Altice pede “condições estáveis” ao Governo para continuar a investir

No encontro com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, a CEO da empresa de telecomunicações, Ana Figueiredo, salientou ainda a importância da estabilidade regulatória no setor.

A CEO da Altice Portugal, Ana Figueiredo, pediu esta segunda-feira ao ministro das Infraestruturas, João Galamba, que crie “condições estáveis” no setor para que a empresa possa prosseguir com os investimentos no País.

Fonte oficial da empresa revelou ao ECO que a presidente executivo transmitiu ao ministro a importância de “um compromisso por parte do Governo no sentido de assegurar estabilidade regulatória para o setor, para que Portugal continue a estar na vanguarda desta indústria a nível mundial”.

Se houver essa “estabilidade”, a empresa garante “vai continuar a apostar na conectividade com o desenvolvimento de infraestruturas de nova geração e na inovação”.

Esta é a primeira reunião entre Executivo e a empresa de telecomunicações depois do escândalo da Operação Picoas e acontece mais de dois meses depois de o cofundador da Altice, Armando Pereira, ter sido detido para interrogatório, bem como Hernâni Vaz Antunes, que também é próximo da empresa. Ambos estão em prisão domiciliária.

O caso fez tremer o grupo Altice a nível internacional e pode implicar também Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal, que suspendeu as funções de co-CEO da multinacional quando o caso veio a público. Em causa estão suspeitas de negócios com fornecedores que terão lesado a Altice e o Estado português em largos milhões de euros. A Altice diz-se vítima desse alegado esquema.

O encontro desta segunda-feira entre Ana Figueiredo e João Galamba “foi uma reunião normal, regular, com um dos nossos principais stakeholders, o ministro que tutela o setor das comunicações eletrónicas, para debater temas relevantes do setor”, adiantou ainda fonte oficial da Altice.

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Pentágono avisa que está a ficar sem dinheiro para substituir armas enviadas a Kiev

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

Os EUA esgotaram completamente o financiamento de longo prazo para Kiev através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, que fornece dinheiro para contratar futuras armas.

O Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) avisou esta segunda-feira o Congresso que está a ficar sem dinheiro para substituir as armas que Washington enviou para a Ucrânia, indicando já ter sido forçado a abrandar o reabastecimento de algumas tropas.

Numa carta enviada ao Congresso, citada pela agência norte-americana Associated Press, o responsável pelo orçamento do Pentágono, Michael McCord, disse aos líderes da Câmara dos Representantes (câmara baixa) e do Senado (câmara alta) que restam 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros) dos 25,9 mil milhões de dólares (cerca de 23 mil milhões de euros) fornecidos inicialmente para reabastecer os stocks militares das Forças Armadas norte-americanas e que têm estado a fluir para a Ucrânia, no apoio à resistência de Kiev face à invasão russa.

Na missiva, McCord alega que os Estados Unidos da América (EUA) esgotaram completamente o financiamento de longo prazo para Kiev através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, que fornece dinheiro para contratar futuras armas.

“Já fomos forçados a abrandar a reposição das nossas próprias armas para nos protegermos contra um futuro de financiamento incerto”, explicou McCord, acrescentando que esta situação pode vir a “prejudicar a prontidão” das Forças Armadas norte-americanas.

McCord especificou que sem financiamento adicional, os EUA terão de atrasar ou reduzir o fornecimento por exemplo de armas de defesa aérea, munições, ‘drones’ (aparelhos sem tripulação) ou de equipamentos de demolição que são “críticos e urgentes, enquanto a Rússia se prepara para conduzir uma ofensiva de inverno”.

No fim de semana, o Congresso evitou uma paralisação do governo federal ao aprovar uma lei de financiamento de curto prazo, mas a medida deixou de fora a assistência à Ucrânia. No domingo, o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que, embora a ajuda à Ucrânia esteja por agora garantida, o tempo está a esgotar-se. “Não podemos, em nenhuma circunstância, permitir que o apoio dos EUA à Ucrânia seja interrompido”, disse Biden.

