Ofertas de emprego disparam 69% no segundo trimestre de 2022

A oferta de emprego triplicou em profissões relacionadas com receção, psicologia, auxiliares e educadores de infância e de professores, assim como em cargos de direção em determinadas áreas.

Entre abril e junho, as ofertas de emprego do segundo trimestre de 2022 aumentaram 3% face ao primeiro trimestre deste ano e 69% face ao período homólogo, marcado pelo agravamento da situação pandémica e consequente implementação de medidas restritivas. Rececionistas, psicólogos, auxiliares e educadores de infância estão entre as profissões com maior aumento de oferta de emprego no segundo trimestre de 2022, revela o mais recente Insight, elaborado pela plataforma Brighter Future, da Fundação José Neves (FJN).

“A oferta de emprego triplicou em profissões relacionadas com receção, psicologia, auxiliares e educadores de infância e de professores, assim como em cargos de direção em áreas específicas como compras, transportes, armazenagem, distribuição e relacionados”, detalha a FJN.

Verificou-se ainda um aumento de 1.000 anúncios de emprego em profissões relacionadas com escritório e secretariado, recursos humanos e restauração face ao período homólogo.

Em contraciclo, registou-se uma redução de, pelo menos, 50% no número de ofertas no segundo trimestre de 2022 face ao período homólogo em profissões relacionadas com venda ambulante, diretores de indústrias de construção e engenharia civil, biologia e áreas relacionadas, trabalhadores qualificados em isolamentos acústicos, térmicos e vidro e pessoal de companhia, ajudantes de quarto, agentes funerários e prestadores de cuidados a animais.

Ainda de acordo com o Insight do Brighter Future, em 2022, o mês de março foi aquele que registou o maior volume de ofertas de emprego até ao momento, verificando-se posteriormente uma redução de aproximadamente 21% entre março e abril.

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JCDecaux e Sonae Sierra renovam parceria por dez anos

A publicidade nos espaços da Sonae Sierra vai continuar a ser explorada pela JCDecaux durante mais dez anos. As duas empresas anunciaram a renovação da parceria esta quarta-feira.

A publicidade nos espaços da Sonae Sierra vai continuar a ser explorada pela JCDecaux durante mais dez anos. As duas empresas anunciaram a renovação da parceria esta quarta-feira, num comunicado.

“A JCDecaux oferece agora uma cobertura 100% digital no interior de 17 centros comerciais da Sonae Sierra, através da instalação de 231 ecrãs. Esta rede irá também incluir a instalação de mupis em áreas exteriores dos centros comerciais, nomeadamente nos parques de estacionamento”, concretizam as empresas, adiantando que os centros comerciais da Sonae Sierra abrangidos por este contrato receberam mais de 160 milhões de visitantes em 2019. Os novos equipamentos digitais têm vindo a ser instalados e farão parte do estudo de medição de audiências de publicidade exterior da PSE, o estudo oficial reconhecido pelos operadores, anunciantes e agências de meios.

“Num momento em que os consumidores são mais conectados, a publicidade exterior permite às marcas comunicar de forma mais flexível, relevante e eficaz. Nesse sentido, temos vindo a valorizar os nossos ativos com soluções digitais que acrescentam dinamismo e elasticidade na apresentação de conteúdos, mas também maior eficiência na relação com as audiências”, refere, citado em comunicado, Philippe Infante, diretor-geral da JCDecaux em Portugal,

“Acreditamos que poderemos dar aos nossos lojistas e visitantes uma experiência digital diferenciadora e enriquecedora. O mundo da publicidade está em constante evolução e, com a JCDecaux como parceira, a Sonae Sierra irá disponibilizar novas soluções que permitirão o acesso a uma visita mais interativa e digitalizada nos seus centros comerciais”, acrescenta Cristina Santos, diretora executiva da área de property management da Sonae Sierra.

A parceria entre as duas empresas teve início em 1999.

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Como vai ser decidido o novo aeroporto de Lisboa? Isto é o que já se sabe

Três entidades independentes vão escolher o coordenador da comissão técnica responsável pela avaliação estratégia ambiental. Decisão final só deverá chegar no segundo semestre de 2024.

Consensualizada entre Governo e PSD a metodologia para o estudo da localização do futuro aeroporto da região de Lisboa, já se vão conhecendo os contornos do processo que conduzirá, lá para 2024, à decisão política final.

Uma das condições dos social-democratas para haver convergência sobre o tema era a indicação por entidades independentes ligadas à academia de personalidades de reconhecido mérito técnico e científico para a realização da avaliação ambiental estratégica. O primeiro-ministro explicou na quarta-feira, durante a sua intervenção na VI Cimeira do Turismo, que as tais entidades independentes serão o Conselho Superior de Obras Públicas, o Conselho de Reitores das Universidades portuguesas e o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.

