Demitida direção de informação da RTP liderada por António José Teixeira

António José Teixeira era diretor de informação da RTP há mais de cinco anos. Administração prepara reestruturação, que implica a eliminação de 11 direções.

A direção de informação da RTP, liderada por António José Teixeira, foi demitida, disse à Lusa fonte da empresa esta terça-feira, sem avançar mais detalhes. António José Teixeira era diretor de informação da RTP há mais de cinco anos, tendo sido indigitado para o cargo a 7 de janeiro de 2020. Já terá sido feito um convite para a substituição, avança a mesma fonte.

Já na conferência organizada pela Associação de Produtores Independentes de Televisão, em maio, a propósito da RTP3, canal com audiências bastante inferiores aos seus concorrentes, Nicolau Santos sublinhou que o conselho de administração da RTP “não tem nenhum poder” para intervir na programação e informação dos seus canais, mas pode, sim, “chamar os diretores para lhes dizer que não se está num bom caminho e que é preciso mudar“.

Nicolau Santos reforçou também a ideia de que seria preciso repensar o canal de informação: “É preciso fazer coisas. Todas as pessoas perceberão que um canal que estará com audiências abaixo de todos os outros canais concorrentes não se pode manter nessa situação”, concedeu.

Reorganização implica fim de 11 direções

Entretanto, de acordo com um comunicado interno enviado pela administração esta terça-feira à tarde, e ao qual o +M teve acesso, o organograma da RTP vai passar a estar organizado em quatro grandes áreas: corporativa (10 direções), operações (quatro direções), conteúdos temáticos (sete direções) e conteúdos programáticos (sete direções). A nova organização vai assim eliminar 11 direções: passam de 39 para 28.

Nesta nova organização, a RTP passa a ter 23 diretores (com cinco direções em acumulação), que comparam com os atuais 30 diretores e diretores adjuntos a reportar ao conselho de administração.

“Os novos responsáveis das diferentes direções irão propor a melhor abordagem e organograma das respetivas áreas, tendo em vista os objetivos definidos no Projeto Estratégico, e as necessidades de recursos humanos a contratar ou a formar”, prossegue o documento.

Serão ainda criados três comités de apoio ao conselho de administração, “formados por pessoas com visões e funções diferentes dentro da RTP, que permitam uma resposta estratégica a temas transversais”, prossegue o comunicado. A reorganização será implementada a partir de 1 de julho.

No comunicado enviado aos trabalhadores, o conselho de administração liderado por Nicolau Santos começa por explicar que a reorganização vem na sequência dos objetivos inscritos no novo Projeto Estratégico para o triénio 2024-2026 e aos enormes desafios que os media enfrentam. “A urgente transição digital e a cada vez mais necessária otimização de processos exige um aumento da capacidade de resposta aos novos desafios na gestão do Serviço Público de Media”, afirma.

Assim, “com a concretização do Plano de Saídas Voluntárias e a saída de cerca de 97 trabalhadores, onde se incluem quatro diretores, o CA decidiu avançar com uma alteração do organograma da RTP, com o objetivo de tornar a empresa mais eficiente, rejuvenescida e mais preparada para as transformações no setor dos Media, acelerando a mudança com vista à implementação das medidas inscritas no projeto estratégico, particularmente no que se refere à transição digital e tendo igualmente em consideração o recente Plano dos Media criado pelo Governo”, justifica.

O plano estratégico aprovado para o triénio 2024-2026 prevê que sejam simplificadas as estruturas de direção da RTP, “conferindo assim às primeiras linhas de direção uma maior capacidade de coordenação e implementação dos projetos de desenvolvimento e eficiência”.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h51)

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Xiaomi lança ação para mostrar o “coração dos bairros históricos de Lisboa” nos Santos Populares

A Xiaomi, em parceria com os fotojornalistas Gonçalo Fonseca e Daniel Rodrigues, promove a iniciativa "Retratos de Bairro". Salvador Correia de Sampaio, marketing manager, explica a ideia e objetivos.

Para “evidenciar a qualidade fotográfica do novo Xiaomi 15 Ultra, posicionando-o como referência no mercado para quem valoriza imagem de excelência”, como descreve Salvador Correia de Sampaio, marketing manager da Xiaomi em Portugal, a marca está a imortalizar os rostos, gestos e emoções de quem mantém viva a tradição” nos bairros históricos de Lisboa. Trata-se da iniciativa “Retratos de Bairro”, um projeto de fotografia documental protagonizado pelos fotojornalistas Gonçalo Fonseca e Daniel Rodrigues.

“Numa altura em que a câmara continua a ser um dos principais fatores de decisão de compra de um smartphone, esta campanha mostra que é possível captar imagens com valor documental e emocional, através de um dispositivo móvel“, acrescenta o responsável ao +M.

