Salesforce traz maior eficiência e produtividade às empresas com Inteligência Artificial

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  • 22 Maio 2024

Encontro Salesforce World Tour Lisboa mostrou, esta terça-feira, o potencial da tecnologia aplicada aos negócios. Já são 88% dos profissionais de serviços que reconhece ganhos competitivos com IA.

A frase “os dados são o novo petróleo” foi repetida várias vezes esta terça-feira durante o Salesforce World Tour, que juntou no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, cerca de 1000 executivos de vários setores da economia para debater o potencial da inteligência artificial (IA). A conclusão é clara: sem bases de dados estruturadas e de qualidade, não há tecnologia que permita ganhos de eficiência e produtividade. “Os benefícios destas novas tecnologias só são alcançáveis quando existe uma estratégia real de consolidação de dados”, apontou Fernando Braz, Country Manager da Salesforce Portugal.
Para o líder nacional da tecnológica norte-americana, ter “uma base de dados sólida e de confiança” é um ingrediente fundamental para alimentar sistemas de IA que possam responder a alguns dos principais desafios das empresas. Entre eles, garantir que a gestão do relacionamento com clientes (CRM) é eficaz, mas também eficiente e agregadora de valor para o negócio. Este foi o principal tema do encontro no CCB, onde foram partilhados casos de sucesso de organizações que já estão a utilizar estas soluções no seu dia-a-dia.

Fernando Braz, Country Manager da Salesforce Portugal. no evento Salesforce World Tour Lisboa

A Salesforce, especialista em produtos de CRM de Inteligência Artificial, tem vindo a aprofundar a integração de IA no seu portefólio de soluções, nomeadamente a plataforma Einstein 1, que permite automações em escala em aplicações de vendas, marketing, comércio e serviços, entre outros. Aliado ao Data Cloud, que permite às empresas utilizarem os seus dados de forma segura para potenciar a eficácia da IA, o potencial em ganhos de produtividade é palpável. O relatório State of Service, que auscultou mais de 5500 profissionais de serviços em 30 países, evidencia que a maioria das organizações (72%) já está a avaliar ou a dar os primeiros passos na implementação de IA e que 88% dos profissionais desta área reconhece poupar tempo com a utilização da tecnologia.

Melhor serviço ao cliente

A eficiência e os ganhos de produtividade são fundamentais para empresas como a Moneris, especialista em contabilidade e consultoria, que tem cerca de seis mil clientes. “Os meus clientes são as pequenas e médias empresas. Enviam papéis, e-mails, fazem telefonemas e agora conseguimos concentrar tudo isso numa plataforma”, explica Carlos Duarte de Oliveira, fundador e CEO da empresa. Porém, assegura o responsável, a principal motivação para implementar a plataforma Salesforce a que chamaram Moneris Skin foi garantir “facilitar a vida das nossas pessoas” e “mudar a forma como interagem entre si, com os seus managers e com os clientes”.

Este projeto, que começou a ser pensado há pouco mais de um ano, permite “a total desmaterialização dos documentos”, que são depois lidos e interpretados por um motor de IA. “A grande revolução é que, no fim de contas, os meus colaboradores podem gastar muito menos horas em tarefas administrativas e mais em tarefas de pensamento”, acrescenta Carlos Duarte de Oliveira.
A grande expectativa do chairman da Moneris é poder, a breve trecho, vir a utilizar a plataforma Einstein para, com base em todo o lago de dados interno, ter “análises e sugestões” que podem ser “muito úteis para os nossos clientes” e, dessa forma, acrescentar diferenciação e valor. A longo prazo, a empresa espera vir a automatizar 70% da sua atividade e conseguir, em “dois ou três anos”, aumentar “as vendas em 30%” e ter “pessoas mais felizes” no trabalho.

Revolução da IA está nos dados

O impacto positivo da IA na vida das organizações é particularmente evidente quando o tema são vendas, marketing ou o serviço ao cliente, para lá das vantagens que pode trazer no backoffice. “As equipas evitam mais problemas e trabalho com um autoatendimento mais inteligente”, aponta Fernando Braz, que assinala ainda que isso permite “dedicar mais tempo e energia à geração de receitas”. Para o Country Manager da Salesforce Portugal – cujas soluções merecem hoje a confiança de empresas como a Moneris, Galp ou Brisa -, não há dúvidas sobre a revolução trazida pela IA aos negócios. “Esta realidade está a trazer mudanças fundamentais ao papel de cada profissional dentro de uma empresa”, reforça.