O projeto de lei de financiamento de curto prazo aprovado pelo Congresso dura apenas até meados de novembro e McCord explicou que seria demasiado arriscado para o Departamento de Defesa desviar dinheiro dessa conta de financiamento temporário para pagar mais ajuda à Ucrânia. Perante tal cenário, a missiva assinada por Michael McCord insta o Congresso a repor o financiamento para a Ucrânia.

 

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Greve de trabalhadores não docentes marcada para 9 de outubro

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

O Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação afirma que se assiste desde 2010 "a uma desvalorização salarial destes profissionais da educação".

O Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE) anunciou esta segunda-feira uma greve de trabalhadores não docentes no dia 9 de outubro pela valorização das profissões.

No pré-aviso de greve, distribuído aos jornalistas pelo sindicato antes de uma reunião negocial com o Ministério da Educação, o SINAPE afirma que se assiste desde 2010 “a uma desvalorização salarial destes profissionais da educação”.

“Viram as suas tabelas ‘engolidas’ pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras”, lê-se no documento.

A paralisação acontece três dias após a greve de professores convocada para sexta-feira pela plataforma de nove organizações sindicais, que inclui as federações nacionais dos Professores e da Educação (Fenprof e FNE) e da qual também o SINAPE faz parte.

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UM-PC assessora o ING Bank no financiamento à Montepino

A equipa de advogados da Uría Menéndez - Proença de Carvalho nesta operação foi liderada por Antonio Villacampa e José António Reymão Nogueira.

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou o ING Bank no financiamento concedido à Montepino Logística SOCIMI, S.A. (socimi especializada no setor de logística imobiliária na Península Ibérica e promovida pelo Bankinter Investment e a Valfondo Investment Management) para a construção daquela que será a maior plataforma logística em Portugal, localizada em Castanheira do Ribatejo.

O fecho desta operação de financiamento, num valor de 64 milhões de euros, ocorreu no passado dia 21 de julho de 2023.

Bernardo Ayala e Antonio Villacampa, sócios da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, em entrevista ao ECO/Advocatus - 06DEZ22

A equipa de advogados da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que interveio nesta operação foi liderada por Antonio Villacampa (sócio, M&A e Financeiro) e José António Reymão Nogueira (associado principal, Bancário e Financeiro), contando ainda com a participação de Diogo Zambujo (associado júnior, Bancário e Financeiro). Dada a sua complexidade, foi formada uma equipa multidisciplinar para prestar assessoria ao ING Bank nesta operação, a qual foi integrada por, entre outros, Duarte Garin (sócio, Imobiliário e Urbanismo), Gonçalo Reino Pires (counsel, Imobiliário e Urbanismo) e Marta Pontes (sócia, Fiscal), que deram o seu apoio nas respetivas áreas de prática. A Montepino, por sua vez, foi assessorada pela Cuatrecasas.

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X já pagou 20 milhões de dólares a criadores, diz CEO da plataforma

Estes pagamentos surgem no âmbito do "Ads Revenue Sharing", um programa de partilha de receitas publicitárias lançado globalmente em julho pela plataforma de Elon Musk.

A plataforma X (ex-Twitter) já pagou quase 20 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de euros) à sua comunidade de criadores, disse Linda Yaccarino, que em maio substituiu Elon Musk enquanto CEO da plataforma.

“Criar. Conectar. Recolher [dinheiro], tudo no X. Estamos a possibilitar o sucesso económico de novos segmentos, como o dos criadores. E até agora já pagámos quase 20 milhões de dólares à nossa comunidade de criadores“, disse a CEO do X na própria plataforma.

Estes pagamentos surgem no âmbito do “Ads Revenue Sharing“, um programa de partilha de receitas publicitárias lançado globalmente em julho pela plataforma de Elon Musk. Com este programa, o X disse inicialmente que ia partilhar uma parte das receitas publicitárias geradas com os criadores de conteúdo verificados que tivessem pelo menos 500 seguidores e 15 milhões de “impressões” em publicações nos três meses anteriores (cumulativamente).

No entanto, em agosto, a plataforma facilitou os critérios de elegibilidade, reduzindo para cinco milhões o número mínimo necessário de impressões, bem como o limite mínimo elegível para pagamento, que passou de 50 dólares para 10 dólares.

Elon Musk, que comprou a rede social por 44 mil milhões de dólares, disse ter pago um total de cinco milhões de dólares aos criadores de conteúdos abrangidos por este programa pelo período compreendido entre fevereiro e julho, refere o Media Post.