Além disso, o projeto “reforça o valor da colaboração estratégica com a Leica“, tratando-se o mesmo também de “um statement sobre o papel da fotografia mobile enquanto ferramenta de expressão e de registo cultural, com a capacidade de eternizar tradições, rostos e histórias num suporte acessível a todos“.

Para dar corpo a esta iniciativa que se enquadra nas festas dos Santos Populares e das marchas, a Xiaomi desafiou então Gonçalo Fonseca (vencedor do Leica Oskar Barnack Award 2020) a registar Alfama e Daniel Rodrigues (vencedor do World Press Photo 2013) a fotografar a Bica, através da lente do novo Xiaomi 15 Ultra.

Para acompanhar o projeto fotográfico foram produzidos três vídeos que retratam a experiência dos fotojornalistas na criação do arquivo. O vídeo principal acompanha a preparação para as Marchas Populares e a celebração das próprias marchas, onde se destaca o espírito de superação coletivo — uma ode aos triunfos humanos. Os restantes vídeos retratam a vida quotidiana de cada bairro e exploram a ligação entre as pessoas e o lugar onde vivem.

Os conteúdos da iniciativa estão a ser disponibilizados aos poucos nas redes sociais da marca. A produtora portuguesa The End Films foi a responsável pela realização e produção de todos os conteúdos visuais, numa colaboração que “permitiu garantir a autenticidade, o rigor documental e a qualidade cinematográfica do resultado final”.

Esta aposta na fotografia como elemento central da campanha é feita tendo em conta que a fotografia “sempre teve um peso emocional muito forte na forma como registamos e partilhamos memórias”, diz Salvador Correia de Sampaio.

“No âmbito da parceria com a Leica, a Xiaomi tem vindo a apostar de forma consistente no desenvolvimento da qualidade fotográfica e na inovação dos seus equipamentos mobile. Esta campanha foi pensada para mostrar o que é possível alcançar com um smartphone quando se alia inovação tecnológica a uma visão criativa. O resultado da campanha é um arquivo fotográfico emocional importante para a cultura local, que nos mostra as pessoas, os bairros e a ligação profunda entre as pessoas e o lugar onde vivem”, acrescenta o marketing manager da Xiaomi em Portugal.

Fotografias de Daniel Rodrigues (Bica)

Fotografias de Gonçalo Fonseca (Alfama)

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Tribunal desconhece quantos dos milhares de processos AIMA pendentes precisam de resposta

  • Lusa
  • 24 Junho 2025

O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa desconhece quantos dos milhares de processos que tem pendentes a exigir entrevistas na AIMA são inúteis por os autores já terem tido resposta da Agência.

O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa (TACL) desconhece quantos dos milhares de processos que tem pendentes a exigir entrevistas na AIMA são inúteis por os autores já terem tido resposta da Agência, admitiu esta terça-feira o Conselho Superior.

“Enquanto a AIMA [Agência para as Migrações, Integração e Asilo] não conseguir […] comunicar ao tribunal ‘já agendámos [hipoteticamente] 12 mil entrevistas, por favor extingam a instância’, nós não vamos realmente saber quantos processos existem pendentes de pessoas que de facto precisam de resposta”, lamentou, num encontro com jornalistas, em Lisboa, a juíza secretária desembargadora do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF).

Em causa estão intimações para a proteção, liberdades e garantias intentadas por cidadãos estrangeiros, incluindo requerentes de asilo, para que a AIMA seja obrigada a agendar uma entrevista no âmbito do seu processo de permanência no país.

No total, estarão em causa, segundo Eliana de Almeida Pinto, mais de 50 mil processos.

“No meio daquelas [intimações] que lá estão, há muitas que já não precisam, já têm a sua entrevista marcada e nós não sabemos”, acrescentou a magistrada, apontando como possível solução a eventual criação de uma base de dados que pudesse ser consultada pela AIMA e pelo TACL, um projeto que não depende dos tribunais.

O TACL é o único tribunal territorialmente competente para conhecer dos pedidos de intimação à AIMA e tem atualmente seis dos seus 35 juízes afetos exclusivamente a estes processos, cuja entrada aumentou exponencialmente em 2024, depois de a Agência ter substituído o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Eliana de Almeida Pinto sublinhou que, sem estes processos de caráter excecional, o TACL teria tido em 2024 uma taxa de resolução de 98% e não, como indica a Direção-Geral da Política de Justiça, de menos de 30%.

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Morais Leitão e Clifford Chance assessoram Nido Living na compra do grupo Livensa em Portugal

As sociedades de advogados Morais Leitão e a Clifford Chance assessoraram a Nido Living na aquisição do portfólio da Livensa. A transação foi avaliada em aproximadamente 1,2 mil milhões de euros.

