Verlingue Portugal recebe o Estatuto Carbono Zero

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2024

A corretora obteve este reconhecimento por ter assegurado "o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa".

A consultora Ponto Verde atribuiu à corretora Verlingue Portugal o Estatuto Carbono Zero, anunciou a corretora em comunicado.

Sofia Melo Mendes, responsável de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da Verlingue Portugal: “A nossa prioridade é reduzir as emissões [de gases efeitos estufa]”.
Este reconhecimento surge no âmbito da empresa ter assegurado “o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa (GEE) (…) através da regeneração natural de Carvalhal Negral e de Pinheiro Bravo na Quinta da França da Terraprima, situada na Covilhã.”, lê-se no comunicado.

“Sendo este um ano-piloto, não é possível comparar os resultados obtidos. No entanto, pretendemos dar continuidade a este trabalho, através da implementação de um sistema de monitorização, permitindo ajustes e uma prática de melhoria contínua. A nossa prioridade é reduzir as emissões.” declara Sofia Melo Mendes, responsável de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da corretora.

Esta iniciativa surge no âmbito do compromisso da corretora com a sustentabilidade ambiental e climática, tendo sido a primeira vez que quantificou as emissões de GEE resultantes da sua atividade em Portugal, em 2023, com o objetivo de definir metas de redução e um plano de ação para a neutralidade energética.

Esse plano começou este mês com o início de um programa de formação para todos os seus colaboradores sobre sustentabilidade corporativa, circularidade e resíduos.

Este reconhecimento surge no âmbito da empresa ter assegurado “o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa (GEE) (…) através da regeneração natural de Carvalhal Negral e de Pinheiro Bravo na Quinta da França da Terraprima, situada na Covilhã.”, lê-se no comunicado.

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Produção seguros 1ºT2024: Fidelidade e Ageas em destaque

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2024

Fidelidade e Ageas responderam com novos seguros de Vida e foram responsáveis por mais de 90% do crescimento da produção nos primeiros três meses do ano. Veja o ranking de todas as seguradoras.

O ramo Vida foi mais uma vez responsável por oscilações no ranking dos maiores grupos seguradores a atuar em Portugal. Fidelidade e Grupo Ageas, com a Ocidental, registaram crescimentos acentuados enquanto Real Vida, a Mapfre através do Bankinter Vida e a Generali ajudaram em volume ou taxa de crescimento. Pelo contrário, BPI Vida e Pensões, CA Vida, GamaLife e Zurich Vida foram penalizados por ainda não terem contabilizado crescimento de vendas neste ramo.

CEO a liderar crescimento: Rogério Campos Henriques, da Fidelidade, Steven Braekeveldt, do Grupo Ageas Portugal e Pedro Carvalho, da Generali Tranquilidade.

No conjunto das seguradoras portuguesas a produzirem seguros neste primeiros três meses do ano, 40 subiram vendas e 21 desceram. O mercado atingiu mais 13,6% de produção, com destaque para as seguradoras mistas – ramos Vida e Não Vida – que cresceram 26,5%, as seguradoras apenas Não Vida que subiram 9,1%, enquanto as Vida, apenas, quebraram 3,1%.

Os principais destaques vão para:

  • A Fidelidade reforçou o primeiro lugar subindo para 26% a sua quota de mercado devido a subida acentuada de produção no ramo Vida;
  • A Ageas cresceu 60% a sua produção essencialmente devido ao aumento de produção da Ocidental Vida, o canal bancassurance estabelecido com o Millennium bcp, que vendeu mais 210 milhões de euros de seguros, um acréscimo de quase 1,7 vezes face a igual período de 2023;
  • Reexpressando as contas do grupo Generali, ou seja, já com a integração da produção em Liberty e simulando o mesmo movimento no 1º trimestre do ano passado, o crescimento foi de 13,6% – ao nível de todo o mercado – mas a seguradora Generali Tranquilidade (Generali Seguros) cresceu 17% por si;
  • Os três maiores grupos – Fidelidade, Ageas e Generali – passam a deter 58% (51% em 2023) de quota de mercado enquanto os cinco maiores – juntando Allianz e Santander – passaram de 62% para 70%. Os dez maiores 87,5% enquanto significavam 86% no ano passado;
  • O crescimento do mercado totalizou 424 milhões de euros subindo para 3.547 milhões de euros no 1º semestre, mais 13,6% que um ano antes. As seguradoras mistas (com Vida e Não Vida) – Fidelidade, Generali, Allianz e Real Vida – cresceram em conjunto 26,5%, ficando responsáveis por 91% da subida de vendas de todo o setor;
  • As vendas do ramo Vida foram capazes do melhor e do pior. Enquanto Ocidental Vida cresceu 170%, Bankinter Vida – negócio operado pela Mapfre – subiu 178,5%, Real Vida aumentou 147,6%, no sentido oposto, houve descidas da BPI Vida e Pensões (-51%), CA Vida (-81%), GamaLife (-40%) e Zurich Vida (-26%);
  • 61 seguradoras estiveram em ação neste primeiro trimestre de 2024, ECOseguros agregou em 35 grupos ou seguradoras autónomas. Maior novidade foi a integração da Liberty no Grupo Generali e da Bankinter Vida no grupo Mapfre;
  • Entre as seguradoras apenas Não Vida, que cresceram vendas em 67,5 milhões de euros (+9,1%). Acima da média subiram UNA seguros 31%, Caravela 16,5%, Aegon Santander 16,%, Ageas Seguros 13,1%.

Veja o ranking do primeiro trimestre de 2024, comparando produção e variação de volume prémios e quotas de mercado em relação a igual período de 2023.

 

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Reconhecer a Palestina? “Quando for adequado, será adequado”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O Presidente da República disse que "não é este o momento adequado para dar esse passo", de reconhecimento da Palestina.

O Presidente da República considerou esta quarta-feira que Portugal tem sido “muito claro” na defesa da solução de dois povos, dois Estados, mas entende, “como um todo”, que este ainda “não é o momento adequado” para o reconhecimento da Palestina.

No dia em que três países europeus – Espanha, Irlanda e Noruega – anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado em Roma sobre esta questão, começou por notar que “a posição portuguesa é uma posição muito clara”, pois “Portugal defende desde há muito tempo, na linha das Nações Unidas, a existência de dois povos e dois Estados” e tem dado vários passos nesse sentido.

Marcelo lembrou que “Portugal deu em determinado momento um passo quando entendeu que a Palestina devia ser associado, em termos de estatuto, no quadro do regime jurídico das Nações Unidas” e “deu agora outro passo, quando entendeu que [a Palestina] devia passar a membro de pleno direito nas Nações Unidas”, numa votação a 10 de maio na Assembleia Geral da ONU, que foi, aliás, “esmagadora”, notou.

Perguntam-me: ‘e o passo do reconhecimento como Estado?’ A posição de Portugal, e que não é a posição do Governo, ou do Parlamento, ou do Presidente, é a posição de Portugal como um todo, é a de entender que, dados estes passos nos momentos em que foram dados, não é este o momento adequado para dar esse passo. Quando for adequado, será adequado”, disse o chefe de Estado, que se encontra numa visita de dois dias a Itália.

A Espanha, a Irlanda e a Noruega anunciaram esta quarta que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, o que levou Israel a chamar os seus embaixadores nestes três países para consultas. Os anúncios destes três países, aplaudidos pela Arábia Saudita, Jordânia e Egito, elevam para 146 o número de Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o Estado da Palestina.

Malta e a Eslovénia também afirmaram que poderiam dar este passo em breve, enquanto Israel criticou todas estas decisões e afirmou que terão um impacto negativo na região. Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, da extrema-direita, reiterou que Israel não permitirá a declaração da Palestina como Estado.

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Montepio fixa condições finais de emissão de 250 milhões em dívida sénior

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

A emissão tem um prazo de quatro anos, "com opção de reembolso antecipado” no final do terceiro ano e uma taxa de juro fixa de 5,625% ao ano.

O Montepio fixou as condições finais de uma emissão de 250 milhões de euros em títulos representativos de dívida sénior preferencial, com um prazo de quatro anos e taxa de juro fixa de 5,625%, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Caixa Económica Montepio Geral informou que “fixou as condições finais de uma emissão de títulos representativos de dívida sénior preferencial no montante de 250 milhões de euros, ao abrigo do seu Programa de EMTN (Euro Medium Term Note)”.

Este programa é elegível para “o cumprimento do requisito mínimo de fundos próprios e passivos elegíveis (na sigla inglesa MREL – Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities)”, disse a instituição, salientando que “a liquidação terá lugar a 29 de maio de 2024”.

