El Corte Inglés volta a premiar filhos dos colaboradores com bolsas de mérito até 400 euros

A iniciativa, que já vai na sua terceira edição, já premiou estudantes num valor total de 22.200 euros.

O El Corte Inglés (ECI) atribuiu esta semana 22 bolsas de mérito aos filhos de colaboradores que concluíram os 6.º, 7.º e 8.º anos com as classificações mais elevadas. Foram entregues 14 bolsas de 300 euros, entre os 6.º e 7.º anos, e oito bolsas de 400 euros, para os alunos que finalizaram o 8.º ano. Ao todo, a cadeia de retalho espanhola ofereceu 7.400 euros em cartão presente aos jovens vencedores destas bolsas.

“Com esta iniciativa, a empresa pretende reafirmar que incentiva a educação e os estudos dos colaboradores e dos seus filhos, valoriza o mérito, e que a dedicação traz recompensa”, refere o ECI.

“O lançamento desta iniciativa, internamente, é acompanhado de mensagens de incentivo e estímulo aos colaboradores para que participem nos percursos escolares dos filhos. É sugerido que informem os filhos da candidatura e da possibilidade de ganhar a bolsa logo no início do ano letivo, de modo a estimulá-los a conseguirem um excelente aproveitamento escolar. O objetivo é mostrar-lhes que quanto mais estudarem, maiores serão as oportunidades profissionais e pessoais”, reforça a empresa, em comunicado.

Mais de metade dos colaboradores do ECI (60%) afirmaram que o desempenho escolar dos seus filhos foi superior ou muito superior em relação aos anos letivos anteriores, sendo que mais de 90% considera que a possibilidade de ganhar a bolsa de mérito influenciou positivamente o desempenho dos filhos. Todos os vencedores das bolsas apresentaram médias de classificação próximas dos cinco valores.

Esta é já a terceira edição das bolsas de mérito aos filhos dos colaboradores, uma iniciativa que já premiou estudantes num valor total de 22.200 euros.

A retalhista conta ainda com outra iniciativa neste âmbito. Neste momento, estão abertas as candidaturas que pretendem atribuir bolsas de estudo aos filhos dos colaboradores que frequentam o ensino secundário e superior. No final do ano passado, a empresa atribuiu 76 destas bolsas, num montante de quase 80 mil euros.

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Deloitte compra produtora FIM

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

A produtora "passa a produzir conteúdos audiovisuais através da Deloitte Digital Solutions, permitindo fortalecer uma área estratégica que tem vindo a ganhar maior relevo na era da digitalização".

A Deloitte anunciou hoje a compra da produtora portuguesa de conteúdos audiovisuais FIM – Forever in Movies, que pertencia ao empresário e realizador Rui Malvarez, sem adiantar o valor da operação. De acordo com a empresa, esta aquisição “vem reforçar as valências da Deloitte na área dos conteúdos audiovisuais”.

A equipa da FIM, adianta, “passa a produzir conteúdos audiovisuais através da Deloitte Digital Solutions, permitindo fortalecer uma área estratégica que tem vindo a ganhar maior relevo na era da digitalização” e as novas valências “vão ajudar a cimentar a presença digital dos clientes através de conteúdos diferenciados e inovadores”, refere a empresa, em comunicado.

Citado em comunicado, José Pedro Vicente, partner da Deloitte, afirma que “num mundo cada vez mais digital em que o acesso a informação e conteúdos em plataformas digitais é parte integrante do nosso dia a dia, a capacidade de fornecer conteúdos de qualidade é determinante“. Nesse sentido, “além das soluções tecnológicas digitais, o que permite levar as marcas, produtos e informação aos utilizadores finais, são conteúdos diferenciados, eficazes e originais”, acrescenta.

Por sua vez, Rui Malvarez, sócio fundador da FIM, afirma-se “muito feliz pelo facto de a FIM, uma empresa nacional que conquistou o mercado a pulso, tenha sido a empresa selecionada pela Deloitte”. Para o fundador da produtora, “esta oportunidade representa, na verdade, a prova do trabalho que foi entregue nos últimos seis anos por toda a equipa, equipa essa que segue a crescer no mercado, agora sob uma nova liderança”.

