Países Baixos vão taxar lucros inesperados e limitar aumentos no preço da luz e do gás

Governo de Rutte prepara-se para divulgar um pacote de medidas de apoio às famílias de 18 mil milhões. Entre os apoios constam também um aumento de 10% no salário mínimo no próximo ano.

Os Países Baixos vão aplicar uma taxa sobre os lucros excessivos das empresas de gás e petróleo e limitar os aumentos do preço do gás e da eletricidade no próximo ano. Estas medidas deverão constar no pacote de apoio às famílias, avaliado em 18 mil milhões de euros, que visa ajudar a aliviar a pressão nos rendimentos das empresas e famílias numa altura em que a inflação e os custos energéticos não dão tréguas.

Segundo a Bloomberg, que cita fonte do governo liderado por Mark Rutte, o imposto sobre os lucros inesperados das empresas que extraem petróleo e gás, o chamado windfall tax, poderá resultar na angariação de 2 mil milhões de euros em 2023, enquanto o aumento dos impostos sobre os lucros das pequenas e médias empresas aumentará de 15% para 19% para arrecadar 1,5 mil milhões de euros.

Quanto a limitação do preço do gás e da eletricidade no próximo ano, a decisão do governo será de limitar estes aumentos aos valores médios de janeiro de 2022. A medida será semelhante àquela adotada em França, onde o governo de Elisabeth Borne decidiu limitar os aumentos do gás e da eletricidade em 15%, a partir de janeiro de 2023.

Além da cobrança de novos impostos, o Ministério das Finanças neerlandês vai aumentar o salário mínimo em 10% a partir do próximo ano e reforçar os subsídios de apoio às famílias com menores rendimentos. De acordo com a Bloomberg, o aumento do custo de vida nos Países Baixos poderá resultar em que cerca de um milhão de pessoas fiquem em risco de pobreza nos próximos meses.

“As consequências para as pessoas, famílias e empresas são graves”, cita a Reuters as declarações do rei Willem-Alexander, proferidas esta terça-feira, informando que o pacote do governo contará com medidas de apoio “sem precedentes”. “É doloroso saber que um número cada vez maior de pessoas nos Países Baixos estejam a ter problemas a pagar rendas, alimentação, seguro de saúde e contas de energia”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

INOVC+ promove programa “Seed Tech Transfer” em três universidades da região Centro

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

Universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior acolhem Programa “Seed Tech Transfer” para "transformar" ideias inovadoras, já em desenvolvimento, em empresas de base tecnológica.

Transformar “ideias inovadoras, que resultam das atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), em novas Empresas de Base Tecnológica (EBT) de sucesso”. É este o grande objetivo do programa Seed Tech Transfer, integrado nas atividades do consórcio INOVC+: Ecossistema de Inovação Inteligente da Região Centro, que decorre de 12 de outubro a 30 de novembro, nas Universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior.

“De 12 de outubro a 30 de novembro, doutorados, doutorandos, docentes e pessoal não docente com vínculo a pelo menos uma entidade parceira do projeto INOVC+, que pretendam desenvolver uma ideia de negócio e/ou que tenham projetos académicos inovadores em fase inicial de desenvolvimento, são desafiados a participar no ‘Seed Tech Transfer’”, avançou a organização, em comunicado.

A iniciativa “oferece a possibilidade de obter ferramentas e conhecimentos necessários para alavancar a transferência das suas tecnologias e projetos de I&D para o mercado, através de uma metodologia ágil que alia tecnologia, mentoria e investimento”.

Segundo a organização, “sendo uma evolução do Programa CEBT – Competências Empreendedoras de Base Tecnológica, premiado pela União Europeia, o Programa Seed Tech Transfer visa promover o desenvolvimento e validação de ideias de negócio com base nas tecnologias mais promissoras das Instituições de Ensino Superior (IES) e Centros de Interface Tecnológica (CIT) da Região Centro“. Mais, descreve, “capacita os participantes para a valorização económica dos seus resultados de I&D+I, disponibilizando o acesso a uma rede de mentores para a criação de networking e oferecendo a oportunidade de apresentar ideias de negócio perante potenciais investidores”.

