CMVM aplica coima de 150 mil euros em 15 processos de contraordenação

  • Lusa
  • 29 Março 2023

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aplicou uma coima de 150.000 euros e 14 admoestações em 15 processos de contraordenação.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou esta quarta-feira a aplicação de uma coima de 150 mil euros e 14 admoestações em 15 processos de contraordenação, 12 deles em regime de anonimato.

Em comunicado, a CMVM afirma que na base das decisões está um processo por violação de deveres dos auditores, em concreto o dever de encerramento do arquivo de auditoria e o dever de documentação suficiente do qual resultou a aplicação de uma coima única no montante de 150.000 euros.

Além deste, na base das decisões estão outros 11 processos por violação de deveres de atuação das sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo, nomeadamente o dever de envio à CMVM de informação relativa à prestação de contas anuais e, em alguns casos, também à certificação legal de contas e dos quais resultou a aplicação de 11 admoestações.

A CMVM refere ainda outros três processos por violação de deveres no quadro da prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, nomeadamente o dever de recolha e registo dos elementos identificativos, o dever de obtenção dos meios comprovativos dos elementos identificativos, o dever de adoção de procedimentos complementares de diligência, o dever de adoção de medidas reforçadas e o dever de adoção dos procedimentos de atualização, dos quais resultou a aplicação de três admoestações.

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Portuguesa Kwan quer contratar 300 profissionais até 2026

No ano passado, a empresa recrutou 131 profissionais de tecnologia, no modelo de outsourcing, com os engenheiros de software a serem o perfil mais procurado.

Depois de ultrapassar o marco dos 200 profissionais, a portuguesa especializada em outsourcing e nearshoring de perfis tech Kwan quer reforçar a equipa prevendo a contratação de cerca de uma centena de novos talentos, em modelo outsourcing, até ao final do ano. Até 2026, a tecnológica quer ter na sua estrutura 500 pessoas.

“O foco da Kwan está na pessoa, logo naquilo que são as suas motivações individuais e únicas, quer de um ponto de vista das tecnologias em que deseja desenvolver-se, quer daquilo com que mais se identifica culturalmente, cabendo-nos por isso, enquanto organização, encontrar os projetos que permitam a cada um continuar o seu percurso e sentir-se realizado. É este o elemento diferenciador da Kwan: eliminar o ruído para que cada profissional da área tecnológica atinja o seu potencial ao mesmo tempo que contribui, à sua escala, para a construção de um melhor amanhã”, comenta Duarte Fernandes, cofundador e COO da empresa portuguesa, em comunicado.

Durante o ano passado, a empresa recrutou 131 profissionais de tecnologia, no modelo de outsourcing, com os engenheiros de software a serem o perfil mais procurado. Em 2021, a empresa reformulou a sua metodologia operacional, garantindo um maior foco na atração e, sobretudo, no acompanhamento de talento, com equipas dedicadas ao recrutamento nacional e internacional.

“Procuramos desafiar diariamente todos os profissionais de TI a encarar cada linha de código criada, cada bug eliminado, cada app concebida, como um passo dado para o futuro – um Futuro Brilhante para o qual todos os profissionais do setor podem contribuir dia após dia”, conclui o responsável.

Saiba mais sobre as oportunidades da Kwan aqui.

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CEO da TAP já respondeu às Finanças sobre demissão. Contesta relatório da IGF

Resposta da ainda presidente executiva da TAP à Direção-Geral do Tesouro e Finanças contesta relatório da IGF, por não ter existido audiência prévia presencial.

A presidente executiva da TAP já respondeu ao ofício da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) com o projeto de demissão. Enviou um documento extenso e detalhado, onde contesta não ter sido ouvida previamente pela Inspeção-Geral de Finanças. Governo poderá agora avançar com deliberação final em assembleia geral.

A decisão de demitir a CEO da companhia aérea, Christine Ourmières-Widener, e o chairman, Manuel Beja, foi anunciada pelo Governo no dia 6 de março, durante a apresentação do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre o contrato celebrado entre a TAP e Alexandra Reis para a desvinculação da administradora.

