pelo ECO também frisam que, não sendo um valor irrealista, para que não haja efeitos negativos no emprego, é preciso que a economia cresça. Recomendam, por isso, que essas metas sejam monitorizadas, e não fiquem, desde já, estanques.

Entre 2015 e 2025, o salário mínimo nacional subiu de 505 euros mensais brutos para os atuais 870 euros mensais brutos, o correspondente a um reforço de 365 euros ou 72,3%. Ainda assim, e conforme já escreveu o ECO, a retribuição mínima garantida portuguesa continua a não sair bem na fotografia europeia, e até está mais longe dos campeões da União Europeia (UE).

Daí que os vários partidos incluam, nos programas eleitorais que apresentaram de olhos postos na ida às urnas de 18 de maio, promessas de continuar a subir o salário mínimo: a AD, por exemplo, aponta para 1.100 euros até 2029, e o PS para 1.110 euros.

“As propostas não são irrealistas, mas devem ser monitorizadas e acompanhadas de algumas condições, como, por exemplo, a evolução do desemprego“, sublinha João Cerejeira.

As propostas não são irrealistas, mas devem ser monitorizadas e acompanhadas de algumas condições, como, por exemplo, a evolução do desemprego.

João Cerejeira

Professor da Universidade do Minho

O professor da Universidade do Minho explica que, nos últimos anos, os aumentos da retribuição mínima não tiveram um impacto negativo no emprego, mas não há garantias de que tal se manterá, especialmente se a economia crescer menos ou entrar em recessão. “Não sabemos como vão ser os próximos anos. As previsões são para uma redução do crescimento”, realça o economista.

João Cerejeira observa, além disso, que as subidas dos últimos anos têm resultado num aumento da fatia de pessoas a receber o salário mínimo, o que significa que cada aumento adicional terá agora um efeito maior nos custos das empresas.

Algumas empresas podem refletir esse agravamento dos custos nos preços, como é o caso da restauração, identifica o mesmo especialista. “Quando olhamos para o cabaz dos preços, uma das rubricas que mais subiu são os preços na restauração. Não nos diz que foi só por efeito do salário mínimo, mas será seguramente por estes dois efeitos: aumento da procura turística, mas também subida dos custos para as empresas“, declara o professor universitário.

Já Pedro Brinca, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), alerta para o risco de achatamento dos salários, com cada vez uma maior percentagem de trabalhadores a receberem a retribuição mínima garantida.

“A percentagem de trabalhadores com o salário mínimo nacional tem aumentado. Nas microempresas, chega mesmo a atingir quase metade da população empregada. No alojamento e restauração, ultrapassa os 40%. O salário mínimo nacional não é aplicável de forma idêntica apenas aos diferentes setores da economia ou tipos de empresa, mas também no espaço. Há concelhos, maioritariamente no interior, em que mais de 60% da população empregada aufere o salário mínimo”, descreve o economia.

Assim, ainda que os aumentos recentes não tenham levado a um aumento do desemprego, “é muito provável” que tenham tido impacto na composição do emprego, “ponto uma maior pressão nas microempresas, no interior e em setores como o alojamento e restauração“, enfatiza Pedro Brinca.

Os programas da AD e do PS têm quadros macroeconómicos subjacentes que (…) ficam ainda aquém dos mais de 7% ao ano necessários para que o salário mínimo nacional atinja os valores propostos.

Pedro Brinca

Professor da Nova SBE

“Os programas da AD e do PS têm quadros macroeconómicos subjacentes muito diferentes no que diz respeito ao crescimento económico, que variam entre 3,2% e 1,7% respetivamente. Assumindo a hipótese simplificadora de que esses aumentos sejam frutos de um aumento correspondente da produtividade, e um quadro de inflação dentro dos 2% ao ano, ficam ainda aquém dos mais de 7% ao ano necessários para que o salário mínimo nacional atinja os valores propostos“, salienta o professor da Nova SBE.

A propósito, questionado sobre este tema, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro, já indicou que está disponível para abordar a retribuição mínima garantida, mas só se houver abertura para discutir também o crescimento.

Salário médio chega a dois mil euros?

Enquanto o salário mínimo nacional é fixado por decreto e em função da vontade do Governo (ainda que seja obrigatório ouvir, previamente, os parceiros sociais), o salário médio só cresce, se houver condições para que tal aconteça. Ora, PS e AD concordam: há que puxar o salário médio para dois mil euros até ao final da próxima legislatura. Mas será realista?

“Estamos a falar de uma subida de 5.7% ao ano, o que, usando a mesma análise simplificadora que fiz [relativamente ao salário mínimo nacional], fica perto da taxa de crescimento prevista pela AD, mas difícil de perspetivar com o cenário de crescimento proposto pelo PS (que, diga-se, é o que está nas previsões do Banco de Portugal)”, assinala o professor Pedro Brinca.

O economista da Nova SBE entende, deste modo, que a proposta da coligação que junta o PSD e o CDS-PP é razoável, mas só “na condição que, de facto, a economia cresça 3,2% ao ano, como está previsto no programa eleitoral. “O desafio estará precisamente aí“, frisa o professor. Ou seja, também neste caso, tudo depende da evolução da economia.

Já João Cerejeira considera os referidos dois mil euros “um valor ambicioso“, sendo que, se o país não crescer, poderão surgir desequilíbrios, aponta, referindo-se, nomeadamente, a um potencial agravamento do desemprego.

