SIC lidera audiências televisivas por quatro décimas. TVI ganha no prime time

TVI conquistou, por duas décimas, a liderança do prime time em outubro. Em mês de relançamento da SIC Notícias, os canais de informação da Media Capital e da Impresa continuam separados por 9 décimas.

 

Quatro décimas é a distância que separa a SIC e a TVI na média do mês de outubro. O canal da Impresa continua na liderança, com um share de 15,5%, mais duas décimas do que em setembro. A TVI, por seu turno, fechou o mês com um share de 15,1%, mais três décimas do que no mês anterior. Os dois canais ficam assim separados por menos uma décima do que em setembro, num mês em que também a RTP viu o share aumentar para os 11,2%, um crescimento de meio ponto percentual.

Em termos absolutos, a SIC foi acompanhada em média por 316 mil espectadores, a TVI por 307,7 mil e a RTP1 por 228,2 mil. O total cabo, cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, relembra a Dentsu/Carat, que elabora mensalmente este ranking para o +M/ECO, foi visto em média por 850,8 mil telespectadores.

No ranking dos canais mais vistos do cabo, a liderança vai mais uma vez para a CMTV, com um share de 5,6% e uma audiência média de 113,8 mil telespectadores. Entre os canais de informação, e em mês de relançamento da SIC Notícias, a primeira posição continua a ser ocupada pela CNN, com um share de 3,3% e uma média de 67,2 mil espectadores.

A SIC Notícias, por seu turno, obteve um share de 2,4% e regista uma audiência média de 47,9 mil espectadores. A distância entre os dois canais continua a ser de nove décimas, a mesma de setembro.

Fox, Hollywood e Fox Movies são os canais de ficção mais vistos.

 

Analisando por período horário, outubro regista mudanças de posição no prime time, o período mais importante do dia, com a TVI a ganhar, por duas décimas, esta faixa horária. A estação da Media Capital fechou assim o mês com um share de 17,3%, contra os 17,1% da SIC, que em relação ao mês anterior caiu três décimas neste horário. A TVI segue primeira posição o resto da noite e madrugada, enquanto os períodos entre as 12h e as 20h é liderado pela SIC. A RTP continua a segurar a liderança entre as 7h30 e as 10h.

No ranking dos 15 programas mais vistos, a SIC ocupa seis posições, a TVI cinco e a RTP1 quatro. No cabo, sem exceção, os 15 programas mais vistos são da CMTV.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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Espanha vai pedir a Bruxelas prolongamento do mecanismo ibérico para além de 31 de dezembro

Apesar do mecanismo estar inativo desde fevereiro, o Governo espanhol vai pedir um prolongamento do período de vigência. Pedido terá que ser feito em articulação com Portugal.

O Governo espanhol deverá pedir um prolongamento do período de vigência do mecanismo ibérico, para além de 31 de dezembro.

De acordo com a notícia avançada pelo ao jornal espanhol El País esta segunda-feira, com base em várias fontes, o pedido deverá surgir no âmbito da avaliação do quadro de medidas de emergência formalizadas na sequência da invasão russa da Ucrânia — no qual se inclui o mecanismo ibérico — e que o Conselho Europeu irá reavaliar em reunião, no final deste mês. Pedro Sánchez deverá aproveitar os últimos momentos da presidência rotativa do Conselho da União Europeia, que de momento está a cargo de Espanha, para defender o prolongamento do mecanismo.

Segundo a publicação, o Governo espanhol irá pedir a Bruxelas a extensão do mecanismo para lá de 31 de dezembro deste ano, depois de, em abril, o executivo comunitário já ter autorizado o prolongamento do instrumento até ao final de 2023. Apesar de a notícia referir que o pedido deverá ser formalizado pelo Governo espanhol, a aprovação da extensão, carece ainda de articulação com o Governo português.

O mecanismo ibérico, solicitado por Portugal e Espanha em março do ano passado devido à crise energética e à guerra da Ucrânia, está inativo desde o final de fevereiro devido à queda acentuada do preço do gás no mercado grossista e, mais recentemente, o aumento gradual do limiar do preço do gás a partir do qual entra em vigor.

A ferramenta foi eficaz sobretudo no segundo semestre de 2022, quando os preços do gás no mercado europeu atingiram sucessivos recordes, resultando em impactos significativos nos consumidores e empresas.