O programa do Seed Tech Transfer, que tem as candidaturas a decorrer, engloba a realização de sete workshops, que vão ter lugar nas Universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior (Covilhã) e que serão acompanhados de sessões de mentoria.

O primeiro workshop será dinamizado pela Universidade de Coimbra, em formato online, a 12 de outubro para todos os parceiros, sob a temática “Criatividade e Ideia Empresarial”.

A apresentação dos projetos será feita na Conferência Internacional INOVC+, a realizar em data a anunciar, na qual vão marcar presença investidores, empresários e outros elementos do ecossistema de inovação.

O INOVC+ é um Programa Estratégico Especial de criação de novos produtos e serviços resultantes de atividades de I&D e Inovação para a Região Centro, sendo uma evolução das duas edições anteriores (INOVC e INOVC 2020), abrangendo todo o território da região Centro.

Tem um investimento elegível total de 3,39 milhões de euros, cofinanciado a 85% pelo CENTRO 2020 – Programa Operacional Regional do Centro, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal vai apoiar proposta de Bruxelas para lucros excessivos. Mas continua a avaliar a taxa no país

Portugal está ainda a avaliar se faz sentido aplicar uma taxa sobre os lucros extraordinários no país, mas vai aprovar a proposta da Comissão Europeia.

O primeiro-ministro adiantou que Portugal apoiará a proposta da Comissão Europeia sobre os lucros excessivos, mas ressalva que a sua aplicação no país ainda está em análise. O Governo está a fazer o “trabalho de casa” a avaliar a existência desses lucros e “em que medida o nosso sistema fiscal já tributa esses lucros”, explica.

Questionado sobre a proposta da Comissão de uma taxa de 33% sobre lucros extra nos combustíveis fósseis, António Costa diz que o Governo tem “estado a analisar, por um lado com a informação que a entidade reguladora fornece sobre existência ou não desses lucros, e em segundo lugar em que medida o nosso sistema já tributa esses lucros”, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões.

Mesmo assim, o primeiro-ministro salienta que “há uma proposta da Comissão Europeia que será apresentada ao Conselho e Portugal apoiará a proposta da Comissão”. Quanto ao calendário para a aprovação desta proposta, diz que o documento “há de fazer o seu circuito no conselho e veremos se será aprovada”.

A proposta foi apresentada por Ursula von der Leyen no discurso do Estado da União. Em causa está uma contribuição solidária, que será aplicada pelos Estados-membros tendo por base os lucros de 2022 que fiquem 20% acima da média dos três anos anteriores. A taxa será de, “pelo menos, 33%”, indicou a Comissão num comunicado.

Por cá, a taxa também tem sido discutida mas existem várias posições contrárias sobre o assunto, nomeadamente no Governo. Os governantes têm usado os mecanismos que já foram implementados, como o mecanismo ibérico, bem como os impostos que já existem para questionar a necessidade de avançar com esta tributação extra.

(Notícia atualizada às 16h50)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Remessas de emigrantes sobem 2,9% em julho para 377,4 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

Já os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem 47,2 milhões de euros, mais 8,9% do que os 43,3 milhões registados no mesmo mês de 2021.

As remessas dos emigrantes portugueses subiram 2,9% em julho, para 377,4 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal subiram 8,9%, para 47,2 milhões de euros, face ao período homólogo.

De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram remessas no valor de 377,4 milhões de euros em julho, o que representa uma subida de 2,9% face aos 366,8 milhões enviados em julho do ano passado.

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem 47,2 milhões de euros, mais 8,9% do que os 43,3 milhões enviados em julho do ano passado.

Os portugueses a trabalhar nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) enviaram 42,12 milhões de euros em julho, o que representa uma significativa subida de 36,9% face aos 30,7 milhões de euros enviados em julho do ano passado.

Em sentido inverso, os africanos lusófonos a trabalhar em Portugal enviaram 3,6 milhões de euros, o que representa uma subida de 19,9% face aos 3,02 milhões enviados em julho do ano passado, referem os dados do BdP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Não há nenhum problema de sustentabilidade na Segurança Social”, diz Catarina Martins

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

“O que existe é um truque do Governo, que quer pôr os pensionistas a financiar o Estado em vez de lhes pagar as pensões que são suas por direito", diz a líder do Bloco de Esquerda.

