Tim Stone é o novo CFO da unicórnio Farfetch

O profissional, que inicia funções a 1 de setembro, substitui no cargo Elliot Jordan. Amazon e Ford são algumas das empresas que fazem parte do seu currículo.

A Farfetch acaba de anunciar que Tim Stone será o novo chief financial officer (CFO) da empresa, substituindo no cargo Elliot Jordan, cuja saída tinha sido anunciada em fevereiro. Elliot Jordan deverá sair da empresa que atua no setor da moda de luxo a 31 de agosto, sendo que Tim Stone inicia as suas novas funções no dia imediatamente a seguir.

“Este é um momento maravilhoso para ingressar na Farfetch. A empresa está a liderar, com sucesso, a digitalização da indústria da moda de luxo, colocando-a no centro de um mercado de crescimento global de longo prazo. Com o foco nos nossos clientes e parceiros, no crescimento lucrativo e na execução operacional, estamos bem posicionados para impulsionar a geração de fluxo de caixa livre”, comenta Tim Stone, o novo diretor financeiro, citado em comunicado.

Tim Stone é o novo chief financial officer da Farfetch

“Este é um período de execução na Farfetch e o Tim Stone ajudará a garantir que entregamos o melhor desempenho financeiro possível nos próximos anos”, refere José Neves, cofundador da unicórnio com ADN português.

E acrescenta ainda: “Mais uma vez, ofereço os meus sinceros agradecimentos a Elliot por todas as suas contribuições. Desejo-lhe tudo de bom nos seus futuros desafios.”

Formado em Contabilidade pela University of Southern California, nos Estados Unidos, ao longo da sua carreira profissional, Tim Stone passou pela Ford, tendo desempenhado a função de CFO, e pela Amazon, onde esteve mais de 20 anos, assumindo, por último, o cargo de vice-presidente.

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Governo quer roteiro de ação para reforçar gestão de recursos humanos no SNS

Em causa estão novos mecanismos de cooperação entre as áreas governativas, um Inventário Nacional de Profissionais de Saúde e a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos.

O Governo vai promover, até ao final do ano, um conjunto de trabalhos com vista a reforçar o planeamento e a gestão estratégica de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente através do estabelecimento de mecanismos de cooperação entre áreas governativas. Será também implementado o Inventário Nacional de Profissionais de Saúde, e prevê-se ainda a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos, usada no SNS.

O objetivo é reforçar a política de recursos humanos na área da saúde, promovendo a motivação pelo trabalho no SNS, o equilíbrio entre a vida familiar e profissional e a contínua evolução científico-profissional, com foco na melhoria das carreiras profissionais.

Mais do que um ‘recurso’ humano, os profissionais de saúde são o pilar essencial dos sistemas de saúde. Os países ocidentais enfrentam, de forma generalizada, importantes desafios associados ao recrutamento e à retenção de profissionais de saúde, para fazer face à evolução das necessidades em saúde da população. Em Portugal, esta realidade não é diferente, sentindo-se em particular no serviço público de saúde, pautado pelos princípios da universalidade, generalidade e tendencial gratuitidade”, lê-se no despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Se, por um lado, a formação dos profissionais de saúde representa “um esforço de investimento coletivo que importa garantir”, de forma a assegurar os recursos adequados para responder às necessidades em saúde da população, por outro lado, é “motivo de análise e preocupação sempre que as condições de trabalho não favoreçam a sua satisfação profissional ou a sua motivação de se manterem no SNS”.

Neste contexto, o Executivo considera que importa, agora, aprofundar os instrumentos e as ferramentas que suportam o planeamento e a gestão estratégia de recursos humanos na área da saúde, de modo a promover a previsibilidade e a sustentabilidade das políticas públicas de saúde.

Dos mecanismos de cooperação ao inventário de profissionais

O despacho conjunto da Ministra da Presidência e do Secretário de Estado da Saúde estabelece mecanismos de cooperação nesta área e determina o calendário de atividades ao longo dos próximos meses, garantindo-se o apoio do Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) às instituições da saúde competentes: a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

“Até ao final de 2023, o PlanAPP apoiará a ACSS na elaboração de uma proposta de roteiro de ação com vista à qualificação do planeamento e da gestão estratégica de recursos humanos da saúde“, estabelece o despacho. “Esta proposta será antecedida de estudos exploratórios, a realizar pelo PlanAPP com base nos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Será também elaborado um documento técnico de diagnóstico da situação atual de gestão de recursos humanos na saúde, com intervenção do PlanAPP, da ACSS e da DE-SNS.”

No âmbito dos trabalhos previstos, será também concretizada a implementação do Inventário Nacional de Profissionais de Saúde e prevê-se a reformulação da aplicação RHV – Recursos Humanos e Vencimentos, usada no SNS, “com vista à melhoria do seu modelo de governação, ao alargamento das suas áreas de abrangência e à consolidação das suas potencialidades enquanto sistema de informação de apoio à gestão estratégica de recursos humanos no SNS”.

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Comprar para arrendar tem limite de 2% na nova renda

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Um investidor que compre um imóvel para depois arrendar, ficará obrigado a respeitar o limite de 2% sobre a renda praticada nos últimos cinco anos, ainda que por outro proprietário.

Quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado no valor da renda que irá praticar. De acordo com a nova lei que ainda aguarda promulgação do Presidente da República, o novo contrato que vier a ser celebrado não pode exceder 2% do valor da última renda, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Para os especialistas do setor a limitação não era clara, mas o Ministério da Habitação explica que o que está em causa é o prédio e não o proprietário. Ou seja, mesmo que haja transmissão de propriedade, a limitação continua a aplicar-se àquele imóvel.