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CUF paga 4,75% para se financiar em 30 milhões em obrigações sustentáveis

Grupo de saúde arranca esta quinta-feira com um empréstimo obrigacionista ligado a fatores de sustentabilidade no valor de 30 milhões de euros.

A CUF anunciou um empréstimo obrigacionista ligado a fatores de sustentabilidade para se financiar em 30 milhões de euros. O grupo de saúde oferece uma taxa de juro bruta de 4,75% pelos títulos que têm uma maturidade de cinco anos, numa operação dirigida a investidores particulares e empresas estabelecidas em Portugal.

A oferta arranca já esta quinta-feira e prolongar-se-á até 6 de junho de 2024, inclusive, de acordo com o prospeto. A CUF adianta ainda que pode aumentar a oferta de obrigações caso haja muito interesse da parte dos investidores.

“Serão emitidas até 60.000 obrigações, com o valor nominal unitário de 500 euros e o valor nominal global inicial de até 30 milhões de euros, o qual poderá ser aumentado, por opção do Emitente, mediante publicação de adenda ao Prospeto aprovada pela CMVM e divulgada até 4 de junho de 2024”, adianta. O investimento mínimo é de 2.500 euros, correspondendo a cinco obrigações.

Se não cumprir os objetivos definidos, a CUF pagará uma remuneração adicional de 1,25 euros por cada obrigação na data de reembolso, em 2029.

Com este empréstimo, que irá render cerca de 28,6 milhões de euros à CUF depois do pagamento de encargos com a montagem da operação, publicidade, custos regulatórios, entre outros, o grupo “pretende diversificar as fontes de financiamento e alargar a maturidade média da sua dívida”.

Liderado por Rui Pires Diniz, o grupo tem como atividade principal a prestação de cuidados de saúde, nomeadamente na área da prestação de cuidados de saúde privados, na prestação de cuidados de saúde domiciliários e ainda na prestação de serviços de logística e reprocessamento de dispositivos médicos.

A CUF é controlada pela José de Mello Capital, que detém 65,85% do capital da empresa, sendo que a a Farminveste detém uma participação de 30%. Registou lucros de quase 37 milhões de euros no ano passado, cerca de três vezes mais do que em 2022.

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Líder da extrema-direita alemã abandona AfD após declarações polémicas

Depois de Krah defender que um membro nazi das SS “não é automaticamente criminoso”, Le Pen rompeu a aliança com o AfD. Cabeça-de-lista foi banido de fazer campanha e acabou mesmo por sair do partido.

O cabeça-de-lista da Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemã), Maximilian Krah afastou-se da liderança do partido, depois de ter sido de fazer campanha pelo AfD a propósito das eleições europeias. Em causa estão as declarações polémicas proferidas pelo próprio, a defender que um membro nazi das forças armadas Schutzstaffel (SS) “não é automaticamente um criminoso”.

De acordo com a DW, o AfD confirmou a sua posição em relação ao seu cabeça-de-lista esta quarta-feira depois de o Reagrupamento Nacional (RN), partido de Marine Le Pen atualmente liderado por Jordan Bardella, ter rejeitado sentar-se ao lado do partido alemão na próxima legislatura, no próximo Parlamento Europeu. Os dois partidos integram a família Identidade e Democracia (ID), do qual o Chega também faz parte. Krah anunciou a demissão poucos momentos depois, avança a Bloomberg.

A menos de três semanas das eleições europeias, as declarações de Krah abalam a família política de extrema-direita no Parlamento Europeu. E as ondas de choque já foram sentidas a nível nacional. Esta terça-feira,António Tânger-Corrêa admitiu que o Chega pode vir a mudar de família política e juntar-se aos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) na próxima legislatura.

O cabeça-de-lista do Chega informou que estão a decorrer “negociações” entre os partidos que compõem o ID e o ECR, que poderão fazer “aumentar a base de apoio conservadora em que o Chega se insere” no futuro, embora não rejeitando a possibilidade de os dois grupos se juntarem no próximo hemiciclo.