O Conselho Superior de Obras Públicas, liderado pelo engenheiro Carlos Mineiro Aires, foi criado em 2018 e é um órgão independente de consulta em matéria de infraestruturas, aeroportuárias e outras. Funciona junto do Ministério das Infraestruturas e Habitação e é chamado a dar parecer obrigatório sobre programas de investimento e projetos de grande relevância.

Já o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas é uma entidade de coordenação do ensino universitário que agrega 16 instituições de ensino superior, presidida por António de Sousa Pereira, e que se pronuncia sobre políticas nacionais de educação, ciência e cultura. Finalmente, o Conselho Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, criado em 1997, é um órgão nacional independente com funções consultivas sobre políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável. É liderado por Filipe Duarte Santos.

Estas três entidades terão de apresentar um proposta conjunta para o coordenador da comissão técnica independente responsável pela avaliação ambiental estratégica (AAE), figura que terá de ter o aval do primeiro-ministro. O coordenador geral escolherá, por sua vez, os coordenadores de seis áreas temáticas que serão estudadas na AAE, entre um painel de peritos nomeados pelo Conselho de Reitores.

O primeiro-ministro deixou a garantia que aquelas entidades terão orçamento e competências para contratar os serviços que considerem necessários para levar a cabo a sua missão — o PSD sugeriu até que se recorresse a universidades estrangeiras, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT). A resolução que define a nova estrutura e metodologia será aprovada pelo Conselho de Ministros desta quinta-feira. A AAE terá de estar concluída até ao final de 2023.

O secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, acrescentou esta quarta-feira no Parlamento que será criada “uma comissão de acompanhamento plural, composta por múltiplas entidades, que seguirá os trabalhos da comissão técnica independente”.

A nova arquitetura é mais complexa do que a que foi proposta pelo ministro das Infraestruturas, no célebre despacho que, poucas horas depois, foi revogado pelo primeiro-ministro. Pedro Nuno Santos atribuía a responsabilidade pela execução da AAE apenas ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que também poderia recorrer ao apoio de entidades externas.

Serão estudadas as localizações que estiveram em cima da mesa nos anos mais recentes — Montijo e Alcochete — mas também Santarém, afirmou António Costa após a reunião que teve na semana passada com Luís Montenegro, presidente do PSD. E a lista poderá não ficar por aqui: uma vez que a comissão técnica poderá incluir outros locais na AAE que considere relevantes, como também pediu o maior partido da oposição.

E depois de terminar a avaliação estratégica?

A decisão final terá de ser tomada pelo Governo e o primeiro-ministro já disse que não espera consensos sobre essa matéria. “Todas as soluções têm vantagens e inconvenientes. Há tantas e é um tema tão apaixonante que nenhuma terá nunca um apoio superior a 20%, ou seja, qualquer uma terá oposição de 80%”, afirmou na VI Cimeira do Turismo, citado pelo Observador. Ainda assim, disse que tentará chegar a um entendimento com o PSD. “Se não houver acordo, é a vida. Quem tem maioria, tem de a usar”, disse, garantindo que em qualquer circunstância tomará uma decisão.

O Governo vai ainda impedir que se repita o que aconteceu em 2021, quando a construção do novo aeroporto para a região da grande Lisboa na Base Aérea n.º 6 do Montijo caiu por oposição dos concelhos da Moita e Seixal, que usaram uma prorrogativa conferida pelo Decreto-Lei n.º 55/2010 aos municípios afetados pela infraestrutura. Na altura, o PS não teve o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda (que preferiam Alcochete) para mudar a legislação. E o PSD exigiu a realização de uma AAE, que não chegou a arrancar.

Agora, com a maioria absoluta conquistada nas urnas em janeiro de 2022, os socialistas vão alterar o Decreto-Lei para impedir que os concelhos possam vetar aeródromos de classe IV, onde se incluem os aeroportos. “Sendo infraestruturas de interesse nacional, os municípios são tidos em conta, mas não podem obviamente condicionar uma decisão que é para todo o país”, justificou António Costa.

Não é certo ainda que papel é que os municípios poderão ter na decisão final. No mesmo fórum que assinalou o Dia Mundial do Turismo, o presidente da Câmara de Lisboa afirmou ter conversado com o primeiro-ministro e já garantido o “lugar à mesa” que tinha pedido. Defendeu também que a localização deve ser próxima de Lisboa, numa aparente discordância com Santarém, que dista cerca de 80 quilómetros da capital. “O aeroporto de Lisboa é o aeroporto internacional de Lisboa e tem de estar em proximidade de Lisboa, para estar próximo dos lisboetas e dos empresários. Não estou a medir quilómetros, mas sim proximidade, e isso é extremamente importante”, argumentou Carlos Moedas.

