Estado alegou risco de conflitos de interesses para afastar VdA na demissão da ex-CEO da TAP

  • ADVOCATUS
  • 5 Julho 2023

Risco de eventuais conflitos de interesses foi o argumento do Estado para afastar o consultor jurídico da Parpública para a TAP, a VdA, do processo de afastamento de Christine Ourmières-Widener.

O Ministério das Finanças invocou o risco de eventuais conflitos de interesses para afastar o consultor jurídico da Parpública para a TAP, a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), do processo de destituição de Christine Oumières-Widener e de Manuel Beja, avançou o Observador. Este argumento surge após se ter percebido que o escritório já tinha dado apoio jurídico ao Estado no acordo de saída de Antonoaldo Neves, outro ex-presidente da TAP.

Além disso, segundo o Observador, a VdA irá “em breve” deixar de representar a Parpública. Ainda assim, sobre o facto de o escritório de advogados ir prestar serviços jurídicos à IAG, grupo candidato à compra da companhia aérea portuguesa, fonte oficial da Parpública afirmou que “o procedimento de reprivatização da TAP ainda não foi lançado, salvaguardando-se previamente eventuais situações de incompatibilidade”.

O conflito de interesses tem vindo a ser levantado por vários deputados, que consideram que a VdA esteve envolvida em vários temas “sensíveis” relacionados com a TAP. Entre esses assuntos está que o aconselhamento jurídico que escritório deu ao Estado na negociação com David Neeleman em 2020 e a validação da legalidade da mobilização dos fundos Airbus por parte do empresário americano para realizar a capitalização da TAP na venda de 2015.

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Ministro da Economia sem “qualquer indicação” de que investimento chinês da CALB em Sines esteja em risco

Ministro da Economia revelou que estão "a discutir a questão dos incentivos" com a CALB e garantiu que não recebeu "qualquer indicação de que o investimento estivesse em risco".

O ministro da Economia desdramatizou os riscos de Portugal poder perder o investimento da CALB, a empresa chinesa que quer instalar uma fábrica de baterias em Sines. “Não recebemos qualquer indicação da CALB de que o investimento estivesse em risco”, garantiu o ministro da Economia, esta quarta-feira na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

O Jornal Económico avançou que o projeto de construção de uma mega fábrica de baterias de lítio pelo grupo chinês China Aviation Lithium Battery Technology (CALB) em Sines está a ser reequacionado. A decisão de afastar a Huawei das redes 5G nacionais estaria subjacente a esta reavaliação, que se poderá estender a outros investimentos chineses em Portugal, por retaliação ou por perda de confiança no país, justifica o jornal com base em fontes diplomáticas.

Costa Silva garantiu aos deputados que esta notícia “é uma especulação sobre a posição do país relativamente à Huawei”, até porque “na notícia não aparece ninguém da empresa” e que tem “contactos muito assíduos com o management” da empresa, “incluindo a sua CEO e a sua representante em Portugal” e que não recebeu qualquer indicação de que o investimento estivesse em risco. “Vamos continuar a trabalhar com eles”, garantiu o responsável.

O ministro da Economia recordou que a empresa já reservou o terreno em Sines. A CALB, o sexto maior produtor de baterias para carros elétricos do mundo, avançou com um contrato de reserva de 90 hectares em Sines para a instalação de uma fábrica de baterias em Portugal, como avançou o Público, citando o presidente da Aicep, Filipe Santos Costa. Mas aguardam ainda a “disponibilidade do país em termos de energia, vão necessitar que isto seja resolvido e estamos a resolver”, garantiu Costa Silva.

Além desta “preocupação”, o ministro da Economia revelou que estão “a discutir a questão dos incentivos”, e reiterou que não recebeu “qualquer indicação em contrário”.