A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu esta terça-feira que “não há nenhum problema de sustentabilidade na Segurança Social” e voltou a acusar o Governo de “truques, de aldrabices” e “manipulação das contas” no que toca às pensões.

Não há nenhum problema de sustentabilidade na Segurança Social, o que existe é um truque do Governo, que quer pôr os pensionistas a financiar o Estado em vez de lhes pagar as pensões que são suas por direito”, afirmou.

Catarina Martins falava aos jornalistas à margem de uma visita à Escola Secundária da Baixa da Banheira, no concelho da Moita, distrito de Setúbal, e referiu uma notícia do Jornal de Negócios segundo a qual o Governo não teve em conta a receita nas contas enviadas ao parlamento sobre o impacto das pensões na sustentabilidade financeira da Segurança Social.

Apontando que o Governo alegou que “o problema era a sustentabilidade da Segurança Social porque atualizar as pensões como a lei prevê neste momento teria um impacto de mil milhões de euros, e isso era terrível para a sustentabilidade”, a líder do BE ironizou que o executivo “esqueceu-se de contar o resto da história”. E referiu que “o crescimento económico e a inflação não têm impacto só na atualização nas pensões, também têm impacto na receita da Segurança Social”, que “já ganhou mais 1.300 milhões de euros do que tinha”.

“Ou seja, atualizar as pensões teria um impacto de mais mil milhões de euros, mas as receitas da Segurança Social já cresceram mais 1.300 milhões de euros”, salientou Catarina Martins. A coordenadora bloquista considerou então que “não há nenhum problema de sustentabilidade na Segurança Social, o que existe é um truque do Governo, que quer por os pensionistas a financiar o Estado em vez de lhes pagar as pensões que são suas por direito”.

“A Segurança Social não é um problema para o país, o problema para o país é um Governo de truques, de aldrabices, de manipulação das contas que não diz a verdade e que quer por os pensionistas a financiarem o Estado em vez de lhes darem acesso à pensão que é sua por direito porque com a inflação também as receitas da Segurança Social aumentaram”, criticou. Catarina Martins defendeu que “o Governo já, sobre esta matéria, por duas vezes enganou as pessoas”.

“Primeiro dizendo que ia apoiar quando afinal o apoio que dá agora depois retira em mais para o futuro, depois dizendo que o problema era a sustentabilidade da Segurança Social quando na verdade estava a esconder que a Segurança Social hoje até está mais forte e já tem mais receitas do que tinha antes, mais receitas até do que o impacto do aumento das pensões de acordo com a lei que o Governo agora quer paralisar”, sustentou.

Assinalando que o primeiro-ministro, António Costa, “prometeu em junho” que iria cumprir a lei no que toca à atualização das pensões, Catarina Martins questionou também “o que é que mudou em tão pouco tempo” para a decisão ser diferente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biofarmacêutica suíça expande centro de serviços em Oeiras

Centro de serviços da Ferring Pharmaceuticals em Portugal adiciona competências nas áreas financeira, de recursos humanos, marketing e compras às tecnologias, chegando às 200 pessoas no Lagoas Park.

A Ferring Pharmaceuticals está a expandir o centro de serviços partilhados em Portugal, que começou em 2020 por dar apoio apenas na área das tecnologias de informação – serviços que até aí estavam descentralizados pelas diferentes geografias onde o grupo suíço está presente – e que está agora a ampliar as competências para as áreas financeira, de recursos humanos, marketing e compras.

Em declarações ao ECO, o diretor-geral do Ferring Service Center, Cristiano Ferreira, conta que a estrutura duplicou no último ano, estando a “diversificar as competências com a integração de uma nova equipa dedicada à gestão de serviços financeiros nos diferentes países da Europa onde a Ferring está presente, desde logo na sua sede”. “Neste momento, estamos a formar equipas de recursos humanos, marketing e compras”, acrescenta.

O centro de serviços instalado no Lagoas Park, no concelho de Oeiras, tem atualmente perto de 180 colaboradores, dos quais 70% são profissionais em diferentes áreas das tecnologias da informação com funções de âmbito internacional. Os restantes estão integrados em equipas e estruturas globais, trabalhando, entre outras, nas áreas financeiras, de compras, assessoria legal e recursos humanos. Até ao final deste ano conta fechar os processos de recrutamento em aberto e superar as 200 pessoas.

