ChatGPT para gerir condomínios Condoroo chega ao Porto e aponta a Braga, Setúbal e Faro

A startup quer, até meados do próximo ano, elevar para 500 o número de condomínios e 7.500 fogos sob gestão. Ida ao mercado está em pausa, para já.

Equipa Condoroo

Depois de Lisboa, a Condoroo, startup portuguesa que usa a Inteligência Artificial (IA) para a resolução dos problemas que afligem os gestores de condomínios, está a expandir para o Porto e aponta mira a Braga, Setúbal e Faro. Com 100 condomínios já sob gestão, a startup quer, até meados do próximo ano, elevar para 500 o número de condomínios. Ida ao mercado com uma ronda de investimento está em pausa, para já.

“Expandimos a solução da Condoroo para o Porto para levar a simplificação de processos de gestão de condomínios ao norte do país. O nosso objetivo é tornar os nossos gestores de condomínios muito mais produtivos, podendo focar-se na parte operacional sem perderem tempo com tarefas repetitivas como o envio de faturas e declarações, tornando estes processos automáticos”, explica Rodrigo Bourbon, CEO e fundador da Condoroo, citado em comunicado.

“A tecnologia que desenvolvemos permite-nos ter um serviço de administração de condomínios duas a três vezes mais eficiente, face a uma empresa tradicional, e automatizado através do chatbot — suporte de IA que produz respostas 24h/7 sobre temas gerais da gestão de condomínios e questões específicas de cada condomínio. Este é um canal de comunicação extra, que aumenta a proximidade com o cliente, além dos habituais canais: WhatsApp, email ou telefone”, acrescenta o gestor.

Ronda de investimento on hold

Em Lisboa, zona onde arrancou com operações em agosto de 2023, a Condoroo já faz a gestão de mais de 100 condomínios e um total 1.500 fogos. Em outubro, o gestor apontava ao ECO metas mais ambiciosas. Até abril de 2024, o objetivo era atingir 300 condomínios, totalizando o equivalente a cerca de 4.500 frações. Há cerca de um ano, o gestor admitia igualmente avançar para o mercado para obter financiamento através de uma ronda seed. Ida ao mercado está em pausa, para já.

“Quando lançámos a Condoroo, prevíamos levantar uma ronda seed no primeiro semestre de 2024. No entanto, as coisas correram melhor do que o planeado, em termos de negócio. Fechámos alguns condomínios de maior dimensão, que nos permitiram ter um cashflow suficiente para manter saudáveis as finanças da empresa, permitindo a expansão planeada sem recurso a investidores externos. Por isso, o processo de levantar capital está on hold, por agora”, adianta Rodrigo Bourbon ao ECO.

“Ainda que não tenhamos chegado aos números que antecipámos durante o primeiro ano da Condoroo, a aprendizagem que fizemos foi imensa. Percebemos que conseguíamos ser mais eficientes, operacionalmente falando, com os recursos que tínhamos. E que, otimizando os condomínios e fechando parcerias estratégicas, conseguíamos garantir a satisfação dos clientes sem sobrecarregar a estrutura, reduzindo custos”, diz o CEO ao ECO. “Essa foi a razão fundamental para não procurarmos financiamento no mercado, mantendo o total controlo do negócio e adiando a entrada investidores“, refere.

Essa é também a “justificação para a equipa continuar a crescer, mas a um ritmo inferior ao programado. Em contrapartida, com os mesmos recursos, expandimos no país e planeamos lançar a Condoroo noutras zonas do país, em breve“, destaca.

A startup portuguesa conta com uma equipa de 10 pessoas a trabalhar no desenvolvimento do produto e operações e, há um ano previa, atingir os 14 elementos até ao final de 2024. Depois do Porto, quer, “nos próximos meses” expandir os seus serviços para as cidades de Braga, Setúbal e Faro, para atingir cinco centenas de condomínios até ao final do primeiro semestre de 2025 e cerca de 7.500 frações.

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Ventura admite voltar a falar com Montenegro sobre o Orçamento caso Governo falhe acordo com PS

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

Líder do Chega diz que o Governo "perdeu uma incrível oportunidade de ter uma maioria no Parlamento, com estabilidade". "Provavelmente, o país caminha agora para uma crise política", acrescenta.

