Despesas com teletrabalho até 22 euros isentas de impostos e contribuições, avança ministra

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

A portaria, que ainda será publicada, vai definir um valor diário de 10 cêntimos para compensar custos adicionais com eletricidade, de 40 cêntimos para custos de internet e de 50 cêntimos para

O valor até ao qual as despesas com teletrabalho vão ficar isentas de impostos e contribuições será de 22 euros por mês, com possibilidade de majoração em 50%, anunciou esta terça-feira a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Ana Mendes Godinho falava no final de um almoço-debate organizado pelo International Club of Portugal, subordinado ao tema “Agenda do Trabalho Digno”, realizado num hotel em Lisboa. “Foi assinada ontem [segunda-feira] a portaria que permite que até 22 euros por mês as despesas relacionadas com teletrabalho estão isentas de contribuições e de IRS e este valor pode ser majorado em 50% se fizer parte de negociação coletiva entre empregadores e trabalhadores”, anunciou a ministra.

Fonte oficial do gabinete explicou depois à Lusa que a portaria, que ainda será publicada, vai definir um valor diário de 10 cêntimos para compensar custos adicionais com eletricidade, de 40 cêntimos para compensar custos de internet pessoal e de 50 cêntimos pelo uso de computadores e equipamentos próprios.

Na prática, estes valores resultam em um euro por dia para as despesas adicionais com teletrabalho (22 euros por mês, tendo em conta 22 dias úteis de trabalho) e a majoração em 50% aplicar-se-á aos trabalhadores abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho, passando nestes casos para 1,5 euros por dia (33 euros por mês, no caso de 22 dias úteis).

A portaria do Governo para definir o limite de isenção fiscal e contributiva das despesas adicionais em teletrabalho estava prevista desde maio nas alterações laborais aprovadas no âmbito da Agenda do Trabalho Digno. As alterações laborais da Agenda do Trabalho Digno estão em vigor desde 1 de maio e a lei passou a prever que o contrato individual de trabalho e o contrato coletivo devem fixar, na celebração do acordo para prestação de teletrabalho, o valor da compensação ao trabalhador pelas despesas adicionais.

Caso não haja acordo sobre o valor, devem ser consideradas despesas adicionais as que o trabalhador em teletrabalho apresentar através de faturas, comparando os valores dos gastos correntes com os anteriores à passagem a teletrabalho.

A nova lei prevê que a compensação seja considerada, para efeitos fiscais, um custo para o empregador e não constitui rendimento do trabalhador, até ao limite do valor definido na portaria conjunta da área dos assuntos fiscais e da segurança social.

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Volvo Cars vai deixar de fabricar veículos a gasóleo no início de 2024

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

“Dentro de alguns meses, será produzido o último veículo a gasóleo, tornando a Volvo Cars no primeiro fabricante automóvel tradicional a dar este passo”, diz a empresa controlada pela chinesa Geely.

O fabricante automóvel sueco Volvo Cars anunciou esta terça-feira que deixará de produzir veículos a gasóleo no início de 2024, como parte do seu plano de vender apenas carros 100% elétricos até 2030.

“Dentro de alguns meses, será produzido o último veículo a gasóleo, tornando a Volvo Cars no primeiro fabricante automóvel tradicional a dar este passo”, refere a empresa sueca, controlada pela chinesa Geely, num comunicado.

A Volvo Cars, que tem como objetivo ser uma “empresa neutra em termos de emissões até 2040”, deixou de desenvolver novos motores de combustão no ano passado.

“Os sistemas de propulsão elétricos são o nosso futuro e são superiores aos motores a combustão. Geram menos ruído, menos vibrações, têm custos de funcionamento mais baixos e libertam zero emissões de CO2”, explica a empresa sueca.

A Volvo Cars registou um lucro de 17.000 milhões de coroas suecas (cerca de 1.498 milhões de euros) em 2022, mais 20% em termos homólogos.

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Menezes Cordeiro é o novo player do mercado de advocacia

A equipa do escritório é formada pelos sócios António Menezes Cordeiro, A. Barreto Menezes Cordeiro e Carlos Lacerda Barata e pelo consultor Nuno Andrade Pissarra.