A outra parte determinante do processo é a ANA, detida pela francesa Vinci, e que tem a concessão dos aeroportos portugueses. O presidente do conselho de administração da empresa, José Luís Arnault, assinalou que, finda a AAE, ela terá ainda de ser alvo de uma discussão pública, pelo que só no segundo semestre de 2024 haverá uma decisão final.

O responsável assinalou ainda que a ANA dispõe de três anos para trabalhar com o Governo a sua candidatura ao novo aeroporto de Lisboa, uma vez atingidos os parâmetros de saturação do Humberto Delgado definidos na concessão (onde se incluem o número de voos ou passageiros), o que prevê que aconteça até ao final deste ano ou no início do próximo. Significa isso que, durante este período, a Vinci tem o exclusivo da construção. “Se não houver uma convergência”, afirmou o gestor – para depois acrescentar que essa hipótese não deverá surgir –, “o Governo tem um ano” para avançar com uma proposta sua, “em qualquer local”, explicou, citado pelo Público.

(notícia atualizada às 17h30 com informação sobre a criação de uma comissão de acompanhamento)

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Garagem de Joe Berardo no Funchal leiloada por 23 mil euros

  • ECO
  • 28 Setembro 2022

Executada pela Caixa Geral de Depósitos, a famosa garagem de Joe Berardo no Funchal foi arrematada por 23.015 euros. Chegou a ser apontada como o único património direto do empresário madeirense.

A garagem de Joe Berardo na Madeira foi arrematada por 23.015 euros, após um leilão público que decorreu na sequência de um processo de execução da Caixa Geral de Depósitos (CGD) junto do comendador.

Em causa está uma “fração autónoma designada pela letra “N0-3”, com cerca de 25 metros quadrados e “correspondente ao rés-do-chão”, localizada num prédio da Rua Dr. Pita, n.º 24, Edif. Magnólia – Bloco C, da freguesia de São Marinho, no Funchal.

O imóvel “encontra-se em razoável estado de conservação” e o acesso ao mesmo é feito “rua dos Ilhéus, pelas traseiras do prédio” da Madeira, segundo a informação que consta do leilão realizado por via online e que terminou na manhã esta quarta-feira. O valor base do leilão era de 25 mil euros e o montante mínimo de 21,25 mil euros.

A garagem de Berardo chegou a ser tema de debate na comissão de inquérito à CGD em 2019, quando foi revelado um parecer do banco que apontava para a garagem como o único património direto do empresário madeirense que tinha sido detetado. Na altura, Berardo respondeu aos deputados: “Eu pessoalmente não tenho dívidas. Os jornais dizem que tenho uma garagem. Eles que me deem o resto que eu dou a garagem. Tentei ajudar os bancos numa altura. Dizem que só tenho uma garagem, então eles que devolvam as coisas que têm comigo”.

Nos últimos anos, os bancos colocaram várias ações em tribunal contra Joe Berardo, sendo que o processo principal visa a coleção de obras de arte do empresário devido a dívidas de mais de 900 milhões de euros.

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Portugal volta a bater recordes no carregamento de carros elétricos

Portugal já ultrapassou o número de carregamentos de elétricos realizados em 2021. Até 26 de setembro, foram efetuados mais de 1,6 milhões de carregamentos na rede pública Mobi.E.

Portugal atingiu um novo máximo no número de carregamentos de carros elétricos. Até 26 de setembro, foram realizados mais de 1,6 milhões de carregamentos na rede pública Mobi.E, um valor que contrasta com os cerca de um milhão de carregamentos acumulados em 2021.

“O crescimento é muito significativo”, afirmou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, durante o seu discurso de abertura do Portugal Mobi Summit, na Nova SBE, em Cascais, acrescentando que Portugal deverá “continuar a bater recordes” em matéria de carregamentos elétricos até ao final do ano. Em julho, a rede pública Mobi.E já tinha assinalado um disparo de 87% no número de carregamentos de carros elétricos para 222.945, tratando-se de o valor mensal mais elevado desde de que a rede foi constituída, em 2015.

Segundo o governante, os 1,6 milhões de carregamentos acumulados até setembro traduzem-se num consumo superior a 24 mil megawatts (MW) de eletricidade, muito acima dos 13 mil MW de eletricidade registados no mesmo período do ano passado. “Falamos de quase seis mil tomadas disponíveis em toda a rede de carregamento”, frisou.

No mesmo momento, o ministro apontou que este valor resultou numa quebra de 7,3 milhões de litros de gasóleo consumidos pelo setor rodoviário — “num momento em que o país precisa que esta redução aconteça” — e ainda numa diminuição da pegada ecológica dos transportes terrestres de 19,5 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em 2021, esse valor tinha-se situado 9,5 mil toneladas de CO2. “Isto equivale ao carbono absorvido por uma floresta com mais de 323 mil árvores adultas”, afirmou durante a sua intervenção.