O presidente do Chega admitiu esta quinta-feira voltar a falar com o primeiro-ministro sobre o Orçamento para 2025 se as negociações com o secretário-geral do PS falharem, embora advertindo que não é “plano B de ninguém”.

Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, André Ventura considerou que o Governo PSD/CDS-PP “perdeu a oportunidade de ter uma maioria no parlamento” ao eleger o PS como interlocutor preferencial. E advogou que, se houver uma crise política, haverá dois responsáveis: Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

Interrogado se está disponível para voltar a conversar com Luís Montenegro sobre o Orçamento do Estado para 2025, o presidente do Chega disse que não tem marcada uma nova reunião com o primeiro-ministro, mas admitiu que esse diálogo poderá ocorrer caso Governo e PS não se entendam.

“Diria que, provavelmente, voltaremos a falar, como qualquer líder responsável de partido e como qualquer primeiro-ministro responsável. Isso quer dizer que o Chega mudará de posição ou terá um plano B? Não”, assegurou.

André Ventura acentuou que voltará a conversar com Luís Montenegro “sempre que for necessário”, alegando que nunca se furtou a falar com os titulares de cargos políticos. E, perante os jornalistas, até antecipou como poderá correr essa sua eventual conversa com o líder do executivo PSD/CDS-PP.

“Portanto, se amanhã [sexta-feira], a reunião com o PS não permitir uma viabilização do Orçamento, o provável é que haja uma nova reunião entre o Chega e o primeiro-ministro. Provavelmente essa reunião com o Chega será para dizer isto: Luís [Montenegro], o tempo acabou e acho que o relógio chegou ao seu ponto final”, referiu.

Nesse cenário de desacordo em torno do Orçamento, segundo André Ventura, “só há uma solução para isto – e todos sabem qual é essa solução, mesmo que não gostem”. “Provavelmente essa última reunião [com Montenegro] será para o Chega lhe dizer isso mesmo”, declarou, numa alusão à possibilidade de uma nova crise política com eleições antecipadas.

André Ventura referiu-se também a uma mensagem que o líder parlamentar do PSD enviou aos seus deputados, dizendo que Hugo Soares lhes pediu então para não atacarem o PS nos próximos dias.

“O Governo perdeu uma incrível oportunidade de ter uma maioria no parlamento, com estabilidade para o país. Provavelmente, o país caminha agora para uma crise política, com grande probabilidade. E ninguém sabe como acabará essa crise política”, avisou, antes de atacar Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

“Pedro Nuno Santos será responsável pelo que for, mas haverá um responsável essa crise política, chama-se Luís Montenegro. O primeiro-ministro, que não quis nenhuma maioria, percebeu agora que o Governo não se sustém no parlamento sem uma maioria parlamentar. Percebeu tarde para alguém que tem a experiência parlamentar que Luís Montenegro tem”, criticou.

Neste ponto, no entanto, André Ventura adiantou que, até ao fim, irá acreditar “que vai haver algum jogo de bastidores entre PS e PSD que permita a viabilização”, do Orçamento. “Se não for esse o caso, cá estaremos para assumir essas consequências políticas”, acrescentou.

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Porto escolhido para apresentação dos restaurantes portugueses do Guia Michelin de 2025

  • Lusa
  • 26 Setembro 2024

A 25 de fevereiro serão desvendados os restaurantes portugueses que subirão ao Guia Michelin de 2025. Três chefs com duas estrelas serão os anfitriões.

A revelação dos restaurantes portugueses que constarão no Guia Michelin de 2025 vai ter lugar a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. O anúncio foi feito esta quinta-feira em conferência de imprensa.

No evento estarão os chefs coordenadores gastronómicos Rui Paula, do restaurante Casa de Chá da Boa Nova, Vítor Matos, do restaurante Antiqvvm, e Ricardo Costa, do restaurante The Yeatman, todos com duas estrelas Michelin. Aos jornalistas, Rui Paula afirmou que o Guia Michelin mudou a sua vida, destacou que Portugal é um “país maravilhoso”, “único” pelo seu mar maravilhoso, e mostrou-se satisfeito por finalmente a gala vir para a região.