Segundo o Montepio, “a emissão tem um prazo de 4 anos, com opção de reembolso antecipado” no final do terceiro ano, “um preço de emissão de 99,755% e uma taxa de juro fixa de 5,625% ao ano até à data de exercício da opção de reembolso antecipado”. A instituição disse que “se a emissão não for reembolsada antecipadamente, a taxa de juro para o período remanescente será indexada à Euribor a 3 meses adicionada de um spread de 2,6%”.

O Montepio revelou ainda que a colocação “registou um interesse muito elevado por parte dos investidores, tendo a procura superado em mais de 6 vezes o montante da oferta, e a alocação final sido feita junto de 127 investidores institucionais”. Estes investidores estão localizados no Reino Unido (40%), Ibéria (27%), França (10%), Itália (8%) e Alemanha (5%) entre outros, disse.

De acordo com o Montepio, esta emissão “constitui uma das medidas previstas no plano estratégico definido pelo Banco Montepio, colocando os seus rácios de MREL acima dos requisitos regulamentares que terão de ser cumpridos em janeiro de 2025”.

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Pedro Nuno Santos acusa direita de se esconder atrás da liberdade de expressão

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

"Nós não queremos uma sociedade de ressentimento nem de ódio, e esta é uma grande diferença entre nós e a direita, entre uma direita que se esconde atrás da liberdade de expressão", diz Pedro Nuno.

O secretário-geral socialista acusou esta quarta-feira a direita de se esconder atrás da liberdade de expressão para recusar “dizer não às declarações racistas”, assegurando que o PS fará uma luta “sem tréguas” ao racismo, ao ódio e ao ressentimento.

Num vídeo publicado nas redes sociais do partido, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, voltou a referir-se à polémica da semana passada que envolveu o presidente da Assembleia da República e declarações do Chega, manifestando incómodo pelo facto de Aguiar-Branco não ter usado os poderes que o regimento lhe confere para “advertir um deputado quando tem uma declaração racista”.

“Nós não queremos uma sociedade de ressentimento nem de ódio, e esta é uma grande diferença entre nós e a direita, entre uma direita que se esconde atrás da liberdade de expressão para não dizer não às declarações racistas”, criticou. Num polo oposto está, segundo Pedro Nuno Santos, “uma esquerda, um PS que defende a liberdade”, a liberdade das pessoas serem quem quiserem e “o direito a respeitar o outro, a respeitar as suas opções, a respeitar as mulheres, a respeitar todos”.

“Esta é uma luta dos socialistas que faremos sempre sem tréguas, sem hesitações. Que ninguém tenha dúvidas. Nós diremos sempre que não ao racismo, ao ódio, ao ressentimento e à divisão. Pela unidade dos portugueses, pela unidade de Portugal”, assegurou.

Para o líder do PS, a intervenção que Aguiar-Branco deveria ter feito no debate de sexta-feira não era para impedir ou punir André Ventura, “mas sim de usar aquilo que o regimento já hoje permite para que o presidente da Assembleia da República possa ser não só um exemplo” na condução dos trabalhos parlamentares, mas também “ser um exemplo para o país”.

Este é um tema, se nós repararmos, que juntou a direita toda. O PSD, a IL, o Chega, o CDS. Todos tiveram de acordo porque isto tem também por trás uma determinada visão da sociedade”, acusou. A pergunta que é preciso fazer, segundo Pedro Nuno Santos, é se aquilo que se quer é “um país onde se aceita facilmente a ofensa ao outro, a discriminação, o racismo”.

“O PS dará sempre um combate sem tréguas a todas as formas de racismo, as todas as declarações racistas, homofóbicas, machistas. Não é essa a sociedade que nós queremos”, comprometeu-se. A sociedade que o lider do PS quer é uma “que une, não uma sociedade que divide”.

O presidente da Assembleia da República insistiu hoje, em conferência de líderes, que não lhe cabe fazer a avaliação da bondade dos discursos dos deputados, ainda que sejam eticamente desvaliosos, assumindo-se como “guardião” do aceitável.