Acho importante ter metas, mas também ter mecanismos de condicionamento“, sublinha, em linha com o que defende também para o salário mínimo.

Bónus one-off num cenário de instabilidade

A maioria concorda: é preciso reforçar as pensões em Portugal. O modo é que tem gerado divergências entre os vários partidos.

O PS promete cumprir a fórmula de atualização das pensões (que tem por base a inflação e o crescimento económico) e somar-lhe, sempre que possível, aumentos extraordinários permanentes, como fizeram os Governos de António Costa, no caso das pensões mais baixas.

a AD propõe cumprir a fórmula em questão, mas adicionar suplementos, quando a execução orçamental o permitir, que serão pagos uma única vez, à semelhança do que aconteceu em 2024.

“Percebo que a dinâmica das eleições num contexto de fragmentação política torne necessárias este tipo de propostas, mas alguém irá ter de as pagar. E, sem crescimento económico significativo nem uma dinâmica demográfica inversa à que temos tido, não é sustentável no longo prazo manter este tipo de políticas. Dentro disto, medidas one-off são menos gravosas para a sustentabilidade do sistema do que medidas que tem um impacto permanente na despesa com o pagamento de pensões“, defende o professor Pedro Brinca.

No mesmo sentido, Miguel Coelho, ex-vice-presidente do Instituto da Segurança Social, destaca que, no atual contexto, é “mais realista e aconselhável” dar suplementos one-off aos reformados, em vez de aumentos extraordinários permanentes.

Neste contexto, é mais realista e aconselhável ter aumentos one-off, em vez de ter aumentos permanentes extraordinários.

Miguel Coelho

Ex-vice-presidente do Instituto da Segurança Social

O responsável identifica quatro fatores que explicam esta sua posição: o contexto internacional “complexo”, a dependência considerável da Segurança Social em relação aos imigrantes (não sendo certo qual será o futuro dessa dinâmica), as despesas que Portugal terá de assumir na área da defesa e os custos de manutenção das obras (creches e cuidados continuados) financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que dispararão a partir de 2026, estima.

Importa explicar que a AD já prometeu também aumentar (de forma permanente) o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI), mas Miguel Coelho entende que essa é um compromisso de dimensão muito menor face aos aumentos extraordinários defendidos pelo PS. “É preciso ter cuidado, mas a dimensão desta medida é muito menor. É dirigida ao combate à pobreza“, esclarece.

O ex-vice-presidente do Instituto da Segurança Social remata, contudo, que, divergência à parte, o que é preciso é um consenso dos principais partidos para um compromisso alargado para a revisão do sistema como um todo, de modo a garantir que as gerações futuras terão, sim, uma pensão à sua espera.

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Prévoir renova seguro Vida Domus com mais flexibilidade e subscrição digital

  • ECO Seguros
  • 23 Abril 2025

A seguradora acredita que com as novidades na oferta aumenta a sua proposta de valor. “Num contexto cada vez mais concorrencial, conseguimos inovar no produto", afirma responsável.

A Prévoir anunciou esta quarta-feira que renovou o seu seguro de vida associado ao crédito habitação, o PRÉVOIR Vida Domus, promete maior flexibilidade para os clientes e reforça a digitalização do processo de subscrição.

Paulo Silva, chief sales officer da PRÉVOIR Portugal: “Num contexto cada vez mais concorrencial, conseguimos inovar no produto, sobretudo no serviço dando, assim, resposta aos clientes que procuram satisfazer as suas necessidades com flexibilidade e através de subscrição digital”.

De acordo com comunicado da seguradora, os consumidores podem agora escolher como pretendem que o capital do seguro evolua ao longo do contrato. A nova versão do PRÉVOIR Vida Domus oferece duas opções: Capital Decrescente, que se ajusta automaticamente às condições do empréstimo, e Capital Constante, que pode ser atualizado a pedido do segurado. Em ambas as opções, o capital pode ser ajustado a qualquer momento.

A cobertura de Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) surge também com novidades. A tarifa foi revista para se tornar mais acessível e o processo de acionamento da cobertura foi simplificado, a seguradora promete uma resposta mais rápida e eficaz em caso de sinistro. Em caso de doença ou acidente que impeça o segurado de trabalhar, será atribuído um valor mensal.

A garantia Diagnóstico de Cancro mantém-se inalterada, estando incluída em todas as subscrições sem custos adicionais.

A subscrição digital é outra das grandes apostas da Prévoir nesta renovação. O novo portal de subscrição permite aos clientes realizar simulações em tempo real no âmbito do Prévoir Vida Domus e concluir as etapas — desde o questionário de saúde até à assinatura — de forma totalmente digital. As condições do contrato são enviadas por e-mail, e a gestão do seguro pode ser feita através do portal e app MY PRÉVOIR com o apoio do mediador.

“Graças a estas novidades, a nossa proposta de valor ao nível da nossa oferta e neste caso do seguro de vida crédito habitação da PRÉVOIR aumenta claramente. De notar que o PRÉVOIR Vida Domus é, neste momento, uma referência no mercado pela qualidade que oferece, quer em termos de proteção, quer na forma como atende as necessidades de cada cliente”, sublinha Paulo Silva, chief sales officer da PRÉVOIR Portugal.

A responsável acrescenta ainda que “num contexto cada vez mais concorrencial, conseguimos inovar no produto, sobretudo no serviço dando, assim, resposta aos clientes que procuram satisfazer as suas necessidades com flexibilidade e através de subscrição digital, com total segurança e comodidade”.

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