Para o ministro, a mobilidade sustentável “é uma área central deste Governo” e por isso a prioridade passa por não só reforçar a rede de carregamentos — “existem atualmente postos de carregamento em todos os 308 municípios“, explicou– como também acelerar os incentivos à compra deste tipo de veículos elétricos, singulares e coletivos que, desde 2017, já atingiram os 16 milhões de euros. “Já apoiamos com o apoio de introdução ao consumo cerca de 4.400 veículos elétricos, até 2021”, acrescentou.

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Freeport Lisboa Fashion Outlet: o destino de compras perfeito

  • PESSOAS + Freeport Lisboa Fashion Outlet
  • 28 Setembro 2022

Descubra os factos e os números que provam que o Freeport Lisboa Fashion Outlet é o destino de compras perfeito para qualquer ocasião

Na hora de escolher o local onde vamos fazer as nossas compras, pesam vários fatores na nossa decisão, como a acessibilidade e a oferta, mas também a comodidade. A verdade é que não há nada melhor do que podermos fazer as compras que precisamos no mesmo lugar, numa atmosfera agradável, e, ao mesmo tempo, com todos os serviços essenciais ao nosso lado. No Freeport Lisboa Fashion Outlet, encontramos tudo isto e ainda mais. Este é o destino de compras perfeito que alia, no mesmo espaço, mais de uma centena de marcas diferentes, descontos exclusivos, uma incomparável oferta gastronómica, espaços de lazer para entreter os mais novos e uma atmosfera envolvente única.

Mais de 150 marcas à sua espera

Muitas vezes, lembrado por ser um centro comercial outlet, de descontos, o Freeport Lisboa Fashion Outlet oferece muito mais para ver, desfrutar e aproveitar, a começar pelas mais de 150 marcas de que dispõe.

São mais de uma centena de grifes diferentes com coleções únicas e imperdíveis. Há opções para todos os gostos e segmentos e são, cada vez mais as marcas nacionais e internacionais a escolher o Freeport Lisboa Fashion Outlet para entrar no mercado português, com as suas primeiras lojas outlet, ou mesmo para estrear novos conceitos de loja. Estes novos conceitos são criados em parceria com a equipa de especialistas em Retail Development do Freeport, que desenvolve projetos que combinam arquitetura, inovação e qualidade para permitir criar o ambiente de compras perfeito. Sabemos bem que, para além de tudo o que há para ver e fazer num centro comercial, o ambiente também importa.

Marcas freeport

No Freeport, o ambiente é proporcionado por um conjunto de pormenores que fazem toda a diferença, a começar pela originalidade de ser um centro ao ar livre e com uma arquitetura inspirada na cidade de Lisboa. Os corredores são ruas cobertas pela típica calçada, as fachadas das lojas são decoradas com azulejos portugueses e os espaços verdes e os jardins recriam o ambiente bairrista da capital, formando o cenário perfeito para uma selfie ou um registo com a família ou os amigos. A Praça Central destaca-se pela apelativa instalação dedicada aos mais novos, e que surpreende pelo formato original e pelo jogo de cores e estruturas. Ao longo do centro comercial, há ainda vários pontos de água que tornam o espaço mais relaxante, recantos adoráveis para descansar e obras de arte de diversos artistas nacionais e internacionais que ali expõem, regularmente.

2017: o ano da mudança

A grande remodelação de que o Freeport foi alvo, em 2017, conferiu ao centro comercial de Alcochete um ambiente mais sofisticado e original, e trouxe novas marcas e lojas, sendo que algumas delas são mesmo pioneiras em Portugal, como é o caso da Karl Lagerfeld e da Coach. O Freeport Lisboa Fashion Outlet tem ainda a primeira e única Longchamp outlet do país, a maior VANS outlet da Europa e a única Liu Jo, Pinko e Twinset outlet de Portugal. Tudo isto a uma distância de apenas 30 minutos do centro de Lisboa. Quem decide visitar o Freeport por um motivo, acaba sempre por voltar por mais algum. Afinal, há muitas razões para escolher o Freeport e querermos voltar.

Sabores únicos em restaurantes imperdíveis

A surpreendente Praça dos Sabores inclui seis restaurantes únicos e, na Praça Central, podemos encontrar mais uma opção que vem complementar esta vasta oferta gastronómica. Todos estes espaços foram pensados ao pormenor, têm uma personalidade própria e apresentam uma ementa especial, que abrange pratos típicos tradicionais portugueses, opções italianas e sabores espanhóis. São espaços únicos, de decoração cuidada que, para além de contarem com mesas no interior, dispõem de uma esplanada comum, onde o serviço à mesa fica a cargo de cada restaurante.