Esta posição de José Pedro Aguiar-Branco consta de um documento intitulado “A liberdade de expressão, uma super liberdade de expressão máxima e de restrição mínima”. Uma questão que surgiu depois de as bancadas da esquerda parlamentar o terem criticado por não ter admoestado o presidente do Chega, André Ventura, quando, na sexta-feira, em plenário, se referiu às capacidades de trabalho do povo turco.

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PSD ainda admite negociar baixa do IRS com PS mas traça linhas vermelhas

Grupo parlamentar "não abdica" de baixar as taxas do 7.º e 8.º escalões, que abrangem salários entre 3.200 e mais de 6.000 euros brutos, e rejeita tornar "definitiva" a sobretaxa, como defende o PS.

O grupo parlamentar do PSD ainda admite negociar a redução do IRS com o PS, depois de os socialistas terem forçado o seu adiamento para a próxima semana. Mas há pelo menos duas linhas vermelhas inultrapassáveis. O líder da bancada laranja, Hugo Soares, revelou, esta quarta-feira, que o partido “não abdica” de baixar as taxas dos 7. e 8.º escalões, que abrangem salários brutos entre 3.200 e mais de 6.000 euros, e rejeita tornar “definitiva” a sobretaxa, como propõe o PS à boleia do projeto do PCP.

“Nunca vou dizer que as negociações acabaram, porque se o PS apresentar uma proposta que seja razoável, não vejo problema nenhum com isso”, afirmou aos jornalistas, nos Passos Perdidos da Assembleia da República. “Estivemos disponíveis, desde o primeiro momento. Desde que começaram as conversas com os grupos parlamentares, falámos com todos, fomos ao encontro dos demais partidos, enquanto o PS não veio ao nosso encontro”, continuou.

E voltou a elencar os cinco pontos de aproximação aos restantes partidos: “Baixámos mais as taxas do 3.º e 4.º escalões, igualando a proposta do PS e do Chega, fomos ao encontro do PS no 6.º escalão, propomos a atualização dos escalões de IRS de forma automática em linha com a inflação a partir de 2025 e a atualização do mínimo de existência, indo ao encontro do PS e Chega, propomos incluir duas normas programáticas, indo ao encontro do BE e PCP, para a valorização da dedução específica com no Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e avaliar a dedução à coleta dos juros com crédito à habitação”.

Mas, neste processo negocial, Hugo Soares avisou que está completamente fora de questão “não baixar os impostos em Portugal à classe média”. Questionado se admitia recuar na descida das taxas do 7.º e 8.º escalões, como defende o PS, o líder parlamentar repetiu: “Não abdicaremos de baixar os impostos da classe média. O PS entende que quem ganha entre 1.500 a 2.500 euros de salário líquido é rico. Estamos a falar de professores, médicos, da classe media, trabalhadores independentes”.

Ora o social-democrata não se estava a referir exclusivamente de rendimentos líquidos mensais do 7.º e 8.º escalões, mas sim de salários que cabem entre o 5.º e 8.º níveis de tributação. Contudo, no que diz respeito ao 5.º escalão é importante ressalvar que o PS também propôs uma diminuição da taxa, de 32,75% para 32%, tal como o PSD.

Ora o PS está contra a diminuição da tributação do 7.º e 8.º escalões e defende, em contrapartida, uma redução maior no 2.º escalão, que corresponde a ordenados brutos entre 850 euros e 1.100 euros.

Mas o líder do grupo parlamentar do PSD insiste: “Não vamos permitir que a classe média não tenha um alívio fiscal. O PS quer votar contra, que vote contra, que assuma perante os portugueses que acham que quem ganha 1.500 a 2.500 euros líquidos não merece ter os impostos reduzidos como os outros”.

Por outro lado, a transformação do adicional de solidariedade num novo escalão permanente, como propõem os socialistas com base na proposta do PCP, é outra das medidas inaceitáveis por parte do PSD. “O PS quer criar o 10º escalão, quer que a sobretaxa se torne definitiva. É isso que estão a negociar com o PCP. Nós somos contra, não nos revemos nessa posição”.

De recordar que os socialistas querem eliminar o adicional de solidariedade e transformá-lo num novo 9.º escalão, para rendimentos coletáveis anuais entre 80.000 euros e 250.000 euros, criando um 10.º, para ganhos superiores a 250.000 euros, com taxas de 50% e 53%, respetivamente.