Aquela entidade considerou o acordo “nulo”, por o Estatuto do Gestor Público não prever “a figura formalmente utilizada de ‘renúncia por acordo’ e a renúncia ao cargo contemplada naquele Estatuto não conferir direito a indemnização”, concluindo “que a compensação auferida pela cessação de funções enquanto administradora carece de fundamento legal”.

Os gestores disponham de dez dias úteis para responderem à notificação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) com o projeto de demissão, prazo que terminou esta terça-feira. A presidente executiva da TAP já remeteu a sua resposta.

Ao que o ECO apurou junto de fonte conhecedora do processo, a ainda CEO enviou um documento extenso e bem documentado, onde detalha o que se passou e qual o envolvimento dos vários intervenientes no processo de desvinculação de Alexandra Reis. Contesta ainda o facto de não ter sido ouvida presencialmente pela IGF na elaboração do relatório.

A autoridade de auditoria do Ministério das Finanças sustentou no início do mês que “houve um conjunto de outras personalidades/entidades que não foram ouvidas presencialmente, tendo sido obtidos esclarecimentos por escrito”. Em resposta à Lusa, disse também estar “totalmente tranquila” sobre o trabalho realizado. O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, é ouvido esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

O ofício da DGTF sustenta a demissão na “violação grave, por ação ou por omissão, da lei ou dos estatutos da empresa”, conforme prevê o artigo 25.º do Estatuto do Gestor Público. O Governo considera que por existir “justa causa” para a demissão dos gestores, estes não terão direito a receber uma indemnização. A presidente executiva da companhia aérea contratou apoio legal para contestar esta posição, como avançou o ECO.

O ministro das Infraestruturas admitiu, no entanto, que Christine Ourmières-Widener terá direito a receber o prémio previsto no contrato acordado com a Parpública, a ser pago em 2026. “Se os objetivos forem cumpridos e se o plano de reestruturação for um sucesso, a CEO tem o direito ao bónus”, disse João Galamba no Parlamento.

Recebida a resposta da CEO, as Finanças podem agora avançar com a assembleia geral que irá deliberar formalmente a demissão. O ministro das Infraestruturas, João Galamba, apontou esta tarde o início do mês de abril para a saída da presidente executiva da TAP.

“Essas questões têm prazos legais e procedimentos legais que têm de ser cumpridos. Terminou ontem [terça-feira] o prazo de pronuncia da ainda CEO [presidente executiva] da TAP e, como já foi dito, findo este processo, entrará o novo CEO, que deverá ser no início de abril, primeira semana de abril”, especificou em declarações à agência Lusa, à margem de uma visita ao Terminal XXI, no Porto de Sines. Luís Rodrigues, o ainda presidente da SATA, será o novo líder da TAP.

A gestora francesa, que tomou posse em junho de 2021, deixa a companhia com um lucro anual de 65,5 milhões de euros, o primeiro resultado positivo desde 2017. As receitas de 2022 ascenderam a 3,5 mil milhões, um montante recorde, tal como o resultado operacional, que saltou para uns inéditos 268,2 milhões.

O presidente do conselho de administração da transportada aérea também já terá remetido a sua resposta ao ofício da DGTF. O ECO tentou confirmar essa informação junto de Manuel Beja, até ao momento sem sucesso.

(notícia atualizada às 15h05 com declarações do ministro das Infraestruturas)

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Moody’s mantém perspetiva estável para a banca portuguesa

  • Lusa
  • 29 Março 2023

Agência de notação financeira americana antecipa uma subida do crédito malparado por conta do aumento das taxas de juro. Ainda assim, rentabilidade dos bancos vai aumentar, estima a Moody's.

A Moody’s mantém uma perspetiva estável para o sistema bancário português nos próximos 12 a 18 meses, considerando-o “globalmente resiliente” no atual contexto de política monetária restritiva.

Numa nota hoje divulgada, a agência de notação financeira — que emite ratings para sete bancos portugueses (CGD, BCP, Santander Totta, Novo Banco, BPI, Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e Montepio) – prevê que o crédito malparado da banca portuguesa “aumente ligeiramente, à medida que a inflação deteriora os orçamentos das famílias e empresas e as taxas de juro mais altas aumentam os custos do serviço da dívida”.