Aliás, no Freeport Lisboa Fashion Outlet, o serviço à mesa é assegurado em todos os espaços do centro comercial, nomeadamente, nas deliciosas esplanadas que encontramos no Starbucks, no Portela Cafés ou no “28”, o “elétrico-café”, que é uma réplica do famoso elétrico da Carris e que é o local ideal para tomar um café ou um cocktail com os amigos, graças à sua original esplanada. Também o clássico restaurante “O Farnel”, original da vila de Coruche, merece uma visita, por oferecer diversas especialidades ribatejanas.

A arte de bem receber

É de uma forma alegre e calorosa que todos os convidados – sim, no Freeport Lisboa Fashion Outlet não há clientes, mas sim convidados – são recebidos. No Centro de Informações, o nível de serviço é inspirado na hotelaria de excelência e à nossa espera, está sempre uma equipa especializada que tem como única missão assegurar o bem-estar de quem escolhe o Freeport para fazer as compras. Liderada por uma guest service manager, cada elemento fala, no mínimo, dois idiomas, e tem formação hoteleira regular. Até as fardas são customizadas e adequadas a cada estação do ano. Aliás, todos os espaços de atendimento são desenhados como se de um hotel se tratasse, proporcionando o máximo de conforto. Prova disso é o VIP Lounge, um espaço dedicado a eventos e ações especiais.

Praça do Elétrico no Freeport

Quem visita o Freeport tem também ao seu dispor vários serviços premium, como o shopping assistance, que faz o acompanhamento dos convidados com mobilidade reduzida e/ou com deficiência visual, o serviço de “saco de vácuo”, muito útil para quem faz compras em viagem, o câmbio de moeda, e o shuttle que, diariamente faz o transfer, entre o centro de Lisboa e o centro comercial, ou mesmo o private driver que disponibiliza aos hóspedes dos melhores hotéis de Lisboa um motorista e um confortável Tesla. O serviço de informações está disponível todos os dias, através de vários canais de contacto (presencial, email, redes sociais, website, telefone ou, até, pelo WhatsApp).

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Lagarde avisa que taxas de juro vão subir nas próximas reuniões do BCE

  • Lusa
  • 28 Setembro 2022

A próxima reunião do Conselho do Banco Central Europeu é já a 27 de outubro. "Faremos o que temos de fazer" para trazer a inflação de volta aos 2%, disse Christine Lagarde.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, anunciou esta quarta-feira o aumento das taxas de juro, para combater a inflação, nas próximas reuniões do Conselho da instituição, sendo que o próximo encontro está marcado para o dia 27 de outubro.

A médio prazo temos de trazer a inflação de volta aos 2% e faremos o que temos de fazer. Isto é, continuar a aumentar as taxas de juro nas próximas reuniões“, antecipou Lagarde durante um evento em Frankfurt, na Alemanha.

Segundo Lagarde, se o BCE não optar por esta via, as consequências para a economia serão mais graves do que o aumento do custo do crédito. “O nosso objetivo não é reduzir o crescimento, o nosso objetivo essencial é assegurar a estabilidade dos preços. Isso é algo que o BCE tem de conseguir”, assinalou.

O BCE aumentou as taxas de juro no passado mês de julho pela primeira vez desde 2011. Nessa ocasião, a taxa de juro de referência subiu 0,50 pontos percentuais.

Na segunda etapa, em setembro, registou-se uma subida de 0,75 pontos percentuais, de modo que a taxa de juro de referência se situa agora em 1,25%.

Em agosto, a inflação homóloga na Zona Euro atingiu 9,1%. O BCE considera que a estabilidade de preços deve ser assegurada quando a inflação homóloga é ligeiramente inferior a 2,0%.

Antes da mudança em julho, o BCE tinha prosseguido durante anos uma política de redução das taxas de juro a fim de contrariar primeiro as consequências da crise da dívida e depois o impacto económico da pandemia.

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Euribor sobe para novo máximo a seis meses, mas taxas caem a três e a 12 meses

  • Lusa
  • 28 Setembro 2022

Euribor a seis meses voltou a subir esta quarta-feira, para novo máximo em mais de dez anos. Taxas a três e 12 meses caem pela primeira vez desde 9 de setembro.

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira, pela primeira vez desde 9 de setembro, a três e a 12 meses, e voltaram a subir a seis meses, para um novo máximo desde janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta quarta-feira para 1,858%, mais 0,007 pontos e um máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,466% em julho para 0,837% em agosto. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, baixou hoje, pela primeira vez desde 9 de setembro, ao ser fixada em 1,193%, menos 0,035 pontos, depois de ter subido na terça-feira até 1,228%, um novo máximo desde janeiro de 2012. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,037% em julho para 0,395% em agosto.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também recuou esta quarta-feira, pela primeira vez desde 9 de setembro, ao ser fixada em 2,621%, menos 0,004 pontos, contra 2,625% na terça-feira, um novo máximo desde fevereiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,992% em julho para 1,249% em agosto.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 8 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a “norma”, mas salientou que a avaliação será reunião a reunião. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Confiança dos consumidores na Alemanha cai para novo mínimo histórico

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Setembro 2022

O valor atual do índice de confiança dos consumidores na Alemanha é o mais baixo desde o início da recolha destes dados, em 1991.