“Temos restaurantes tradicionais a fazer comida maravilhosa. Estava na altura de marcarmos esta flecha. O Norte tem muita história, muito caráter e é com todo o gosto que vamos fazer uma gala que vai fazer história”, referiu. Por seu lado, o chef Ricardo Costa também se mostrou feliz por ser um dos coordenadores a trabalhar na Gala Michelin, salientando a “responsabilidade”. Já Vítor Matos salientou que a sua “forma de estar na vida deve muito ao Michelin” e afirmou que “é uma responsabilidade muito grande. Vamos cozinhar com o coração, somos muito genuínos”, afirmou o chef.

A vogal do conselho diretivo do Turismo de Portugal Lídia Monteiro defendeu que a gastronomia deve ser o novo motivo para visitar a região do Porto e Norte de Portugal. “A nossa ambição é criar a gastronomia um novo motivo para visitar a região. A gastronomia pode bem ser esse catalisador”, declarou Lídia Monteiro, durante a sua intervenção da apresentação da cidade do Porto como palco da Gala Guia Michelin 2025.

Aquela responsável disse que era “com um enorme gosto” que hoje se estava a celebrar a gastronomia portuguesa no Norte de Portugal, e disse acreditar que a gastronomia é “um ativo” que vai valorizar o destino turístico de Portugal e que vai “catalisar e elevar produtos portugueses”, por ser uma área que tem uma capacidade de estimular também a cerâmica, o têxtil, entre outras. Lídia Monteiro agradeceu o talento dos ‘chefs’ e o trabalho que têm feito pelo país e anteviu um Gala Guia Michelin 2025 com sucesso.

Portugal tem atualmente sete restaurantes com duas estrelas Michelin (cozinha excelente vale a pena o desvio), 26 com uma estrela (cozinha de grande nível compensa parar) e não conta com nenhum restaurante com a classificação máxima (três estrelas, “uma cozinha única, justifica a viagem”).

Criado do início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910.

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Novobanco perde dois membros do conselho geral e de supervisão

  • ECO
  • 26 Setembro 2024

John Herbert e Robert Sherman cessaram funções com efeitos a partir desta sexta-feira, segundo anunciou o banco em comunicado ao mercado.

O Novobanco perdeu dois membros do conselho geral e de supervisão. John Herbert e Robert Sherman cessaram funções com efeitos a partir desta sexta-feira, segundo anunciou o banco em comunicado ao mercado.

“O Novobanco expressa a sua sincera gratidão a John Herbert e Robert Sherman pela dedicação exemplar e substanciais contribuições durante os seus mandatos no Banco”, informa a instituição liderada por Mark Bourke.

O conselho geral e de supervisão é liderado por Byron Hayens, funcionando como uma espécie de conselho de administração com a missão de fiscalizar e aconselhar a equipa executiva. Com as duas saídas anunciadas esta quinta-feira, passará a ter nove membros.

As saídas dão-se num quadro de negociações entre a Lone Star e o Fundo de Resolução para o fim antecipado do acordo de capital contingente, que desbloqueará os dividendos e abrirá a porta da venda do banco.

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Procura por carros elétricos usados dispara mais de 100% em agosto

A tendência contrária verificou-se apenas nos automóveis usados a diesel, que ainda assim se mantêm como os mais procurados.

Os veículos elétricos registaram o maior aumento da procura em agosto no mercado de usados, face ao ano passado: ascendeu 103%. No que diz respeito à oferta, o maior crescimento é também dos elétricos, na ordem dos 68%, informa a Stand Virtual, que divulga o Panorama Mensal do Mercado Automóvel, baseado em dados disponíveis na plataforma sobre visualizações, oferta e procura.

No mesmo mercado, em agosto, a oferta e a procura de carros a gasolina cresceu face ao mesmo mês do ano anterior (8% e 5%, respetivamente). A tendência contrária verificou-se apenas nos automóveis usados a diesel, com uma diminuição da oferta em 13% e da procura em 8%, em relação ao período homólogo.