Por outro lado, antecipa que a rentabilidade do sistema bancário aumente, refletindo uma subida dos juros sobre os empréstimos superior à dos juros dos depósitos. “Isto vai compensar o aumento das despesas operacionais e os custos de crédito mais elevados”, refere.

O outlook da Moody’s aponta ainda para a manutenção da estabilização dos rácios de capital da banca portuguesa, com a subida dos ativos ponderados pelo risco e os pagamentos de dividendos a serem compensados pela geração interna de capital.

“A grande e resiliente base de depósitos e os consideráveis ativos líquidos vão continuar a suportar a liquidez e o financiamento dos bancos, permitindo um reembolso rápido dos empréstimos ao Banco Central Europeu (BCE)”, acrescenta.

Relativamente à eventual necessidade de apoios públicos, a agência de notação continua “a assumir uma probabilidade moderada de apoio público” aos dois maiores bancos portugueses — CGD e BCP: “A introdução da diretiva europeia ‘Bank Recovery and Resolution’ (BRRD) limita as possibilidades de os governos apoiarem o setor bancário, embora permita um apoio extraordinário para garantir a estabilidade financeira em caso de uma perturbação económica grave”, nota.

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Gazprom diz que fornecimento de gás à China está quase no nível máximo

  • Lusa
  • 29 Março 2023

A Gazprom está ainda a negociar com o país asiático um possível projeto de fornecimento adicional.

A Gazprom está a aumentar o fornecimento de gás para a China e espera atingir em breve o nível máximo planeado através de um gasoduto na Sibéria, disse esta quarta-feira o presidente da empresa estatal russa.

Durante um fórum económico que está a decorrer na ilha de Hainan, no sul da China, Viktor Zubkov disse ainda que a Gazprom está a negociar com o país asiático um possível projeto de fornecimento adicional através da Mongólia.

Zubkov afirmou que a empresa está aberta para atender outros mercados asiáticos.

O líder chinês Xi Jinping vê Moscovo como um parceiro diplomático crucial para contrapor o domínio dos EUA nos assuntos globais. Pequim recusou criticar a invasão da Ucrânia e pediu um cessar-fogo e negociações, mas não uma retirada russa.

As importações chinesas da Rússia, principalmente petróleo e gás, aumentaram 31,3%, em janeiro e fevereiro, para 18,6 mil milhões de dólares (17,1 mil milhões de euros).

Isto ajuda o presidente russo, Vladimir Putin, a compensar a perda de receitas, depois de os Estados Unidos, a Europa e o Japão terem bloqueado ou reduzido as importações.

“A Rússia está a aumentar o fornecimento de gás para a China”, disse Zubkov, no Fórum Boao para a Ásia. “O fornecimento de gás através do gasoduto Força da Sibéria vai atingir em breve o volume anual contratado de 38 mil milhões de metros cúbicos”, avançou.

A Gazprom está a negociar com a estatal China National Petroleum um projeto de fornecimento de gás através da Mongólia, projetado para transportar 50 mil milhões de metros cúbicos, segundo Zubkov.

“A Rússia está aberta à cooperação com outros países asiáticos no fornecimento de energia limpa”, afirmou.

Também no fórum, o vice-presidente da agência de planeamento do Conselho de Estado chinês disse que Pequim vai equilibrar os seus planos de reduzir as emissões de carbono com a necessidade de garantir a segurança energética. A China é o maior emissor de gases poluentes do mundo.

O país intensificou a mineração de carvão e a construção de usinas que geram energia a partir da queima daquele combustível fóssil depois de ter enfrentando escassez de energia, no final de 2021, o que causou apagões e forçou fábricas em algumas áreas a fecharem temporariamente.

Xi disse em 2020 que as emissões de carbono atingiriam o pico em 2030, mas não anunciou nenhum nível-alvo.