Na prática, além do investidor ter que “verificar a existência de hipotecas, penhoras, servidões, contratos de arrendamento [ativos] ou outros ónus”, “terá que verificar se existiu algum contrato de arrendamento nos últimos cinco anos e qual a renda que foi cobrada pelo anterior proprietário”, uma vez que “com a esperada publicação do pacote Mais Habitação, ficará obrigado a respeitar o limite de 2% sobre a renda praticada nos últimos cinco anos, ainda que por outro proprietário”, explica Regina Santos Pereira, especialista em arrendamento e imobiliário da SRS Legal.

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Lei para controlar rendimentos de gestores públicos gerou dúvidas três anos depois

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

O Tribunal Constitucional decidiu este mês que tanto os administradores executivos como os não executivos têm esta obrigação de reportar os rendimentos.

Três aos depois de o Parlamento ter aprovado o novo regime de controlo dos rendimentos dos titulares de cargos públicos, o Tribunal Constitucional teve de esclarecer se os gestores públicos de uma empresa detida pelo Estado tinham de entregar a declaração de rendimentos porque exerciam cargos não executivos, avança o Público (acesso condicionado).

Os juízes do Tribunal Constitucional foram questionados o ano passado por uma empresa pública sobre se administradores têm de declarar rendimentos quando as funções são não executivas. O pedido de esclarecimento resulta do facto de as regras não terem ficado claras. Os juízos esclareceram, este mês, que todos os administradores têm a mesma obrigação de reporte ao Palácio Ratton.

Segundo a lei, “são considerados titulares de altos cargos públicos” – sujeitos, portanto, ao regime jurídico plasmado na Lei n.º 52/2019, de 31 de Julho – “a) gestores públicos e membros de órgão de administração de sociedade anónima de capitais públicos, que exerçam funções executivas”.

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Portugueses pedem 900 baixas de curta duração por dia

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Desde o início de maio já foram pedidas cerca de 79 mil baixas de curta duração através do SNS 24, resultando, em média, em quase 900 consultas por dia nos centros de saúde.

Desde o início de maio já foram pedidas cerca de 79 mil baixas de curta duração através do SNS 24, resultando, em média, em quase 900 consultas por dia nos centros de saúde, notícia esta quinta-feira o Jornal de Notícias (acesso pago), cintando dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Desde o dia 1 de maio, é possível pedir uma autodeclaração de doença, através do SNS24, para baixas de curta duração (até três dias) que permitem justificar ausências no trabalho A medida visa reduzir a burocracia e a pressão de trabalho nos centros de saúde e, além disso, elimina a necessidade de deslocação do utente a uma unidade de saúde familiar, só para justificar uma ausência curta do local de trabalho. Os SPMS estimam que, por ano, sejam agendadas cerca de 600 mil consultas só para a emissão de certificados de incapacidade temporária de trabalho num período de até três dias.

A notícia indica ainda que a aplicação do SNS 24 já foi descarregada mais de 8,7 milhões de vezes. Além de permitir pedir uma autodeclaração de doença, permite também aceder ao boletim de vacinas, receitas, resultados de exames e realizar teleconsultas. Já foram prescritas 353 milhões de receitas sem papel e partilhados mais de 60 milhões de resultados de exames desde 2015 através da app.

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Ao contrário da Europa, mercado português não cresceu nos Prime Days da Amazon

Os aspiradores, frigoríficos e máquinas de lavar a roupa foram os produtos cuja faturação mais cresceu durante a semana dos Prime Days em 2023 em Portugal.

O mercado português não cresceu com os Prime Days, que decorreram nos dias 11 e 12 de julho este ano, em sentido contrário ao dos restantes mercados europeus, onde se registou um aumento “significativo”. As conclusões são de um estudo da Gfk que analisou os principais indicadores daquele que é o maior evento da Amazon em 2023 em seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido).

Embora o mercado português não tenha registado crescimento, contabilizou um total de 28,1 milhões de euros em bens tecnológicos de consumo – o valor mais alto de sempre -, um aumento de 1% face a 2022 e de 16% comparando com 2021.

Este aumento “pode ser justificado pela tendência de crescimento verificada nas unidades de bens tecnológicos de consumo, que alcançou o valor de 103 mil unidades vendidas”, refere a GFK Portugal, em comunicado, onde se adianta que os aspiradores, frigoríficos e máquinas de lavar a roupa foram os produtos cuja faturação mais cresceu durante a semana dos Prime Days em 2023 em Portugal.

A nível europeu, o mercado dos bens tecnológicos de consumo alcançou os 2.205 milhões de euros, num aumento de 5% face ao ano passado e de 54% relativamente a 2019. No entanto, em termos de unidades vendidas, registou-se uma diminuição de 0,6% em relação a 2022.

“O estudo permitiu ainda concluir que todos os países analisados registam um forte crescimento das receitas na semana dos Prime Days, em comparação com uma semana normal. Os Prime Days de 2023 ficam assim marcados por descontos superiores aos praticados no ano passado, e com as marcas premium a apresentaram um forte crescimento nas vendas durante estes dias de promoção em todos os setores”, observa ainda a Gfk Portugal em nota de imprensa.

O evento anual de vendas da Amazon, dirigido para membros Prime, é um dos maiores momentos de compras do ano, onde os consumidores tem acesso a ofertas exclusivas. A subscrição do Amazon Prime, um programa de compras e entretenimento, está disponível em Portugal por 49,90 euros por ano ou 4,99 euros por mês.