A Morais Leitão e a Clifford Chance assessoraram a Nido Living na aquisição do portfólio da Livensa. A transação foi avaliada em aproximadamente 1,2 mil milhões de euros.

Segundo a firma de advogados, a operação envolveu a compra do Grupo Livensa, propriedade da Brookfield, por parte da Nido Living, uma plataforma europeia especializada em alojamento para estudantes. “Esta transação estratégica reforça a presença da Nido no mercado ibérico e acelera a sua ambição de atingir 25 000 camas na Europa continental até 2031”, referem.

A Morais Leitão assessorou a Nido Living em todos os aspetos da transação relativos ao direito português através de uma equipa multidisciplinar liderada pelo sócio do departamento de Corporate Real Estate João Torroaes Valente. A operação contou com a colaboração dos sócios Filipe Lowndes Marques, Luís Nascimento Ferreira e Rita Ferreira Vicente; dos associados principais Diogo Mafra e Mafalda Jardine Neto; dos associados coordenadores António Queiroz Martins e Raquel Maurício; dos associados Ashick Remetula e Joana Fraga Nunes; e do of counsel Miguel Arnaud.

Já a equipa multidisciplinar da Clifford Chance, envolvendo os escritórios de Madrid, Amesterdão e Londres, prestou o aconselhamento jurídico sobre os aspetos espanhóis da transação. A equipa foi liderada pelo sócio do departamento de Imobiliário, Carlos Portocarrero, e contou com o apoio do sócio Felipe Font, dos consultores Carl Fitzgerald e María Pradillo, da consultora sénior Begoña Barrantes, dos associados Ana Latorre, Elena Euba, Jorge Barrero, Juan Valcárcel, Itziar Kraus, Paula Abad, Sonsoles Callejo e Sofia Riaño.

Para a Morais Leitão, este investimento estratégico destaca o “crescente dinamismo do setor PBSA” e “reafirma o forte posicionamento e atratividade de Portugal neste segmento de mercado”.

A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes e ao cumprimento dos requisitos legais habituais, incluindo a aprovação do controlo da concentração.

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Bright Pixel colidera ronda de 6,9 milhões na americana Brij

Startup norte-americana desenvolveu uma plataforma potenciada por IA para ajudar marcas e empresas a rentabilizar a sua estratégia omnicanal.

Kait Stephens e Zack Morrison, cofundadores da Brij.

A Bright Pixel, o braço de investimento em capital de risco da Sonae, colidera a ronda de investimento de 8 milhões de dólares (cerca de 6,9 milhões de euros) da Brij, startup tecnológica norte-americana que desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial (IA) que ajuda marcas e retalhistas na sua abordagem omnicanal.

“A Brij está a redefinir a forma como as marcas e os clientes interagem nos canais offline, permitindo-lhes ter maior controlo da relação com o cliente e recolher dados próprios através dos canais offline,” afirma Francisco Nunes. “Estamos muito entusiasmados por apoiar a Brij enquanto continuam a expandir e a liderar o caminho ao nível da capacitação omnicanal”, diz o principal na Bright Pixel Capital, citado em comunicado.

Com esta ronda — coliderada com a CEAS Investments e que contou com a participação do Artemis Fund, Red Bike Capital, Lakehouse Ventures, Forum Ventures, e SuperAngel.Fund, juntamente com investidores estratégicos de marcas de consumo, como Caraway, Brunt Workwear e Feastables — o objetivo é “acelerar o desenvolvimento de produto” da startup, “incluindo investimentos em capacidades de IA, acelerar o seu crescimento através de investimento em recursos de vendas e marketing e aprofundar parcerias estratégicas no ecossistema”.

“Quando as marcas vendem através de retalhistas perdem a relação com o cliente final, tratando-se de uma desconexão que vale biliões de dólares,” destaca Kait Stephens, CEO e cofundadora da Brij. “Os consumidores compram de forma omnicanal, mas a propriedade dos dados dos clientes está historicamente isolada por canal. Nós permitimos que as marcas alcancem os consumidores onde quer que comprem, com uma experiência unificada, e quantifiquem o valor dos seus clientes offline, gerando milhões em novas receitas para as marcas. Marcas com mais dados são melhores para os consumidores, para as marcas e para os retalhistas”, diz a cofundadora, citada em comunicado.

Mais de 150 marcas, como Heineken, Sapporo, Quip, Black Diamond, Black & Decker, Feastables, Once Upon a Farm, Gozney, Momofuku e ARMRA, já usam a plataforma, potenciada por IA, desenvolvida pela startup.