No entanto, apenas dois meses depois, o valor do pagamento feito aos criadores já passou para 20 milhões de dólares, pelo que se depreende que o programa conta com mais criadores “afiliados” e/ou os anúncios estão a gerar mais impressões.

Depois de o investimento publicitário na rede social ter sofrido grandes perdas, com vários dos maiores anunciantes a abandonarem ou a reduzirem drasticamente o investimento na plataforma, a CEO do X observou que cerca de 1500 anunciantes já voltaram à plataforma nas últimas 12 semanas, incluindo 90% dos principais 100 anunciantes.

Em agosto, Linda Yaccarino também revelou que “de uma perspetiva de fluxo de caixa operacional”, o X está “perto de atingir o break even, acrescentando que para o próximo ano vai começar a dar lucro, cita a CNN.

Há cerca de duas semanas, Elon Musk avisou que o X poderá vir a ser pago, tendo em conta que a plataforma se está a preparar para implementar “um pequeno pagamento mensal”, justificando a medida como uma forma de combater os bots (sistemas informáticos que simulam o comportamento humano).

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Autoridade Marítima Nacional registou 16 mortes desde o início da época balnear

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

A Autoridade Marítima Nacional refere que registou cinco acidentes mortais em praias marítimas vigiadas e seis em não vigiadas.

Dezasseis pessoas morreram nas praias portuguesas desde o início da época balnear, em 01 de maio, até 30 de setembro, segundo um balanço divulgado esta segunda-feira pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Num balanço dos cinco meses da época balnear de 2023, que termina em 30 de outubro, a AMN dá conta que registou cinco acidentes mortais em praias marítimas vigiadas, seis em não vigiadas, dois em praias não vigiadas fora do período balnear estabelecido e três noutras zonas não vigiadas.

Sete das 16 mortes registadas tiveram como causa “doença súbita” e as restantes nove afogamento. Nestes cinco meses, a AMN efetuou 730 salvamentos e 1.839 ações de primeiros socorros.

A época balnear de 2023 decorre desde 01 de maio e até 30 de outubro, podendo os municípios estabelecer, dentro deste período, a época específica de cada zona. Durante a época balnear de 2022, que decorreu entre 06 de maio e 31 de outubro, registaram-se 26 acidentes mortais nas praias portuguesas.

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Birkenstock prevê obter 1,58 mil milhões de dólares com entrada em bolsa

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

A Birkenstock, que tem sede Linz am Rhein, na Alemanha, perto de Bona, pode ser lançada em Wall Street em 11 de outubro.

O fabricante de sandálias Birkenstock, uma marca em voga nos últimos anos, espera obter até 1,58 mil milhões de dólares com a sua entrada na bolsa de Nova Iorque, segundo um documento divulgado esta segunda-feira. O montante equivalente a 1,49 mil milhões de euros consta de um documento publicado no site da SEC, regulador norte-americano de mercados financeiros.

O preço unitário das ações será fixado entre 44 e 49 dólares, o que no nível mais alto deste intervalo, representaria uma avaliação de cerca de 9,2 mil milhões de dólares, segundo o documento. Cerca de 32,26 milhões de ações serão vendidas durante a introdução em bolsa da empresa controlada pela sociedade de investimentos L Catterton, à qual está associada a holding de artigos de luxo LVMH e o seu líder, Bernard Arnault.

Segundo a imprensa especializada, a Birkenstock, que tem sede Linz am Rhein, na Alemanha, perto de Bona, pode ser lançada em Wall Street em 11 de outubro. Fundada em 1774 por Johann Adam Birkenstock, a empresa começou por comercializar palmilhas, antes de se lançar nas sandálias, em 1963.

Nos últimos anos, as sandálias ganharam nova projeção como acessório de moda e foram lançadas colaborações com marcas de luxo como Dior, Valentino, Céline ou Givenchy. Nos primeiros nove meses deste ano, a Birkenstock teve um volume de negócios de 1,11 mil milhões de euros, um aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com as informações enviadas à SEC.