O mecanismo estipula um preço de referência máximo para a venda da eletricidade por parte das centrais alimentadas a gás natural, de forma a que os períodos de pico nos preços deste combustível não contagiem igualmente o preço de mercado da eletricidade. Atualmente, o mecanismo é ativado apenas se o preço do gás natural superar os 65 euros por megawatt hora (MWh). Esta segunda-feira, os futuros do holandês TTF – que são a referência para os mercados europeus – para entrega em dezembro, situam-se nos 45 euros por MWh, ou seja, abaixo do preço de ativação do mecanismo.

Em março, o Governo português estimava que o mecanismo ibérico tinha gerado um benefício de 570 milhões de euros, desde a entrada em vigor até ao final de janeiro de 2023, permitindo uma redução do preço de mercado de 43,78 euros por megawatt-hora (MWh).

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Mais de 40% dos carros elétricos e híbridos na União Europeia são importados

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Novembro 2023

Número de automóveis elétricos ou híbridos importados pela União Europeia aumentou 35 pontos percentuais em cinco anos. Reino Unido é o país ao qual a UE mais comprou este tipo de veículos.

Desde 2017, o número de automóveis elétricos ou híbridos importados pela União Europeia (UE) aumentou 35 pontos percentuais (p.p.), para 42% em 2022. Neste período de cinco anos, segundo informa o Eurostat, o peso de carros híbridos nas importações europeias subiu de 6% para 21%, enquanto a quota de veículos totalmente elétricos era de 15% em 2022, mais 14 p.p. em relação a 2017.

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete estatístico europeu mostram, por outro lado, que 26% do número total de automóveis exportados pela UE no ano passado eram elétricos ou híbridos, o que representa um crescimento de 24 p.p. em meia década. No caso das exportações, o peso dos carros híbridos passou de 0,4% em 2017 para 13% em 2022, e o dos elétricos subiu 8 p.p., para 15% no último ano.

Em valor, as exportações de automóveis elétricos ou híbridos (59,1 mil milhões de euros, mais 41% face a 2021) superaram as importações deste tipo de veículos (37 mil milhões de euros, mais 27% face a 2021), revela também o Eurostat.

Exportações e importações de carros híbridos e elétricos pela UE (2017-2022). Fonte: Eurostat

Os automóveis híbridos non-plug-in foram a categoria mais comercializada. Representam 21% do total das importações, no valor de 3,4 mil milhões de euros. E o Reino Unido foi o país ao qual a UE mais comprou este tipo de veículos no ano passado, seguindo-se o Japão (18%, num valor de 2,8 mil milhões de euros) e a Turquia (15%, num valor de 2,5 mil milhões de euros).

Já os Estados Unidos (30% do total das exportações, num valor de 8,7 mil milhões de euros), o Reino Unido (16%, num valor de 4,5 mil milhões de euros) e a Noruega (15%, num valor de 4,3 mil milhões de euros) foram os países para onde a União Europeia mais vendeu estes automóveis em 2022.

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Câmara do Porto só permite novas obras do metro quando forem “resolvidos os atuais constrangimentos”

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Proposta visa que o Governo e a Metro do Porto coordenem a ocupação da via pública com a autarquia, sendo que não poderá haver novas frentes de obra "sem que se reduza a ocupação existente".

O Executivo da Câmara do Porto aprovou esta segunda-feira, por maioria, informar o Governo e a Metro do Porto de que não poderá haver nova empreitada na cidade se não forem resolvidos os constrangimentos nas atuais frentes de obra.

A recomendação, apresentada pelo presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, foi aprovada com a abstenção do Bloco de Esquerda (BE).

Na redação inicial, a proposta pretendia informar o Governo e a Metro do Porto de que a autarquia não iria conceder “quaisquer licenças para qualquer obra da linha Rubi que provoque alteração ou novos constrangimentos na mobilidade e nos métodos de transporte público existentes até que as obras da linha Rosa e do BRT [‘metrobus’] estejam concluídas ou permitam os normais fluxos de mobilidade”.

No entanto, o ponto em causa foi alterado por recomendação do PS, passando a proposta a visar que o Governo e a Metro coordenem a ocupação da via pública com a autarquia.

O Executivo aprovou também que não poderá ser feita nova ocupação de obra na via pública “sem que se reduza a ocupação existente” e enquanto “não estiverem resolvidos os atuais constrangimentos nas atuais frentes de obra”.