O escritório de advogados Menezes Cordeiro é o novo player do mercado da advocacia portuguesa. A sociedade assume-se como a “primeira” de jurisconsultos a atuar no mercado português e no espaço da Lusofonia.

“A Menezes Cordeiro procura dar resposta às exigências do Direito contemporâneo, marcado tanto pela crescente ecleticidade dos diferentes ramos jurídicos que o compõem, como pela especialização que exigem. A atividade de jurisconsultoria e, em especial, da parecerística, é há muito conhecida pela excelência do serviço prestado. Todavia, o modelo mantém-se inalterado. A conceção essencialmente individual que conserva, embora se justificando em processos unidimensionais, não se adequa à maioria das transações e litígios que exigem conhecimentos e experiências múltiplas”, lê-se no site oficial do escritório.

O escritório assegura ainda que pretende quebrar as barreiras que a atividade da jurisconsultoria encerra. “Esta deve ser acessível a todos os advogados e empresas que busquem soluções de ponta, academicamente sustentadas e ajustadas à prática jurisprudencial”, lê-se.

A equipa do escritório é formada pelos sócios António Menezes Cordeiro, A. Barreto Menezes Cordeiro e Carlos Lacerda Barata e pelo consultor Nuno Andrade Pissarra. “A equipa da Menezes Cordeiro é composta por jurisconsultos de renome académico, com provas dadas no mundo prático da parecerística, arbitragem e consultoria jurídica. Formada por uma equipa multidisciplinar, a Menezes Cordeiro apresenta uma nova abordagem que não encontra paralelo no mercado jurídico da Lusofonia”, asseguram.

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Na nova campanha da Makro os clientes são os protagonistas

A campanha, protagonizada por clientes, está presente em filmes publicitários em tv e meios digitais, mupis, publicidade impressa em meios locais, spots em rádios locais e publicidade digital.

Integrada na celebração do seu 33.º aniversário, a nova campanha multimeios da Makro Portugal conta com os clientes como protagonistas. A criatividade ficou a cargo da agência Comon e a produção da Bombom Filmes.

Tendo como base o mote “Os melhores parceiros dão-nos espaço para crescer”, a Makro ofereceu a 10 dos seus clientes espaço publicitário em diferentes suportes, tanto online como offline.

“Nestes 33 anos, temos evoluído com e pelos nossos clientes. Hoje, o nosso modelo de negócio grossista posiciona-nos, cada vez mais, como parceiros e não apenas fornecedores”, diz Filipa Herédia, head of communication & engagement da Makro Portugal, citada em comunicado.

“Com esta campanha, pretendemos precisamente agradecer, não só a estes 10 clientes, mas a todos os que nos dão espaço para crescer. Simplesmente, porque assumimos que o seu sucesso é o nosso negócio”, acrescenta.

Já Ricardo Lourenço, diretor criativo da Comon, refere que “é sempre gratificante ter a oportunidade de trabalhar com marcas que têm a preocupação de dar vida ao seu posicionamento. Uma coisa é falar sobre parceria, outra é demonstrá-lo. E é aqui que a makro faz a diferença”.

A campanha, protagonizada por clientes da marca, está presente em filmes publicitários de 30 segundos em televisão e meios digitais, mupis, publicidade impressa em meios locais, spots em rádios locais e publicidade digital.

Dentro destas cinco categorias figuram assim 10 clientes da Makro, “premiados a partir de um conjunto de critérios estratégicos definidos de acordo com o posicionamento grossista”, refere-se em nota de imprensa.

Com esta ação – que faz parte da campanha global de aniversário e cuja assinatura é “Na makro e à mesa, quanto mais melhor” – a marca “vem celebrar a sua relação com os seus parceiros e retribuir a confiança de todos os seus clientes, que, ano após ano, dão à makro espaço para crescer”, acrescenta-se.

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ANA defende aumento das taxas aeroportuárias. Subida foi menor que nos bilhetes de avião

A concessionária dos aeroportos apresentou uma proposta para aumentar as taxas em até 18%. Subida equivale a 2,42 euros por bilhete no Humberto Delgado.

A ANA Aeroportos defende o elevado aumento proposto para as taxas aeroportuárias no próximo ano, salientando que o mesmo decorre das fórmulas previstas no contrato de concessão. Subida dos preços dos bilhetes de avião tem sido muito superior, aponta.