A qualificação do talento português acelerou o plano de ampliação de competências, nomeadamente nas áreas financeira, recursos humanos, marketing e compras.

Cristiano Ferreira

Diretor-geral do Ferring Service Center

“A implantação da Ferring em Portugal teve em conta uma avaliação rigorosa com base em diferentes critérios, desde logo fatores de crescimento como a elevada qualificação dos talentos ou a qualidade do ensino superior no país. Outros fatores que foram tidos em conta estão relacionados com a mentalidade empreendedora dos portugueses e, naturalmente, a qualidade e o bem-estar que o país proporciona”, resume o gestor.

A expansão ao nível das competências e no número de profissionais obrigou a farmacêutica a ampliar as instalações no Lagoas Park. Recentemente, passou de um espaço com 700 metros quadrados no edifício 6 para um outro com cerca de 2.000 metros quadrados no edifício 3 do mesmo parque empresarial gerido pela CBRE Portugal e que há dois anos é propriedade da Henderson Park.

Cristiano Ferreira garante que “o percurso de crescimento do centro de competências ainda não terminou”. O porta-voz do grupo biofarmacêutico que reclama a liderança em medicina reprodutiva e saúde materna – iniciou a atividade em Portugal nos anos 1980, com uma área comercial – sublinha que a companhia continua “empenhada em atrair os melhores talentos em diferentes áreas”.

Fundada em 1950, a Ferring Pharmaceuticals tem sede em Saint-Prex, na Suíça, e emprega atualmente cerca de 6.000 pessoas em todo o mundo, tem as suas próprias filiais operacionais em mais de 50 países. Os seus produtos para mães e bebés, com tratamentos que abrangem desde a conceção até ao nascimento, são comercializados num total de 110 mercados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Itália: Líder da extrema-direita quer fim de limites ao discurso na Internet

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

“Têm de ser aplicadas às redes sociais as mesmas regras que regulam outros meios de comunicação”, defende Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita italiana que está à frente nas sondagens.

A líder do partido de extrema-direita Irmãos da Itália (FdI), Giorgia Meloni, defendeu esta terça-feira que deve ser retirada a capacidade de os ‘gigantes’ da Internet limitarem, através dos termos de utilização, o que as pessoas dizem nas redes sociais.

“Acho que, numa época em que as opiniões são divulgadas predominantemente através desses canais [redes sociais] é absurdo que seja preciso obedecer às exigências dos proprietários das plataformas”, disse Meloni numa mensagem publicada na rede Facebook.

Os donos das plataformas “acham que têm o direito de dizer o que é certo e o que não é, o que se pode dizer e o que não se pode”, mas para o partido, “a liberdade de expressão é um princípio fundamental e não pode ser uma concessão dos gigantes da Internet”, considerou a líder do FdI.

“Têm de ser aplicadas às redes sociais as mesmas regras que regulam outros meios de comunicação”, acrescentou. Segundo Giorgia Meloni, o partido propôs, “enquanto oposição, que seja adotada igualdade de regras e fará o mesmo enquanto Governo”.

As últimas sondagens indicam que Giorgia Meloni, em coligação com a Liga, de Matteo Salvini, pode conseguir uma vitória sem precedentes para a direita nas legislativas do próximo dia 25 de setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas 9 competências digitais podem valer salários até 38 mil euros/ano

Estratégia e implementação de CRM, videografia e animação ou marketplace trading são algumas das competências digitais mais procuradas em setores de consumo/retalho e serviços.

A crescente digitalização do mundo empresarial está a elevar a procura por competências digitais e profissionais com esse perfil, mesmo em setores que não têm uma matriz nativa tecnológica. Estratégia e implementação de CRM, videografia e animação ou marketplace trading são algumas das competências procuradas em setores de consumo/retalho e serviços e que podem valer remunerações brutas anuais entre os 28.000 euros e os 38.000 mil euros, segundo a Michael Page.