O responsável citou o relatório da Agência Internacional de Energia e Geologia da necessidade de produção de baterias de 10 mil gigawatts hora, 50 vezes o que existe hoje no mundo e as 780 gigafactories são sobretudo na China e esse é “um player que se quer deslocalizar para a Europa”.

“Vamos continuar a lutar por este investimento, garantiu o ministro da Economia, acrescentando que além do investimento da CALB, Portugal tem “outras manifestações de interesse para construir baterias elétricas em Portugal, mas este investimento é importante e vamos cuidar de que isto não passe de uma tempestade num copo de água”, concluiu.

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Portugal com 14% de pessoas que nem estudam nem trabalham, abaixo da média da UE

Roménia e Itália estão entre os países com a taxa mais elevada de pessoas fora do mercado de trabalho, entre aqueles que não estudam. Portugal está abaixo da média europeia.

Nos primeiros três meses do ano, havia 18,2% de pessoas, entre os 15 e 64 anos, que não estudava, nem trabalhava na União Europeia. Portugal registava uma taxa de 13,9%, abaixo da média europeia, revela o Eurostat esta quarta-feira.

Roménia e Itália estão entre os países com a taxa mais elevada de pessoas fora do mercado de trabalho, entre aqueles que não estudam, com 25,8% e 25,6%, respetivamente. Grécia (22,8%), Croácia (21,8%) e Bélgica (19,6%) são os países que se seguem. Entre os países com a taxa mais baixa estão a Suécia (8,3%) e Estónia (12,3%).

Portugal surge no período com uma taxa de 13,9%, valor abaixo da média europeia.

Motivos para a situação ‘nem, nem’

Dos 44 milhões de pessoas que se encontravam nesta situação ‘nem, nem’ nos primeiros três meses do ano, uma larga maioria (77,8%) não estava à procura de emprego, não tinha encontrado um trabalho e não queria trabalhar. Uma fatia de 20,3% não estava à procura, mas pretendia trabalhar; e 2,8% procurava ativamente emprego, mas não o estava a encontrar de forma imediata; 1,2% não estava à procura mas encontrou trabalho que ia começar mais tarde.

“Entre as pessoas que não estudavam e não estavam na força de trabalho, 21,1% não queria trabalhar pois estava reformado e outros 20,7% por situação de doença ou incapacidade, e 18,2% por ser cuidador ou outras razões familiares“, aponta o Eurostat

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Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses com máximo no prazo mais longo

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

As taxas Euribor desceram a três meses e subiram a seis e a 12 meses, face a terça-feira, para novo máximo no prazo mais longo.

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses, face a terça-feira, para novo máximo no prazo mais longo.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quarta-feira para 4,165%, mais 0,001 pontos, face a terça-feira, um novo máximo desde 20 de novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu ao ser fixada em 3,895%, mais 0,007 pontos que na terça-feira, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • A Euribor a três meses, por sua vez, caiu esta quarta-feira para 3,589%, menos 0,024 pontos, face ao dia anterior, depois de na segunda-feira ter atingido um novo máximo desde 04 de dezembro de 2008 (3,613%). A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Sindicatos convocam conjunto de greves na Portway em julho e agosto

O anúncio foi feito esta quarta-feira através do SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP. Em causa está a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala.

Um grupo de quatro sindicatos da Portway convocou uma greve total nos dias 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto. Será ainda feita greve a todo o trabalhado suplementar a partir de 19 de julho, bem como em feriados a partir de 1 de agosto, ambas “por tempo indeterminado”. O anúncio foi feito esta quarta-feira através do SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP, sindicatos da empresa do grupo Vinci que presta serviços de assistência em terra nos aeroportos portugueses. Em causa está a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala.

“É sabido que, depois de oito meses de aplicação do AE2020 [Acordo de Empresa em 2020], entendeu a empresa, unilateralmente, alterar a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala, ao arrepio do espírito que havia sido acordado (alteração do coeficiente 1,50 para 0,50)“, acusam os sindicatos, em comunicado.