“As marcas utilizam ferramentas como registo de garantia, sorteios, descontos e conteúdo educativo de produto para impulsionar a recolha de dados e, à medida que ganham maior acesso a dados, estas podem fortalecer a relação com os consumidores e gerar mais receita”, pode ler-se em comunicado. De acordo com os dados partilhados pela empresa, a plataforma “alcança até 150 dólares de receita por perfil recolhido e converte 10 vezes mais do que as soluções existentes no mercado“.

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Tecnológica do Crédit Agricole está a recrutar. Quer chegar aos mil trabalhadores em 2026

Empresa do grupo Crédit Agricole está a recrutar profissionais de tecnologia experientes na área de Lisboa. Hoje tem 700 empregados, mas quer chegar aos mil já no próximo ano.

A KLx, campus tecnológico do grupo Crédit Agricole em Portugal, está à procura de profissionais de tecnologia experientes na área de Lisboa. Hoje com uma equipa de 700 trabalhadores, a empresa tem o objetivo de atingir a marca dos mil empregados no próximo ano.

“A KLx voltou a abrir vagas de emprego. A organização, que fornece competências informáticas para resolver os desafios tecnológicos do grupo, procura diferentes perfis para as seguintes funções: delivery manager (IT operations), devops specialist / architect, java technical lead, java software architect e lead data architect”, anuncia a empresa, numa nota enviada esta terça-feira às redações.

Sediada em Portugal desde fevereiro de 2020, a KLx tem apostado no crescimento da sua equipa, dos 200 trabalhadores iniciais para os atuais 700. O próximo objetivo é chegar aos mil empregados, no próximo ano, meta para a qual contribuirá o processo de recrutamento em curso (as candidaturas podem ser feitas online).

“Sabemos que o talento é a chave para inovar, entregar com qualidade e reforçar a nossa posição como parceiro estratégico dentro do grupo Crédit Agricole”, sublinha Tiago Barbosa, chief financial officer da KLx.

Neste momento, a KLx dá resposta a 12 clientes do grupo Crédit Agricole, “trabalhando em soluções para áreas como desenvolvimento de software, gestão de aplicações, agile, análise funcional, gestão de projetos e controlo de qualidade”.

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Governo espanhol obriga BBVA a manter Sabadell como banco separado durante três anos

Governo espanhol endureceu as condições da OPA hostil do BBVA sobre o Sabadell. Tem de manter o banco separado e com gestão autónoma durante pelo menos três anos.

O Governo espanhol autorizou o BBVA a avançar com a OPA hostil sobre o Sabadell. Ainda assim, endureceu as condições para que a operação avaliada em 11 mil milhões de euros possa avançar. O BBVA terá de manter o Sabadell como banco separado e com uma gestão autónoma durante, pelo menos, três anos.

O ministro da Economia espanhol, Carlos Cuerpo, explicou esta terça-feira que o Executivo tem o poder de aumentar o período de separação das duas entidades até cinco anos.

Neste período, o Sabadell manter-se-á como uma entidade separada juridicamente e BBVA não poderá avançar com a fusão nem com despedimentos de trabalhadores em resultado da operação.

Cuerpo adiantou aos jornalistas que a decisão — que considerou ser “proporcionada e equilibrada” — adotada pelo Conselho de Ministros visa proteger o interesse geral, encontrando-se em linha com “as normas e o ordenamento jurídico” espanhóis, com o ministro a aludir às questões relacionadas com o financiamento às PME, a proteção dos postos de trabalho e coesão territorial e com a política social e de promoção de I&D tecnológica.

Resta agora saber se o banco liderado por Carlos Torres mantém a OPA hostil perante as novas exigências. Torres afirmou na véspera que o BBVA poderia retirar a oferta caso as novas imposições fossem demasiado exigentes. Ou se o Sabadell sempre decidir avançar com a venda do britânico TBS, que representa uma parte significativa do banco.

A OPA hostil foi lançada há mais de um ano e já teve luz verde do Banco Central Europeu (BCE) e da Autoridade da Concorrência espanhola, sendo que esta última já tinha imposto uma série de condições para autorizar a operação.

Se o BBVA aceitar as novas condições do Governo, terá de informar o mercado sobre como as novas exigências vão afetar as sinergias estimadas em 850 milhões de euros previstas com a fusão.

A Comissão Europeia tem estado atenta ao negócio, nomeadamente à postura do Executivo de Pedro Sánchez, tendo admitido atuar em caso de algum bloqueio a fusões bancárias por razões puramente políticas.

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Subscrições 5G vão ultrapassar 2,9 mil milhões até ao fim do ano, prevê Ericsson

Tecnologia irá representar cerca de um terço de todas as assinaturas móveis. A previsão consta do 'Mobility Report' divulgado esta terça-feira pela multinacional sueca Ericsson.