Resta saber até onde PSD e PS poderão negociar. Hugo Soares acusou o PS de “não querer baixar os impostos” e de “não querer negociar”. “O PS tem-se comportado como uma força de bloqueio não ao Governo, não ao Parlamento, mas aos portugueses”, criticou, na sequência do adiamento potestativo da discussão do projeto do PSD e CDS, requerido pelos socialistas, esta quarta-feira de manhã.

“O PS tem de dizer se concorda ou não com a proposta do Governo e dos grupos parlamentares para baixar os impostos sobre a classe média. Mais uma vez, com expedientes e truques dilatórios, que são regimentais, é certo, mas que só visam atrasar a resolução de um problema, o PS funciona como força de bloqueio”, reforçou.

Depois de os socialistas terem invocado o direito potestativo para adiar a discussão e admissão do projeto do PSD e CDS que substitui a proposta de lei do Governo, a bancada social-democrata enviou logo de seguida um email ao presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), Filipe Neto Brandão, que é do PS, para incluir a iniciativa na ordem de trabalhos da reunião da próxima terça ou quarta-feira.

Contudo, e tal como esclareceu Hugo Soares, o adiamento por uma semana significa que “só daqui por três semanas o projeto pode ser votado em plenário, porque não há plenários nos próximos 15 dias”, por causa da campanha para as eleições europeias, de 9 de junho.

(Notícia corrigida às 16h57 de 23/05/2024 para explicar que rendimentos líquidos mensais de 1.500 euros a 2.500 euros referido por Hugo Soares estão entre o 5.º e 8.º escalões e não entre o 7.º e 8.º escalões como o líder parlamentar do PSD deu a entender)

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Lucros da Real Vida sobem para 10,4 milhões de euros em 2023

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

A receita processada da seguradora cresceu 29%, a produção nova nos produtos de Risco Vida e Não Vida 17%. Já a margem de solvência da companhia "é hoje de 265%".

A Real Vida Seguros anunciou esta quarta-feira os resultados líquidos de 10,441 milhões de euros em 2023, que compara com 10,356 milhões registados em 2022, com a companhia a salientar que superou os objetivos definidos para o ano passado.

Marta Graça Ferreira, Presidente Real Vida, mantém forte foco nos resultados financeiros e, em particular, nas vendas.Hugo Amaral/ECO

De acordo com o relatório de contas relativo ao ano passado, a Real Vida Seguros encerrou o ano de 2023 com um volume de receita processada de 188 milhões de euros.

“Além da evolução muito positiva da receita processada, que cresceu 29%, e da produção nova nos produtos de Risco Vida e Não Vida que cresceu 17%, importa também destacar a margem de solvência da companhia que é hoje de 265%, o que representa um forte crescimento comparativamente com o ano de 2022″, refere a companhia em comunicado.

Apesar de 2023 ter sido um ano caracterizado “por um cenário macroeconómico desafiador, resultante da volatilidade dos mercados financeiros, e potenciado pela instabilidade geopolítica, a Real Vida Seguros conseguiu superar os objetivos definidos para o ano de 2023”.

A empresa destaca que, em paralelo, foi deliberado o aumento do Capital Social da Seguradora de 16,5 milhões de euros para 20 milhões de euros.

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Um “operacional” perito em “organização”, quem é o novo diretor executivo do SNS?

Campos Fernandes realça "perfil operacional, menos técnico e político" de Gandra d’Almeida, já Nuno Rodrigues destaca "organização e planeamento". Mas avisam que é preciso clarificar competências.

A nomeação de António Gandra d’Almeida apanhou (quase) todos de surpresa, não só pela escolha ter sido guardada em segredo, mas também por ser um rosto pouco conhecido do público em geral. Ao ECO, personalidades ligadas ao setor destacam o perfil “operacional” e de “organização e planeamento” do tenente-coronel médico, bem como a sua experiência ligada a “questões de emergência”, que será “fundamental” para garantir o funcionamento da “rede de urgências no verão”. No entanto, sublinham que é preciso clarificar as competências do próprio diretor executivo, à luz da intenção do Governo de reformular a Direção Executiva do SNS.

“É uma boa surpresa e uma escolha fora da caixa”, afirma Adalberto Campos Fernandes, em declarações ao ECO, notando que o Governo optou “por um perfil operacional, menos técnico e político”. O antigo ministro da Saúde realça ainda que, com a “experiência” do almirante Gouveia e Melo no comando da task force contra a Covid, ficou plasmada na sociedade a ideia de que “os militares são bons organizadores e disciplinados”, o que poderá jogar a favor do novo CEO do SNS.