“Esta evolução deve-se sobretudo ao aumento da oferta da categoria [de carros elétricos], consequência da grande quantidade de novos elétricos vendidos nos últimos anos, que chegam agora ao mercado de segunda mão”, refere Nuno Castel-Branco, diretor geral do Standvirtual.

Apesar disto, os carros a diesel mantêm-se os mais procurados, representando 54% das vendas, seguidos dos carros a gasolina (28%). Os carros elétricos, híbridos a gasolina ou a diesel e híbridos plug-in representam cerca de 15% da procura e cerca de 16% da oferta, em agosto.

As marcas mais procuradas nesse mês foram a Tesla, a Mercedes-Benz e a Hyundai, sendo que na tipologia “elétricos e híbridos” esta lista é encabeçada pelo Tesla Model 3, o Renault Zoe e o Hyundai Kauai.

No que diz respeito a preços, o intervalo de valores que mais aumentou a procura, em 10%, foi dos 15 mil aos 30 mil euros. Quanto ao ano de matrícula, a procura cresceu sobretudo para aqueles com um a três anos.

 

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Bauer Media contrata Rita Sobral para VP de revenue growth

  • + M
  • 26 Setembro 2024

A função de vice president de revenue growth surge na sequência de uma reestruturação organizacional da empresa. A profissional vai liderar a área comercial, marketing e eventos.

A Bauer Media Áudio Portugal criou a função de vice presidente de revenue growth, função que terá um papel estratégico numa área crítica da empresa. A função vai ser desempenhada por Rita Sobral, que vai liderar as equipas do departamento comercial, marketing e eventos.

A Rita Sobral tem pensamento estratégico, conhecimento de mercado e uma energia extraordinária que fazem dela a pessoa indicada para levar as nossas áreas de receita a um outro patamar. Estou feliz por concretizar mais um importante movimento na transformação da nossa empresa”, justifica citado em comunicado Salvador Ribeiro, CEO do grupo.

A profissional começou o seu percurso nas áreas do marketing e comercial do jornal Destak e Meia Hora, integrou a equipa que lançou o Jornal i e esteve no Grupo Renascença Multimédia. Em 2015, integrou o GroupM, primeiro na MediaCom, a partir de 2020 como head of branded content do grupo, e em março, de 2024 assumiu a liderança da The Goat Agency em Portugal.

“Espero contribuir de forma positiva para a visão e estratégia do grupo bem como para os desafios do áudio em Portugal”, diz também citada em comunicado Rita Sobral.

A função de vice presidente de revenue growth surge sequência de uma reestruturação organizacional da empresa que se concretiza na criação de áreas de foco e de criação de sinergias, onde a responsabilidade será distribuída por VPs que terão papéis estratégicos em áreas críticas, explica no mesmo comunicado a dona da Rádio Comercial. Questionada pelo +M, a empresa não adiantou mais pormenores, nomeadamente quais as outras áreas ou profissionais a assumir as vice presidências.

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Função Pública quer negociar aumentos salariais com o Governo antes da entrega do Orçamento do Estado para 2025

Federações sindicais exigem incrementos remuneratórios de, pelo menos, 6%. O triplo do que está previsto no acordo plurianual para a valorização dos trabalhadores do Estado.

Antes da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), agendada para 10 de outubro, as federações sindicais das carreiras gerais Administração Pública esperam ser recebidas pelo Governo para negociar a atualização geral dos salários do próximo ano. A expectativa é que seja marcada uma reunião na próxima semana, apurou o ECO, mas o Ministério das Finanças, que tutela esta área da Função Pública, ainda não confirmou. Os sindicatos exigem aumentos de, pelo menos 6%, o triplo do que está firmado no acordo plurianual (2%).

“Esperamos que haja uma reunião com o Governo na próxima semana”, indicou ao ECO o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão. Também a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Maria Helena Rodrigues, que coordena a Frente Sindical, afirmou que “tem a expectativa de poder ser recebida antes da entrega do Orçamento para discutir a atualização geral anual dos salários”.