O Jornal de Negócios noticiou na segunda-feira que a concessionária detida pelo grupo Vinci entregou às companhias aéreas uma proposta de aumento das taxas que chega aos 17,94% em Lisboa. Para os Açores e Madeira a subida média é de 8,24% e 8,74%, respetivamente. Para o aeroporto Sá Carneiro é proposta uma variação anual média das taxas reguladas por passageiro de 8,15% e em Faro de 8,17%.

Numa exposição enviada ao ECO, a ANA aponta que os aumentos resultam da aplicação das fórmulas de regulação económica previstas no contrato de concessão. “O contrato prevê para esse ano uma evolução globalmente alinhada com a inflação, adicionando as taxas que não foram cobradas em anos anteriores“, argumenta.

Nas previsões económicas divulgadas em junho o Banco de Portugal aponta para uma variação homóloga da inflação de 5,2% este ano e de 3,3% no próximo.

A concessionária quantifica os aumentos, que em Lisboa chegam aos 2,42 euros por bilhete, incluindo o acerto dos anos anteriores:

  • Lisboa: 1,92€ de aumento proposto, mais 0,5€ correspondentes a acertos de taxas não cobradas em anos anteriores;
  • Porto: 0,63€ de aumento proposto, mais 0,35€ correspondentes a acertos de taxas não cobradas em anos anteriores;
  • Faro: 0,63€ de aumento proposto, mais 0,31€ correspondentes a acertos de taxas não cobradas em anos anteriores;
  • Açores: 0,63€ de aumento proposto;
  • Madeira: 1,08€ de aumento proposto.

A empresa argumenta que os valores “representam uma parte mínima do valor total dos bilhetes de avião”, exemplificando que “o aumento proposto para Lisboa corresponde a menos de 1% do valor médio de um bilhete de avião no aeroporto de Lisboa”. A ANA não indica, no entanto, quanto é que o valor total das taxas passa a representar no preço do bilhete.

A comparação com as companhias aéreas não fica por aqui. “Entre 2019 e 2023, segundo fontes da indústria, as tarifas praticadas pelas companhias aéreas nos aeroportos europeus aumentaram mais de 30% (+10% em termos reais) enquanto as taxas aeroportuárias aumentaram apenas 7% (-9% em termos reais)”.

"O aumento do preço dos bilhetes reflete, igualmente, a situação de congestionamento do aeroporto de Lisboa, sendo fundamental a decisão sobre a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa.”

ANA Aeroportos

Sublinha ainda que, naquele mesmo período, “as taxas reduziram em termos reais, em todos os aeroportos da ANA, com exceção do aeroporto de Lisboa“. Neste caso, refere ainda que “o aumento do preço dos bilhetes reflete, igualmente, a situação de congestionamento do aeroporto de Lisboa, sendo fundamental a decisão sobre a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”.

De acordo com dados disponibilizados pela ANAC, a variação média das taxas reguladas no Humberto Delgado este ano foi de 7,59%, na Madeira de 5,8%, nos Açores de 4,33%, em Beja de 5,43%, no Porto de -4,29% e em Faro de -5,26%.

A concessionária defende “ainda que a evolução das taxas e do preço dos bilhetes não tem prejudicado a competitividade dos aeroportos portugueses“, referindo que “os aeroportos de Lisboa, Porto e Madeira estão mesmo no top dos que mais crescem na Europa”.

A proposta da ANA está em consulta pública pelos membros do comité de utilizadores e as companhias aérea. Terá depois de ser submetida à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para aprovação. A proposta original da concessionária para este ano foi chumbada, acabando o aumento por ser inferior.

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Seniores representam apenas 4% das pessoas em anúncios

Quando apresentados em anúncios, 65% dos seniores apareceram em ambientes familiar e doméstico, e menos de 1% foram incluídos em anúncios que os colocavam em ambientes profissionais ou de liderança.

As pessoas com mais de 60 anos representam apenas 4% do total de protagonistas de anúncios, revela um estudo da CreativeX, que analisou 126 mil anúncios a nível global, que traduz um investimento publicitário de 124 milhões de dólares (cerca de 114,6 milhões de euros).

Embora este grupo demográfico represente cerca de 25% do poder de compra global, apenas 3% dos orçamentos para media digital são atribuídos a anúncios que apresentam este setor da população, refere-se ainda no estudo.