As declarações de Maximilian Krah foram proferidas numa entrevista ao jornal italiano La Repubblica, divulgada durante o fim de semana. O candidato admitiu que “nunca diria que alguém que usasse um uniforme das [Schutzstaffel] SS é automaticamente um criminoso”. Uma referência ao romancista alemão Günter Grass, que admitiu tardiamente ter-se alistado nas Waffen-SS quando era adolescente. “Eu acho que se deveria avaliar se alguém é culpado caso a caso“, disse.

As declarações não agradaram os aliados franceses. O diretor da campanha de Jordan Bardella, o cabeça-de-lista e presidente do RN, assumiu na terça-feira ao “Libération” a separação do eixo franco-alemão da extrema-direita: “Não nos sentaremos mais com eles no decorrer do próximo mandato”, afirmou Alexandre Loubet.

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Impresa e Nova IMS criam primeiro laboratório de dados e IA aplicado aos media

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O acordo de colaboração prevê o desenvolvimento de um conjunto de projetos de pesquisa aplicada e a implementação de programas avançados de formação, incluindo o primeiro curso de 'Data Journalism'.

A Impresa e a Nova IMS acabam de lançar o primeiro laboratório de dados e inteligência artificial (IA) aplicado aos media, iniciativa que pretende lançar projetos para ajudar a combater a desinformação, anunciaram hoje as entidades.

Em declarações à Lusa, o presidente executivo (CEO) da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, explica que “ambas as partes sairão beneficiadas com este projeto”.

Por um lado, a Impresa, “com a ligação à academia e à experiência da Nova IMS, que é conhecida por ser a melhor escola de ensino na área dos dados, e que nos ajudará a tornar a nossa atividade cada vez mais ‘data-driven‘” e, por outro, “a Nova IMS, que terá uma ligação à realidade prática das empresas, ainda por cima numa área dinâmica e em constante como os media, tendo na Impresa um parceiro que preza a inovação e no qual poderá testar as suas ideias“, prossegue o gestor.

Francisco Pedro Balsemão recorda que o Plano Estratégico da Impresa “contém um ponto sobre a necessidade de desenvolvimento na área dos dados”.

O objetivo “é o de que todos na Impresa compreendam que os dados são fundamentais para a tomada de decisão, que deve depender cada vez menos da mera intuição (embora esta seja naturalmente importante), e esse processo de transformação cultural será acelerado por especialistas externos, como é o caso da Nova IMS, que nos possam guiar pelo caminho certo“, acrescenta.

O acordo de colaboração prevê o desenvolvimento de um conjunto de projetos de pesquisa aplicada e a implementação de programas avançados de formação – incluindo o primeiro curso de ‘Data Journalism’ [jornalismo de dados] em Portugal -, além de programas de desenvolvimento profissional para os colaboradores do grupo Impresa, ministrados por especialistas da Nova Information Management School (IMS).

“O protocolo entre as duas entidades foi assinado no dia 21 de maio, mas na realidade já foram realizados workshops pela Nova IMS na Impresa, nomeadamente na área dos novos hábitos de consumo de conteúdos de informação”, refere Francisco Pedro Balsemão.

A ideia desta colaboração surgiu “através de contactos informais, inicialmente, e visitas a ambas as entidades, que levaram à conclusão de que deveríamos estabelecer uma parceria formal pelas razões já mencionadas”, remata o gestor.

O laboratório Media & Analytics Lab, “uma iniciativa pioneira que une a ciência de dados e a inteligência artificial ao setor dos media”, está localizado nas instalações do grupo Impresa e “ambiciona ser um centro de excelência para a inovação e a aplicação prática de análise de dados no jornalismo e na comunicação social”, segundo um comunicado.

Numa era global onde as notícias falsas são vistas como uma ameaça séria às democracias, este laboratório equipa os nossos jornalistas com ferramentas essenciais de ciência de dados e IA, cruciais no combate à desinformação e na promoção de um jornalismo rigoroso e fundamentado“, afirma Francisco Pedro Balsemão, citado em comunicado.