Vamos promover ativa e prudentemente o pico de carbono e a neutralidade do carbono”, disse Zhao Chenxin, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o órgão máximo de planificação económica da China. “No entanto, devemos equilibrar as suas relações com a segurança energética e o desenvolvimento”.

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Preços dos produtos agrícolas abrandam na União Europeia no final de 2022

  • Lusa
  • 29 Março 2023

Entre outubro e dezembro de 2022, os preços dos produtos agrícolas abrandaram para 26% na União Europeia. Ovos (64%), a carne de porco (52%) e as azeitonas (51%) são os produtos que mais aumentaram.

A subida anual dos preços dos produtos agrícolas abrandou, no quarto trimestre de 2022, para os 26% na União Europeia (UE), face aos 30% do anterior e aos 17,5% do homólogo, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, entre outubro e dezembro de 2022, o preço dos produtos agrícolas no seu conjunto (produção) teve as maiores subidas na Hungria (52,9%), Polónia (44,2%) e Alemanha (38%), com Malta (38%), França (13,7%) e Chipre (14,5%) com os menores aumentos.

Em Portugal, os preços na produção agrícola avançaram, no quarto trimestre, 31,5%, face aos 27,9% do anterior e aos 19,4% do homólogo.

Os ovos (64%), a carne de porco (52%) e as azeitonas (51%) são os produtos que mais aumentaram na UE no período em causa. Em Portugal, os preços destes produtos subiram, respetivamente, 74%, 66,9% e 73,9% no quarto trimestre de 2022.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de fevereiro, causou várias perturbações nos mercados agrícolas, nomeadamente porque ambos os países eram — até ao início da guerra — os maiores exportadores de grãos, cereais, milho, óleos alimentares e fertilizantes.

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STE diz que Governo admite retroativos no aumento extra da Função Pública

O Governo deu garantias à frente sindical liderada pelo STE de que a atualização salarial de 1% será "neutra para o trabalhador em sede de IRS".

O Governo não fechou a porta a que o aumento extraordinário de 1% para os funcionários públicos seja aplicado com retroativos a janeiro, avançou Maria Helena Rodrigues, presidente do STE. Além disso, a frente sindical saiu da reunião com garantias de que a atualização será “neutra para o trabalhador em sede de IRS”. Mais, será acelerada a progressão para os funcionários públicos abrangidos pelo congelamento.

“O Governo decidiu e bem, estava também consagrado no acordo, a necessidade de uma atualização suplementar da Tabela Remuneratória Única em 1%”, começou por dizer Maria Helena Rodrigues, à saída da reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires. Ficou também a garantia que o Executivo “vai acautelar que, em sede de IRS, esta atualização de 1% não seja consumida”, pelo que deverá avançar uma nova tabela de retenção na fonte.

O Governo tinha anunciado na semana passada um aumento adicional para a administração pública em 1% e uma subida do valor do subsídio de alimentação dos atuais 5,20 euros para seis euros a partir de abril. No entanto, a entrada em vigor é algo ainda em discussão. A presidente do STE diz acreditar que vão avançar retroativos a janeiro no aumento salarial, mas ainda não tiveram “resposta positiva” a esta questão. A possibilidade não está assim fora da mesa.

Desta reunião saíram também novidades relativas ao processo negocial de revisão de carreiras e do SIADAP, o sistema de avaliação dos funcionários públicos. “Os trabalhadores abrangidos pelo congelamento de 2005 a 2007 e depois de 2011 a 2017 terão em sede de SIADAP uma redução no número de pontos necessário para a progressão”, de dez para seis pontos.

Estão em causa mais de metade dos funcionários públicos, que terão assim acesso a uma “forma de acelerar a progressão para recuperar o tempo” perdido nos congelamentos. Esta medida “acompanhará o processo de revisão do SIADAP”, pelo que apenas terá efeitos mais à frente.

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Rendas dos novos contratos sobem 10,6% no último trimestre de 2022

  • Ana Petronilho
  • 29 Março 2023

O aumento do valor das rendas é acompanhado por uma quebra de 3,3% no número de novos contratos, que no final de 2022 eram 22.628.