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Hoje nas notícias: rendas, baixas e cativações

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais estão dominados pela chegada do Papa a Portugal para as Jornadas Mundiais da Juventude, há algumas regras que ficam mais claras: quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado a aumentar a nova renda no máximo em 2%; todos os gestores públicos, quer sejam ou não executivos têm de entregar declaração de rendimentos junto do Tribunal Constitucional e afinal os serviços têm de manter uma reserva orçamental de 2,5% da despesa total, à semelhança de anos anteriores, apesar de o ministro das Finanças ter dito que no OE2024 não haveria cativações. Veja esta e outras notícias nos jornais nacionais.

Comprar para arrendar também tem limite de 2% na nova renda

Quem compra um imóvel para depois arrendar está limitado no valor da renda que irá praticar. De acordo com a nova lei que ainda aguarda promulgação do Presidente da República, o novo contrato que vier a ser celebrado não pode exceder 2% do valor da última renda. Para os especialistas do setor a limitação não era clara, mas o Ministério da Habitação explica que o que está em causa é o prédio e não o proprietário. Ou seja, mesmo que haja transmissão de propriedade, a limitação continua a aplicar-se àquele imóvel.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portugueses pedem 900 baixas de curta duração por dia

Desde a introdução em maio das baixas de curta duração já foram pedidas cerca de 79 mil através do SNS24, ou seja, em média, são evitadas quase 900 consultas por dia nos centros de saúde. Além disso, o SNS24 já prescreveu 353 milhões de receitas sem papel e foram partilhados mais de 600 milhões de resultados de exames desde 2015, de acordo com os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Finanças mantêm cativações de 2,5% no OE 2024

O ministro das Finanças tinha anunciado que o Orçamento do Estado para 2024 não iria ter cativações, mas de acordo com a circular enviada aos serviços com as diretrizes para a elaboração do Orçamento, é pedido que mantenham uma reserva orçamental de 2,5% da despesa total, à semelhança do que sempre aconteceu no passado. “Na elaboração dos orçamentos de atividades de cada entidade deve ser considerada uma reserva no valor de 2,5%, do total da despesa, com exceção das financiadas por receitas referentes a indemnizações compensatórias e fundos europeus”, sendo que, “encontram-se excecionadas da aplicação da reserva as entidades pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ensino Superior”, lê-se na circular.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre)

Lei para controlar rendimentos de gestores públicos gerou dúvidas três anos depois

Três aos depois de o Parlamento ter aprovado o novo regime de controlo dos rendimentos dos titulares de cargos públicos, o Tribunal Constitucional teve de esclarecer se dos gestores públicos de uma empresa detida pelo Estado tinham de entregar a declaração de rendimentos porque exerciam cargos não executivos. O pedido de esclarecimento resulta do facto de as regras não terem ficado claras. Os juízos esclareceram este mês que todos os administradores têm a mesma obrigação de reporte ao Palácio Ratton.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Portugal é o país europeu que menos investe na utilização de bicicletas

A estratégia Nacional para a Mobilidade Activa Ciclável (ENMAC) aprovada em 2019, foi criada para assegurar a promoção do uso da bicicleta e tem como objetivo que em 2030, em cidades como Lisboa e Porto, uma em cada dez pessoas terá que se deslocar de bicicleta. No entanto, cinco anos depois de a medida ter sido apresentada pelo Governo, a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi) afirma que a estratégia está a “anos luz” de cumprir os objetivos para 2025, quanto mais para 2030.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso livre)

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JMJ: Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade cortadas ao trânsito

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

A Praça Marquês do Pombal estará a partir das 00:00 de quinta-feira "sujeita ao isolamento total da circulação" e a Avenida Liberdade estará totalmente cortada existindo condicionamentos de trânsito.

A circulação na Praça Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade fica cortada a partir das 00:00 de quinta-feira, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, divulgou quarta-feira a PSP.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP referiu que a Praça Marquês do Pombal estará a partir das 00:00 de quinta-feira “sujeita ao isolamento total da sua circulação”, enquanto diversas artérias “cuja circulação se faça em direção à Praça Marquês do Pombal” sofrerão “fortes condicionamentos de trânsito”.

De igual modo, a Avenida Liberdade estará totalmente cortada existindo condicionamentos de trânsito em diversas ruas e avenidas cuja circulação se faça em direção a esta artéria, tal como a Alameda Cardeal Cerejeira e nas vias em direção a esta.

Também a partir das 00:00, a rua Castilho estará cortada, existindo fortes condicionamentos de trânsito nas artérias em direção a esta rua, enquanto a Avenida António Augusto Aguiar estará cortada a partir do entroncamento com a rua Marquês da Fronteira e a Avenida Fontes Pereira de Melo, no sentido Praça Duque do Saldanha — Marquês de Pombal.

A partir das 07:00 de quinta-feira, a Avenida da República estará cortada “no acesso ao túnel do Campo Pequeno, sentido Campo Grande-Saldanha (impedimento de acesso ao túnel) e cortada nas “vias centrais, bem como dos seus atravessamentos”, existindo cortes de trânsito em diversas artérias cuja circulação se faça em direção a esta avenida.

A Avenida Duque de Loulé está a partir das 07:00 cortada, assim como artérias em direção a esta avenida, situação semelhante para a Praça do Comércio.

Já na Praça Duque do Saldanha haverá impedimento de acesso a partir das 07:00 às vias centrais da Avenida da República bem como de acesso à Avenida Fontes Pereira de Melo.

Em Cascais, entre as 09:00 de quinta-feira e as 00:00 de sexta-feira haverá “condicionamento da circulação e eventual corte de trânsito, entre a Rotunda João Paulo II (Rotunda do Centro Cultural de Cascais) e a Rotunda da Av. Valbom”.