A proposta visa também pedir ao Governo uma avaliação do estado das obras em curso e uma auditoria à fiscalização e alterações de projeto, bem como às medidas de segurança implementadas nas várias frentes de obra.

O presidente da Câmara do Porto informou também os vereadores que vai reunir-se esta segunda-feira com o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, e com a administração da Metro do Porto.

Na última sessão da Assembleia Municipal do Porto, a 31 de outubro, Rui Moreira afirmou que o município não iria permitir “mais nenhuma frente de obra” do metro, referindo-se à linha Rubi.

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PCP pergunta à Comissão Europeia se impôs ao Governo português a privatização da Efacec

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Comunistas dizem que o fundo de investimento Mutares vai receber "de mão beijada" uma das "principais empresas industriais portuguesas, com créditos e garantias, trabalhadores altamente qualificados".

O PCP questionou esta segunda-feira a Comissão Europeia sobre o papel que desempenhou no processo de privatização da Efacec, nomeadamente como é que foi aprovada, quais os critérios e se houve imposição por parte de Bruxelas.

De acordo com uma pergunta prioritária à Comissão, através do Parlamento Europeu (PE), o eurodeputado comunista João Pimenta Lopes, que pertence ao The Left, considerou que a alienação da Efacec “ao fundo de investimento alemão Mutares, juntamente com mais 200 milhões de euros que ainda serão investidos pelo Estado”, foi feita a “troco de nada”.

“Segundo o ministro da Economia, António Costa Silva, citado na imprensa, a Comissão Europeia […], terá sempre estado envolvida nas negociações que terão ditado este desfecho. As notícias em causa referem que a operação foi aprovada pela Comissão, tendo passado no chamado ‘teste de mercado'”, prosseguiu o eurodeputado.

João Pimenta Lopes pediu a Bruxelas “informação detalhada sobre a intervenção que teve neste processo e, em particular, no seu desfecho”.

“Como se justifica essa intervenção? Que tipo de “aprovação” foi dada a este negócio e de que critérios dependeu a mesma? Procurou a Comissão Europeia impor ao Governo Português esta solução?”, questionou o também dirigente do PCP.

Na ótica dos comunistas, o fundo de investimento Mutares vai receber “de mão beijada” uma das “principais empresas industriais portuguesas, com créditos e garantias, trabalhadores altamente qualificados, capacidade de investigação” e “encomendas com centenas de milhões de euros em carteira”.

“Trata-se, evidentemente, de uma decisão profundamente lesiva para os interesses nacionais“, lamentou. As perguntas prioritárias feitas à Comissão têm de ser respondidas num prazo mais curto do que outras feitas à equipa liderada por Ursula von der Leyen.

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Governo confirma atraso nos pagamentos. Reembolso de faturas das agendas mobilizadoras começa “nas próximas semanas”

Governo confirma atraso no pagamento às agendas mobilizadoras do PRR, noticiado pelo ECO. Só "nas próximas semanas" deverão receber os primeiros 40 milhões em reembolsos de verbas já investidas.

As agendas mobilizadoras já receberam 545 milhões de euros em adiantamentos, revela o Ministério da Economia em comunicado. Confirmando a notícia avançada pelo ECO esta segunda-feira, ainda não foram feitos quaisquer pagamentos contra-fatura, que estavam prometidos para outubro. Na calha estão 40 milhões de euros, que deverão ser pagos nos próximos dias.

“No âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Competitividade Empresarial, o IAPMEI já procedeu ao pagamento de 585 milhões de euros aos consórcios, estimando-se terminar o ano com pagamentos na ordem dos 700 milhões de euros”, calcula o Ministério liderado por António Costa Silva, adiantando que, “deste montante global, cerca de 40 milhões de euros correspondem a pedidos de reembolso sobre despesa realizada e submetida na primeira fase”, mas que ainda não foram pagos.

“A decisão destes pedidos de pagamento iniciou-se ainda em outubro, devendo o processo estar concluído nas próximas semanas”. Ou seja, as empresas ainda não foram ressarcidas dos investimentos feitos, tal como o ECO noticiou.

Alguns dos pedidos já foram submetidos em julho, assim que a plataforma ficou disponível. Recorde-se que o organismo liderado por Luís Guerreiro tinha dito que previa iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras até ao final do semestre, depois de o ECO ter noticiado que não existia a plataforma onde as empresas poderiam comprovar os pagamentos feitos.