Entre setembro e dezembro de 2022, o valor mediano das rendas dos novos contratos foi de 6,91 euros por metro quadrado. O montante traduz um aumento de 10,6% face ao período homólogo, sendo esta uma subida mais acentuada quando comparado o trimestre anterior com o mesmo período do ano passado, quando o crescimento foi de 7,7%.

Face ao trimestre anterior, o valor mediano das rendas aumentou 5,3%, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.

Durante o quarto trimestre de 2022 foram celebrados 22.628 novos contratos, tendo sido registada uma quebra de 3,3% face ao período homólogo, quando foram sinalizados 23.394 novos arrendatários. Esta descida agrava quando comparados com os números de novos contratos celebrados e julho e setembro, havendo menos 6,5%. O cenário revela “uma diminuição da atividade de arrendamento”, diz o INE.

Entre as 25 regiões do país analisadas pelo INE, o valor da renda mediana aumentou em todas as zonas face ao período homólogo, destacando-se Terras de Trás-os-Montes, onde subiu 26,9%; no Baixo Alentejo verificou-se um aumento de 22,7%; na região de Médio Tejo com 22,6%; e Viseu Dão Lafões aumentou 21,1%.

As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa onde foi pago 10,38 euros por metro quadrado, no Algarve (8,06 euros/m2), na Área Metropolitana do Porto (7,62 euros/m2) e na Madeira (7,54 euros/m2), tendo estas sub-regiões apresentado também crescimentos homólogos superiores ao do país.

Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, os valores de novos contratos de arrendamento mais elevados registaram também um crescimento homólogo superior ao do país: em Lisboa foi pago 14,13 euros por metro quadrado tendo subido 22,4%, em Cascais (13,66 euros/m2 e +21,0%), em Oeiras (12,65 euros/m2 e +23,9%) e no Porto (10,64 euros/m2 e +16,3%).

Menos 10,7% de arrendatários no Porto e menos 5,7% em Lisboa

Os dados do INE revelam ainda que a queda do número de novos contratos de arrendamento face ao período homólogo foi mais sentida na região da Lezíria do Tejo, onde houve menos 11,8% de novos arrendatários. Segue-se a Área Metropolitana do Porto com uma redução de 10,7%, no
Cávado com menos 10,5%, na região de Terras de Trás-os-Montes com uma redução de 9,2%, logo seguida da Região de Coimbra com menos 5,9% e na Área Metropolitana de Lisboa houve menos 5,7%.

Já nos Açores, na região Oeste e na Beira Baixa, as reduções foram menos acentuadas com uma redução de 1,9%, de 1,7% e de 1,1%, respetivamente.

No reverso, entre setembro e dezembro de 2022, o número de novos contratos subiu em quatro regiões do país. Na Madeira com mais 24,5%, no Médio Tejo aumentou 24,2%, no Alentejo Litoral com mais 14,0% e, por fim, no Alto Tâmega o número subiu 12,6%.

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Cerca de 15% dos trabalhadores por conta própria estão em dependência económica

No ano passado, do total de 711.400 trabalhadores por conta própria, 14,8% (105.100 profissionais) tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade.

No ano passado, do total de 711.400 trabalhadores por conta própria, 14,8% (105.100 profissionais) tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade. Um ligeiro recuo de 0,4 pontos percentuais (p.p.) no indicador de dependência económica, comparativamente a 2021. Já 12% dos trabalhadores por conta própria (ou seja, 85.400 trabalhadores) indicam que são os clientes quem estabelece o seu horário de trabalho. Um aumento de 0,6 pontos percentuais no indicador de dependência organizacional, mostram os dados divulgados esta quarta-feira pelo INE.

“Conjugando os dois tipos de dependência, identificaram-se 2,5% (17.7000; em relação a 2021, este indicador manteve-se praticamente inalterado) de trabalhadores por conta própria simultaneamente em dependência económica e organizacional”, pode ler-se no relatório do gabinete nacional de estatísticas.