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Licor Beirão com nova garrafa que pretende aliar a tradição à evolução

A nova garrafa regressa à cor do vidro castanho que esteve na origem da marca, com um formato mais estreito e uma nova composição que permite o recurso a uma maior variedade de materiais reciclados.

O Licor Beirão tem uma nova garrafa, procurando aliar a tradição à inovação, com um design “mais elegante, moderno e sustentável”. O projeto foi desenvolvido internamente pela marca.

“A garrafa de Licor Beirão é um símbolo de portugalidade que muito nos orgulha. A renovação do visual foi tratada com muito carinho e sentido de responsabilidade, pois sabemos que vai estar em todo o país – e não só”, diz Daniel Redondo, diretor-geral do Licor Beirão, citado em comunicado.

Conseguimos o equilíbrio perfeito entre a modernidade (que os tempos atuais exigem) e a tradição, que é um traço de personalidade da marca. Acima de tudo, mais do que uma garrafa, é um símbolo de bons momentos entre família e amigos. E ninguém tem de se preocupar: a receita permanece intacta“, acrescenta.

Nesta nova imagem, a fita amarela é destacada com maior ênfase, sendo “aplicada de forma minuciosa e manual em cada garrafa, enfatizando o valor do toque humano, algo que se torna cada vez mais significativo num contexto de crescimento da inteligência artificial“, refere a marca em nota de imprensa.

É também reforçado esquema de cores da marca desde os anos 60 (amarelo e vermelho), bem como o selo “O Licor de Portugal”, criado e lançado por José Redondo, filho do fundador da marca.

A nova garrafa regressa também à cor do vidro castanho (que esteve na origem da marca) e apresenta um formato mais estreito que permite uma melhor otimização no transporte e logística das embalagens. Além disso, a nova composição permite o recurso a uma maior variedade de materiais reciclados, diz a marca.

A assinatura de José Redondo surge agora desenhada com relevo na própria garrafa, “como símbolo de garantia de qualidade e compromisso de honra”, refere ainda a Licor Beirão, acrescentando que a árvore de corações simboliza a árvore genealógica, “que representa a continuidade numa empresa assente nos pilares da família”, e que o brasão da Lousã também é mantido no rótulo “reforçando o orgulho da marca nas suas origens”.

A renovação do visual marca uma nova era em que se reforça a relevância da espirituosa número 1 em Portugal, com apreciadores de todas as idades e com objetivo de levar Portugal aos quatro cantos do mundo“, conclui a Licor Beirão.

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Paulo Serradas nomeado administrador da Teixeira Duarte

  • Ana Petronilho
  • 2 Outubro 2023

Paulo Serradas foi nomeado administrador até ao final do mandato que termina em 2026 para substituir Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte que renunciou ao cargo.

A construtora Teixeira Duarte anunciou que Paulo Serradas vai substituir Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte na administração da empresa até ao final do presente mandato que termina em 2026.

De acordo com a nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a decisão foi tomada “por unanimidade” pelo conselho de administração da construtora que reuniu “no passado dia 28 de setembro”.

“Na sequência da renúncia ao cargo de administrador da Teixeira Duarte, S.A. apresentada por Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte, o conselho de administração deliberou, por unanimidade, aceitar expressamente tal renúncia com efeitos a essa data e, no mesmo momento, proceder à cooptação, como novo administrador desta entidade, de Paulo Alfredo de Carvalho Serradas, para exercer o cargo de administrador até ao final do mandato em curso (2023/2026)”, lê-se na nota publicada na CMVM.

A renúncia de Miguel Teixeira Duarte foi comunicada à construtora por carta com data de 30 de agosto – três meses depois da tomada de posse da atual administração – e comunicada ao mercado no dia seguinte, sem que fossem revelados os motivos da saída.

A mudança acontece depois de a empresa ter registado, no ano passado, um prejuízo de 13,3 milhões de euros, menos 89% que as perdas de 119 milhões um ano antes. As vendas e prestações de serviços cresceram mais de 54%, para 833,88 milhões de euros, com Portugal a ter um aumento de 44,9% “impulsionado pelo setor da construção”.

De acordo com o Linkedin, Paulo Serradas é licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico e está na Teixeira Duarte desde outubro de 2019. Antes, entre 2013 e 2018, passou pela Somafel tendo ocupado os cargos de administrador e diretor geral.