Segundo o SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP, o Acordo de Empresa dispõe que “o trabalho prestado em dia feriado, que seja dia normal de trabalho, dará direito a um acréscimo de 50% da retribuição correspondente.”

“Desde a primeira hora que estes quatro sindicatos procuraram, das mais variadas formas, que a Portway reconhecesse a nossa razão e voltasse ao pagamento de acordo com o espírito negocial”, continuam. Entendo que a Portway/Vinci não está a “prosseguir um caminho de diálogo, provocando uma situação de conflito, dando aos trabalhadores todos os argumentos para lutarem pelos seus direitos, designadamente por trabalho digno e com direitos”, os sindicatos avançaram para o pré-aviso de greve.

Além disso, o SITAVA, SINDAV, STHA e SIMAMEVIP acusam a Portway de estar “a direcionar os seus trabalhadores a filiarem-se numa determinada organização”, que não estes sindicatos. Algo que consideram “absolutamente inqualificável”.

“Não resta outra alternativa que não seja: greve a todo o trabalho suplementar a partir de 19 de julho e por tempo indeterminado; greve ao trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir de 1 de agosto e por tempo indeterminado; e greve total nos dias 30 e 31 de julho, 5 e 6 de agosto“, anunciam.

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“Esta não é a versão do Partido Socialista”, diz responsável pelo relatório da CPI à TAP

Ana Paula Bernardo, relatora da comissão parlamentar de inquérito à TAP, considera que exclusão do caso Galamba das conclusões "explica-se por não integrar o objeto da comissão".

Ana Paula Bernardo, relatora da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP, defendeu a exclusão dos desacatos no Ministério das Infraestruturas ou da reunião preparatória de deputados do PS com a ex-CEO com o facto de estarem fora do âmbito e terem sido tratadas noutras instâncias. Afirmou também que o relatório não é “a versão do PS”, nem procura desresponsabilizar o Governo.

“Este é um relatório sobre a TAP. Não pretende ser um diário da CPI. É um relatório sobre a gestão da empresa e gestão da tutela politica da TAP. Aqui importa ter presente que foi isso que nos foi exigido”, começou por apontar a deputada socialista e e ex-consultora para a área social da Casa Civil do presidente da República, numa conferência de imprensa de apresentação da versão preliminar.

“Ao longo do trabalho fomos tendo discussões sobre acontecimentos que não dizem respeito diretamente ao objeto da TAP e muitos deles não é competência da CPI tirar conclusões”, considerou a antiga secretária-geral-adjunta da UGT.

É o caso dos desacatos de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas, que envolveram Frederico Pinheiro, antigo adjunto João Galamba, e membros do gabinete do ministro, bem como a recuperação do computador. “O caso já foi remetido para as entidades judiciais relevantes e o inquérito decorrerá de forma independente”, sublinhou Ana Paula Bernardo, acrescentado que a Assembleia da República “fez já um conjunto de diligências” sobre a intervenção do SIS.

“A não inclusão mais detalhada e não integração nas conclusões explica-se por não integrarem o objeto da comissão e já terem sido tratadas noutras instâncias”, defendeu a deputada socialista. O mesmo disse sobre a reunião preparatória com a ex-CEO, Christine Ourmières-Widener, e deputados socialistas antes de ser ouvida no Parlamento em janeiro, que foi remetida à Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.

A opção da não inclusão não é desvalorizar ou querer ignorar a situação. Estas situações exigem que os seus responsáveis tenham uma reflexão“, acrescentou.

Ana Paula Bernardo defendeu, como consta do relatório, a atuação do Governo na saída da antiga administradora Alexandra Reis. “O Ministério das Finanças não teve qualquer conhecimento sequer do processo de negociação nem do valor. Quanto ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, houve conhecimento da negociação do valor mas não houve informação nem conhecimento dos termos em que contrato foi concluído e dos termos da renúncia comunicada à CMVM”. “Não é tentativa de desresponsabilizar [o Governo], é apresentar um conjunto de factos”, argumentou.