Entre os profissionais independentes que tiveram, em 2022, um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade, 8,3% (59.400) indicaram ter tido, nos últimos doze meses, apenas um cliente (o que representa uma diminuição de 1,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior); 4,7% (33.300; mais 1 p.p.) tiveram entre dois a nove clientes, um dos quais dominante; e 1,7% (12.400; mais 0,4 p.p.) tiveram 10 ou mais clientes, também um dos quais dominante.

Quando um trabalhador por conta própria tem um só cliente ou, tendo dois ou mais clientes, um é dominante, considera-se que há “dependência económica”.

“Esta é mais frequente entre os homens (15,6%) do que entre as mulheres (13,5%), entre os jovens dos 16 aos 34 anos (15,5%), os indivíduos que completaram o ensino superior (16,5%), os que trabalham no setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (46,9%) e na Região Autónoma dos Açores (24,5%)”, detalha ainda o INE.

Outra das medidas que permitem a análise do impacto dos clientes na atividade dos trabalhadores por conta própria prende-se com a determinação do horário de trabalho diário.

Do total de trabalhadores por conta própria, 71,6% (509.600) consideraram que determinam o seu horário de trabalho sem restrições, uma proporção inferior à observada em 2021 (menos 0,8 p.p.). Já 16,4% (116.400; mais 0,3 p.p.) reportaram que o seu horário é determinado por outra circunstância que não os seus clientes (por exemplo, disposições legais) e 12% (85.400; mais 0,6 p.p.) afirmam que são os clientes quem estabelece o seu horário de trabalho.

(Última atualização às 11h42)

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Operação Malapata: Empresário César Boaventura vai a julgamento

  • Lusa
  • 29 Março 2023

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu levar a julgamento o empresário de futebol César Boaventura no âmbito do processo Operação Malapata nos "exatos termos da acusação" do MP.

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu levar a julgamento o empresário de futebol César Boaventura no âmbito do processo Operação Malapata nos “exatos termos da acusação” do Ministério Público (MP).

No processo, que envolve transferências de jogadores e contas bancárias por onde circulavam, segundo o MP, “milhares de euros”, o arguido vai responder por 10 crimes: cinco de burla qualificada, três de falsificação de documentos, um de fraude fiscal qualificada e outro de branqueamento de capitais.

A acusação do MP foi deduzida em dezembro de 2022, tendo o arguido requerido a abertura de instrução, fase facultativa que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento.

Na terça-feira, dia 28 de março, o TIC do Porto pronunciou (decidiu levar a julgamento) César Boaventura, que permanece sujeito à medida de coação de prisão domiciliária, “nos exatos termos da acusação” do MP, disse à agência Lusa o seu advogado, Carlos Melo Alves. O processo tem outros dois arguidos, empresários ligados à metalurgia e próximos de César Boaventura, que vão ser julgados por branqueamento de capitais.

“Além da notoriedade que procurava e publicitava nas redes sociais, César Boaventura, para conferir maior credibilidade à sua veste de empresário de futebol de sucesso, fabricou contratos de exploração de direitos de imagem, confissões de dívida e extratos bancários, documentos utilizados para convencer terceiros a entregarem-lhe as importâncias que o mesmo foi pedindo e que foram canalizadas para fins distintos ao que anunciava”, sustenta a acusação do MP.

De acordo com a acusação, uma das formas usadas pelo arguido para se credibilizar junto dos seus alvos passava por afirmar ter uma “ligação privilegiada ao então presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, de quem afirmava ser amigo”.

Em dezembro de 2021, a Polícia Judiciária (PJ) dava conta da realização de 28 buscas domiciliárias e não domiciliárias nos concelhos de Barcelos, Braga, Esposende, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Benavente e Lisboa.

No auto de buscas do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, a que a Lusa teve, na ocasião, acesso, estavam descritas várias empresas (incluindo uma têxtil e outra de construções metalomecânicas), quase todas localizadas na região norte do país, diversos contabilistas, Benfica, Sporting e respetivas SAD – Sociedade Anónima Desportiva.

No comunicado, a PJ explicava que, até àquele momento, tinham sido identificados movimentos financeiros, em diversas plataformas, num montante superior a 70 milhões de euros.