“Existe uma maior concorrência no setor digital, o que tem provocado mudanças frequentes e o surgimento de novas funções. Cada vez mais, as empresas procuram profissionais com competências focadas no mundo digital, contando ainda com colaboradores que foram atualizando os seus conhecimentos. É importante construir uma equipa de profissionais digitais com as competências técnicas essenciais, mas que também consigam adaptar-se de forma a superar novos desafios e proporcionar às empresas ideias únicas e inovadoras para a resolução de problemas“, Sofia Montalvo, associate manager da Michael Page.

A Michael Page identificou, junto de PME e multinacionais, 9 competências digitais necessárias para o desenvolvimento da área digital das empresas em Portugal. “A remuneração anual bruta para as funções de especialistas nestas 9 áreas de competências digitais, pode variar entre os 28.000 euros e os 38.000 mil euros”, refere a consultora de recrutamento especializado.

9 competências digitais

  • PPC ad management

Competências criativas e analíticas são essenciais neste campo – os especialistas de PPC devem ter a capacidade de analisar uma vasta quantia de dados rapidamente, tendo ainda o talento necessário para criar copy conciso e apelativo para plataformas como Google AdWords. O PPC Specialist irá ajudar a aumentar o tráfego do website e a melhorar significativamente o ROI.

  • SEO: técnico e conteúdos

Atualmente, o search engine optimisation (SEO) “não é apenas uma competência desejada, é absolutamente essencial”, considera a Michael Page. Com o crescimento do comércio online, ganhar visibilidade e boas avaliações nos motores de busca, através de palavras chave, é fundamental para as marcas. “As equipas devem incluir profissionais especializados em SEO com competências verificadas em technical SEO, content e linkbuilding.”

  • Estratégia e implementação de CRM

Uma gestão eficiente do customer relationship management (CRM) faz com que as campanhas das empresas consigam atingir um público-alvo mais preciso, traduzindo-se num ROI (retorno de investimento) mais elevado e em leads de melhor qualidade. Apesar de muitas áreas do processo de CRM poderem ser automatizadas, ter na equipa um bom profissional de CRM com “competências e experiência no desenvolvimento de abordagens estratégicas e orientadas a KPI”, faz toda a diferença.

  • Redes sociais para marcas

“Os especialistas em redes sociais apresentam um grande leque de competências, tais como capacidade de apresentar um serviço eficiente ao cliente, lançamento de campanhas de influenciadores, obter um bom ROI através de publicações pagas e orgânicas. Com o aumento da concorrência no espaço online, o perfil de especialista em redes sociais para rentabilizar ao máximo a gestão e resultados, é essencial”, destaca a Michael Page.

  • Videografia e animação

Em marketing digital, o conteúdo é rei e o vídeo e o multimédia são ferramentas valorizadas. “Ter um operador de câmara interno é uma forma rentável de transmitir a mensagem através de conteúdo vídeo”, diz a Michael Page. Mas não só. “Criativos com competências de operação de câmara, edição e animação, ou idealmente os três, são muito valorizados atualmente pelas grandes multinacionais“, diz a recrutadora.

  • Competências data science

O data (dados) assume um papel cada vez mais importante na tomada de decisão e negócio das empresas e, nesse sentido, os profissionais com capacidade para selecionar e analisar dados de forma eficiente e relevante são “imprescindíveis”. “Candidatos com um percurso em matemática, computer science e até astrofísica podem ter um ótimo perfil para se integrarem nas equipas digitais, trabalhando como Data Science Specialists.

  • Ecommerce trading

As funções relacionadas com o comércio online requerem um leque de competências, que vão desde a conhecimentos financeiros e compreensão de dados, a componentes do marketing digital como SEO e PPC. Há por isso “uma elevada procura de bons candidatos e do melhor talento nesta área.”

  • Marketplace trading

Os marketplaces online estão a ganhar peso no comércio online, funcionando como canal de vendas para empresas de grande e pequena dimensão. “Os especialistas nesta área terão conhecimento de visual merchandising, analytics e trading, competências essenciais para as empresas hoje e no futuro.”

  • Programmatic media

“Tradicionalmente desempenhado por agências, com o crescimento do conhecimento e adoção desta forma algorítmica de publicidade digital, muitas empresas estão a optar por contratar internamente estes especialistas para analisar e melhorar o ROI”, alerta a Michael Page.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AT alerta contribuintes para novo email fraudulento sobre lista de devedores

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

Entre as mensagens fraudulentas incluem-se as que começam por dizer que está em curso uma atualização da lista de devedores na Internet, indica a Autoridade Tributária.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) alertou para novo email fraudulento que está a ser enviado a alguns contribuintes sobre a necessidade de procederem à regularização da sua situação tributária.