A confiança dos consumidores na maior economia europeia deverá cair pelo quarto mês consecutivo, atingindo novos mínimos históricos, à medida que a alta inflação e os elevados custos de energia não dão sinais de alívio às famílias.

O índice de confiança do consumidor da Alemanha para outubro baixou para -42,5 pontos, comparativamente com -36,8 pontos em setembro, de acordo com as projeções divulgadas esta quarta-feira pela GfK, que utiliza dados do mês atual para projetar a confiança dos consumidores no mês seguinte.

Este valor é o mais baixo de sempre para o índice de confiança dos consumidores alemães desde a primeira vez em que foi realizado este inquérito no país, em 1991. Os mínimos históricos anteriores haviam sido atingidos na primavera de 2020, altura em que a pandemia de Covid-19 estava ainda no seu início e foram decretados confinamentos rigorosos para conter o contágio.

Segundo o GfK, a principal razão para o declínio acentuado das atitudes dos consumidores na Alemanha é a redução das expectativas de rendimento no mês corrente (setembro) para um mínimo histórico, o que também leva a um declínio na propensão para comprar e a uma diminuição das expectativas económicas, exacerbando a tendência de recessão.

“As atuais taxas de inflação muito elevadas de quase 8% conduzem a grandes perdas de rendimento real entre os consumidores e, portanto, a uma redução significativa do poder de compra“, comentou Rolf Burkl, um perito do instituto alemão.

Além disso, o facto de muitas famílias atualmente se verem “obrigadas a gastar significativamente mais em energia ou a guardar dinheiro para contas de aquecimento bastante mais elevadas” leva a que tenham de “cobrir outros custos, tais como novas compras”, o que está a fazer com que “o sentimento do consumidor se agrave para um novo recorde baixo”, assinalou Rolf Burkl.

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Capgemini Portugal quer contratar 600 colaboradores até final do ano

A meta da consultora é ultrapassar os quatro mil especialistas em Portugal até ao final de 2022.

A Capgemini Portugal abriu uma mega campanha de 600 recrutamento com 600 novas vagas. O objetivo da consultora é ultrapassar os quatro mil especialistas até ao final do ano no mercado português. A concretizar-se esta nova meta, a companhia terminará 2022 com 1.210 contratadas num ano, elevando para mais de 4 mil colaboradores no mercado nacional.

“Em Portugal, como de resto em todo o mundo, temos tido um percurso de crescimento e para podermos responder ao aumento das solicitações dos nossos clientes, que decorrem da acelerada transformação digital em curso, temos vindo a aumentar a nossa equipa com mais especialistas. Este ano a nossa ambição é chegarmos ao final do ano com mais de quatro mil colaboradores”, refere Cristina Rodrigues, administradora da Capgemini Portugal e board member da empresa em Portugal.

“A Capgemini é uma empresa muito focada nas pessoas e que sabe que são estas que têm a capacidade de libertar todo o poder que as tecnologias nos oferecem, por isso é importante para nós podermos contar com os melhores talentos”, acrescenta, em comunicado.

Tendo alcançado um volume de receitas de 162 milhões de euros em 2021, a empresa estima ainda um crescimento de 16% ao nível das das receitas.

Nova estrutura organizacional

Presente me Portugal há 25 anos, e contando já com seis escritórios em Lisboa, Porto, Fundão e Évora, quatro labs e dois hubs, a Capgemini apresentou esta semana uma nova estrutura organizacional, resultante da conclusão do processo de integração da Altran e da consequente criação de duas marcas que atuam sob a insígnia da mesma entidade: a Capgemini e a Capgemini Engineering.

A nova estrutura da empresa, além da área de global support functions, conta com a área de application business lines (ABL) e com a submarca, Capgemini Engineering, que agrega a oferta de intelligent industry e engineering e R&D.

Cristina Rodrigues é a administradora-delegada da nova estrutura e board member da Capgemini Portugal, órgão que integra em conjunto com Eric de Quatrebarbes, responsável do Europe cluster ao qual reporta Portugal, e Anne Lebel, diretora de recursos humanos do Grupo Capgemini.

Maria da Luz Penedos, por sua vez, é a managing director da nova submarca, Capgemini Engineering, em Portugal.

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Dotação do Programa Consolidar duplicada para 500 milhões

Banco de Fomento publicou e apagou comunicado com os resultados do concurso. Das 33 candidaturas apresentadas em fevereiro terão sido escolhidas 13. Veja quais.