Do mesmo modo, o coordenador da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Frente Comum), Sebastião Santana, considera que “o natural é que o Executivo reúna com as estruturas sindicais para debater a proposta de atualização dos salários antes da apresentação do Orçamento do Estado”.

A Fesap e a Frente Sindical, liderada pelo STE, já apresentaram o caderno reivindicativo e reclamam incrementos remuneratórios de, pelo menos, 6%. Em concreto, a Fesap exige uma subida de 6,5% com um mínimo de 85 euros, o que irá elevar a base remuneratória da Administração Pública (vulgo salário mínimo no Estado), atualmente nos 821,83 euros, para os 906,83 euros, em 2025. A federação sindical vai ainda propor um aumento do subsídio de refeição dos atuais seis euros para oito euros por dia, o que corresponde a uma subida de dois euros.

o STE quer uma atualização salarial de, pelo menos, 6%, um aumento do subsídio de refeição de seis para 10 euros por dia e uma subida das ajudas de custo para valores que acompanhem o aumento dos combustíveis e da hotelaria.

A Frente Comum vai apresentar a sua proposta reivindicativa esta sexta-feira, adiantou ao ECO o líder da estrutura sindical, Sebastião Santana. Para este ano, esta federação tem defendido aumentos intercalares de 15%, num mínimo de 150 euros, para todos os funcionários públicos. Mas a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrida, já afirmou que “não há abertura por parte do Governo” para acolher essa exigência.

Na próxima ronda negocial com o Governo serão estas as reivindicações que as três federações sindicais representativas dos trabalhadores do Estado vão colocar em cima da mesa: incrementos remuneratórios de, pelo menos, 6%, o triplo do que está previsto no acordo plurianual para valorização dos trabalhadores do Estado. Esse pacto, firmado entre as federações da UGT (Fesap e STE) e o anterior Governo de António Costa, estabelece aumentos de 52 euros para ordenados até 1.754 euros mensais brutos e de 2% acima daquele montante, até 2026. De lembrar que a Frente Comum, da CGTP, ficou fora desse compromisso. A secretária de Estado já garantiu que iria cumprir o acordo mas não revelou se estaria disposta a ir mais além, como defendem os sindicatos.

Um impulso nos vencimentos de 6% é três vezes mais do que está no acordo. No entanto, está em linha com a evolução dos ordenados no Estado: a remuneração bruta mensal média dos trabalhadores já está a subir 6,6% este ano. Dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em junho, a folha de vencimento atingiu os 2.484 euros. São mais 154 euros face ao ordenado de 2.330 euros de há um ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos reais, isto é, descontando o impacto da inflação, que abrandou para 2,8%, em junho, “as remunerações total, regular e base aumentaram 3,8%, 4,1% e 4,0%, respetivamente”, escreve o INE.

As reuniões que decorreram em junho e julho entre o Governo e os sindicatos para revisitar o acordo plurianual e outras matérias foram interrompidas pelas férias. No último encontro, que se realizou a 5 de julho, a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrida, comprometeu-se a avançar com a revisão de algumas carreiras da Administração Pública como as de técnicos de reinserção social, polícias municipais e técnicos superiores de saúde, segundo indicou, na altura, o líder da Fesap, José Abraão. Mas desde então as negociações estão paradas.

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Programa de empreendedorismo AWE à procura mulheres com ideias de negócio

  • ECO
  • 26 Setembro 2024

As candidaturas para o programa de empreendedorismo feminino “Academy for Women Entrepreneurs" decorrem até 23 de outubro.

As vencedoras da edição do ano passado da AWE, com a embaixadora dos Estados Unidos Randi Charno Levine.

O “Academy for Women Entrepreneurs” (AWE) está de novo à procura de mulheres com projetos diferenciadores. As candidaturas à 4.ª edição do programa de empreendedorismo feminino, promovido pela Drive Impact com o apoio da embaixada dos Estados Unidos (EUA) em Portugal, decorrem até 23 de outubro. Mulheres ucranianas que residem em Portugal podem igualmente concorrer a este programa. No ano passado, foi atribuído um total de 24 mil dólares (cerca de 22 mil euros) em prémios.