“A Autoridade Tributária e Aduaneira tem conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio eletrónico supostamente provenientes da AT, as quais trazem um anexo para alegadamente se proceder à regularização da situação tributária”, refere a AT num alerta agora publicado no Portal das Finanças.

Entre as mensagens fraudulentas incluem-se as que começam por dizer que está em curso uma atualização da lista de devedores na Internet, e que procuram convencer o contribuinte a proceder à regularização da sua situação tributária, para ‘evitar’ que o seu nome passe a constar da referida lista, convidando-o a abrir o ficheiro (malicioso) em anexo.

A AT sublinha que “estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas”, alertando que visam unicamente “convencer o destinatário a descarregar software malicioso” pelo que “em caso algum” os contribuintes devem efetuar esta operação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inscritos nos centros de emprego no fim de agosto baixam em termos homólogos mas sobem face a julho

  • Lusa
  • 20 Setembro 2022

No final de agosto, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego era de 282.847, menos 23,2% face a 2021 e mais 1,9% face ao mês anterior.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego no final de agosto era de 282.847, refletindo uma quebra homóloga de 23,2% e uma subida de 1,9% face ao mês anterior, revelam os dados do IEFP agora divulgados. “No fim do mês de agosto de 2022, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 282.847 indivíduos desempregados”, refere o boletim estatístico do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A mesma informação adianta que o total de desempregados registados no país “foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-85.557; -23,2%) e, em sentido contrário, face ao mês anterior (+5.381; +1,9%)”. Na análise regional, a informação estatística do IEFP indica que, em termos homólogos, se observou uma descida do desemprego em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve (-50,3%) e a região autónoma da Madeira (-40,8%).

Na comparação com o mês anterior, o desemprego registado diminuiu em quatro regiões (Açores, Madeira, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo), tendo aumentado em três (Centro, Norte e Alentejo), com o Centro a registar a maior variação positiva (+4,6%).

Segundo o IEFP, para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2021, na variação absoluta, contribuíram, essencialmente as pessoas que procuram novo emprego (-80.228), os que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-75.428) e os inscritos há 12 meses ou mais (-40.061).

“Ao longo deste mês de agosto de 2022, inscreveram-se, nos Serviços de Emprego de todo o País, 37.121 desempregados. Este número é superior ao observado no mesmo mês de 2021 (+684; +1,9%) e em relação ao mês anterior (+340; +0,9%)”, refere a mesma informação estatística.

Por outro lado, as ofertas de emprego recebidas ao longo de agosto totalizaram 10.328 em todo o país, o que traduz uma quebra homóloga de 720 (-6,5%) e 424 (-3,9%) na comparação em cadeia.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês (dados do Continente) foram as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (21,2%), o “Comércio por grosso e a retalho”(12,6%) e a “Construção”(10,3%).

Número de casais com ambos os elementos desempregados recua 21% em agosto

O número de casais com ambos os elementos no desemprego recuou 21,3% em agosto face ao mesmo mês de 2021, mas aumentou em 0,02% face a julho, para um total de 4.504, segundo dados agora divulgados.

“Do total de desempregados casados ou em união de facto, 9.008 (7,9%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego, totalizando 4.504 casais desempregados, em agosto de 2022, o que representa -21,3 %, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”, refere a informação estatística do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Em relação a julho, há a registar mais duas situações (+0,02%), sendo esta a segunda subida em cadeia desde o início do ano. Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego, quando tenham dependentes a cargo.

Segundo o IEFP, no final de agosto estavam inscritos nos centros de emprego 282.847 desempregados, número que traduz uma quebra homóloga de 23,2% e uma subida de 1,9% face ao mês anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entre os 62 milhões de milionários em todo mundo, 159 mil são portugueses

Aumentou o número de pessoas com património avaliado acima de um milhão em 2021 em todo o mundo: são mais 62 milhões, dos quais 159 mil são portugueses.

mais milionários em todo o mundo e menos em Portugal. Cerca de 159 mil portugueses tinham um património avaliado acima de um milhão de dólares no final do ano passado, integrando o restrito clube de 62 milhões de milionários em todo o mundo, de acordo com o Global Wealth Report 2022 do Credit Suisse divulgado esta terça-feira.