Além do jornalismo, a parceria serve também para identificar soluções para os principais desafios dos media hoje em dia, tais como a relação dos jovens com as notícias e os novos hábitos de consumo de media“, acrescenta.

O diretor da Nova IMS, Miguel de Castro Neto, segue a mesma ideia: “A capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados de forma eficiente é crucial num mundo onde os dados são produzidos a uma velocidade e volume sem precedentes”.

Estas tecnologias “garantem uma verificação rápida e fidedigna da veracidade das informações, o que é fundamental na luta contra a desinformação, um dos grandes desafios do nosso tempo”, sublinha o responsável da Nova IMS, citado em comunicado.

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“Se houver instabilidade política vai ser quase impossível cumprir metas do PRR”, alerta Castro Almeida

O ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida, avisa que a instabilidade política é uma ameaça ao cumprimento das metas e marcos acordados com a Comissão Europeia.

“Se houver instabilidade política vai ser muito difícil, quase impossível cumprir as metas do Plano de Recuperação e Resiliência“, alertou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, à margem do encontro anual do PRR, realizado esta quarta-feira.

Se houver novos períodos de instabilidade, acho que será praticamente impossível cumprir. Isto é uma questão que fica à avaliação das forças políticas, que terão de pensar em tudo isso e ver o que é que é melhor para o país”, sublinhou o responsável num recado à oposição. “Temos de trabalhar num cenário de estabilidade, em que as forças políticas são responsáveis, sabem medir o alcance das decisões que tomam”, disse.

É do interesse nacional não fazer algo que possa pôr em causa o cumprimento das metas do PRR, porque é de facto uma oportunidade única para podermos desenvolver o país”, sublinhou ainda o ministro que tem agora a tutela dos fundos europeus.

Castro Almeida depois de ter anunciado na sua intervenção que Portugal vai solicitar em junho os 713 milhões de euros que foram retidos por Bruxelas referentes ao terceiro pedido de pagamento, aos jornalistas reiterou a meta já definida pelo primeiro-ministro de solicitar o quinto cheque da bazuca, no valor de 3,2 mil milhões de euros, até 11 de julho. “É esse o nosso objetivo”.

Ao contrário do que aconteceu com o terceiro e quarto cheques do PRR, Portugal só vai solicitar um cheque de cada vez. “Será feito um único pedido. Vamos separar. O sexto pedido será feito uns meses depois”, precisou.

(Notícia atualizada com mais informações)

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Recuperação do tempo de serviço “aplica-se a todos os docentes”, garante Ministério da Educação

"O acordo aplica-se a todos os docentes, independentemente de os sindicatos que o assinarem e de os docentes serem ou não sindicalizados", assegura ao ECO o Ministério liderado por Fernando Alexandre.

Apesar de ter sido rejeitado por cinco dos 12 sindicatos do setor da Educação, o acordo para a recuperação do tempo de serviço dos professores que ainda está congelado desde a troika “aplica-se a todos os docentes” afetados, garante fonte oficial do Ministério da Educação, Ciência e Inovação.

“O acordo aplica-se a todos os docentes, independentemente de os sindicatos que o assinarem e de os docentes serem ou não sindicalizados”, assegura a tutela liderada por Fernando Alexandre, em resposta ao ECO.

Na terça-feira, o Ministério da Educação chegou a acordo com “sete organizações que representam os professores” – FNE, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL, FENEI e SIPPEB –, sobre a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias de tempo de serviço dos professores congelado desde a troika. De fora ficaram a Fenprof, o SPL, o SEPLEU, a Pró-Ordem e Stop, que preferiram, para já, não assinar o acordo. Algumas organizações sindicais vão avançar com um pedido de reunião suplementar, mas não é expectável que a proposta venha a ser alterada.

O acordo, apelidado de “histórico” e uma “vitória para a escola pública” pelos sete sindicatos que o firmaram, prevê que os professores recuperem 50% do tempo de serviço congelado no espaço de um ano (uma tranche em setembro de 2024 e uma segunda em julho de 2025) e as restantes duas tranches até julho de 2027 (uma a 1 de julho de 2026 e outra a 1 de julho de 2027). Assim, a recuperação integral vai ser feita à razão de 25% ao ano, estando concluída ao fim de 2 anos e 10 meses.