“Através do exercício de atividade comercial fictícia de sociedades geridas pelos suspeitos, assim como de correspondentes contas bancárias tituladas por terceiros (pessoas individuais e coletivas), em território nacional e no estrangeiro, aqueles lograram criar um intrincado esquema de faturação/movimentação financeira que ofereciam tanto como veículo de branqueamento para terceiros, prestando assim esse serviço ilícito pelo qual seriam remunerados, como para ocultação dos proveitos gerados da própria atividade legítima dos próprios e de terceiros, nos setores indicados”, explicava esta polícia de investigação criminal.

Segundo a PJ, a vantagem patrimonial estimada em sede fiscal, associada ao principal visado (César Boaventura), atingia, naquele momento, o montante de 1,5 milhões de euros, “apenas com base em elementos já confirmados”.

A Operação Malapata foi realizada no âmbito de um inquérito titulado pelo MP no DIAP do Porto, com a participação da Autoridade Tributária e Aduaneira – Direção de Finanças do Porto.

O advogado Carlos Melo Alves disse também à Lusa que “muito provavelmente” vai requerer a abertura de instrução de um outro processo hoje conhecido, em que César Boaventura é acusado de três crimes de corrupção ativa e de um crime de corrupção ativa na forma tentada.

Uma nota do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) revela que, “segundo a acusação, o arguido abordou quatro jogadores de futebol para, no âmbito de dois jogos referentes à época 2015/2016 da Primeira Liga de Futebol Profissional, a troco de contrapartidas financeiras ou contratuais, terem um desempenho desportivo contrário aos interesses das próprias equipas (Marítimo e Rio Ave), visando beneficiar a equipa adversária (Sport Lisboa e Benfica)”.

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Caso EDP: MP aponta “corrupção ao mais alto nível”, defesas querem processo arquivado

  • Lusa
  • 29 Março 2023

O Ministério Público defendeu que houve "corrupção ao mais alto nível" entre Pinho e Salgado, enquanto as defesas repudiaram a acusação e pediram para os arguidos não responderem em julgamento.

O Ministério Público defendeu na terça-feira no debate instrutório do Caso EDP que houve “corrupção ao mais alto nível” entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado, enquanto as defesas repudiaram a acusação e pediram para os arguidos não responderem em julgamento.

Na sessão realizada no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), os procuradores do Ministério Público, Carlos Casimiro e Hugo Neto, reiteraram a existência de um acordo corruptivo entre o antigo ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, num processo que envolve também a ex-mulher do governante, Alexandra Pinho, por suspeitas de corrupção, fraude e branqueamento.

Trata-se de corrupção da mais grave e ao mais alto nível”, referiu o procurador Hugo Neto, que salientou a “confissão do recebimento de meio milhão de euros” do Grupo Espírito Santo (GES) por Manuel Pinho, além de cerca de 15 mil euros por mês enquanto ocupou o cargo de ministro: “Só isso já justificava a pronúncia por corrupção, pelo que o desfecho da instrução só pode ser este, além da pronúncia por branqueamento”.

A questão do branqueamento de capitais foi aprofundada pelo procurador Carlos Casimiro, ao explicar que os argumentos eram comuns aos três arguidos. “A situação é a da receção do dinheiro vindo de um saco azul do BES e a sua colocação num paraíso fiscal numa sociedade que ocultava o beneficiário”, disse o magistrado, reforçando que Ricardo Salgado “sabia que estava a pagar uma quantia ilícita a uma pessoa que, sendo ministro, poderia ter influência”.

A abrir as alegações das defesas, o advogado Francisco Proença de Carvalho, que representa o ex-banqueiro, deixou críticas à juíza Gabriela Assunção por ter rejeitado todas as diligências pedidas pelas defesas para a fase de instrução e assumiu inclusivamente ter pensado em não dizer nada por entender que o debate instrutório de hoje era “para cumprir calendário”.

“Teria trazido outros temas se tivéssemos tido uma instrução. Não havendo instrução, não vai esta defesa cavalgar numa instrução que parece um mero exercício formal para uma decisão que já todos esperamos”, disse, continuando: “Não tenho dúvidas de que a única resposta que defende o estado de Direito é a não-pronúncia de Ricardo Salgado e é isso que pedimos”.