As subscrições da rede móvel de quinta geração (5G) vão ultrapassar 2,9 mil milhões em todo o mundo até ao final de 2025, prevê a Ericsson na mais recente edição do Mobility Report divulgada esta terça-feira. Assim, esta tecnologia irá representar cerca de um terço de todas as assinaturas móveis.

As redes 5G representaram 35% do tráfego móvel global em 2024, mas as previsões é que esta percentagem chegue aos 80% nos próximos cinco anos. Já as subscrições 5G até ao final de 2030 deverão ser de 6,3 mil milhões, em linha com a estimativa divulgada em novembro.

“O tráfego de dados da rede móvel aumentou 19% entre o primeiro trimestre de 2024 e o período homólogo em 2025. Apesar da taxa de crescimento em declínio, o tráfego líquido adicionado continuará a aumentar anualmente, com a previsão de que o tráfego de dados móveis mais do que duplicará durante o período previsto até ao final de 2030”, lê-se no Ericsson Mobility Report, que costuma ser divulgado bianualmente, no 6º e no 11º mês do ano.

Em entrevista ao ECO, o CEO da Ericsson Portugal alerta que é necessário que as operadoras de telecomunicações avancem no lançamento do chamado 5G ‘puro’ (5G SA – StandAlone) – neste momento, a Nos foi a primeira a ter 5G SA disponível e é a única com uma oferta comercial ampla para clientes residenciais – para que haja novos casos de uso da tecnologia e “conectividade verdadeiramente diferenciada”. “Acreditamos que o Governo desempenha um papel fundamental na aceleração de toda esta transformação, por exemplo, nos serviços críticos”, diz Juan Olivera.

Para o CEO da Ericsson Portugal, os pilares da digitalização de um país são a computação na nuvem (cloud computing), a inteligência artificial e a conectividade, mas como as batalhas pelas duas primeiras tecnologias estão praticamente perdidas pela Europa, é preciso que a comunidade única e cada Estado-membro se centre mais na conectividade. “Acredito que nos precisamos de nos focar na conectividade e na forma como o futuro do país, a digitalização de Portugal, da sociedade, dos negócios e das redes críticas dependem da conectividade”, assinala Juan Olivera.

Na Europa, a banda média 5G ultrapassou os 50% de cobertura populacional. Embora o valor coloque o Velho Continente dentro da média global, está muito atrás das pioneiras América do Norte, onde a implantação da banda média 5G ultrapassou os 90%, ou Índia, cuja cobertura populacional da banda média se fixou nos 95% no fim de 2024.

Através de testemunhos de empresas como o grupo britânico BT ou a Sony, o relatório da Ericsson explica que o 5G SA tem capacidade de criar oportunidades de monetização para as operadoras a nível global através da entrega de valor em vez de volume de dados. Os exemplos dados foram a melhoria de desempenho da internet nos smartphones em locais movimentados, como estações de comboio ou estádios, mas também trabalhos de fotojornalismo e gravação multicâmara em estações televisivas.

O diretor de Estratégia e Corporate Affairs da Ericsson Europa considera que a União Europeia tem de repensar onde coloca todas as fichas para evitar estar a apostar demasiado em determinadas áreas, esquecendo-se de outras. E dá como exemplo a recente liderança da segunda maior economia do mundo no mercado dos carros elétricos.

“A China está há 120 anos a tentar replicar o motor de combustão de um veículo. Não o conseguiu, mas a eletricidade, os veículos elétricos, representaram uma mudança drástica que a tornaram líder num setor de onde esteve sempre fora. Teremos de esperar por outra oportunidade, mas provavelmente não será a cloud ou os semicondutores. Isso significa que temos de deitar a toalha ao chão? Não”, explica Ivan Réjon.

No inquérito da fabricante de equipamentos sueca, concluiu-se ainda que a maioria (80%) dos prestadores de serviços de comunicação contactados têm serviços de acesso fixo sem fios (Fixed Wireless Access), uma tecnologia que deverá representar mais de 35% das novas ligações de banda larga fixa, prevendo-se um aumento para 350 milhões até 2030.

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Código de comportamentos de Albufeira entra em vigor com proibição de biquinis nas zonas públicas

  • Lusa
  • 24 Junho 2025

O código de comportamentos do Município de Albufeira entra em vigor para evitar condutas dos cidadãos consideradas abusivas.

O código de comportamentos do Município de Albufeira está em vigor desde esta terça-feira para evitar condutas abusivas, prevendo coimas para a nudez e circulação em biquíni ou fato de banho em áreas públicas.

Após a análise dos contributos apresentados durante o período de consulta pública, o novo código foi aprovado pela Assembleia Municipal de Albufeira em 6 de junho e publicado na segunda-feira em Diário da República (DR), entrando em vigor nesta terça-feira, o dia seguinte à sua publicação.