“Em 2021, cerca de 34% dos empreendedores em Portugal eram mulheres, uma taxa próxima à média da União Europeia (EU), que é de 34,4%. Apesar disso, o empreendedorismo feminino ainda enfrenta desafios em comparação com os homens, especialmente no acesso ao financiamento e às redes de apoio. Por exemplo, apenas cerca de 15% das startups em Portugal são fundadas ou cofundadas por mulheres, evidenciando o gap de género no setor de tecnologia e inovação”, refere Catarina Miguel Martins, diretora da Drive Impact, citada em comunicado.

Desde o seu arranque, o programa de promoção do empreendedorismo feminino, promovido pela Drive Impact com o apoio da embaixada dos EUA, já arrecadou 700 candidaturas.

“Este programa não só capacita as participantes com ferramentas essenciais para o empreendedorismo, como também cria uma rede de apoio internacional que reforça o papel das mulheres como líderes inovadoras. Todas as candidaturas, que nos chegaram ao longo destes quatro anos, demonstram isso mesmo”, afirma Marie Blanchard, Conselheira de Relações Públicas da embaixada dos EUA.

A iniciativa proporciona “a mulheres de todos os distritos de Portugal adquirirem conhecimentos e ferramentas imprescindíveis à criação e crescimento dos seus negócios, pertencendo a uma comunidade empreendedora internacional”, refere o comunicado.

A participação e inscrição no programa é gratuita e é dirigido “a mulheres em diferentes estágios do percurso empresarial, desde aquelas que estão a desenvolver uma ideia até àquelas que já têm um negócio em fase inicial”.

Além de workshops e sessões de formação intensiva, as participantes vão ter “mentoria e acesso a programas de prestigiadas universidades norte-americanas, como a Arizona State University’s Thunderbird School of Global
Management”.

À semelhança da edição do ano passado do AWE, também mulheres ucranianas que residem em Portugal podem concorrer a este programa que apoia com um investimento seed as ideias de negócio.

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CNN internacional prepara-se para implementar paywall

  • + M
  • 26 Setembro 2024

Embora ainda não se saiba qual será o preço inicial da assinatura, a empresa deve avançar com um valor de assinatura baixo, de modo a avaliar a aceitação por parte dos leitores.

A CNN internacional vai testar a implementação de uma paywall no seu site. O objetivo passa por fortalecer o negócio do grupo e assegurar outra fonte de receita, numa altura em que o setor da televisão por cabo está a perder força nos Estados Unidos da América (EUA).

A novidade é avançada pelo The New York Times (NYT), que cita duas pessoas que estão por dentro da questão e que refere que a CNN planeia pedir aos utilizadores habituais do seu site de notícias para assinarem o jornal após lerem um certo número de artigos.

Embora ainda sem clarificar qual será o preço inicial de assinatura do CNN.com, as duas fontes do NYT adiantaram que a empresa vai avançar com um valor de assinatura baixo, de modo a conseguir avaliar a aceitação por parte dos leitores.

Esta é uma das primeiras grandes iniciativas comerciais tomadas por Mark Thompson, CEO da CNN Worldwide desde outubro de 2023. Em julho passado – quando a CNN anunciou o despedimento de uma centena de pessoas – o CEO já avançava numa carta aos trabalhadores que a empresa iria lançar o seu “primeiro produto de assinatura” ainda este ano, através de “novos produtos digitais com foco especial em experiências digitais pelas quais vale a pena pagar”.

Recorde-se que Mark Thompson já foi CEO do The New York Times, onde defendeu um negócio baseado em assinaturas digitais que deu frutos e que permitiu ao jornal norte-americano ultrapassar os dez milhões de subscritores em novembro do ano passado.

Recorde-se que esta não é a primeira incursão da CNN no que diz respeito a um modelo de negócio que recorra a assinaturas. Em 2022 foi lançado o CNN+, um produto de streaming por assinatura, que, no entanto, foi descontinuado um mês após o lançamento.

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Especialistas defendem reforço do Banco de Fomento para impulsionar indústria

Especialistas estão a desenvolver estudo para um novo quadro estratégico de política industrial para Portugal, que incluem apostar em investimentos com prazos mais longo.