Por outro lado, “o prazo para a submissão das despesas da segunda fase foi prorrogado em 15 dias a pedido de vários consórcios, de modo a permitir que estes consigam reunir toda a informação necessária”, acrescenta o mesmo comunicado. O ECO já tinha avançado este prolongamento, que também foi justificado por problemas técnicos na plataforma.

Com o objetivo de chegar ao final do ano com 700 milhões de euros pagos às empresas, será possível “atingir uma taxa de 25% de execução financeira das Agendas Mobilizadoras contratadas, em linha com os planos de trabalhos associados, que na sua fase inicial contemplam essencialmente atividades de I&D”, acrescenta o mesmo comunicado. Atualmente, a taxa de execução de 17%, quando medida em função dos pagamentos aos beneficiários finais.

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Grupo Névoa compra Campera Outlet e Ferrara Plaza a fundo do Novobanco

Outlet no Carregado e shopping de Paços de Ferreira passam a integrar o portefólio do grupo liderado pelo empresário bracarense Domingos Névoa, num total de sete centros comerciais.

O grupo Névoa comprou o Campera Outlet Shopping (Carregado) e o Ferrara Plaza (Paços de Ferreira) ao Fungepi – Fundo de Gestão de Património Imobiliário do Novobanco, “reforçando o seu posicionamento no segmento do retalho em Portugal”.

Com a aquisição do primeiro centro comercial outlet do país e do maior shopping do Vale de Sousa, o grupo com sede em Lisboa e “raízes” em Braga passa a deter um total de sete ativos com uma área conjunta de 115 mil metros quadrados de área locável e 386 lojas em carteira.

Do portefólio do grupo detido pelo empresário Domingos Névoa fazem ainda parte o Shopping Cidade do Porto, adquirido em janeiro deste ano; o Braga Retail Center e o Mira Maia Shopping, ambos comprados em dezembro de 2021; o Darque Retail Park, em Viana do Castelo; e o Beja Retail Park.

“No espaço de pouco mais de um ano, o Grupo Névoa adquiriu cinco ativos relevantes, localizados nas grandes áreas do Porto e de Lisboa, que apresentam um elevado potencial de expansão. Estamos convictos do crescimento que pretendemos para estes sete centros comerciais, com a captação de novas marcas e serviços e a atração de mais visitantes”, descreve Sousa Ribeiro, diretor geral da área imobiliária do Grupo Névoa.

Além da promoção imobiliária, construção civil, centros comerciais (gestora e proprietária), ambiente (águas e resíduos), parques de estacionamento e hotelaria, o grupo Névoa atua também no setor da distribuição automóvel, com concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover, Ford e XEV.

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Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

A taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira. Com as alterações de hoje, a taxa Euribor a 12 meses voltou a ficar pela sexta sessão consecutiva com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta segunda-feira para 4,022%, mais 0,018 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido a 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. De acordo com dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho de 2022, também subiu para 4,066%, mais 0,004 pontos do que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,963%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido a 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se a 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Tiago Cochofel de Azevedo reforça equipa de laboral da Antas da Cunha Ecija

Após 12 anos ao serviço da Vieira de Almeida, Tiago Cochofel de Azevedo integrou o departamento de Direito do Trabalho e Segurança Social da Antas da Cunha Ecija, enquanto of counsel.

A Antas da Cunha Ecija reforçou a sua equipa com Tiago Cochofel de Azevedo, enquanto of counsel do departamento de Direito do Trabalho e Segurança Social. O advogado transita da Vieira de Almeida.

“As recentes e relevantes alterações à legislação laboral têm gerado junto das empresas uma ainda maior necessidade de assessoria preventiva na nossa área de prática, que se tem traduzido num incremento significativo do número de solicitações e de novos clientes, assim como, simultaneamente, fruto da aliança estratégica celebrada com a Taylor Wessing, tem sido bastante expressivo o volume, complexidade e sofisticação de novos desafios de clientes internacionais de dimensão global, nomeadamente nesta área do Direito do Trabalho Internacional, se assim o podemos designar”, disse o sócio responsável pela área de laboral Pedro da Quitéria Faria.

Tiago Cochofel de Azevedo centra a sua prática em Direito do Trabalho, Labour Tech e Relações Internacionais do Trabalho. Ao longo dos últimos anos, prestou assessoria, maioritariamente a empresas do setor farmacêutico e bancário, nas mais diversas vertentes do Direito do Trabalho e da Segurança Social, ao nível das relações individuais e coletivas de trabalho.