“Esta não é uma versão do Partido Socialista”, chegou a dizer Ana Paula Bernardo. O relatório preliminar visa a privatização feita em 2015 pelo Governo de Passos Coelho, não usando do mesmo tom em relação às decisões tomadas pelos Executivos socialistas. A relatora deixou, no entanto, uma crítica: “No período seguinte, há uma crítica, porque o Estado, na recompra, mantém riscos significativos na TAP e não mantém o proporcional dos direitos económicos. Essa decisão pode ser questionada no âmbito do interesse público”.

Ana Paula Bernardo considerou que o relatório pode ser útil para a reprivatização da TAP já em marcha. “O relatório aborda a gestão em vários momentos da TAP. Creio que haverá um conjunto de reflexões e de pistas que devem ser consideradas no quadro de uma futura reprivatização da TAP”, defendeu, considerando, no entanto, que não compete à CPI dar orientações para o momento seguinte.

A relatora não quis comentar a possibilidade de o PS ficar sozinho a aprovar o relatório final. “Esta é uma versão provisória. Até à versão final podem existir alterações substantivas. Será sobre o relatório final que os partidos irão definir o sentido de voto”.

Sem matéria para o Ministério Público, por ora

O envio do relatório ou indícios ao Ministério Público não está, por ora, em cima da mesa. “Neste momento não consta do relatório nenhuma nota nesse sentido. Veremos se surge alguma informação que justifique o envio”, respondeu Ana Paula Bernardo.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, defendeu após a conferência de imprensa da deputada socialista que o relatório e a matéria apurada devem ser enviadas para o Ministério Público. Tipicamente é isso que acontece nas comissões parlamentares de inquérito.

Os partidos com assento na CPI têm até dia 10 de julho para apresentar propostas de alteração ao relatório da responsabilidade da deputada socialista Ana Paula Bernardo. A apresentação e discussão da versão final está agendada para dia 13. Segue-se a apreciação do documento no plenário da Assembleia da República, prevista para dia 19.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP, mas abordou também a privatização de 2015, a recompra de parte do capital pelo Estado em 2017, a compra da participação de David Neeleman em 2020, o plano de reestruturação aprovado em 2021 ou a demissão da antiga CEO.

Ao longo de três meses realizaram-se 46 audições presenciais, que duraram cerca de 170 horas, foram pedidos 10 depoimentos por escrito e dezenas de documentos ao Governo, à TAP e a outras entidades.

(notícia atualizada às 12h012)

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Critical Software desafia estudantes de engenharia a desenvolver tecnologia

A multinacional volta a abrir as portas do laboratório de inovação tecnológica a 13 estudantes de engenharia que terão a oportunidade de desenvolver um protótipo através de tecnologia de ponta.

A Critical Software arranca com a segunda edição da Innovation Experience que tem como objetivo desafiar os estudantes a criar protótipos através de tecnologia de ponta. O evento decorre entre 10 e 14 de julho, nas instalações da empresa em Coimbra, e vai reunir 13 estudantes de engenharia de todo o país.

Durante cinco dias, os participantes terão a oportunidade de desenvolver um protótipo através da tecnologia de ponta disponibilizada no laboratório de inovação da tecnológica, o FIKALAB. Os alunos serão acompanhados por mentores especialistas nas áreas da robótica, internet of things, inteligência artificial, machine learning, drones, computação, eletrónica, entre outras.

“Através dos projetos ambiciosos da Innovation Experience, a Critical Software pretende contribuir para a formação dos engenheiros do futuro, expondo alunos universitários a desafios de engenharia complexos. Nesta iniciativa os jovens selecionados trabalham lado a lado com engenheiros seniores da Critical Software de modo a desenvolver a sua criatividade e a capacidade de projetar soluções inovadoras. É uma situação que beneficia ambas as partes, uma vez que todos os anos recebemos uma visão fresca sobre os desafios que lançamos, tal como uma grande energia por parte destes alunos. Acredito que esta edição não será exceção”, diz Filipe Simões, diretor de inovação da Critical Software, citado em comunicado.