Já entre as 09:00 e 13:00 de quinta-feira será cortada ao trânsito a Avenida da República (entre a Rotunda Comendador Joaquim Baraona e a Rotunda João Paulo II), entre outras artérias na zona.

As entradas e saídas da Marina são efetuadas pela Av. Rei Humberto II de Itália, com circulação alternada, explicou ainda a PSP.

Entre as 10:00 e 12:30 de quinta-feira o corte de trânsito afetará a Avenida 25 de Abril, somente no sentido descendente desde a Avenida Eng.º Adelino Amaro da Costa até à Rotunda Francisco Sá Carneiro, e a Avenida Marginal, nos dois sentidos desde os Jardins do Casino até Cascais, entre outras artérias.

O plano de acessibilidades devido à realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que arrancou na terça-feira, prevê condicionamentos à circulação rodoviária na área do Parque Eduardo VII na quinta e na sexta-feira, devido às cerimónias para ali previstas.

Nestas áreas estão delimitadas três tipos de zonas: vermelha, com restrição absoluta à circulação rodoviária; amarela, com restrição fortemente condicionada à circulação rodoviária; e verde, com restrição condicionada à circulação rodoviária.

Os condicionamentos garantem a circulação de veículos de emergência, transporte de medicamentos, transporte de pessoas com mobilidade reduzida e acesso a assistência médica mesmo nos momentos em que os eventos acontecem.

Há exceções de circulação na zona vermelha, nomeadamente a residentes e trabalhadores, que têm de se fazer acompanhar de um comprovativo de residência ou de uma declaração da entidade patronal, de acordo com o plano de acessibilidade.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de agosto

  • ECO
  • 3 Agosto 2023

Ao longo desta quinta-feira, 3 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto

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Auchan vai comprar toda a operação do Grupo Dia em Portugal por 155 milhões

Acordo assinado entre a Auchan Portugal e o Grupo Dia abrange as 489 lojas Minipreço. Grupo Dia saí da distribuição alimentar de proximidade em Portugal.

A Auchan vai comprar a totalidade da operação em Portugal do Grupo Dia por 155 milhões de euros. Em causa estão 489 lojas de proximidade e a integração dos 2.650 colaboradores do Minipreço.

O acordo assinado esta quinta-feira entre a Auchan Portugal e o Grupo Dia — que ainda está sujeito à aprovação da Autoridade da Concorrência e por isso a sua conclusão só será feita nos próximos meses — vai implicar a saía do Grupo Dia a distribuição alimentar de proximidade em Portugal concentrando o seu foco estratégico em países onde tem “uma posição de relevância que lhe permita estabelecer a sua proposta de valor com a ambição de ser a Loja de bairro e online favorita dos clientes”, explica a Auchan em comunicado enviado às redações.

O perímetro da operação inclui 489 Lojas da insígnia Minipreço e Mais Perto, em regime próprio ou franchisado, três armazéns, além dos contratos, licenças e ativos necessários para a operação. Além disso, o acordo garante a integração dos 2.650 colaboradores do Minipreço.

O presidente executivo global do Grupo Dia justifica operação com a “fase de consolidação do crescimento” que a empresa atravessa. “O nosso objetivo é que a Dia se concentre nos países onde tem potencial de crescimento. Para isso é necessário enfrentar o cenário atual e simplificar o perímetro do Grupo Dia”, explica Martín Tolcachir, citado no mesmo comunicado.

O responsável garante que “a decisão de vender o negócio em Portugal não foi fácil, mas é a acertada” dada a necessidade de “centrar esforços nos mercados” onde consideram ser “mais relevantes” e onde têm “capacidade de crescer com uma única insígnia, Dia”.

A decisão de vender o negócio em Portugal não foi fácil, mas é a acertada.

Martín Tolcachir

CEO do grupo Dia

A rede de supermercados DIA perdeu 67 milhões de euros no primeiro semestre do ano, reduzindo as perdas em 35,8% em relação ao período homólogo, segundo os dados avançados pela empresa esta quinta-feira ao mercado. Até junho, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 20%, para 98 milhões de euros, e a margem bruta baixou 3,3%, para 729 milhões de euros.

No caso específico das lojas em Portugal, as vendas líquidas do Minipreço aumentaram 4,1% no primeiro semestre, para 295 milhões de euros, com as vendas comparáveis a crescerem 7,3%. O que, na ótica do grupo detentor, que acaba de vender esta operação, demonstrou “a resiliência do negócio num cenário desafiante devido à entrada e expansão de novos operadores no mercado” português, como é o caso da Mercadona.

Já para a Auchan, que conta com 93 lojas em Portugal, este negócio representa um aumento da capilaridade, aproveitando o modelo de negócio do franchising, que querem desenvolver já que historicamente, a Auchan sempre esteve mais concentrada nos hipermercados. “Esta aquisição representa uma forte aposta da Auchan, ao juntar a sua experiência de mais de 50 anos de hipermercados em Portugal ao segmento de proximidade e também ao modelo de franchising, que é um dos pontos fortes do Minipreço”, explica o diretor-geral da Auchan Retail Portugal, Pedro Cid, em comunicado.

Nos últimos anos a Auchan tem vindo a tentar crescer neste segmento da proximidade através da abertura de lojas My Auchan.

Este negócio segue as pisadas do que aconteceu na vizinha Espanha. Em março deste ano, a Auchan concluiu a compra dos 235 supermercados de tamanho médio do Grupo DIA por 267 milhões de euros. O acordo para o negócio já tinha sido alcançado em agosto do ano anterior, mas aguardava as autorizações necessárias dos reguladores. O DIA justificou este negócio, quando foi conhecido, por os supermercados de tamanho médio não se enquadrarem na estratégia da empresa focada em estabelecimentos de proximidade, ou lojas de bairro, mais pequenas.