De acordo com o aviso publicado em DR que aprova o novo código, este não é um código “que imponha um determinado tipo de vestuário, ou que restrinja liberdades e garantias dos cidadãos”, mas sim uma forma de prevenir comportamentos abusivos.

O objetivo “é dar resposta ao sentimento da população que, verificados que têm sido comportamentos abusivos, por parte de alguns cidadãos, se veem restringidos na sua liberdade de circulação por algumas vias e espaços públicos do concelho”, lê-se no texto.

Em declarações à Lusa, o presidente da autarquia, José Carlos Rolo, disse que vai ser colocada sinalética nas ruas de Albufeira com informação sobre as normas, o que ainda está a ser ultimado, admitindo que antes da aplicação das coimas haverá um período de sensibilização.

“As pessoas têm de começar a mudar a sua consciência e ter outro tipo de atitudes, o nosso objetivo é precaver essas atitudes e não agir depois de elas terem acontecido”, referiu, avisando que, depois de advertidas, se as pessoas não respeitarem as regras, poderão ser autuadas pela Polícia Municipal ou GNR.

O autarca aproveitou para apelar à colaboração dos empresários e do pessoal que trabalha nos espaços de diversão noturna para passarem a informação aos turistas e visitantes, antes da aplicação efetiva de coimas.

O novo código visa preservar o concelho que concentra cerca de metade da oferta hoteleira do distrito de Faro “como destino multicultural, familiar e seguro, que valorize o património e a sua identidade”.

“Urge estabelecer medidas que permitam lidar eficazmente com a adoção de comportamentos abusivos, designadamente, por quem procura o concelho de Albufeira como destino turístico”, prossegue o aviso publicado em DR.

As medidas são de “caráter preventivo” no sentido de prevenir a prática de atos que, “pela sua natureza, possam causar danos indesejáveis para a população residente e imagem do concelho enquanto destino turístico”, acrescenta o documento.

As contraordenações para uso de biquíni ou fato de banho fora de zonas autorizadas vão dos 300 e aos 1.500 euros, coima prevista também para o consumo de bebidas alcoólicas, urinar ou defecar na via pública.

O acampamento em zonas não autorizadas, o ato de pernoitar na via pública ou cuspir implica uma sanção pecuniária de 150 a 750 euros, segundo o código.

Já a prática ou simulação de atos sexuais ou andar totalmente despido na via pública oscila entre os 500 e os 1.800 euros.

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Municípios têm projetos do PRR com atrasos irremediáveis

Tribunal de Contas critica o Sistema de Gestão de Informação do PRR por não refletir de forma completa, atual e precisa, os dados financeiros dos investimentos.

O Tribunal de Contas alerta que há vários projetos dos municípios, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que já não são compatíveis com as datas-limite definidas. Além de apontar “atrasos significativos em vários projetos”, a entidade liderada por Filipa Calvão denuncia “diversas falhas” na recolha de informações e de evidências relacionadas com a evolução dos investimentos.

Em diversos projetos analisados existem atrasos significativos na execução dos investimentos previstos e, em alguns casos, a sua conclusão já não se mostra compatível com as datas limite definidas no PRR”, escreve o Tribunal de Contas na auditoria cujos objetivos eram avaliar o papel da Administração Local na preparação e planeamento do PRR e identificar os investimentos aprovados, examinar a sua execução e conformidade dos procedimentos.

Em causa estão, por exemplos, as obras nos centros de saúde Batalha, Braga e Paços de Ferreira. Estes projetos foram candidatos em 2023, e por isso, já tinham um prazo de execução “mais apertado”, “exigindo procedimentos mais céleres”. No entanto, em outubro de 2024 a consignação da obra ainda não tinha ocorrido, frisou o tribunal, “estando já com atraso significativo face ao que estava previsto para início das obras”. “A execução plena dos investimentos já não se mostra compatível com os prazos contratualizados ou projetados em candidatura, havendo inclusivamente um sério risco de incumprimento da data limite de 30-06-2026”, acrescenta a auditoria. Em causa estão 17,55 milhões de euros do PRR, mas dos quais só foram pagos 2,75 milhões.

Tendo por base o tempo que se encontrava estimado para a realização das empreitadas das unidades de saúde de Paços de Ferreira e de Braga (18 e 20 meses, respetivamente), pode concluir-se que as mesmas não serão integralmente executadas até junho de 2026”, frisa o Tribunal de Contas.

Mas os municípios contestam. Paços de Ferreira, em sede de contraditório, disse que a obra que foi adjudicada tem um prazo de execução de 14 meses (quatro meses inferior ao anteriormente projetado), com início em abril de 2025 e conclusão prevista para junho de 2026, respeitando, assim, o prazo contratualizado. E a Batalha, segundo o do Portal Base, celebrou o contrato para a realização da empreitada a 11 de novembro de 2024, com um prazo de execução de 365 dias (12 meses), período inferior ao que foi projetado em candidatura (18 meses).