Segundo a Critical Software, “os projetos deste ano estão pensados para ter continuidade, pelo que caso seja essa a sua vontade, os alunos poderão continuar ligados ao seu desenvolvimento após a conclusão da iniciativa, o que permitirá acrescentar ainda mais valor à experiência destes alunos numa primeira ligação à empresa”. Apesar da Innovation Experience decorrer na cidade de Coimbra, a tecnológica portuguesa pretende atrair universitários de todo o país. As despesas com a estadia, transporte e almoço estão incluídas no programa.

A Critical Software foi fundada em 1998 e conta com mais de 1.000 colaboradores nos escritórios em Portugal, Reino Unido e Alemanha.

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Linha para apoiar turismo já pagou 1,3 milhões a 76 empresas. Governo alarga acesso à medida por causa da inflação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Julho 2023

Acesso ao Consolidar + Turismo passa a abranger empresas que em 2022 tivessem EBITDA negativo mas que, em 2019, ano de conjuntura macroeconómica "menos complexa", tenha sido positivo.

O Governo decidiu alargar o acesso à linha Consolidar + Turismo, destinada a apoiar as micro e pequenas empresas do setor que apresentam dificuldades em gerir a dívida, tornando elegíveis as empresas com EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) negativo em 2022, mas que era positivo em 2019, segundo um diploma publicado esta quarta-feira no Diário da República. Desde que entrou em vigor, a medida já apoiou 76 empresas com 1,3 milhões de euros e recebeu mais de centena e meia de candidaturas.

Este apoio, anunciado no início de dezembro e que conta com uma dotação de 30 milhões de euros, destina-se às micro e pequenas empresas do setor turístico que registem “um crescimento da rubrica de financiamentos obtidos entre 31 de dezembro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, superior a 15%” e que, até ao final do ano passado, tenham tido um EBITDA e uma situação líquida positiva e “a situação tributária e contributiva regularizada”.

Com o despacho agora publicado, é introduzida uma alteração às condições de elegibilidade à linha Consolidar + Turismo, que passa a incluir empresas que “possuírem EBITDA positivo em 2022 ou, não possuindo, terem possuído EBITDA positivo em 2019”.

A alteração, que entra em vigor na quinta-feira e se aplica também às candidaturas já em análise, deve-se ao facto de 2022 ter sido “um ano fortemente marcado pelo persistente aumento dos custos de produção, com reflexo direto no aumento dos custos de exploração e, por essa via, nos resultados operacionais”, podendo “ter originado situações conjunturais e excecionais de EBITDA negativos”.

Até à data, a linha Consolidar + Turismo recebeu 154 candidaturas, “das quais 76 empresas beneficiaram já do respetivo apoio, com um financiamento associado de 1,3 milhões de euros”, lê-se no despacho. O apoio não pode exceder até 75% das prestações a pagar aos bancos no âmbito das linhas anteriores e não poderá exceder o valor máximo de 40 mil euros por empresa, sendo que no caso dos territórios de baixa densidade este montante é aumentado para 50 mil euros por empresa.

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“Este não é o momento de me pronunciar sobre o relatório” da TAP. Costa só admite falar após aprovação final

  • ECO
  • 5 Julho 2023

Primeiro-ministro recusou comentar o relatório preliminar da comissão de inquérito à TAP que foi entregue há poucas horas à Assembleia da República. Só admite falar com relatório final aprovado.

O primeiro-ministro só vai falar sobre a comissão de inquérito à TAP quando o relatório final for aprovado pela Assembleia da República, caso haja “algo a dizer”. “Este não é o momento de me pronunciar”, disse António Costa esta quarta-feira de manhã, em Aveiro, quando questionado sobre o relatório preliminar que foi entregue esta terça-feira no Parlamento.