Em comunicado, Pedro da Quitéria Faria adiantou que o escritório sentiu uma necessidade de reforçar a equipa com profissionais que, “pela sua experiência e reconhecida competência”, aportem valor ao trabalho que realizam. “O Tiago reúne todas essas características, de forma indiscutível“, acrescentou.

“Provavelmente não ficaremos por aqui. Pelas razões acima expostas, a integração do Tiago espelha a nossa aposta num crescimento sustentado, nomeadamente na área de prática de Laboral, onde a grande prioridade será sempre a qualidade e a excelência do serviço que prestamos aos nossos clientes”, revelou o sócio da Antas da Cunha Ecija.

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Câmara de Braga reduz IMI em 20% para dinamizar arrendamento a preços acessíveis

Autarquia liderada por Ricardo Rio quer incentivar os proprietários a disponibilizarem os seus imóveis a preços acessíveis. Pedidos devem ser efetuados até 30 de novembro.

A Câmara Municipal de Braga vai reduzir em 20% o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos prédios urbanos arrendados para habitação própria e permanente cuja renda mensal seja igual ou inferior ao valor da renda padrão definida pela BragaHabit, ou seja, entre 250 e 675 euros. Os interessados têm até 30 de novembro para se candidatarem ao apoio.

Sob liderança do social-democrata Ricardo Rio, a autarquia pretende, assim, dinamizar o mercado de arrendamento habitacional, incentivando os proprietários a disponibilizarem os seus imóveis a preços acessíveis.

De acordo com o município, a renda mensal deverá ser “igual ou inferior ao valor da renda padrão definida pela BragaHabit para aplicação do Regulamento de Apoio à Habitação do Município de Braga, ou seja, 𝐓𝟎 – 250 euros, 𝐓𝟏 – 350 euros, 𝐓𝟐 – 450 euros, 𝐓𝟑 – 525 euros, 𝐓𝟒 – 600 euros, 𝐓𝟓 – 675 euros.

Os proprietários dos imóveis devem formalizar o pedido até 30 de novembro, mediante requerimento/formulário próprio – “pedido de redução de IMI para habitação própria e permanente” – disponível no site da autarquia ou através de submissão no Balcão Único Online.

O município adianta, em comunicado, que o proprietário deverá juntar cópia do contrato de arrendamento, caderneta predial urbana ou certidão permanente do registo predial (no caso de herança). Assim como certidões comprovativas da situação contributiva regularizada perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Segurança Social.

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Borrell reconhece “falhanço político e moral” que agravou conflito israelo-palestiniano

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros diz que conflito israelo-palestiniano é "resultado de falhanço político e moral coletivo". Alimentos básicos em Gaza podem acabar em três dias.

O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros reconheceu esta segunda-feira que o agravamento do conflito israelo-palestiniano é “resultado de um falhanço político e moral coletivo” e que nada foi feito para o resolver realmente.

“A tragédia que está a desenrolar-se no Médio Oriente é o resultado de um falhanço político e moral coletivo, e as populações israelita e palestiniana estão a pagar um preço alto por isso. Este falhanço político e moral é resultado da nossa falta de vontade para resolver o problema israelo-palestiniano”, disse Josep Borrell, na abertura de uma conferência com embaixadores, em Bruxelas.

“Sim… Comprometemo-nos formalmente com a solução dos dois Estados, mas sem um plano credível para atingir esse objetivo. A substância do problema israelo-palestiniano não é religiosa ou étnica. É um problema de duas populações que têm o mesmo direito a viver no mesmo território, por isso, precisam de partilhá-lo”, acrescentou o chefe da diplomacia europeia.

Josep BorrellLusa

Contudo, hoje “não há condições para a partilha” e não há solução. “Ou melhor, havia. Lembram-se de Oslo? Há 30 anos? Tínhamos isso, mas não o implementámos de todo! A violência aumentou, os números são dramáticos. É demasiado… O que é que aconteceu?”, questionou Josep Borrell, perante os embaixadores dos 27 Estados-membros da UE.

O chefe da diplomacia europeia reconheceu que há culpados dos dois lados: “Do lado israelita, as forças extremistas na Cisjordânia querem acabar com o problema palestiniano através da submissão e exílio e na Cisjordânia o Hamas não está presente”.