O tribunal sublinha, ainda que, “em nenhuma das seis operações em análise foram apresentadas, até 31-10-2024, faturas visando o reembolso de despesas, sendo os pagamentos efetuados apenas a título de adiantamento nos termos contratualmente fixados”. E, “nos cinco contratos de empreitada já celebrados, nos casos dos investimentos a executar pelo Município da Batalha e Paços de Ferreira o valor de adjudicação é superior ao estimado em candidatura”.

Para levar a cabo a auditoria, o tribunal pediu à estrutura de missão Recuperar Portugal uma listagem com todas as operações aprovadas até 15 de março de 2024, além de outros elementos e construiu uma amostra com 29 operações que envolvem 18 municípios e cinco freguesias) e dez beneficiários intermédios, aos quais solicitou informação, documentação e posteriores esclarecimentos.

Até 15 de março do ano passado tinham sido aprovados projetos locais no valor de 2,14 mil milhões de euros, equivalentes a 13% do total do PRR. Investimentos que se concentram, sobretudo, nas áreas da habitação, respostas sociais e infraestruturas.

Também no capítulo da habitação há riscos de incumprimento, nomeadamente no caso de Coimbra “atendendo ao período projetado para a execução da empreitada (20 meses), a execução já não se se mostra compatível com o cumprimento do prazo contratualizado, sendo grande o risco de ser ultrapassada a data limite do PRR”, diz o Tribunal de Contas, cuja amostra incluiu apenas três casos.

Matosinhos e Setúbal também registaram atrasos, mas sem risco de ultrapassar o limite definido pelo PRR. Mas há outros problemas identificados como adiantamentos pagos acima dos 25% previstos pelas regras (porque tiveram em conta o IVA que não é elegível); “não foram enviados ao IHRU os relatórios de progresso a prestar, de forma periódica, tempestiva e sistemática, informações acerca da evolução da execução dos investimentos”, embora o IHRU também não tenha definido um modelo a ser utilizado para esse fim, conforme decorria dos contratos celebrados; houve atrasos na publicação dos contratos no Portal Base; os cadernos de encargos para a contratação do projeto de execução não salvaguardam os objetivos climáticos/ambientais e consignação dos trabalhos físicos ocorreu para além de um ano após a notificação de aprovação de candidatura por parte do IHRU.

A auditoria além dos “atrasos significativos em vários projetos” aponta diversas falhas na “recolha de informações e de evidências relacionadas com a evolução dos investimentos”. E critica o Sistema de Gestão de Informação do PRR por “não refletir de forma completa, atual e precisa, os dados financeiros dos investimentos, assim como os contratos públicos associados”.

Na opinião do Tribunal de Contas, se tivesse sido criada uma ‘etiqueta única PRR’ para assegurar a sua identificação, isso facilitaria a transparência. “Para a maior parte dos casos analisados, este Sistema não disponibiliza, diretamente ou por ligação a outros sistemas de informação, documentação muito relevante para as atividades de avaliação, auditoria e controlo”, lê-se no documento.

A entidade liderada por Filipa Calvão aponta ainda o dedo ao facto de não ter sido feita “uma prévia análise dos sistemas de controlo interno das entidades pertencentes à Administração Local que se encontram a executar investimentos PRR” e no caso das freguesias, o tribunal entende que “não se comprovou que algumas” “tivessem capacidade técnica, administrativa e financeira e/ou um sistema de controlo interno adequado aos investimentos que estavam a executar”.

(Notícia em atualização)

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Verlingue uniformiza nome com rede italiana para reforçar presença de marca

  • ECO Seguros
  • 24 Junho 2025

A Verlingue irá implementar em Itália o plano estratégico Better Future 28, com a ambição de integrar o top 10 dos corretores de seguros no norte e centro de Itália até 2028.

Quase dois anos após ser adquirida pela Verlingue, a corretora Inser adota oficialmente o nome Verlingue em Itália. “Esta mudança de identidade representa um novo marco no desenvolvimento estratégico do Grupo Adelaïde, reforçando a sua ambição de se afirmar como o principal corretor de seguros familiar a nível europeu”, lê-se em comunicado avançado pela Verlingue.

Vincent Harel, CEO do Grupo Verlingue: “Esta mudança de nome simboliza muito mais do que uma evolução de marca: representa a nossa vontade de acelerar o desenvolvimento em Itália, capitalizando sobre a força do Grupo Verlingue e uma estratégia ambiciosa a longo prazo”.