Em comparação com 2020, o número de portugueses milionários caiu em cerca de 10 mil, traduzindo-se num decréscimo de cerca de 6% num ano – contra o crescimento de 9% registado a nível mundial.

De acordo com o relatório do banco de investimento suíço, cada um dos mais de 8,3 milhões de adultos portugueses tinham em média uma riqueza avaliada acima dos 154 mil dólares (154 mil euros), o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior e acima da média mundial de 87,5 mil dólares. No início da década, a riqueza média de um português era de 52,4 mil dólares.

A grande maioria dos portugueses adultos apresenta uma riqueza avaliada entre dez mil dólares e 100 mil dólares (43,8%) e entre 100 mil de dólares e um milhão de dólares (31,3%).

O estudo do Credit Suisse mostra que baixou o número de pessoas na base inferior da pirâmide de riqueza (com património até 100 mil dólares), aumentando na parte superior (com património acima dos 100 mil dólares).

Riqueza global atinge recorde

A riqueza global das famílias atingiu um valor recorde de 463,6 biliões de dólares no final do ano passado, quase mais 10% em relação a 2020 e “muito acima da média de 6,6% registada desde o início do século”, adianta ainda o banco suíço, que justifica esta tendência com a subida do valor dos ativos financeiros e não financeiros.

Ainda assim, se tivermos em conta o impacto da inflação, cujas pressões começaram a intensificar-se na parte final do ano passado, o crescimento da riqueza em termos reais foi de 8,2%.

Nem todos os países “engordaram” a lista de milionários. O Credit Suisse sublinha que isso não foi uma tendência comum e que as perdas de riqueza estão essencialmente “associadas à desvalorização da moeda em relação ao dólar americano, afetando, por exemplo, Japão, Itália e Turquia”, aponta o Credit Suisse. Portugal, Espanha, Alemanha e os vários países da Zona Euro também têm menos milionários.

Abrandamento não trava milionários

Por outro lado, com vários países a enfrentarem um crescimento mais lento ou até uma recessão, é provável que se assista a “alguma reversão de ganhos” este ano e no próximo. Contudo, o banco suíço continua a perspetivar um aumento da riqueza nos próximos cinco anos.

“Esperamos que a riqueza global aumente em 169 biliões até 2026, um aumento acumulado de 36%”, aponta os analistas do Credit Suisse, prevendo que a riqueza média por adulto supere a fasquia dos 100 mil dólares até 2024 e que o número de milionários ultrapasse os 87 milhões nos próximos cinco anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsas dos EUA abrem em baixa na véspera da Fed

Investidores aguardam pela atualização das projeções económicas e por nova subida das taxas de juro após reunião de quarta-feira da Reserva Federal dos EUA.

As bolsas dos EUA voltaram a abrir a sessão em terreno negativo. A pouco mais de 24 horas de novas decisões da Reserva Federal norte-americana (Fed), os investidores estão na expectativa em relação a novas subidas das taxas de juro e ainda da divulgação das novas previsões económicas.

No início da sessão, o índice tecnológico Nasdaq registava a maior desvalorização, ao ceder 0,82% (11.440,143 pontos); o índice S&P 500 cai 0,63% (3.875,23 pontos); o índice industrial Dow Jones baixa 0,42% (30.888,53).

Dos 11 setores que constituem o índice S&P, 10 negociavam em terreno negativo, com destaque para a parte dos materiais.

Na quarta-feira, pelas 18 horas (hora de Lisboa), a Fed deverá anunciar nova subida das taxas de juro, da ordem dos 75 pontos base, embora haja investidores que admitem um aumento mais expressivo, de 100 pontos base. Travar a escalada da inflação é o principal objetivo das mexidas nas taxas de juro, que aceleraram nos últimos meses.

Também as obrigações de dívida continuam a subir e a registar máximos de 15 anos: na maturidade a dois anos, a yield ascendeu a 3,97%; no prazo a 10 anos, o aumento foi para 3,58%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.