No final de 2022, o Grupo DIA tinha 5.699 lojas em quatro países – Espanha, Portugal, Argentina e Brasil – e fechou com prejuízos de 124 milhões de euros, menos 51,9% do que em 2021. As vendas globais do grupo aumentaram no ano passado 9,6% e cresceram em todos os quatro mercados, embora com dimensões diferentes e com o valor mais baixo a ser registado em Portugal, mais 0,5% (para 596 milhões de euros), contra 5,4% em Espanha, 10,9% no Brasil e 30,8% na Argentina.

(Notícia atualizada com mais informação)

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É diretor de recursos humanos? Algumas soluções para agilizar o dia a dia

Necessidades de suporte IT a toda a hora? Reembolso de despesas? Talentos internacionais que precisam de apoio no processo de emigração? Estas soluções prometem facilitar cada um destes desafios.

Necessidades de suporte IT a toda a hora, sobretudo com os modelos de trabalho remoto e híbrido. Reembolso das despesas adiantadas pelos colaboradores. Talentos internacionais que necessitam de acompanhamento e apoio em todo o processo de emigração. Estes são apenas alguns dos desafios que se colocam atualmente aos departamentos de recursos humanos e para os quais há soluções tecnológicas que prometem dar resposta.

Ajudar as equipas de recursos humanos a enfrentarem os desafios diários da gestão de pessoas e, em alguns casos, contribuir para a atração e retenção de talento, é o que propõem algumas das soluções tecnológicas já disponíveis no mercado.

O Trabalho by ECO reuniu algumas soluções — das várias que já existem no mercado — que podem facilitar o seu trabalho diário.

Uma extensão da equipa de IT

Destinado a apoiar as organizações a gerirem as necessidades de apoio técnico e a oferecerem serviços digitais sem fricções, o Service Desk da Experis é uma espécie de uma extensão da equipa de IT da empresa. Focado na resolução de incidências de hardware, software ou mesmo de equipamento POS (pontos de venda), o serviço está disponível em mono ou multi-idioma (mais de 20 línguas).

“Hoje, os profissionais acedem a uma maior diversidade de aplicações e dispositivos que devem estar sempre disponíveis e operacionais, quer sejam estes ferramentas corporativas ou da propriedade do utilizador, e independentemente dessa utilização se verificar no local de trabalho, em casa ou no exterior. Ao mesmo tempo, as áreas de IT sentem uma grande pressão para minimizar o custo do downtime para a empresa, enquanto lidam com pedidos de maior complexidade e são solicitadas para oferecer um contributo cada vez mais importante para a transformação digital de empresas e negócios”, dizia Nuno Ferro, operations director da Experis Portugal, aquando do lançamento deste novo serviço.

Estes dois cenários, aliados à elevada escassez de perfis tecnológicos, faz com que as lideranças de IT, sintam hoje fortes desafios na entrega do apoio desejado aos profissionais das suas organizações. O Service Desk da Experis permite-nos apoiar o contínuo crescimento e adaptação aos novos modelos de trabalho dos nossos clientes, ao mesmo tempo que garantimos a continuidade das suas atividades core.

Nuno Ferro

Operations director da Experis Portugal

“Estes dois cenários, aliados à elevada escassez de perfis tecnológicos, faz com que as lideranças de IT, sintam hoje fortes desafios na entrega do apoio desejado aos profissionais das suas organizações. O Service Desk da Experis permite-nos apoiar o contínuo crescimento e adaptação aos novos modelos de trabalho dos nossos clientes, ao mesmo tempo que garantimos a continuidade das suas atividades core. As nossas equipas de profissionais qualificados estão disponíveis 24/365, atuando como uma extensão da equipa de IT da empresa”, detalhava o responsável.

Organização e gestão de gastos simplificada

Com um objetivo diferente, o Rydoo Cards, um complemento ao software da Rydoo, pretende facilitar a organização e gestão de gastos das empresas. A introdução de cartões corporativos físicos e de cartões virtuais elimina, por exemplo, a necessidade de os colaboradores pagarem despesas do próprio bolso e esperarem por reembolsos, algo muito comum no mundo do trabalho.

“A Rydoo sempre se comprometeu a oferecer aos seus clientes uma experiência conveniente, que permita maior controlo e garanta a conformidade com a legislação. Com os Rydoo Cards, damos um grande passo em frente, oferecendo uma solução integrada e que permite um maior controlo em tempo real, simplificando todo o processo de gestão de despesas”, explicou Sebastien Marchon, CEO da Rydoo, na altura do lançamento deste novo complemento.

Os cartões corporativos físicos servem para despesas diárias, enquanto os cartões virtuais ilimitados de utilização única destinam-se a transações seguras.

No que toca à gestão de despesas, a Pleo é outra solução que pode ajudar os departamentos de RH a acelerar a receção e reembolso das mesmas aos colaboradores.

A fintech dinamarquesa, que já tem a Scalpers, Sheraton e Odisseias no seu rol de clientes, diz estar a registar muito interesse no mercado português. “Temos visto um aumento de 500% do número de empresas a usar o sistema da Pleo em Portugal no primeiro trimestre quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado”, revela no final de maio Álvaro Dexeus, head of southern europe da Pleo, sem adiantar dados mais concretos.

De acordo com a fintech, “em Portugal mais de metade das PME (55%) fazem o registo manual das despesas, causando um gasto de tempo, gerando erros, por isso vemos um enorme potencial para crescimento, já que a gestão das despesas é, hoje em dia, uma das tarefas que consomem tempo nas empresas portuguesas”, diz.