 

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Marcelo promulga mas faz reparos a diploma que reconhece médicos estrangeiros

O Presidente da República promulgou diploma do Governo que valida graus académicos em medicina atribuídos por instituições estrangeira para reforçar o SNS, apesar da "fraca atratividade".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou, esta segunda-feira, uma alteração legislativa, aprovada pelo Governo, que reconhece graus académicos na área da medicina atribuídos por instituições estrangeiras, no sentido de reforçar o SNS com mais médicos, mas deixou alguns reparos.

“Dúvidas sobre a articulação com as competências da Ordem dos Médicos, nomeadamente em sede de reconhecimento de especialidades e de prova de comunicação para os médicos que não têm a língua portuguesa como língua materna, e ainda a natureza da contratação e a liberdade de exercício da profissão, bem como a liberdade de escolha do exercício de funções para além do SNS e a igualdade de tratamento” são algumas das críticas apontadas pelo Chefe do Estado, na nota publicada no site da Presidência.

Apesar destes reparos, “o Presidente da República promulgou o diploma do Governo que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 66/2018, de 16 de agosto, que aprova o regime jurídico de reconhecimento de graus académicos e diplomas de ensino superior atribuídos por instituições de ensino superior estrangeiras, e aprova um regime excecional e temporário de reconhecimento de graus académicos estrangeiros na área da medicina destinado a médicos que venham colaborar com SNS”.

Marcelo decidiu dar luz verde à iniciativa legislativa do Executivo, “atendendo à absoluta prioridade de assegurar que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponha de médicos em número adequado para responder às necessidades da população” e reconhecendo “a fraca atratividade para outros médicos com diplomas já reconhecidos – e até a compromissos públicos já assumidos com médicos cubanos”, lê-se no comunicado.

(Notícia atualizada às 18:06)

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Chega vai propor revogação do acordo de mobilidade na CPLP

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

"Este acordo tem que ser refeito e reconstruído. Portugal precisa de uma imigração controlada, regulada e que dê condições humanas àqueles que chegam", defendeu André Ventura.

O presidente do Chega anunciou esta segunda-feira que o partido vai dar entrada no parlamento de um pedido de revogação do acordo de mobilidade na CPLP, considerando que este foi “desde sempre um disparate e um logro”.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura disse que “o grupo parlamentar do Chega decidiu deixar clara a posição que já tinha sido deixada sobre o acordo de mobilidade na CPLP”, enfatizou, considerando que “este acordo foi desde sempre um disparate e um logro”.

Referindo-se à notícia de que a Comissão Europeia iniciou um “procedimento de infração” contra Portugal por causa das novas autorizações de residência para cidadãos da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), o líder do Chega anunciou que o partido decidiu “dar entrada com um pedido de revogação” deste acordo, esperando que “possa ser discutido no parlamento no mais breve prazo possível”.

“Este acordo tem que ser refeito e reconstruído. Portugal precisa de uma imigração controlada, regulada e que dê condições humanas àqueles que chegam e não de um território sem portas e sem janelas onde todos entram de qualquer maneira”, defendeu.

Defendendo que “este acordo viola gravemente as normas de identidade europeia e do acordo Schengen” e mesmo apesar de ser “nulo ou inexistente”, Ventura explicou que “mesmo por prudência o Chega entregará na Assembleia da Republica um pedido para que seja revogado no mais breve prazo possível”.

O partido quer ainda chamar à Assembleia da República o ministro da Administração Interna “com caráter de urgência para que possa discutir esta questão”.

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CEO da EDP compra 10.000 ações da empresa

O CEO da EDP e EDP Renováveis adquiriu um total de 10.000 ações da empresa, num valor total de 39.500 euros

O Presidente do Conselho de Administração Executivo da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, informou o mercado que adquiriu ações da empresa.

A informação foi prestada pela própria empresa, num documento publicado na página do regulador dos mercados, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

O responsável máximo pela gestão da EDP e EDP Renováveis adquiriu um total de 10.000 ações da empresa, por um preço médio de 3,950 euros, totalizando 39.500 euros.

Neste sentido, Miguel Stilwell passa a ter em sua posse 250.000 ações da empresa.

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