O chefe de Governo alega que ainda não leu o relatório e reafirma que apenas se vai pronunciar mais tarde. “A comissão [parlamentar de inquérito] não terminou, terminou foi uma fase muito importante. Este não é o momento de me pronunciar sobre o relatório. Os grupos parlamentares vão apresentar propostas de alteração e haverá um dia em que a Assembleia da República aprova um relatório final. Então aí direi qualquer coisa se houver algo a dizer“, referiu António Costa em Aveiro, em declarações difundidas pela RTP3.

O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito à TAP está focada no caso da indemnização à ex-administradora Alexandra Reis e iliba responsabilidades do Estado neste processo.

Os acontecimentos de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas que envolveram Frederico Pinheiro, antigo adjunto de João Galamba e membros do seu gabinete, bem como a recuperação do computador pelo SIS, não foram incluídos na versão preliminar do relatório, apesar de terem sido objeto de várias audições.

(Notícia atualizada às 10h36 com mais informação)

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Candidato à Turismo do Alentejo e Ribatejo quer consolidar destino e capacitar empresas

  • Lusa
  • 5 Julho 2023

Único candidato à liderança da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo pretende consolidar atratividade do destino assim como capacitar empresas e trabalhadores do setor.

“Um primeiro objetivo tem a ver com a necessidade de mantermos a atratividade do destino turístico e, por isso, vamos ter de consolidar um conjunto de redes temáticas, de produtos turísticos e de oferta já estruturada”, começou por afirmar o único candidato à liderança da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos.

O sociólogo e atual secretário-geral da ERT do Alentejo e Ribatejo encabeça a única lista que se candidata aos órgãos desta entidade regional de turismo, cujas eleições estão marcadas para 12 deste mês.

Assinalando que o Alentejo e o Ribatejo competem com “diversos destinos turísticos” no país e no mundo, o candidato apontou a necessidade de as regiões possuírem “propostas de valor turístico e itinerários capazes de atrair e fixar” visitantes. “E obter, por aí, uma melhor estadia média por parte de quem nos visita”, sublinhou.

As nossas campanhas já não são apenas para atrair turistas, agora temos que também ter estratégias e planos para atrair trabalhadores e colaboradores para o nosso turismo.

José Manuel Santos

Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo

Outro dos objetivos da sua candidatura, explicou José Manuel Santos, é a aposta na capacitação, sobretudo, de micro, pequenas e médias empresas turísticas para se manterem “competitivas no mercado”. O que passa pela digitalização de todas as empresas turísticas.

Salientando que “é cada vez mais difícil” atrair mão-de-obra qualificada, o candidato realçou que é preciso igualmente “criar condições aos que já trabalham na região para ficarem, dando-lhes mais formação, mas também criar um plano de atração de talentos”.

“As nossas campanhas já não são apenas para atrair turistas, agora temos que também ter estratégias e planos para atrair trabalhadores e colaboradores para o nosso turismo”, sublinhou.

Uma outra prioridade passa por “rejuvenescer e modernizar” a área de comunicação e marketing da entidade para “incorporar, nessa estratégia, a sustentabilidade e os novos valores da oferta turística”.

Nas declarações à Lusa, José Manuel Santos destacou ainda o “apoio inequívoco” à sua lista, indicando que foi subscrita por 112 dos 116 membros que compõem a assembleia geral da ERT do Alentejo e Ribatejo e que são o universo eleitoral.

A lista à comissão executiva integra como número dois Pedro Beato, quadro desta ERT, sendo que Conceição Grilo, Pedro Ribeiro, Carlos Moura, Rui Raposo, Porfírio Perdigão, Jaime Serra, Isabel Vinagre e José Bizarro são os restantes membros.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, lidera a lista à mesa da assembleia geral, enquanto Nuno Pina, diretor de operações do Grupo Pestana, encabeça a candidatura ao conselho de marketing.