Acompanhamento para talentos internacionais e apoio na emigração

A procura elevada por profissionais qualificados e a falta de recursos em Portugal fez com que a Multivision, tal como muitas outras empresas, passasse a considerar recrutar pessoas de fora do país. O Brasil, pela sua densidade geográfica e inovação tecnológica, tem sido um dos principais países na mira. “A língua e a proximidade cultural fazem com que sejamos um destino atrativo para os profissionais que pretendem experimentar uma carreira internacional na Europa. Na Multivision, 50% dos colaboradores são de nacionalidade brasileira, mas contamos com uma grande diversidade de nacionalidades, tendo colaboradores de países como Nigéria, Colômbia, Polónia, Angola, Irão, Paquistão, Itália e Venezuela”, diz o CEO da empresa de consultoria de outsourcing IT.

Contudo, e ciente que a contratação de profissionais estrangeiros em Portugal aporta alguns desafios, nomeadamente, com os requisitos de migração dos consulados dos respetivos países de origem, que nem sempre têm vistos disponíveis, a Multivison oferece um serviço de acompanhamento para os talentos internacionais, através de um parceiro que disponibiliza suporte legal e financeiro na imigração, bem como ajuda na realocação em Portugal.

Desta forma, “o pedido de visto, a procura por habitação, e a documentação na Segurança Social ou outros organismos públicos ficam facilitados”, garante a companhia.

Aterragem ‘suave’ de empresas em Portugal

Já para ajudar as empresas estrangeiras a instalarem-se em Portugal, a Landing.jobs lançou a Softlanding, que pretende ser “um parceiro preferencial para empresas que queiram aproveitar as oportunidades disponíveis em Portugal, qualquer que seja o seu setor de atuação”.

“Portugal é cada vez mais um destino de eleição para empresas internacionais, e o objetivo da Softlanding é garantir que estas empresas ‘aterrem suavemente’ no nosso país”, contava José Paiva, CEO Landing.Jobs e da Softlanding, na altura.

Portugal é cada vez mais um destino de eleição para empresas internacionais, e o objetivo da Softlanding é garantir que estas empresas ‘aterrem suavemente’ no nosso país.

José Paiva

CEO Landing.Jobs e da Softlanding

Um número crescente de empresas estrangeiras tem vindo a escolher Portugal para instalar as suas operações, atraídos pela disponibilidade de talento e localização. “Lisboa, em particular, tem emergido como um centro tecnológico na Europa, com um número crescente de startups e empresas de tecnologia a estabelecerem-se na cidade”, destaca a Landing.Jobs, que, com um conjunto de 40 parceiros públicos e privados, cofundou o Portugal Tech Hub de modo a promover o destino Portugal junto do mercado empresarial incentivando a atração de empresas e talento ao país.

Criação de empresa, gestão de salários e processos de RH, recrutamento, vistos e realocações, employer of record (EOR), professional employer organisation (PEO) e serviços de apoio a profissionais (obtenção de estatuto residente não habitual, NIF e NISS português, etc.) são os serviços prestados pela unidade.

Pagamento de salários com mais flexibilidade

Preocupada com o recurso ao microcrédito, a Paynest permite ao colaboradores resgatar uma parcela do salário pela qual já trabalhou, contribuindo assim para evitar que as suas pessoas tenham de pedir empréstimos. A plataforma de pagamento flexível de salários, que chegou no ano passado a Portugal e Grécia, acredita ainda que este benefício permite também aumentar a sua atratividade das empresas e melhorar a retenção de talento, bem como os níveis de produtividade.

“Uma empresa que disponibilize este benefício será vista como pioneira e, portanto, mais atrativa aos olhos de quem procura emprego. Além disso, esta solução poderá também melhorar os níveis de retenção, já que permite dar resposta aos 78% de colaboradores que demonstram estar dispostos a trocar de empresa em troca de mais benefícios monetários”, dizia Nuno Pereira, cofundador e CEO da empresa, ao Trabalho by ECO.

“A disponibilização deste benefício afeta também a produtividade dos trabalhadores, pois há um alívio da preocupação com as questões financeiras, que impacta a performance do profissional. Isto é visível, especialmente, em situação de trabalhadores por turnos, uma vez que este modelo salarial mais flexível lhes dá maior controlo sobre o que podem receber”, continua.

Na prática, são as empresas que definem as condições que querem oferecer aos seus colaboradores e criam o fundo de onde saem os adiantamentos. A Paynest, por sua vez, integra a solução com o sistema de processamento salarial, sem necessidade de interrupções ou mudanças nos seus processos. Ao longo do tempo, os empregadores podem ajustar e personalizar as suas definições sempre que for necessário, através da plataforma de gestão, assim como acompanhar os movimentos e obter uma visão geral da situação económica e dos níveis de literacia financeira dos seus colaboradores.

A Payflow oferece um serviço semelhante, permitindo às empresas oferecerem a remuneração aos seus colaboradores quando lhes for mais conveniente, sem terem de esperar pelo final de cada mês. A solução da fintech espanhola permite às empresas pagarem o salário aos seus colaboradores à medida que o mês avança, e de acordo com as suas necessidades particulares, sem que sejam penalizados por isso.

“No fundo, o que permitimos é que os colaboradores tenham acesso ao dinheiro pelo qual já trabalharam, em qualquer altura do mês. As empresas pagam a 30 dias por três questões essenciais: fundo de maneio, organização interna e trabalho associado ao processamento de salários. A Payflow simplifica todo este processo e permite a qualquer empresa oferecer a possibilidade de receber o seu salário à la carte, um benefício totalmente gratuito para os colaboradores”, explicou Afonso Anjos ao Trabalho by ECO quando a startup entrou no mercado nacional.