E citando o antigo Presidente norte-americano Barack Obama, o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros recordou que a “estratégia militar de Israel tem de obedecer à lei internacional, incluindo a que procura evitar a morte e sofrimento das populações”. “Ignorar o custo humano pode fazer ricochete”, comentou.

Josep Borrell reconheceu que “a tragédia humanitária em Gaza não tem precedentes” e disse que os “melhores amigos de Israel” têm de transmitir a Telavive que “não pode estar cega pela raiva”, utilizando uma expressão utilizada pelo atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A destruição do movimento islamista Hamas “não vai resolver o problema em Gaza”, advertiu.

Alimentos básicos em Gaza podem acabar em três dias

O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas alertou que os alimentos básicos destinados à população civil em Gaza podem esgotar-se nos próximos três dias. Os abastecimentos que entraram no enclave através do Egito são muito escassos face às necessidades, principalmente alimentos destinados ao consumo imediato como atum (em conserva), arroz, barras energéticas e tâmaras. A farinha destina-se exclusivamente às padarias.

Por outro lado o Gabinete para a Coordenação da Ajuda Humanitária das Nações Unidas (OCHA) avisou no domingo que “um número limitado” de camiões com bens humanitários conseguiram cruzar a fronteira de Rafah, não tendo especificado mais dados sobre o trânsito de veículos que transportaram auxílio básico no último fim de semana.

No passado dia 21 de outubro, Israel e o Egito aceitaram a entrada de ajuda humanitária – com restrições – sendo que até ao momento entraram em Gaza 451 carregamentos por estrada, de acordo com os dados da semana passada.

Segundo o último relatório do OCHA sobre a situação humanitária em território palestiniano, a distribuição de alimentos por parte de organizações internacionais aos deslocados internos no norte de Gaza está praticamente estancada devido à intensidade dos bombardeamentos de Israel.

Calcula-se que permanecem ainda no norte do enclave cerca de 400 mil civis, entre os quais feridos, doentes e pessoas que não conseguem abandonar o local. No total, onze padarias foram atacadas ou destruídas em Gaza desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, que lançou uma violenta ofensiva militar contra o território.

Papa conversa com Irão sobre Médio Oriente

O Papa Francisco conversou por telefone com o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, na tarde de domingo, divulgou a assessoria de imprensa do Vaticano. A discussão centrou-se no conflito no Médio Oriente desencadeado pelo ataque do Hamas a Israel, em 7 de 0utubro, e na resposta militar israelita na Faixa de Gaza.

Segundo fontes iranianas, o Presidente Raisi disse que “as atrocidades brutais do regime sionista em Gaza representam o maior genocídio de todo o século e um crime contra a humanidade”.

A agência de notícias iraniana Irna também citou o Papa: “Como líder dos católicos do mundo, farei o meu melhor para parar os ataques e evitar mais assassínios de mulheres e crianças em Gaza”.

A conversa telefónica de domingo não foi o primeiro contacto entre o Vaticano e o Irão desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Na segunda-feira passada, o arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário do Vaticano para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, conversou por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian.

“Durante a conversa, o arcebispo Gallagher expressou a séria preocupação do Vaticano sobre o que está a acontecer em Israel e na Palestina, reiterando a necessidade absoluta de evitar a escalada do conflito e de alcançar uma solução de dois Estados para uma paz estável e duradoura no Médio Oriente”, referiu um comunicado do Vaticano.

No domingo, o Papa Francisco também reiterou o seu apelo ao fim das hostilidades durante a oração do Angelus no Vaticano. “Continuo a pensar na situação extremamente grave na Palestina e em Israel, onde tantas pessoas perderam a vida. “Em nome de Deus, imploro que parem”, declarou Francisco, apelando a um “cessar-fogo”.

Francisco também disse esperar que “todos os caminhos sejam seguidos” para evitar uma escalada do conflito. “Que os feridos sejam ajudados e que o apoio [humanitário] chegue à população de Gaza, onde a situação humanitária é muito grave”, declarou o Papa.

“Os reféns devem ser libertados imediatamente. Entre estes estão muitas crianças. Deixem-nos regressar às suas famílias”, afirmou Francisco.

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Empresas portuguesas são das que mais exigem conhecimentos de inglês aos trabalhadores

Portugal é o segundo país europeu onde o conhecimento do inglês mais pesa nos anúncios de emprego, se considerarmos apenas os países que não têm esse idioma como oficial.