A Inser foi fundada em 1979 em Trento e estabelecida no norte e centro de Itália, com oito escritórios e mais de 220 colaboradores. A Verlingue efetuou a aquisição maioritária da Inser em julho de 2023 e até esta alteração, atuava sob esta marca.

“A nova identidade Verlingue associada à assinatura ‘Proteggiamo Il Futuro’ (“Protegemos o Futuro”), reflete plenamente a sua integração num Grupo europeu e reforça o compromisso de continuar a servir os seus clientes com excelência, mantendo firmes as suas raízes italianas”, indica a corretora.

“Esta mudança de nome simboliza muito mais do que uma evolução de marca: representa a nossa vontade de acelerar o desenvolvimento em Itália, capitalizando sobre a força do Grupo Verlingue e uma estratégia ambiciosa a longo prazo”, destaca Vincent Harel, CEO do Grupo Verlingue. “Trata-se de uma oportunidade para unir as nossas equipas em torno de uma visão partilhada, reforçar a proximidade com os clientes italianos e consolidar a nossa posição como referência no setor”, remata.

A Verlingue irá implementar em Itália o plano estratégico Better Future 28, com a ambição de integrar o top 10 dos corretores de seguros no norte e centro de Itália até 2028.

A estratégia assenta em quatro pilares: crescimento orgânico nas zonas onde está estabelecida; crescimento externo com a aquisição de empresas “de elevado valor acrescentado” para ampliar a cobertura territorial; diversificação e especialização da oferta ao desenvolver competências-chave em áreas técnicas com “elevado potencial” como crédito, construção e garantias financeiras, por exemplo, estruturar o fundo de proteção mutualista e acelerar o desenvolvimento do setor affinity e reforçar parcerias em serviços complementares (jurídicos, gestão de sinistros, ESG) e; fortalecer a atratividade da marca Verlingue junto dos talentos, através de planos de desenvolvimento profissional, um ambiente de trabalho modernizado, tecnologias inovadoras e novas formas de organização.

“Estamos a traçar um caminho claro para afirmar a Verlingue em Itália como uma referência na corretagem de seguros, ao lado dos nossos Clientes empresariais. Os nossos investimentos, competências e cultura empresarial de origem familiar estão ao serviço de uma ambição forte: proteger as empresas italianas face a riscos cada vez mais complexos.”, afirma Pierpaolo Ruggeri, CEO da Verlingue em Itália.

O Grupo Adelaïde está em Portugal através da Verlingue, um dos maiores corretores de seguros nacionais e da Génération. Especializado em consultoria, mediação, distribuição e gestão de seguros, o grupo conta com 2.900 trabalhadores, 4,5 mil milhões em prémios emitidos e está presente em cinco países, França, Reino Unido, Suíça, Portugal e Itália.

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Comissão Europeia pede contributos para ajudar a proteger os media nas grandes plataformas

  • + M
  • 24 Junho 2025

A UE está a desenvolver um conjunto de orientações para que as grandes plataformas notifiquem os media quando planearem remover os seus conteúdos. Os contributos podem ser dados até dia 23 de julho.

A Comissão Europeia está a aberta a contributos para a definição do conjunto de orientações que está a desenvolver com o intuito de ajudar a proteger os media contra a remoção injustificada dos seus conteúdos de plataformas online.

Este conjunto de orientações pretende ajudar as plataformas a aplicar as salvaguardas específicas previstas no European Media Freedom Act. Isto tendo em conta que a partir de agosto de 2025, esta lei irá passar a exigir que as plataformas online de muito grande dimensão (mais de 45 milhões de utilizadores mensais) notifiquem os media quando planearem remover os seus conteúdos e expliquem os motivos dessa remoção. Os media terão depois 24 horas para responder a esse aviso.

“Na nossa era acelerada de smartphones e aplicativos, recorremos a plataformas online para ter acesso a informações e notícias. As práticas de moderação de conteúdo e os modelos de negócios das plataformas incentivam frequentemente à amplificação de conteúdo publicitário e à polarização. O papel social das organizações de media na divulgação de informações confiáveis ​​e na pluralidade de opiniões é cada vez mais importante. O European Media Freedom Act está a dotar as organizações de media com salvaguardas para proteger os seus conteúdos e preservar a sua supervisão editorial“, diz a vice-presidente executiva para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Henna Virkkunen, citada em comunicado.

Já Michael McGrath, comissário da Democracia, Justiça, Estado de Direito e Proteção dos Consumidores, refere que com o European Media Freedom Act se está a “proteger os media online”. “Como atores fundamentais na preservação do pluralismo mediático e da integridade da informação, as organizações de media precisam ter maior controle sobre os seus conteúdos online“, acrescenta.

A Comissão Europeia recebe as sugestões e contributos até dia 23 de julho.

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