O Banco Português de Fomento (BPF) decidiu duplicar a dotação de 250 milhões de euros do Programa Consolidar, disse esta quarta-feira o ministro António Costa Silva aos deputados, durante uma audição na Comissão de Economia. Assim, este programa de capitalização do Fundo de Capitalização e Resiliência vai passar a ter uma dotação global de 500 milhões de euros.

O Banco de Fomento recebeu, em fevereiro, 33 candidaturas de capitais de risco e sociedades gestoras de capital de risco que ascendem a mais de 1,3 mil milhões de euros de investimentos propostos, para a constituição de Fundos de Capital de Risco com uma dotação agregada superior a 3.100 milhões. O Banco de Fomento vai anunciar esta quinta-feira os resultados deste aviso.

O ministro da Economia sublinhou que não tem detalhes sobre o que vai ser anunciado. Porque “o programa ainda não foi finalizado”, mas também porque o Ministério da Economia não se intromete na gestão diária do Banco, para que “tenha autonomia para desenvolver as suas funções”. No entanto, António Costa Silva frisa que “o modelo de gestão é fundamental” para que a atividade das capitais de risco “não se tornem rentistas” e para criar “instrumentos que assegurem que o programa Consolidar seja gerido de forma saudável”.

O ministro da Economia foi confrontado pelo deputado do Iniciativa Liberal sobre um documento colocado online pelo BPF com os resultados do concurso, posteriormente retirado. Mas Costa Silva disse não ter conhecimento do que se passou.

De acordo com esse comunicado, que Carlos Guimarães Pinto disponibilizou aos deputados, “das 33 candidaturas, com intenções de investimento superiores a 1.300 milhões de euros, submetidas por Sociedades de Capital de Risco e Sociedades Gestoras de Capital de Risco, foram aprovadas 13 candidaturas, correspondendo a operações de investimento do FdCR no valor total de 489,8 milhões de euros”. “As SCR selecionadas devem assegurar a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada um”, pode ler-se no documento.

As capitais de risco escolhidas terão sido as seguintes: ActiveCap; CoRe Capital; Crest Capital Partners; Draycott; ECS Capital; Grosvenor; GrowthPartners; HCapitalPartner; HorizonEquityPartners; Inter-Risco; Oxy Capital; Portugal Ventures e Touro Capital Partners.

O investimento nos fundos de capital de risco a subscrever será “obrigatoriamente acompanhado de investimento privado, com uma comparticipação de, pelo menos, 30% do capital total de cada fundo. Assim, o total dos fundos a subscrever terá, no mínimo, uma dotação global disponível de 712 milhões de euros para capitalizar empresas, promovendo o crescimento, expansão e consolidação de projetos empresariais, bem como o desenvolvimento de novas áreas de negócio e novos produtos”, precisa o comunicado.

O ECO sabe, no entanto, que esta poderá não ser a versão final do documento, que ainda pode sofrer alterações, uma vez que ainda está a decorrer o período de consulta pública no qual os candidatos e podem pronunciar face aos resultados. A consulta pública termina esta quarta-feira, razão pela qual o anúncio público dos resultados está agendado para quinta-feira.

Ao longo da audição, Costa Silva reiterou ainda que o Banco de Fomento não se pretende substituir à banca nacional, mas apenas ajudar as empresas a reforçar capitais próprios e “mudar o paradigma do financiamento das empresas através do endividamento”. Manifestou o desejo de que o programa Consolidar possa ser “transformador”, alterando a situação de “subcapitalização crónica” das empresas e ajudando a ultrapassar “a síndrome do Portugal dos Pequeninos” um obstáculo que impede que a economia cresça. Para o ministro da Economia é fundamental haver incentivos para para que as micro e pequenas empresas ganhem escala, caso contrário Portugal “não vai conseguir competir nos mercados internacionais”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Porto-Lisboa a duas horas de comboio em 2028. Obras começam em 2024

Entre Porto e Lisboa poderão circular 77 comboios por dia, mais do triplo do que na atualidade. Ainda não está fechada proposta para nova ponte com tabuleiro ferroviário e rodoviário.

Porto vai ficar a uma hora e 59 minutos de Lisboa a partir de 2028 e a 1h19 a partir de 2030. Estes são os tempos de viagem sem paragens da nova linha que vai unir as duas cidades. As obras começam em 2024 e o projeto será dividido em duas fases. Com a nova ligação, passará a haver mais do triplo das viagens de comboio entre Porto e Lisboa – 77 serviços por dia em vez dos atuais 25 pela Linha do Norte.

A fase 1, entre Porto e Soure, vai custar 2,95 mil milhões de euros, dos quais mil milhões serão provenientes de fundos europeus. Esta fase será dividida em duas: Porto-Aveiro (Oiã), por 1,65 mil milhões de euros; e Aveiro-Soure, por 1,3 mil milhões de euros.