O atual presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, não se pode candidatar ao cargo por ter atingido o limite de dois mandatos de cinco anos (inicialmente como vice-presidente) na comissão executiva.

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OneLegal integra dois novos parceiros

A sociedade de advogados brasileira Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Agel e o escritório português MC&A são os dois novos parceiros da plataforma de serviços jurídicos OneLegal.

A plataforma jurídica OneLegal integrou dois novos parceiros: a sociedade de advogados brasileira Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Agel e a firma de advogados portuguesa MC&A. A OneLegal integra sociedades de advogados e advogados em nome individual com presença no mercado lusófono, nomeadamente em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo-Verde e Timor-Leste.

“A integração destas duas sociedades na plataforma apresenta vantagens para todos, nomeadamente para os clientes das sociedades”, sublinhou Rui Amendoeira, um dos fundadores da OneLegal.

Em comunicado, a OneLegal explicou que a integração da Schmidt Valois irá permite à plataforma “reafirmar as suas valências em setores de aposta chave”, uma vez que “esta sociedade é uma referência incontornável na advocacia brasileira no setor do petróleo, que assessora as companhias petrolíferas, prestadores de serviços, financiadores e investidores em geral, bem como entidades estatais, sendo o Brasil um dos maiores produtores mundiais de petróleo”. A Schmidt Valois é sedeada no Rio de Janeiro e em São Paulo.

“A Schmidt Valois vê reforçado o seu suporte nos mercados lusófonos, e consolida o seu estatuto de firma com forte vocação internacional. Com a parceria, a Schmidt Valois oferece aos seus clientes brasileiros e internacionais apoio jurídico de qualidade numa ampla rede de países, incluindo Angola, Moçambique, Timor-Leste, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, assim como Portugal, exponenciando a sua capacidade para apoiar juridicamente projetos e operações internacionais e transnacionais, em particular nos mercados lusófonos“, notou Rui Amendoeira.

Já com a parceria com a MC&A, fundada por Vítor Marques da Cruz, a OneLegal afirma que vai passar a cobrir a “totalidade de todos os países lusófonos“, com exceção para a Guiné-Bissau. O escritório português é especializado no aconselhamento jurídico às empresas, com um especial foco nos mercados lusófonos.

Ao longo de mais de 40 anos de carreira, o advogado Marques da Cruz tem estado envolvido em amplas e internacionais operações de M&A, financiamentos e projetos, de infraestruturas e na indústria do petróleo, gás e energia, assim como no setor bancário e financeiro. É destacado pelos diretórios internacionais como um dos advogados portugueses de referência com atuação no mercado africano.

“A OneLegal, alarga a sua assessoria jurídica ao Brasil, assegura a articulação entre o continente da América do Sul, o continente africano nos Países de Língua Oficial Portuguesa, Timor-Leste e Portugal, predominantemente em setores de grande aposta como as infraestruturas, a energia e recursos naturais, seja mineração, gás, ou essencialmente petróleo, sendo o Brasil um dos maiores produtores”, acrescentou o fundador da plataforma.

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Sabia que os benefícios sociais podem apoiar a estratégia ESG?

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  • 5 Julho 2023

O cumprimento de critérios ESG é fundamental para as empresas e a atribuição de benefícios sociais aos colaboradores pode ser uma solução para as organizações atingiram os ODS.

O quadro legal cada vez mais exigente traz às empresas a necessidade de compliance com os critérios ESG. Seguir estas normas é, também, uma forma de as empresas se destacarem no mercado de capitais e de trabalho, de assumirem um compromisso com o bem-estar dos colaboradores e, ainda, de partilharem um propósito.