Reforçar o Banco Português de Fomento (BPF) de modo a superar lacunas de financiamento das empresas industriais portuguesas e mudar de mentalidade para maior ambição empresarial. São estas duas das recomendações de Ha-Joon Chang e Antonio Andreoni, professores catedráticos de Economia na SOAS Universidade de Londres, que estão a desenvolver um estudo para um novo quadro estratégico de política industrial para Portugal e que participaram esta quinta-feira numa conferência sobre o tema, em Lisboa.

O estudo ainda está a ser desenvolvido, mas os autores traçam um retrato dos principais desafios da política industrial portuguesa e defendem que é preciso olhar para este tema de “forma diferente”.

Segundo Ha-Hoon Chang, as empresas portuguesas têm pouca escala e têm receio de falhar nas armadilhas da transformação, defendendo uma das chaves é “mudar de mentalidade” para que a “política industrial portuguesa deve ser mais ambiciosa”. Neste sentido, considera que é importante redesenhar incentivos.

Para superar lacunas de financiamento para as empresas, Antonio Andreoni sugere “apostar em investimentos com prazos mais longo ou elevada materialidade através de empréstimos de desenvolvimento e especializados”. Para isso, recomenda “reforçar o Banco Português de Fomento para desenvolver capacidades especializadas de financiamento de investimento”, ao invés do financiamento bancário.

Propõe ainda “criar um fundo especializado e um programa adaptado para incentivar e permitir o desenvolvimento de capacidades de gestão e a difusão de novos modelos de negócios“, bem como criar “novas rotas para compradores e mercados” e “expandir as Agendas Mobilizadoras e condicionar o acesso a outros financiamentos e serviços ao desenvolvimento de ligações” entre empresas e “desenvolver um mercado digital para as PME mostrarem as suas capacidades/ofertas”.

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“O partido que viabilizar o Orçamento não fica responsável pela política do Governo”, frisa Leitão Amaro

Governo diz estar empenhado em ter o OE aprovado e, para isso, "inteiramente disponível para dar um passo para a aproximação de posições", afirmou Leitão Amaro na véspera da reunião com o PS.

Determinado em ter um Orçamento do Estado (OE) aprovado, o Executivo faz questão de libertar a pressão sobre o partido que viabilizar o documento, garantindo que “não fica responsável pela política do Governo”, sublinhou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na véspera da reunião entre o primeiro-ministro e o líder do PS no âmbito das negociações para o OE 2025.

“O Orçamento que for aprovado é sempre do Governo”, salientou o ministro, durante o briefing do Conselho de Ministros que aprovou medidas de apoio às vítimas dos incêndios e um aperto do controlo na imigração e na expulsão de ilegais. Por outro lado, Leitão Amaro fez questão de alargar o leque de partidos que podem viabilizar o OE: “Os outros partidos, o partido que vier a viabilizar o Orçamento, não fica responsável pela política do Governo, pelo exercício de governação e pela execução do Orçamento”. Ou seja, pode ser com a abstenção do PS ou a aprovação do Chega.

Leitão Amaro reiterou que “o país precisa de um Orçamento aprovado”. Para tal, “o Governo está inteiramente disponível para dar um passo para a aproximação de posições”. “Esperamos que se possam dar mais passos e não queremos acrescentar mais drama; o que querermos é acrescentar decisões, governação e um Orçamento viabilizado”, insistiu.

Em relação ao encontro que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos terão esta sexta-feira, o ministro da Presidência espera que haja um “exercício de aproximação, de negociação”. “Aguardamos que o secretário-geral do PS apresente as suas propostas e medidas”, acrescentou, lembrando que “em devido tempo” o Executivo “apresentou informação que nenhum outro Governo apresentou com aquela antecedência”.

“Fizemos algumas rondas e expusemos as nossas orientações. Já expusemos que aceitaremos integrar no OE propostas aprovadas pela maioria [formada pelo] PS e Chega no Parlamento, como as portagens, o IVA da eletricidade e as diferenças no IRS. E temos disponibilidade para negociar e gerar aproximações em coisas muito importantes para o Governo e o seu programa”, frisou.