As obras começam em 2024 e deverão ficar concluídas no final de 2028. O troço Porto-Soure vai incluir paragens em Porto-Campanhã, Vila Nova de Gaia (com nova estação em Santo Ovídio), Aveiro e Coimbra-B. As atuais estações serão adaptadas para a nova linha, que será construída em bitola ibérica.

Calendário do projeto da nova linha Porto-Lisboa, nas fases 1 e 2.

Entre Porto e Gaia será construída uma nova ponte, com dois tabuleiros, referiu o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes. O tabuleiro superior servirá para a nova linha; o tabuleiro inferior vai servir para a deslocação rodoviária. Ainda não está definido que entidades vão pagar esta travessia. “Cada coisa a seu tempo”, assim comenta o presidente da câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.

Localização da nova ponte Porto-Gaia, com tabuleiro para a ferrovia e tabuleiro para a rodovia.

O projeto total da nova linha está avaliado em 4,5 mil milhões de euros, pelo que sobram 1,5 mil milhões para a fase 2, entre Soure e Carregado, cujas obras vão começar em 2026. Quando os trabalhos estiverem concluídos, no final de 2030, será possível ligar Porto a Lisboa em 1 hora e 19 minutos (sem paragens).

Na fase 3, depois de 2030, será feita a ligação entre Carregado e Lisboa. Quando esta fase estiver concluída, a viagem Porto-Lisboa de comboio irá demorar uma hora e 15 minutos. Antes do final de 2030, o eixo Carregado-Lisboa, na atual linha do Norte, será duplicado, de duas para quatro vias, no percurso entre Castanheira do Ribatejo e Alverca, ao abrigo do Programa Nacional de Investimentos 2030.

Passaram praticamente dois anos desde que a nova linha Porto-Lisboa foi mostrada pela primeira vez. Foi em 22 de outubro de 2020 que António Costa e Pedro Nuno Santos retomaram a ideia da alta velocidade, para ligar Porto a Lisboa numa viagem de comboio de uma hora e 15 minutos.

Ligação Porto-Vigo

Também até 2030 pretende-se construir um novo troço entre Braga e Valença, sem paragens intermédias. O custo desta obra é de 1,25 mil milhões de euros e ainda depende das obras do lado de Espanha, sobretudo da saída sul da estação de Vigo. A deslocação entre Porto e Vigo passa a durar uma hora, reduzindo em mais de uma hora o tempo atual de viagem.

Ao mesmo tempo, será construída a ligação, em túnel, entre a atual estação de Porto-Campanhã e o aeroporto Sá Carneiro, no valor de 450 milhões de euros em conjunto com a nova ligação em alta velocidade entre Lisboa e Porto. Em paralelo, será ainda duplicado, de duas para quatro vias, o troço da Linha do Minho entre Contumil e Ermesinde, por 60 milhões de euros.

Depois de 2030, o Governo pretende construir a ligação ferroviária entre o aeroporto Sá Carneiro e a estação de Nine, no valor de 350 milhões de euros. Nessa altura, o comboio entre Porto e Vigo passará a demorar apenas 50 minutos.

Tempos de percurso entre Aeroporto Sá Carneiro e outros destinos antes e depois da nova linha Lisboa-Porto-Vigo.

Os efeitos do troço Nine – Sá Carneiro não ficam por aqui e podem beneficiar a Linha do Minho convencional: de Braga ao aeroporto do Porto bastariam pouco mais de 20 minutos de comboio; a partir de Viana do Castelo, a viagem até ao Sá Carneiro e, depois, a Campanhã, demoraria menos de uma hora — e passaria a ser mais rápida do que o autocarro expresso.

Apesar de a ligação entre o aeroporto e Nine ter mais efeitos para a coesão territorial, o gabinete de Pedro Nuno Santos argumenta que a construção da nova linha entre o Porto e Nine “tem um impacto pequeno no tempo de viagem total, permitindo poupar cerca de dez a 15 minutos”.

O primeiro-ministro, António Costa, voltou a referir a necessidade de criar um cluster ferroviário nacional, aproveitando as competências existentes na indústria nacional. António Costa também salientou que a nova linha Porto-Lisboa “não será uma ilha” e que vai “servir todo o país”.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, durante a apresentação do traçado e desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa, Porto e Vigo, que decorreu na Estação FerrovIária de Campanhã, no Porto, 28 de setembro de 2022.RUI MANUEL FARINHA/LUSA

Para o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, a apresentação desta quarta-feira é “mais um passo na revolução da ferrovia”, que vai “estruturar a rede”, dado que os efeitos da nova linha vão estender-se à restante rede ferroviária nacional.

“É uma esperança sempre adiada para a minha geração”, considerou o presidente da câmara do Porto. Rui Moreira notou que “este é um projeto absolutamente estruturante para Portugal e para a região. Desde a eletrificação da Linha do Norte, na década de 1960, que se percebe que são necessários novos investimentos na ferrovia”.

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