Saber falar e escrever inglês é um dos requisitos mais comuns nos anúncios de emprego divulgados a nível europeu. Mas em certos países essa competência tem uma expressão bem mais significativa do que noutros. E Portugal está em destaque, nesse âmbito. É que, entre os países europeus que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e não têm como língua oficial o inglês, Portugal é o segundo em que o conhecimento dessa língua é mais exigido nos processos de recrutamento, ficando apenas atrás do Luxemburgo.

“Os requisitos ligados ao conhecimento de línguas são fundamentais nos mercados de trabalho. Estudos prévios revelaram que o conhecimento do inglês era a sexta competência mais exigida nas vagas de emprego nos países europeus”, sublinha a OCDE, no relatório “Skills Outlook 2023” divulgado esta segunda-feira.

Entre as vagas divulgadas online em 2022, o inglês foi exigido em, pelo menos, 33% das oportunidades nos seguintes países, segundo a OCDE: Áustria, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Suíça, Bulgária, Grécia, Roménia, Luxemburgo e também Portugal.

Aliás, por cá, 54% das vagas de empregos exigiam de forma direta ou indireta (caso dos anúncios escritos eles próprios em inglês) essa competência, o que coloca Portugal bem acima da média comunitária (31%).

E entre os países europeus que não têm o inglês como língua oficial, só o Luxemburgo (59%) ultrapassava Portugal (ver gráfico). Já em comparação, por exemplo, em Espanha só três em cada dez dos anúncios apontavam o inglês como requisito para o recrutamento.

Finlândia é o país europeu onde inglês é menos pedido nas vagas de emprego

Fonte: OCDE

Por outro lado, na base dessa tabela, aparecem a Finlândia (com 13% das vagas a exigir esta competência), a Croácia e a Letónia (ambos com 15%).

Numa entrevista recente ao ECO, a especialista em migrações do Brasil para Portugal, Patrícia Lemos, explicava que o conhecimento de inglês era um dos obstáculos à entrada de brasileiros no mercado de trabalho português e europeu, já que no Brasil essa competência não é tão generalizada ou exigida como por cá. Mas para responder à escassez de mão de obra que aflige as empresas portuguesas, a imigração tem sido defendida como uma das soluções.

Em relação aos demais idiomas analisados pela OCDE (francês, alemão e espanhol), Portugal também supera a média comunitária. Por exemplo, 19% das vagas divulgadas online no último ano exigiam conhecimentos de espanhol. Só em Espanha foi registada uma fatia mais significativa, mostram os dados divulgados esta segunda-feira.

No entender da OCDE, tirar o maior proveito possível da interconexão entre os mercados de trabalho exige bons conhecimentos em línguas.

Criatividade entre competências mais desejadas até 2030

No relatório conhecido esta manhã, a OCDE indica também que até 2030 certas competências serão especialmente desejadas nos mercados de trabalho, tendo em conta todas as mudanças (nomeadamente, tecnológicas) em curso. São elas a capacidade de interagir com computadores, de pensar de forma criativa, de analisar dados e informação, e de comunicar com indivíduos, é projetado.

Por outro lado, a organização defende que os investimentos em competências nas áreas da sustentabilidade ambiental e nas tecnologias digitais poderão ajudar as sociedades “a antecipar em vez de reagir a futuros eventos adversos”.

“Uma das chaves para construir resiliência perante os desafios ambientais e as transformações tecnológicas é dar poder de modo a que os indivíduos consigam desenvolver um leque extenso de competências, incluindo as ligadas ao processamento de informação e ao foro emocional”, é assinalado no “Skills Outlook 2023”.

No que diz respeito especificamente ao ambiente, quase sete em cada dez adultos nos vários países da OCDE consideram que as mudanças climáticas são uma ameaça. Mas essa perceção varia em função das habilitações académicas: os mais qualificados estão mais conscientes da crise climática, salienta a OCDE.

Já quanto à tecnologia, entre os países da OCDE, 35% dos adultos consideram que a Inteligência Artificial poderão ter impactos negativos nas próximas duas décadas, enquanto 42% projetam que estas ferramentas serão úteis.

“Contudo, há diferenças significativas entre países. Por exemplo, em Portugal, mais de 50% dos indivíduos receiam que a Inteligência Artificial tenha efeitos sobretudo negativos nas pessoas nos próximos 20 anos, enquanto na Coreia, no Japão e na Islândia menos de 20% têm essa perceção”, observa a OCDE.

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