“Não gostamos de lhes chamar adiantamento pela má conotação que, por vezes, a palavra traz, e também por ser associada ao crédito”, salienta. Assim, a Payflow acredita que a sua solução de HR tech ajuda, também, a combater um estigma.

Até ao final do ano, os DRH poderão ter ainda em mãos mais uma solução que vai permitir antecipar salário dos colaboradores, com a entrada da Coverflex, que atua na área dos benefícios flexíveis, neste campo. A solução de Acesso ao Salário Ganho “é algo que as empresas em Portugal já nos estão a pedir, é algo que vai ajudar milhares de colaboradores e alargar aquilo que é a compensação em Portugal. No quarto trimestre já deve, então, estar implementada em diversas empresas e ser uma opção para centenas de colaboradores”, assegura Inês Odila, country manager da Coverflex em Portugal, ao Trabalho by ECO.

‘Match’ entre talento e empregadores

Perante a escassez de talento e a dificuldade em atrair novos talentos, existem algumas plataformas que pretendem facilitar esta tarefa, conectando os profissionais e os potenciais empregadores. É o caso da Merytu, que ajuda a identificar talento na área de hospitality, através de um processo transparente, rápido e seguro para ambas as partes, trabalhadores e empresas.

A startup tem como objetivo maior eliminar processos burocráticos relativamente à pesquisa e retenção de talento de forma praticamente imediata.

Recentemente, a Merytu expandiu recentemente para o Algarve, tendo já fechado 34 parcerias, entre as quais os hotéis Vila Galé, e cerca de 200 profissionais disponíveis para trabalhar na região. A solução tecnológica já estava disponível na zona Norte (Grande Porto e Braga), no Centro do país (Coimbra e Grande Lisboa).

“De entre os 30 parceiros no Algarve destaca-se na restauração o grupo Nosolo e na hotelaria parceiros como o grupo dos hotéis Real ou Vila Galé. Neste momento, temos dezenas de gigs já disponíveis para barman, empregado de mesa, copeiro, cozinheiro, host, promotor e ajudante de cozinha”, adianta João Silva Santos, CEO da Merytu, em declarações ao Trabalho by ECO. Ao todo, a plataforma tem cerca de 154 ofertas de emprego disponíveis.

“Todo o processo, desde a inscrição à realização de gigs, não tem qualquer custo, oferece um seguro de trabalho para cada serviço realizado e o customer service da Merytu está disponível para garantir apoio a todos os envolvidos, sete dias por semana”, refere ainda.

Noutra área de atividade, na saúde, a plataforma MyCareforce faz o ‘match’ entre enfermeiros e turnos. O objetivo da plataforma criada por dois portugueses é conectar profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiros e técnicos auxiliares, a turnos disponíveis em instituições de saúde.

Atualmente, a MyCareforce dá os primeiros passos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), através da colaboração com o Hospital Santo António dos Capuchos, em Lisboa. Contudo, no seu portefólio conta já com mais de cem empresas de saúde, entre as quais o Grupo Trofa Saúde, SAMS (subsistema privado de saúde dos bancários), Grupo Orpea, Residências Montepio, União das Misericórdias Portuguesas, entre outras, através das quais já preencheu um total acumulado de mais de 90 mil horas de cuidados, através de uma rede de mais de nove mil enfermeiros e acima de mil técnicos auxiliares registados.

Em 2022, a empresa pagou um milhão de euros aos profissionais por mais de 71.500 horas de cuidados prestados e foram publicados na plataforma à volta 12.500 turnos.

O preenchimento das vagas é todo feito de forma automática e o banco de enfermeiros é validado junto da respetiva Ordem profissional e existe, igualmente, um processo de verificação dos técnicos auxiliares

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Novas regras e metas para baterias são oportunidade para maior competitividade em Portugal, afirma Governo

Há novas regras e metas para o fabrico, recolha e tratamento de baterias e pilhas na UE. Governo admite que os objetivos são exigentes, mas vê uma oportunidade em termos de competitividade.

Há uma nova regulamentação da União Europeia que atribui uma renovada importância ao ciclo de vida das pilhas e baterias. Os 27 Estados-membros terão que alocar recursos para melhorar a produção dos equipamentos e reforçar a capacidade de recolha e reciclagem das pilhas e das baterias aquando do fim de vida, de forma a acautelar as necessidades industriais do bloco nos próximos anos, à medida que o planeta ruma em direção à descarbonização.

Em declarações ao ECO/Capital Verde, o Governo considera estas metas “ambiciosas” e adianta que conferem um novo desafio para o setor, uma vez que obrigam à aplicação de “um conjunto de medidas em todos os elos da cadeia de valor das baterias, que permitam evoluir a nível nacional”.

Desde logo, o executivo fala de medidas de promoção de ecodesign no fabrico de baterias e acumuladores, que possibilitem, depois, a reparação. E, chegando ao fim de vida, medidas que viabilizem o desmantelamento e a recuperação de materiais que visem a reincorporação noutras baterias. Estes passos, vão, por sua vez, obrigar ao desenvolvimento de uma “recolha mais eficaz” e irão assentar numa economia mais circular, que permitirá que Portugal “seja mais competitivo face a outros mercados”, afirma o Governo.

É nesse sentido, detalha o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), que estão a ser preparadas as novas licenças no âmbito da responsabilidade alargada do produtor para o sistema integrado do fluxo específico de resíduos de pilhas e acumuladores, que entrarão em vigor em 2024.