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, o tenente-coronel médico, de 44 anos, ocupa o cargo de comandante do agrupamento sanitário e “desempenha atividade assistencial hospitalar e pré-hospitalar”. Segundo o comunicado do Ministério da Saúde, Gandra de Almeida tem uma vasta experiência em emergência médica e nas Forças Armadas, tendo acumulado funções de chefia e de coordenação.

Estas competências são, aliás, destacadas pelos especialistas ouvidos pelo ECO. “Pelo perfil, e sendo militar, cremos que terá competências na parte de organização e planeamento”, tendo em vista à “resolução de problemas”, indica Nuno Rodrigues, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM). “Pode ser uma boa escolha um militar habituado à questão da organização“, corrobora o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, sublinhando que Gandra d’Almeida tem estado “muito envolvido na questão da emergência em Portugal”, tendo, sido, nomeadamente, até janeiro deste ano, diretor da delegação regional Norte do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica. É “um homem do terreno”, sinaliza.

Com esta nomeação, “a direção executiva pode ter um pendor mais operacional e menos estratégico”, antevê Campos Fernandes. No entanto, as personalidades ouvidas pelo ECO reiteram que é preciso clarificar as competências do próprio diretor executivo e até da própria direção executiva, à luz da intenção do Governo de reformular o organismo.

Tal como o ECO tinha noticiado, poderá existir um regresso ao Ministério da Saúde de “competências mais estruturantes”, como é o caso da nomeação de chefias e da avaliação dos planos de desenvolvimento organizacional (anteriormente conhecidos por planos de atividades e orçamento) das Unidades Locais de Saúde (ULS).

“Para além da pessoa há dados importantes” que têm de ser esclarecidos, como a “definição das competências, dado que ainda não são claras as funções e competências” que vão resultar da reformulação da direção executiva, bem como a “visão estratégica” que o novo diretor executivo “quer imprimir ao SNS”, sublinha o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), ao ECO. Por isso, e até porque não conhece Gandra d’Almeida, Xavier Barreto prefere não emitir “nenhum juízo”.

Também no âmbito desta reformulação, Nuno Rodrigues alerta que é importante clarificar a articulação entre entidades, de modo a prevenir eventuais conflitos ou até a “sobreposição” de competências, que resultaram da reforma do SNS, com a criação da direção executiva e a extinção das Administrações Regionais de Saúde.

O que pretendemos é que deixe de haver vários SNS e passe a haver só um SNS. Tanto para os médicos como para os cidadãos é muito diferente estar-se em Bragança, Leiria ou no Algarve”, afirma o secretário-geral do SNS, apelando a uma “harmonização” e a que se torne “o SNS mais competitivo e eficiente”.

Mas, ressalva, que para o efeito é preciso mais recursos humanos, que o Ministério da Saúde faça o seu papel ao proporcionar “concursos mais céleres” e que seja de facto feita a avaliação de desempenho dos médicos para que estes possam progredir na carreira.

Os especialistas ouvidos pelo ECO são unânimes em considerar que entre os principais desafios que o novo diretor do SNS terá a curto prazo “será garantir o funcionamento da rede de urgências no verão”, bem como “contribuir” para o cumprimento do plano de emergência para o SNS (que será apresentado até dia 2 de junho), sendo que ambos estão a cargo do grupo de trabalho liderado por Eurico Castro Alves.

Já a “longo prazo é garantir que reforma do SNS continua a ser implementada, que conseguimos continuar a integrar os cuidados e a reter profissionais no SNS“, resume o presidente da associação que representa os administradores hospitalares, indicando que “há vários temas estruturantes para o futuro” e “todos muito relacionados com a reforma” em curso, nomeadamente da ULS e que o Executivo também quer rever.

Já Campos Fernandes acrescenta que os desafios serão os mesmos que os do anterior diretor executivo: fazer face à “escassez de recursos” humanos, nomeadamente de médicos, “devido, sobretudo, às aposentações e saídas que desequilibram a balança” da oferta. Ainda assim, Gandra d’Almeida “como militar está habituado a lidar com situações de escassez e situações adversas”, por isso, “tem um sentido de organização mais apurado“, remata.