Com “humildade democrática”, Leitão Amaro reconheceu que o Governo precisa de “ter uma maioria que aprove o Orçamento”para o próximo ano. “Para isso, os partidos têm de se sentir confortáveis em votá-lo e é preciso haver um exercício de aproximação”, rematou.

Montenegro promete esgotar margem negocial “até ao limite”

Já a partir dos EUA, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que “existe margem” para negociar o Orçamento do Estado para 2025 e prometeu que “essa margem será esgotada até ao limite”.

Durante a inauguração das novas instalações do Consulado-Geral de Portugal em Nova Iorque, o chefe do Governo foi questionado pela comunicação social sobre se a proposta de Orçamento está fechada ou existe ainda margem para negociação.

“Existe margem e essa margem será esgotada até ao limite, para que o interesse nacional, o interesse das pessoas, o interesse do país possa sobrepor-se a qualquer outro”, respondeu Luís Montenegro, citado pela Lusa.

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Regulador não vai ditar preços da água nos municípios. Apenas aos “fornecedores”

O regulador da água irá retomar a responsabilidade de aprovação das tarifas da água mas apenas para os serviços de captação e armazenamento, excluindo a distribuição, que está nas mãos dos municípios.

A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) vai retomar as competências originais (que estiveram em vigor até 2020) quanto à definição de preços da água, tal como o Governo anunciou em agosto. Isso significa, esclarece a presidente, que terá o poder de aprovar as tarifas das entidades que gerem a captação e armazenamento — essencialmente, do grupo Águas de Portugal –, mas não inclui as tarifas dos municípios. Fica nas mãos das autarquias (ou nas das concessionárias que contratam) a distribuição da água.

De acordo com a presidente do regulador, Vera Eiró, “a ERSAR passa a determinar a tarifa em alta no abastecimento de água, não é a tarifa municipal”, sendo o serviço de abastecimento de água maioritariamente controlado pelo grupo Águas de Portugal. A Associação de Municípios Portugueses (ANMP) tinha declarado “repúdio” quanto à hipótese de ser a entidade reguladora a definir os preços para os serviços de distribuição, considerando que isso violaria “a autonomia do poder local”.

Atualmente, já que o diploma que dita estas alterações e que foi anunciado em agosto ainda não foi publicado em Diário da República, a ERSAR está apenas encarregue de elaborar um parecer quanto ao preço que recomenda para este serviço, para depois o Governo decidir quanto à aprovação destas tarifas. Enquanto este sistema esteve em vigor, o Governo seguiu sempre a recomendação da ERSAR, indicou Vera Eiró, em declarações aos jornalistas.

A partir do ciclo tarifário de 2026, vamos devolver os poderes de fixação de tarifas à ERSAR. Não deviam ‘ter saído dali’ em 2021, foi um erro”, afirmou António Leitão Amaro, na conferência de imprensa na qual o Governo anunciou a reversão para a situação anterior. Nessa ocasião, o Governo não especificou o serviço ao qual se referia no que diz respeito a esta devolução de preços ao regulador.

“Significa um voltar atrás nos estatutos, mas um passo em frente para o setor”, considera a presidente do regulador que, apesar de não ter acesso ao detalhe do diploma, afirma que a ERSAR foi ouvida durante o processo legislativo.

Na última recomendação feita pelo regulador está prevista uma atualização dos preços do serviço em alta em 2,5% para este ano, de 2,1% para 2025 e de 2% para 2026.

Além de reaver este poder, o regulador passará a ter novamente competência regulamentar em matérias tarifárias. Desta forma, a entidade reguladora definirá as regras pelas quais o setor se rege, e que ajudam a “dar um rumo” ao setor e a “justificar as suas opções tarifárias” perante os consumidores. Este é contudo um “processo muito participado”, que implica consultas públicas e o envolvimento do conselho tarifário da ERSAR, no qual os municípios também têm assento.

Em caso de incumprimento por parte dos municípios, a ERSAR deverá alertar e instruir os municípios para o cumprimento. Em última instância, pode avançar para processos sancionatórios.

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