Quando apresentados em anúncios, 65% dos seniores apareceram em ambientes familiares e domésticos, e menos de 1% foram incluídos em anúncios que os colocavam em ambientes profissionais ou de liderança, isto apesar a idade de reforma estar a aumentar.

Num estudo anterior, também da CreativeX, analisou-se que as mulheres eram sub-representadas na publicidade em geral, fator que se agravava entre as mulheres de idades mais avançadas. Na verdade, as mulheres com mais de 60 anos representavam apenas 2% do total de pessoas que apareciam em anúncios, averiguou-se.

Por outro lado, 10% das mulheres entre os 26 e os 59 anos foram apresentadas em anúncios em situações profissionais ou de liderança, número que caiu para 1% entre as mulheres acima dos 60 anos.

“Os anúncios de hoje em dia continuam a retratar uma imagem da nossa sociedade que não é representativa, ou inclusiva, daquilo que vemos no mundo real”, refere Anastasia Leng, fundadora e CEO da CreativeX, citada pelo Media Post, acrescentando que a capacidade de analisar estas práticas em escala representa um primeiro passo para a implementação de campanhas mais inclusivas.

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+M

Todos têm direito à educação. ACNUR com campanha de fundos para refugiados

  • + M
  • 19 Setembro 2023

Sete milhões de crianças refugiadas em todo o mundo não estão a ter acesso a escolas e educação. ACNUR arrancou com campanha de angariação de fundos.

Sete milhões de crianças e jovens refugiados em todo o mundo não têm acesso à escola e à educação. Para dar resposta, Portugal com ACNUR, parceiro nacional da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), lança agora uma nova campanha de angariação de fundos pelo direito à educação, a decorrer durante o próximo mês nas plataformas digitais da Fundação. Organismo inicia igualmente ações de formação junto das escolas em Portugal.

“Para as crianças deslocadas, ir à escola, estar com colegas e ter acesso à educação deixa, muitas vezes, de fazer parte da rotina”, explica Joana Feliciano, citada em comunicado. “Queremos, com a ajuda das pessoas e empresas, apoiar o ACNUR nos seus programas na área da educação, assegurando material e professores às crianças deslocadas à força”, apela a responsável de Comunicação e Alianças Estratégicas da Portugal com ACNUR.

Apoiar o ACNUR na construção de novas salas de aula nos países de acolhimento, na distribuição de dispositivos digitais, facilitando o acesso à formação às crianças e jovens refugiados que não tenham uma escola por perto, no pagamento a mais professores são alguns dos objetivos desta campanha de angariação de fundos.

Podem ser feitos donativos individuais, pontuais ou regulares, ou através de donativo coletivos, o “Famílias com ACNUR”, que permitirão apoiar este e outros programas de apoio aos refugiados.

“As ‘famílias’ doadoras – pais, filhos, avós ou até mesmo professores – que se comprometam com uma doação regular mensal têm acesso a materiais e conteúdos educativos e didáticos sobre a realidade de quem é obrigado a fugir e podem, desta forma, refletir sobre estes temas com os mais novos, informando-os e sensibilizando-os. Um “conceito inovador de doar enquanto família que tem aproximado muitos novos doadores”, explica Joana Feliciano.

A organização pretende ainda estabelecer parcerias com empresas, que podem apoiar através do apoio a programas de bolsas de estudo como o DAFI (Albert Einstein German Academic Refugee Initiative), que já ajudou mais de 21 mil jovens refugiados a integrar o ensino superior e a concluir a sua formação académica.

Durante os próximos meses, a Fundação Portugal com ACNUR vai ainda realizar ações de sensibilização junto das universidades sobre temas de direitos humanos, emergências humanitárias e conceitos relacionados com o trabalho da Agência da ONU para os Refugiados.

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Modelo Luís Borges “sai das passarelas” para abrir loja de acessórios em Lisboa

Inserido nas galerias da Lapa, o espaço comercial de 60 metros quadrados assinala o segundo aniversário da marca Call Me Gorgeous. Luís Borges adianta que "existe, sem dúvida, interesse no Porto".

Das passarelas para os negócios, o modelo Luís Borges acaba de abrir uma loja de acessórios em Lisboa chamada “Call Me Gorgeous”. A abertura surge para assinalar o segundo aniversário da marca.