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Biden opõe-se ao “reconhecimento unilateral” do Estado palestiniano

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

"Um Estado palestiniano deve surgir através de negociações diretas entre as partes e não através de um reconhecimento unilateral", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, opõe-se ao reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano, indicou esta quarta-feira fonte oficial da Casa Branca. “[Joe Biden] acredita que um Estado palestiniano deve surgir através de negociações diretas entre as partes e não através de um reconhecimento unilateral”, afirmou Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano.

O Presidente [Biden] é um forte apoiante de uma solução de dois Estados e tem-no sido ao longo da sua carreira. Acredita que um Estado palestiniano deve ser criado através de negociações diretas entre as partes e não através de um reconhecimento unilateral”, afirmou em reação à decisão de três países europeus de reconhecerem o Estado da Palestina.

Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, da extrema-direita, reiterou que Israel não permitirá a declaração da Palestina como Estado.

Espanha, a Irlanda e a Noruega anunciaram esta quarta que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, o que levou Israel a chamar os seus embaixadores nestes três países para consultas. Os anúncios destes três países, aplaudidos pela Arábia Saudita, Jordânia e Egito, elevam para 146 o número de Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o Estado da Palestina.

Malta e a Eslovénia também afirmaram que poderiam dar este passo em breve, enquanto Israel criticou todas estas decisões e afirmou que terão um impacto negativo na região .O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros disse entretanto que “tomou nota” da decisão de Espanha e da Irlanda de reconhecerem o Estado da Palestina, mas insistiu numa posição comum a 27.

Tomo nota do anúncio de dois Estados-membros – Espanha e Irlanda – e pela Noruega de reconhecerem o Estado da Palestina. No quadro da política externa e de segurança comum, vou trabalhar sem descansar com todos os Estados-membros para promover uma posição comum na UE baseada na solução dos dois Estados”, escreveu Josep Borrell na rede social X (antigo Twitter).

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Governo alivia cortes no consumo de água no Algarve. “Isto não deve ser entendido como facilitismo”, disse Montenegro

Com o alívio nas restrições em vigor, existirá um aumento do consumo autorizado de água até ao final do ano. Governo ressalva que situação "continua a ser delicada".

O Governo decidiu aliviar as restrições ao consumo de água no Algarve, em todos os setores, anunciou o primeiro-ministro após a reunião da comissão para prevenção dos efeitos da seca. Com esta decisão, vai avançar o aumento do consumo autorizado até ao final do ano, bem como um novo Plano Nacional da Água.

“Isto não deve ser entendido como facilitismo”, reiterou Luís Montenegro, em declarações após a reunião, destacando que vão continuar a “promover políticas de poupança e boa gestão da água”, tendo em vista “garantir que doravante não serão necessários novos momentos de medidas restritivas”.

Em comunicado, enviado após o anúncio, o Ministério do Ambiente e Energia explica que “no que respeita aos alívios anunciados, regista-se um aumento de 2,65 hm3 no volume autorizado para o setor Urbano, de 13,14 hm3 para a Agricultura e de 4,17 hm3 para o Turismo (incluindo golfe e alojamento turístico) face aos cortes decididos pelo anterior Governo”.

Foi possível avançar com este alívio das restrições devido à “evolução favorável dos níveis de água nas albufeiras do Algarve e, sobretudo, no impacto positivo dos investimentos a realizar no setor da água na Região – tanto os já previstos, cuja execução tem sido débil e se pretende agilizar, como novos investimentos”. Estão previstos 366 milhões de euros de investimentos, dos quais 103 milhões serão novas infraestruturas.

Apesar destas medidas salvaguardarem o abastecimento público no Algarve para o próximo ano, o Governo “ressalva que a situação continua a ser delicada e que será alvo de constante monitorização, frisando que a poupança, o combate ao desperdício e a reutilização serão prioridades que vamos reforçar”.

A nova estratégia da água, que será apresentada até ao fim o ano, é designada “Água que une” e vai ser financiada através de instrumentos como o PT2030, o PRR e o Fundo Ambiental.

(Notícia atualizada às 19h05)

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Cristina Ferreira destrona Ronaldo. É agora a figura pública com maior notoriedade espontânea em Portugal

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  • 22 Maio 2024

O ranking conta ainda com figuras públicas como Madalena Abecasis, Manuel Luís Goucha, Ricardo Araújo Pereira, Helena Coelho, Nuno Markl, Rita Pereira, Wuant ou Catarina Furtado.