Nesse sentido, atribuir benefícios sociais aos colaboradores pode contribuir diretamente para diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, melhorando os KPI das empresas. Estes benefícios servem como um apoio aos colaboradores em áreas críticas, como a alimentação, a educação e a saúde, e, ainda, promovem o desenvolvimento da economia local.

O impacto positivo será ainda maior escolhendo como fornecedor um parceiro igualmente investido na sustentabilidade e compliant, de modo a garantir sustentabilidade em toda a linha através, por exemplo, da disponibilização de soluções com materiais mais ecológicos e amigos do ambiente.

Vales sociais e o impacto nos ODS

Os vales sociais promovem a inclusão económica e o crescimento em setores específicos, proporcionando acesso a serviços financeiros básicos nas áreas de alimentação, educação, bem-estar, saúde e apoio social, ao mesmo tempo que estimulam o desenvolvimento das economias locais, criando um círculo virtuoso, amplificado pela inovação digital.

Além disso, os vales sociais garantem a utilização racional e eficiente dos fundos, uma vez que estão enquadrados em sistemas regulamentares específicos e regimes fiscais e de segurança social claros. Desta forma, fornecem às autoridades públicas soluções inovadoras para melhorar a transparência, rastreabilidade e eficiência na distribuição de benefícios e no combate à fraude e à economia informal.

Esta opção ajuda, ainda, a promover o desenvolvimento local, isto porque os vales sociais apenas podem ser utilizados em redes específicas e em território nacional, motivo pelo qual estão também associados a benefícios fiscais para as empresas e para os colaboradores.

Cartão refeição no combate à fome

Pagar o subsídio de refeição em cartão permite atribuir um valor isento superior e alocar uma verba específica para alimentação, aumentando o poder de compra nesta área. Contribui para a erradicação da fome, já que dá aos trabalhadores o acesso a uma alimentação mais nutritiva e a oportunidade de comprarem alimentos tendencialmente mais saudáveis para si para as suas famílias.

De acordo com o estudo “Hábitos de consumo, despesas e subsídio de alimentação”, realizado pela Netsonda para a Edenred, os portugueses gastam 373€ por mês em alimentação e recebem apenas 127€ de subsídio de refeição. O estudo refere ainda que, face ao aumento dos preços, os trabalhadores portugueses têm cortado na alimentação, com aquisição de quantidades mais reduzidas de produtos no supermercado, redução das quantidades e porções de comida e menor qualidade nutricional das refeições, com impactos no seu bem-estar e na saúde.

Vales sociais de apoio à infância e educação

Os vales sociais de apoio ao ensino e à educação dos dependentes permitem o pagamento de propinas e refeições escolares, bem como a aquisição de material escolar e equipamento informático de apoio ao estudo. São um contributo determinante para a qualidade da escolarização dos mais jovens, uma vez que potenciam a igualdade de oportunidades, seja de género, seja no acesso ao mercado de trabalho, promovendo-se o progresso e crescimento.

Adicionalmente, apoiar as despesas associadas a creches e lactários ajuda a promover uma mais rápida inclusão no mercado de trabalho das mulheres após a maternidade.

Vales sociais de formação

Do mesmo modo, o incentivo à formação ao longo da vida e/ou requalificação profissional é uma ferramenta importante para promover o desenvolvimento dos colaboradores, mas também para a redução das desigualdades e para o crescimento económico.

Vales sociais de saúde

Por outro lado, atribuir uma verba destinada a despesas de saúde ajuda a garantir que, muito para lá do que são as regras mínimas estipuladas pela saúde e segurança no trabalho ou os próprios seguros, os colaboradores têm de facto acesso a bens e serviços de saúde, tendo poder de compra para adquirir medicamentos, ir a consultas, fazer tratamentos ou adquirir, por exemplo, uns óculos. Esta é, assim, uma forma de ajudar os colaboradores a terem um estilo de vida mais saudável. Traduz-se diretamente na melhoria do bem-estar do indivíduo, da sociedade, o que resulta num aumento da qualidade de vida.

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