Segundo o Executivo, este acordo “reconhece aos docentes o tempo de serviço contabilizado” através do decreto-lei n.º 74/2023, — implementado pelo anterior Executivo e que impôs mecanismos de aceleração na progressão da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, — “salvaguardando que não se verificam situações de duplicação de benefícios na recuperação do tempo de serviço”.

Além disso, fica garantido a todos os professores afetados pelo congelamento o acesso ao 5.º e 7.º escalões “que, por via da recuperação do tempo de serviço, reúnam as condições de progressão”, confirmou ainda a tutela, em comunicado. E esta progressão irá ocorrer “à data em que os docentes reunirem as condições”, segundo revelou a presidente do SIPE, após a reunião com a tutela.

Apesar das cedências do Executivo, ao permitir uma recuperação mais rápida face ao inicialmente proposto e de não “subtrair” o tempo já assegurado através do “acelerador das carreiras”, o Ministério da Educação não cedeu na obrigatoriedade de permanecer, no mínimo, um ano antes da progressão ao escalão seguinte, mas os sindicatos fizeram salvaguardar que “esse tempo de permanência vai ser recuperado no escalão seguinte”, explicou ainda Júlia Azevedo.

“Este acordo acautela os casos dos docentes que foram colocados nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, e que já viram contabilizado parte do seu tempo de serviço congelado”, garantiu ainda o Governo.

Fernando Alexandre, ministro da EducaçãoMIGUEL A. LOPES/LUSA

O Governo estima que o acordo vai beneficiar “mais de 100 mil professores” e um custo de “300 milhões de euros em 2027, isto é, quando a totalidade do tempo estiver recuperado“, como indicou o ministro da Educação. Por outras palavras, quando a medida estiver completamente implementada, vai ter um impacto de 300 milhões de euros por ano nos cofres do Estado.

A primeira tranche, que será devolvida já a 1 de setembro de 2024, vai custar “cerca de 40 milhões de euros”. “A reposição do tempo de serviço será financiada com impostos dos portugueses e, por isso, tem que ser feita com muita responsabilidade”, rematou o governante.

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Cuatrecasas assessora Auchan na aquisição da operação do grupo Dia em Portugal por 155 milhões

Operação foi concluída recentemente após parecer de não oposição da Autoridade da Concorrência. O acordo permitirá o reforço da posição da Auchan no formato de proximidade.

A Cuatrecasas assessorou a Auchan na aquisição da totalidade da operação do Grupo Dia em Portugal, por um valor global de 155 milhões de euros, concluída recentemente após parecer de não oposição da Autoridade da Concorrência.

O acordo entre a Auchan e a Dia inclui as 489 lojas da insígnia Minipreço e Mais Perto, incluindo os contratos de franchising, e estabelece a integração dos 2.650 colaboradores do grupo Minipreço, prevendo o reforço da posição da Auchan no formato de proximidade. Foi também adquirido um conjunto de ativos necessários para a operação, incluindo a marca “Minipreço”, três armazéns, além de contratos, licenças e outros ativos.

Na assessoria jurídica estiveram envolvidos, nomeadamente, os advogados da Cuatrecasas Rafael Lucas Pires, que coordenou a equipa de Societário e M&A, Ana Sofia Simões e Filipa Teixeira Diniz, da mesma área; Sara Quaresma e Gonçalo Nogueira, da área de Imobiliário e Urbanismo; e Pedro Marques Bom e António Souto Moura, da área de Concorrência.

Numa primeira fase, as duas empresas continuarão a operar em paralelo, em Portugal, sendo que as alterações de marca e integração de sistemas serão efetuadas de forma gradual.

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Euribor a seis meses mantém-se em 3,784%, mínimo de 11 meses

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

A taxa Euribor a seis meses manteve-se esta quarta-feira em 3,784%. No prazo de 12 meses, baixou para 3,670%, e a três meses recuou para 3,819%.