“A ideia de abrir um espaço físico já estava no plano de negócio desde o surgimento da marca – como marca de acessórios, a experiência física é um fator-chave. Anunciarmos e abrirmos a loja no dia em que comemoramos o nosso segundo aniversário foi resultado de um conjunto de fatores que faziam sentido para nós e para os nossos clientes”, detalha Luís Borges, diretor criativo da marca, ao ECO/Local Online.

A marca foi criada com o objetivo de “celebrar a diversidade e a individualidade”. “A Call Me Gorgeous é inevitavelmente um reflexo daquilo que eu sou enquanto pessoa e profissional. Mais do que ser excêntrica, queremos criar um statement na sociedade em que vivemos e contribuir para a mudança para um mundo mais livre”, conclui o modelo.

O espaço com cerca de 60 metros quadrados pretende “transportar quem visita a loja para o universo de excentricidade da marca”. Está inserida nas galerias da Lapa e o preço dos acessórios variam entrem os 30 e os 180 euros. Os artigos são vendidos na loja física e também através do site.

Questionado sobre os planos de expansão, o modelo realça ao ECO/Local Online que o objetivo da Call Me Gorgeous passa por “continuar a crescer”, mas ainda não tem a certeza se a trajetória passará por abrir mais lojas físicas. No entanto, Luís Borges salvaguarda que “existe, sem dúvida, um interesse no Porto”, tendo em conta que tem “muitos clientes do Norte do país”.

A inauguração oficial da Call Me Gorgeous vai acontecer esta quinta-feira e contará com a presença dos embaixadores e amigos da marca e profissionais da área da moda em Portugal.

Em junho, também o estilista Gio Rodrigues abriu o espaço gastronómico Pão do Gio na Baixa do Porto, situado na Rua da Madeira, ao lado da estação de São Bento. Segundo informações prestadas ao ECO/Local Online, o investimento ascendeu a 160 mil euros, foram contratadas 18 pessoas e é esperada uma faturação de um milhão de euros por ano com este novo projeto.

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Portuguesa askblue nomeia partner para aposta nos seguros

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2023

A tecnológica e consultora portuguesa especializada no setor financeiro vira-se decididamente para os seguros. O novo partner Pedro Santos Gomes quer expandir presença tecnológica no setor.

A askblue, empresa de consultoria especializada no setor financeiro e em tecnologias de informação, vai apostar no setor segurador para expansão do seu negócio, revela Pedro Santos Gomes, novo partner da empresa para Financial Services and Insurance. Nesta nova área de Insurance, a aposta inicial da askblue passa por “construir uma equipa com forte domínio funcional do setor segurador, dos seus desafios e soluções”.

Pedro Santos Gomes, novo partner da askblue para os seguros: “Os clientes cada vez mais exigem às seguradoras qualidade na experiência, em todo o ciclo de vida, como exigem em outros setores”.

“Queremos replicar no setor segurador o que conseguimos alcançar no setor da banca. A askblue obtém grande parte da sua receita no setor de banca devido ao grande conhecimento de negócio nesta área, o que é um fator distintivo porque oferecemos mais do que tecnologia”, afirma Pedro Santos Gomes.

Para o novo partner “o setor segurador está em constante evolução, enfrentando vários desafios, alguns deles estruturantes. Por exemplo, geralmente as plataformas de gestão de seguros estão assentes em mainframes, que é uma tecnologia muito potente, mas cara. Assim, várias seguradoras estão a equacionar como sair dos mainframes. O maior custo das seguradoras vem, naturalmente, da gestão de sinistros, pelo que é constante a procura de otimização da sua gestão”.

Santos Gomes salienta ser “primordial uma gestão de risco muito dinâmica e eficaz. Sendo um setor com muita concorrência, principalmente em alguns ramos, como automóvel ou saúde, é essencial a dinamização da força de parceiros para garantir a subscrição e renovação de apólices”, acrescentando que “também nesta vertente a experiência do cliente, e dos próprios mediadores, ganha cada vez mais importância como fator diferenciador da concorrência – os clientes cada vez mais exigem às seguradoras qualidade na experiência, em todo o ciclo de vida, como exigem em outros setores”.