No mercado desde fevereiro de 2016, a FIM – Forever in Movies produziu mais de 300 filmes e tem no seu portfólio campanhas para diversas marcas nacionais e internacionais.

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VisionWare lança bolsas de mérito no valor de 20 mil euros

A tecnológica vai oferecer dez bolsas de mérito nas áreas da segurança de informação, cibersegurança, análise & investigação forense e privacy & legal.

A VisionWare acaba de lançar o “VisionWare, Raising Talents”, o seu primeiro programa de atribuição de bolsas de mérito a um total de dez alunos de Portugal, Cabo Verde, Brasil e Panamá, no valor global de 20 mil euros, nas áreas da segurança da informação, cibersegurança, análise & investigação forense e privacy & legal.

“Enquanto empresa especialista nas áreas da segurança da informação e cibersegurança, decidimos celebrar o nosso 17.º aniversário com o lançamento das Bolsas de Mérito VisionWare, que pretendem contribuir para o sucesso do setor tecnológico, tanto no panorama nacional como internacional. Acreditamos que o apoio e incentivo atribuído aos alunos irá traduzir-se numa aposta sólida e segura para o futuro da área, enaltecendo assim o talento de vários jovens que procuram uma oportunidade de carreira neste mundo desafiante”, explica Bruno Castro, CEO da VisionWare.

“A iniciativa pioneira visa não só colmatar a escassez de recursos humanos na área das tecnologias de informação, mas também reforçar o apoio da VisionWare na carreira de jovens promissores”, acrescenta, citado em comunicado.

O programa oferece a cada aluno selecionado uma bolsa no valor de dois mil euros, atribuída ao longo de um ano. A ajuda monetária poderá ser utilizada no pagamento de propinas ou noutros custos académicos.

Para serem elegíveis, os candidatos deverão frequentar um curso (licenciatura, mestrado ou mestrado integrado) numa instituição de ensino superior ou ensino técnico-profissional, sendo elegíveis até aos 25 anos (inclusive). Os principais cursos abrangidos incluem-se nas áreas referentes à Engenharia Informática e Computação, Sistemas de Informação ou Comunicações, Segurança, Informática Forense, Redes e Eletrónica de Computadores.

As inscrições estão abertas até 14 de outubro, aqui.

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Euribor em máximos de cerca de dez anos nos prazos de três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou para 1,494%, num novo máximo desde janeiro de 2012.

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira para novos máximos em cerca de 10 anos.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta segunda-feira, para 1,494%, mais 0,052 pontos do que na sexta-feira e num novo máximo desde janeiro de 2012.

A média da Euribor a seis meses subiu de 0,466% em julho para 0,837% em agosto. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 0,988%, mais 0,054 pontos e um novo máximo desde março de 2012. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,037% em julho para 0,395% em agosto.

No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,075%, mais 0,060 pontos e um novo máximo dezembro de 2011. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,992% em julho para 1,249% em agosto.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro. Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

Na quinta-feira, dia 8 de setembro, o BCE decidiu aumentar em 75 pontos base as suas três taxas de juro diretoras, o segundo aumento consecutivo, então, deste ano.

No final da reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a “norma”, mas salientou que a avaliação será reunião a reunião.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Centeno pede cautela na subida dos juros após aumento histórico e alerta para subidas salariais excessivas

  • ECO
  • 12 Setembro 2022

Governador do Banco de Portugal sugeriu que próximas subidas nas taxas do BCE poderão ser menores, depois do aumento de 75 pontos base este mês.

O governador do Banco de Portugal considera que o BCE deve atuar com cautela depois de na quinta-feira ter anunciado um aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juro. Em entrevista à Bloomberg, Mário Cento alerta também para o risco de subidas salariais excessivas.

O também membro do Conselho do BCE, que decide a política monetária, considerou “muito importante” a decisão de acelerar a subida dos juros, mas salientou a necessidade de os responsáveis do banco central “continuarem previsíveis e atuarem na margem com tantos passos pequenos quanto possível”.