O caminho será exigente. Não só por causa dos requisitos que nascem com a nova regulamentação, mas também porque o histórico de Portugal no que toca à recolha de pilhas não é o melhor. Segundo os dados da Agência Portuguesa do Ambiente, em 2021, o país atingiu uma taxa de recolha de pilhas e acumuladores portáteis de 19,5%, quando a meta comunitária era de 45%. Ainda assim, garante o MAAC, “a estratégia e as medidas que serão brevemente aplicadas irão contribuir” para que os objetivos sejam cumpridos.

Exigências europeias vão obrigar a mais investimento

Para a Eletrão, entidade que recolhe embalagens, pilhas e equipamentos elétricos usados em Portugal, “serão necessários investimentos significativos” tanto no bloco europeu, como a nível nacional, de forma a consolidar uma estratégia que procure impulsionar a recolha e reciclagem, que, “neste momento está muito condicionada na Europa”.

Ao ECO/Capital Verde Ricardo Furtado, diretor-geral adjunto da Eletrão, aponta que, atualmente, “Portugal não dispõe de recicladores para pilhas e baterias portáteis e para baterias de veículos elétricos”, isto é, entidades que fazem a recolha destes recursos, sendo esse o motivo pelo qual “estes resíduos têm sido exportados para recicladores estrangeiros”, alega. Para mudar parte dessa realidade, recomenda o responsável, será “preciso conquistar” os municípios e os Sistemas de Gestão de Resíduos Urbano a instalar mais pilhoes na rua, e ainda o setor da distribuição dado que será obrigado a retomar pilhas e baterias usadas dos seus clientes com esta nova regulamentação.

As dificuldades também passam pela sensibilização. Para a Eletrão, é fundamental “que cada cidadão esteja consciente da necessidade de entregar o seu equipamento para a reciclagem num local autorizado” ao invés de o depositar no lixo indiferenciado. A entidade alerta que elementos perigosos que integram estas componentes, como o mercúrio, chumbo ou cádmio, podem causar “graves impactos negativos” se não forem devidamente tratados, não só no ambiente, como na saúde das pessoas, nomeadamente problemas nos rins e nos sistemas nervoso, neurológico e digestivo.

Taxa de recolha de baterias chegará aos 73% até 2030

Perante as previsões que dão conta de que a procura por baterias irá aumentar em cerca de 10 vezes até 2030, o Conselho Europeu, que está sob a presidência espanhola este semestre, reuniu consenso entre os 27 Estados-membros sobre uma nova regulamentação que visa melhorar a conceção de todos os tipos de baterias (portáteis; industriais; de arranque; iluminação e ignição; baterias de veículos elétricos e baterias para meios de transporte ligeiros, como bicicletas e trotinetes elétricas), permitindo maiores níveis de reutilização e reciclagem.

Além disso, estabelece novas obrigações para a recolha no bloco europeu. Até 2027, os 27 Estados-membros terão que garantir 63% de recolha de pilhas e baterias portáteis em fim de vida, sendo que essa percentagem salta para 73% até ao final de 2030. Além disso, introduz um objetivo específico de recolha de baterias de meios de transporte ligeiros (51% até final de 2028 e 61% até final de 2031).

As metas são se ficam por aqui, uma vez que Bruxelas quer que a valorização do lítio a partir de resíduos de pilhas e baterias seja de 50% até 2027, e de 80% até final de 2031, dado que este mineral é um elemento essencial para a produção de painéis solares e turbinas eólicas, mas também bombas de calor, baterias ou semicondutores. Já a valorização de baterias de níquel-cádmio é fixada em 80% até ao final de 2025 e em 50% até ao final de 2025 para outros resíduos de baterias.

As novas diretrizes preveem ainda níveis mínimos obrigatórios de conteúdo reciclado para as baterias industriais, baterias de iluminação e ignição e baterias de veículos elétricos. Foram inicialmente fixados em 16% para o cobalto, 85% para o chumbo, 6% para o lítio e 6% para o níquel.

Valorização de recursos reduz dependência de terceiros

Além de impulsionar a economia circular, permitindo que a União Europeia esteja alinhada com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, as metas do Plano de Ação para a Economia Circular e a Nova Estratégia Industrial, também permitem que os consumidores ganhem poupanças, dado que os equipamentos poderão ter uma maior longevidade.

O regulamento aprovado em Bruxelas prevê que, até 2027, as pilhas e baterias portáteis incorporadas em determinados aparelhos possam ser facilmente substituídas pelo consumidor, deixando tempo suficiente para que os operadores adaptem a conceção dos seus produtos a este requisito. Já os novos produtos terão que vir acompanhados de um passaporte digital com informação sobre o impacto ambiental.

Além disso, a regulamentação nova impele que haja uma maior reutilização destes equipamentos. “Por exemplo, uma bateria de um veículo elétrico pode ser reutilizada para armazenagem de energia num sistema fotovoltaico, o que constitui uma novidade”, realça Ricardo Furtado.

Por outro lado, as novas pilhas e baterias passarão a ser feitas com materiais reciclados, “evitando a dependência de países terceiros”, acrescenta o diretor-adjunto da Eletrão, numa opinião partilhada pelo Ministério do Ambiente. Segundo a Comissão Europeia, cerca de que 98% das matérias-primas críticas, como o lítio, níquel, cobalto ou chumbo, proveem de países fora do bloco europeu.

De forma a minimizar essa dependência, o gabinete de Duarte Cordeiro refere ainda que o Governo está a trabalhar com a cadeia de valor das baterias “no sentido de fechar estes ciclos”, proporcionando uma “oferta de matérias-primas secundárias com a qualidade necessária para que possam ser reincorporadas em novas baterias, promovendo maior eficiência dos recursos”.

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