Segundo a gestor a empresa a askblue está a trabalhar “em algumas seguradoras” em algumas áreas do setor como canais e omni-canalidade, distribuição de produtos, streamlining de processos, analítica e aplicações core.

Criada em 2013, a askblue dobrou o volume de negócios de 10 milhões de euros em 2019, para 19,8 milhões de euros, em 2022. No ano passado, inaugurou dois escritórios no Brasil, em Goiânia e São Paulo. Pedro Santos Gomes aponta para o futuro da askblue, que já tem mais de 420 colaboradores, com uma aposta na expansão internacional da empresa, para além dos atuais 7% da faturação, com a consolidação do negócio no Brasil e outras geografias. Nos últimos anos, a askblue estabeleceu parcerias no Médio Oriente, nos Estados Unidos e nos Países Baixos – “regiões onde o potencial de expansão é grande”, conclui.

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Software da Universidade de Coimbra simula impactos económicos à escala regional

Acordo entre Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e PlanAPP vai desenvolver um software de simulação de impactos económicos à escala regional. Projeto ficará concluído no final deste ano.

O Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) estabeleceu um protocolo de cooperação com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) para desenvolver um software de simulação de impactos económicos à escala regional, que tem por base os modelos input-output desenvolvidos.

De acordo com o organismo do Estado, o principal objetivo passa pela criação de uma ferramenta de análise da estrutura produtiva regional e inter-regional portuguesa e da projeção de impactos sobre a mesma a partir dos modelos input-output regionais. Este software, que será propriedade da PlanAPP, poderá ser utilizado por outras entidades públicas, quando devidamente credenciadas para o efeito e com a formação necessária, que será providenciada pelo PlanAPP”.

Através do estabelecimento de modelos regionais de input-output e multiplicadores para as sete regiões NUTS II do país, “será elaborado um relatório que explicitará o comércio inter-regional de cada uma das regiões e os principais efeitos de spill-over entre si e o resto do país, decorrentes de choques exógenos em cada uma das regiões”, acrescenta a entidade estatal.

O projeto teve início a 31 de maio de 2022 e estará concluído a 31 de dezembro de 2023.

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Patrões pedem alívio fiscal para as famílias. “Estamos com impostos de rico num país pobre”, critica líder da CIP

À saída de uma reunião com o Governo, Armindo Monteiro sublinhou que a receita tributária está hoje concentrada sobretudo nos custos do trabalho e defendeu um alívio dos impostos para as famílias.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu esta quarta-feira um alívio da carga fiscal aplicada às famílias portuguesas, considerando que o país tem, neste momento, “impostos de rico”. À saída de uma reunião com o Governo, Armindo Monteiro argumentou que, atualmente, “a receita tributária incide sobretudo sobre os custos do trabalho“, contrapondo ser “importante que não seja assim”. O “patrão dos patrões” sugeriu, assim, que sejam encontradas outras formas de financiamento do Estado.

“Portugal vai ter de optar entre pôr mais dinheiro nos cofres do Estado ou pôr mais dinheiro nos bolsos dos portugueses. As nossas medidas vão no sentido de pôr mais dinheiro no bolso dos portugueses”, sublinhou o responsável.

Armindo Monteiro falava aos jornalistas à saída de uma reunião com uma delegação do Governo acerca do pacto social, entendimento que a CIP quer firmar com os parceiros sociais em torno de três pilares: aumento dos rendimentos, crescimento da economia e simplificação administrativa. “É a forma de tornarmos o país mais próspero“, sublinhou o patrão dos patrões.

Desde abril que a confederação está a preparar, neste âmbito, cerca de 30 propostas, que passam, nomeadamente, pelo alívio fiscal. Por exemplo, Armindo Monteiro revelou que a CIP defende uma redução do IVA aplicado aos alimentos, já que “nenhum outro país da Europa” aplica a taxa máxima, de 23%, a estes produtos, bem como uma diminuição da carga fiscal aplicada aos rendimentos do trabalho.

“O IRC, sendo importante, não é a base. O IRS é muito importante. É muito importante que haja mais dinheiro do lado das famílias. As famílias estão descapitalizadas“, frisou Armindo Monteiro esta terça-feira.