A taxa Euribor desceu esta quarta-feira a três e a 12 meses e manteve-se a seis meses em 3,784%, nível mínimo desde 13 de junho do ano passado verificado pela primeira vez na terça-feira. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que recuou para 3,819%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,784%) e da taxa a 12 meses (3,670%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, manteve-se esta quarta-feira em 3,784%, um mínimo desde 13 de junho, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, baixou esta quarta-feira para 3,670%, menos 0,010 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,819%, menos 0,004 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Porto de Aveiro abre concurso público para dragagens no valor de 1,2 milhões de euros

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

A empreitada tem um prazo de execução de 120 dias, e visa manter as cotas de navegabilidade nos portos de pesca do Largo e Costeiro, Doca de Recreio do Jardim Oudinot e entrada da darsena de manobras.

O Porto de Aveiro abriu concurso público para a empreitada de dragagens de manutenção com o valor base de 1,2 milhões de euros, foi esta quarta-feira anunciado.

Segundo um comunicado do Porto de Aveiro, a empreitada, com um prazo de execução de 120 dias, tem como objetivo manter as cotas de navegabilidade nos portos de pesca do Largo e Costeiro, Doca de Recreio do Jardim Oudinot e entrada da darsena de manobras.

No total, está previsto um volume estimado de dragados, incluindo a remoção da pedra, de 161.000 metros cúbicos, que serão submergidos na deriva, a sul da Costa Nova e da pedra na base do Molhe Norte.

Esta é uma intervenção fundamental, a par da requalificação e valorização do cais dos bacalhoeiros como cais-dique, para potenciar o desenvolvimento daquele importante ativo do porto.

Eduardo Feio

Presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro

Citando na mesma nota, o presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, Eduardo Feio, refere que esta obra representa “um importante investimento para melhorar a operação portuária e segurança da navegação num conjunto de canais e cais do Porto de Aveiro, nomeadamente no porto de pesca do largo (cais dos bacalhoeiros)”.

“Esta é uma intervenção fundamental, a par da requalificação e valorização do cais dos bacalhoeiros como cais-dique, para potenciar o desenvolvimento daquele importante ativo do porto”, refere o mesmo responsável.

As áreas de pormenor sujeitas a esta intervenção são o Canal de acesso ao Porto de Pesca Costeira, o Porto de Abrigo Para a Pequena Pesca, a Doca de Recreio do Jardim Oudinot, o Canalete do Triângulo das Correntes, o Canal de acesso ao Porto de Pesca do Largo, a pontes-cais do Porto de Pesca do Largo, estando previsto, ainda, a remoção de pedra e dragagem da entrada Norte da darsena do Terminal Norte.

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Fidelidade paga 7,75% por emissão de 500 milhões de obrigações verdes perpétuas

A emissão de dívida verde perpétua do grupo segurador contou com uma procura três vezes acima da oferta

A operação de financiamento que a Fidelidade realizou entre ontem e esta quarta-feira, como o ECO noticiou, resultou numa emissão de 500 milhões de euros de obrigações subordinadas Tier 1 “verde” com uma taxa média ponderada (yield) de 7,75%, segundo o portal International Financing Review

De acordo com informação recolhida pelo ECO junto de fontes conhecedoras da operação, esta emissão contou com uma procura três vezes acima da oferta, com o grupo segurador a receber cerca de 1.500 milhões de euros de propostas, e foi liderada por um sindicato bancário constituído pela Morgan Stanley Europe SE, Citigroup Global Markets Limited e Caixa – Banco de Investimento, S.A.

Os títulos de dívida emitidos esta quarta-feira pela Fidelidade têm a particularidade de serem um instrumento de dívida perpétua e poderem apenas ser recomprados pelo grupo segurador apenas a partir de 2030, tendo também o condicionamento de o montante obtido ter de ser utilizado no investimento de projetos ligados à sustentabilidade.

Estes títulos carregam uma classificação de “BBB-” concedida pela agência de notação Fitch, que se situa três níveis abaixo do rating de crédito da Fidelidade, que é “A-“.

Esta foi a primeira emissão de dívida perpétua e verde realizada pela Fidelidade, tendo sido realizada enquanto o grupo segurador inicia o processo de abertura de capital na bolsa, previsto para o próximo ano, e pouco depois de a Luz Saúde, totalmente controlada pela Fidelidade, ter decidido suspender os planos para realizar a sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), devido às “condições de mercado adversas”.