O mandatário do ex-banqueiro realçou, porém, o que disse ser uma evolução da posição do MP sobre uma perícia médica e salientou que “não era inútil” ter uma perícia nesta fase processual. “A situação de saúde de um arguido tem de ser considerada em qualquer fase do processo e tem direito a defender-se na fase de instrução. Demos um passo em frente, pelo menos hoje, com o MP a admitir que deve ser sujeito a perícia independente”, afirmou.

A defesa de Manuel Pinho começou por apresentar um protesto, com o advogado Ricardo Sá Fernandes a defender que os atos instrutórios pedidos pelo arguido “eram suscetíveis de poder ser levados a cabo em poucos dias”, enquanto o MP conduziu um “inquérito que demorou mais de 10 anos a ser concluído”.

Ricardo Sá Fernandes lembrou uma nulidade invocada sobre uma eventual constituição irregular de Pinho como arguido para explicar que, se houver uma prescrição de crimes por essa circunstância, os procuradores é que “têm de ir para o pelourinho da opinião pública”, além de deixar críticas à juíza de instrução.

Deu como bom e assente o prato que o Ministério Público lhe serviu, sem dar conta das suas incongruências e inconsistências. A outro tempo, não deu aos arguidos o direito de se defenderem”, frisou o advogado, ao notar que a magistrada “delimitou a presente instrução em termos que consubstanciam uma verdadeira denegação de justiça”.

O defensor de Manuel Pinho reiterou também que o ex-governante já assumiu que recebeu verbas sem declarar fiscalmente e que “tem hoje a perfeita consciência de que fez mal”, mas lembrou que esse era um sistema de pagamento usado no BES, que as verbas foram regularizadas e que recusa assumir o rótulo de corrupto, sublinhando que nomeá-lo como “criado de Ricardo Salgado é uma calúnia” para os dois arguidos.

“Esta histórias das vantagens concedidas por Manuel Pinho ao GES são uma pura fantasia de vossas excelências, arranjada à última hora quando a história dos CMEC vos fugiu”, disse o advogado aos procuradores, em alusão à investigação que esteve na origem do Caso EDP e que acabou por ser separada para outro processo.

Por último, a defesa de Alexandra Pinho apontou “prepotência e arbítrio” ao MP, questionando quais as provas para se indicar que a mulher do ex-governante faria parte do suposto pacto corruptivo com Ricardo Salgado, e que os autos relativos à arguida devem ser arquivados na decisão instrutória, seja por ausência de provas, seja por prescrição do crime.

A juíza Gabriela Assunção agendou a leitura da decisão instrutória para 14 de abril, às 14h00.

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Portugal recompra 840 milhões de euros de obrigações do Tesouro

A operação resultou no abatimento de 340 milhões de euros de uma obrigação do Tesouro que irá vencer em outubro deste ano e em 500 milhões de euros de uma obrigação que vencerá em fevereiro de 2024.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou na manhã desta quarta-feira um leilão de recompra de dívida que resultou no abatimento de 840 milhões de euros da dívida pública.

O leilão, que teve lugar pelas 10h00, culminou na recompra de 340 milhões de euros da linha obrigacionista OT 4.95% 25Out2023 e de 500 milhões da OT 5.65% 15Fev2024. Com esta operação, a obrigação que vencerá em outubro de 2023 fica com um saldo-vivo de 9.364 milhões de euros e a obrigação com maturidade em fevereiro do próximo ano com 6.689 milhões de euros.

De acordo com dados da Refinitiv, o leilão contou com uma procura 1,7 vezes superior à oferta.

O leilão realizado esta quarta-feira pelo IGCP foi a segunda operação de recompra de dívida realizada pela República este mês. No leilão anterior, realizado a 1 de março, que teve também como objeto as mesmas linhas obrigacionistas, resultou na recompra de 322 milhões de euros da OT 4.95% 25Out2023 e de 792 milhões de euros da OT 5.65% 15Fev2024.

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