E adiantou que os patrões estão, portanto, a propor que “sejam analisados os custos do trabalho”, uma vez que hoje a receita tributária incide sobretudo sobre esses rendimentos, sendo “importante que não seja assim”. “As economias modernas estão a encontrar outras formas de financiar” o Estado, atirou o presidente da CIP.

Aos jornalistas, Armindo Monteiro deixou, assim, claro que o que os patrões defendem não é apenas de uma redução das taxas de IRS, mas, antes, uma reforma estrutural do sistema fiscal.

“É necessário falar em toda a construção tributária e perceber se as regras que estavam definidas para a economia se mantêm. Na determinação da matéria coletável, no que é elegível ou não… Não é apenas baixar taxas ou subir escalões. É uma discussão mais fina que tem que ver com a necessidade de se pensar no sistema fiscal para o conjunto da economia”, explicou.

O pacto social que a CIP está a dinamizar contém medidas, convém notar, que têm como prazo os próximos cinco ou dez anos, isto é, nem todas serão necessariamente propostas com vista ao Orçamento do Estado para 2024, que está a poucas semanas de entrar no Parlamento.

Na reunião desta terça-feira, participaram vários ministros, incluindo a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, que não quis adiantar que medidas o Governo tem abertura para acolher quanto ao próximo ano.

Na última reunião da Concertação Social, o conselho que reúne as várias confederações patronais já tinha adiantado ao Governo as suas propostas para o Orçamento do Estado para 2024, entre as quais estão a revisão dos escalões de IRS, no sentido do alívio desse impostos, e a redução da Taxa Social Única (TSU) a cargo dos patrões.

O ministro das Finanças deixou a porta aberta quanto à primeira, mas rejeitou a segunda, defendendo que é preciso proteger a sustentabilidade da Segurança Social. A propósito, esta terça-feira, Armindo Monteiro frisou que é preciso encontrar regimes complementares ao sistema atual, não revelando em detalhe que proposta está a preparar a CIP nesse sentido, no quadro do pacto social.

Notícia atualizada às 13h55

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Sapo assinala 28 anos com novidades

  • + M
  • 19 Setembro 2023

O Sapo faz 28 anos. A data é celebrada com alterações a nível da marca, navegação e reforço do conteúdo. As novidades vão ser comunicadas numa campanha digital assinada pela Dentsu Creative.

Uma nova homepage, um novo Auto Sapo e o reforço de parcerias. É desta forma que o Sapo está a assinalar o 28.º aniversário. “Com uma história que marcou determinantemente o nascimento e a evolução da Internet em Portugal, o Sapo celebra 28 anos com uma nova ambição de futuro que prevê uma relação mais próxima e humanizada com os seus seguidores no país e no mundo”, reforça a marca da Altice.

O logótipo do portal está agora mais centrado e dinâmico na homepage, descreve a marca, sendo “passível de associar ações temáticas, através dos ‘Sapiscos’, e acomodando links a um novo bloco de saudação e páginas com conteúdos, esta novidade pretende despertar a curiosidade dos leitores para temas da atualidade.

Na navegação, foram introduzidas alterações no menu principal que permitem destacar novas categorias, produtos, serviços e utilitários e direcionando os seguidores para as várias zonas do portal e, em termos de conteúdos, há “um portefólio de novos widgets, como o Tempo ou a Astrologia, o Sapo Jornais agora integrado em sapo.pt ou o bloco ‘Mais populares’, ‘Escolha do Editor’ e ‘Últimas’, promovendo uma maior capacidade de destaque dos conteúdos e uma maior agilidade da curadoria humana”, prossegue.

O Auto Sapo também é relançado, e “integra agora as melhores ferramentas de car-match, que permitem pedir propostas junto da extensa rede de parceiros de qualidade do Sapo, mediante critérios valorizados pelo cliente”, descreve a Altice.

Por último, são reforçadas as parcerias de media e de conteúdos, com a integração de títulos como Mensagem de Lisboa, Nascer do Sol ou as marcas do Grupo Media N9ve. “Os mais recentes parceiros do SAPO ampliam e diversificam um universo de mais de 150 parceiros de dimensão local, nacional e internacional, mapeando uma vasta panóplia de temas, interesses e atividades com relevância para toda a população portuguesa, dentro e fora de portas”, resume o Sapo.

As novidades vão ser comunicadas numa campanha digital assinada pela Dentsu Creative.

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