Cristina Ferreira é agora a figura pública com maior notoriedade espontânea em Portugal. A apresentadora de televisão destronou assim o futebolista Cristiano Ronaldo, que liderava este ranking.

Cristina conquistou a liderança enquanto figura pública ou influenciador com maior notoriedade espontânea top of mind (ou seja, cujo nome foi a primeira referência), depois de alcançar um registo de 14,4% de respostas. Os dados são da edição de 2024 do estudo “Figuras Públicas e Digital Influencers”, da Marktest, que contou com uma amostra de 1202 entrevistas, realizadas entre 26 de fevereiro e 8 de março de 2024.

Cristiano Ronaldo, que no ano passado tinha liderado o ranking, caiu assim para a segunda posição, colhendo 10,1% de primeiras referências. O pódio fica completo com Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce), com um registo de 4,4%.

O ranking dos nomes de personalidades mais referidos em primeiro lugar conta ainda com figuras públicas como Madalena Abecasis, Manuel Luís Goucha, Ricardo Araújo Pereira, Helena Coelho, Nuno Markl, Rita Pereira, Wuant (Filipe Morgado Borges) e Catarina Furtado.

Analisando o total de referências espontâneas feitas pelos inquiridos acerca das figuras públicas que reconhecem (independentemente da posição em que os nomes foram citados), Cristina Ferreira também foi quem conseguiu o melhor registo, com um total de 34,8% de referências.

Cristiano Ronaldo voltou a ficar em segundo lugar, com 26,4% de indicações por parte dos entrevistados. Já Manuel Luís Goucha, alcançou o terceiro lugar do pódio neste critério.

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Da Bosch à HP. Estes são os “locais de trabalho mais saudáveis” em Portugal

Que empresas têm os locais de trabalho mais saudáveis? A Ordem dos Psicólogos acaba de selecionar os vencedores, entre as grandes, médias e pequenas organizações. Bosch e HP entre empresas premiadas.

Já estão escolhidos os locais de trabalho mais saudáveis em Portugal. Este ano, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) decidiu distinguir a Bosch Security Systems, na categoria dedicada às grandes organizações, a HP Portugal entre as médias empresas, e a Associação Desportiva e Recreativa – Centro Cultural e Social da Quinta de São Pedro entre as micro e pequenas organizações.

“O objetivo é reconhecer e distinguir as organizações portuguesas que contribuam para o bem-estar e a saúde (física e psicológica) no local de trabalho“, explica a Ordem, que adianta que, nesta edição do prémio, foram mais de 100 as organizações (nacionais e internacionais) que se candidataram.

Entre as grandes empresas, a Bosch é a vencedora, sendo os dois restantes lugares do pódio ocupado pela Câmara de Cascais (em segundo lugar) e pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (em terceiro lugar).

Já no que diz respeito às médias empresas, a HP aparece à cabeça, seguindo-se a ETAP – Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal, que conseguiu o segundo lugar, e o InterContinental Lisbon, que ficou em terceiro lugar.

Quanto às micro e pequenas organizações, a medalha de ouro vai para o Centro Cultural e Social da Quinta de São Pedro, a de prata para a Casa Maior – Residências Geriátricas e a de bronze para a Besturban Real Estate Advisors.

Por outro lado, as organizações que atingiram 60% ou mais da pontuação possível, atribuída na checklist de boas práticas no local de trabalho, e que cumpriram os requisitos, são agora distinguidas com um Selo Healthy Workplace – Local de Trabalho Saudável (nível I, II ou III).

No nível I, estão empresas como a AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, a Critical Software, o El Corte Inglés, a PHC Software, a REN, a Vieira de Almeida e a Volkswagen Group Services Portugal.

Já no nível II, aparecem, nomeadamente, a Câmara de Lisboa, a Glovo e o Montepio Serviços, ACE. Em comparação, do nível III, constam, por exemplo, a Ascendi, a Siemens, a Jerónimo Martins e a Goldenenergy.

O bastonário da OPP sublinha que “cada vez mais o bem-estar no local de trabalho é uma preocupação das pessoas, e as organizações não podem fechar os olhos a isso”.

Os prémios foram entregues esta quarta-feira no salão nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa.

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