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Escola de Hotelaria do Estoril “cozinha” parceria com dona da Parmalat

Parceria com multinacional francesa Lactalis engloba formação de equipas ou desenvolvimento de conteúdos e de projetos colaborativos de Investigação e Desenvolvimento (I&D).

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) assinou uma parceria com a multinacional francesa Lactalis, o maior grupo mundial de laticínios, através das subsidiárias Lactalis Portugal e Parmalat Portugal.

Em comunicado, a maior e mais antiga escola superior de hotelaria e turismo de Portugal detalha que a parceria engloba a formação de equipas internas ou externas à empresa e o desenvolvimento de conteúdos ou de projetos colaborativos de Investigação e Desenvolvimento (I&D), entre outros parâmetros.

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Ainda nas áreas de produção alimentar em restauração e gastronomia, a ESHTE celebrou protocolos recentes com a Agenda Mobilizadora InsectERA, que explora a utilização de insetos como fonte nutricional alternativa saudável e sustentável; com o Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito do projeto CERTRA – Desenvolvimento de cadeias de valor de cereais tradicionais; ou com a marca Terras de Cascais, ao nível do aproveitamento de excedentes de produção de tomate, figo e ervas aromáticas, bem como no desenvolvimento de produtos alimentares a partir do excedente de curgete.

Distinguida pelo segundo ano consecutivo com o prémio de Melhor Formação em Turismo nos Portugal Trade Awards by Publituris, a primeira escola superior de hotelaria e turismo do país, sob a tutela do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, conta atualmente com cerca de 2.000 estudantes.

“Ao longo destes 33 anos de história, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento do cluster do turismo, da hotelaria e da restauração, fruto de uma riqueza que tem sabido potenciar, e tem sido um farol de conhecimento e de competência, como atesta aliás a certificação dos nossos cursos pela Organização Mundial de Turismo”, explicou João Reis, vice-presidente da instituição, durante as comemorações do 33.º aniversário.

O vice-presidente da instituição acrescentou ainda, citado em comunicado, que “está nesta altura em marcha o processo de reformulação de todos os cursos da ESHTE, entre licenciaturas e mestrados, para [se] manter na vanguarda e [continuar] a providenciar uma formação de excelência”.

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Investimento em Certificados de Aforro sofre a maior queda em seis anos

O dinheiro aplicado em Certificados de aforro caiu pelo sexto mês consecutivo e contabilizou a maior correção mensal desde maio de 2018, segundo dados publicados pelo Banco de Portugal.

Os Certificados de Aforro continuam a não merecer a aposta das famílias. Pelo sexto mês consecutivo, o volume de resgates e reembolsos é maior que o montante de novas subscrições, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

No final de abril, estavam aplicados 33,97 mil milhões de euros nestes títulos de dívida do Estado desenhados para o retalho, menos 28,29 milhões de euros do que em março. Trata-se de uma correção mensal de 0,083%, a maior desde maio de 2018 e no período mais longo de emissões líquidas negativas de Certificados de Aforro desde outubro de 2018, quando na altura registou 24 meses consecutivos de saldos líquidos negativos.

Só este ano, o stock de Certificados de Aforro emagreceu cerca de 92 milhões de euros, o equivalente a uma correção de 0,3%, passando de 34,1 mil milhões de euros em dezembro de 2023 para os atuais 33,97 mil milhões de euros.

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Mas não são apenas os Certificados de Aforro a serem rejeitados pelas famílias. Também os Certificados do Tesouro estão a perder interesse nas carteiras dos particulares. De acordo com dados do Banco de Portugal, o stock destes títulos caiu 0,94% em abril face a março para 10,5 mil milhões de euros.

Além de ter sido o 30.º mês consecutivo de subscrições líquidas (volume de resgates é superior ao volume de subscrições), é também o valor acumulado mais baixo destes títulos de dívida do Estado desenhados para o retalho em quase oito anos. É preciso recuar até setembro de 2016 para encontrar um montante tão baixo.

Atualmente, as famílias têm cerca de 44,5 mil milhões de euros de dívida do Estado na sua posse sob a forma de Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro. É o valor mais baixo desde abril do ano passado.

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