Depois de um primeiro aumento de 50 pontos base em julho, o Conselho do BCE decidiu subir a fasquia com um aumento “jumbo” este mês, elevando a taxa de depósito para 0,75%. Perante o discurso da presidente, Christine Lagarde, que afirmou que o banco central ainda está “longe” da taxa que permitirá levar a inflação a regressar ao objetivo de médio prazo de 2%, vários analistas admitiram a hipótese de uma nova subida agressiva, apesar dos sinais de travagem da economia.

Ainda que considere que o anúncio da semana passada foi “o sinal apropriado a dar”, Mário Centeno também sublinhou à Bloomberg que“o pior cenário para quem define a política é ser visto a andar para a trás e para a frente com as decisões e andar a reboque dos dados económicos”. O português é considerado uma das “pombas” do BCE, ou seja, um defensor de posições tendencialmente menos agressivas em relação ao combate à inflação.

Christine Lagarde justificou o aumento (sem precedente) de 75 pontos base com a necessidade de concentrar a subida das taxas no início do ciclo de aperto monetário (front-loading). “Significa que estamos a agir mais depressa do que prevíamos em junho ou mesmo julho“, comentou a esse propósito Mário Centeno, notando, no entanto que “isso não significa que estejamos a movimentar para cima o ponto final“.

O governador do Banco de Portugal referia-se à “taxa terminal”, o ponto mais alto previsto para o ciclo de subidas, que não quis determinar. A estratégia de front-loading sugere, no entanto, que os próximos passos serão menores, se a taxa terminal não subir, disse Centeno, segundo a Bloomberg. Mesmo havendo outros membros do Conselho abertos a um novo incremento de 75 pontos base.

O antigo ministro das Finanças deixou ainda alertas sobre o mercado de trabalho, área académica em que se especializou. Centeno afirmou que para manter a taxa de desemprego num mínimo histórico de 6,6% na Zona Euro, “os salários não podem aumentar acima daquilo que o mercado pode pagar”.

Disse também que a decisão da semana passada do BCE torna todos os participantes em negociações salariais “muito conscientes dos riscos que enfrentamos”. “Gostava de apelar aos participantes do mercado de trabalho para não serem muito exuberantes”, acrescentou.

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OCDE volta a identificar sinais de enfraquecimento nas principais economias

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

A OCDE voltou a identificar sinais de enfraquecimento económico nos seus principais países membros, a começar pela Alemanha.

A OCDE voltou a identificar sinais de enfraquecimento económico nos seus principais países membros, com um sinal particularmente claro na zona euro e nos seus principais Estados, a começar pela Alemanha.

Num comunicado publicado esta segunda-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apresenta os Indicadores Compósitos Avançados para agosto, que apontam antecipadamente para mudanças no ciclo económico, e reitera uma tendência que tem sido observada desde há vários meses, particularmente desde o início da guerra na Ucrânia.

Os indicadores caíram no mês passado para quase todos os países, com um declínio particularmente acentuado em alguns países da zona euro e especialmente na Alemanha (44 centésimos de ponto para 98,47 pontos).

A dimensão dos declínios (que deve ser interpretada mais como uma indicação de uma mudança de tendência do que como uma medida de crescimento da atividade) é também significativa para a Itália (27 centésimos para 98,15 pontos), Espanha (18 centésimos para 98,63 pontos) ou França (14 centésimos para 97,96 pontos).

Fora da zona euro, registaram-se quedas, embora menos pronunciadas do que nos meses anteriores, no Canadá (27 centésimos para 98,53 pontos), nos Estados Unidos (13 centésimos para 98,81 pontos).

Em contraste com todos estes países, o indicador permanece acima do nível médio de longo prazo de 100, tanto no México (apesar de um declínio de oito centésimos em agosto para 101,11 pontos) como na Colômbia (declínio de 5 centésimos em agosto para 100,89 pontos).

Também permanece acima do nível 100 no Japão, para o qual as estatísticas continuam a prever que o ritmo do progresso económico permanecerá estável (inalterado em agosto, em 100,49 pontos).

Quanto às principais economias emergentes não-OCDE, o indicador da China aponta agora para uma inflexão no ritmo de crescimento (-15 centésimos de ponto para 98,05 pontos).

O indicador do Brasil continua a apontar para uma redução na taxa de crescimento, enquanto o crescimento da Índia é estável.

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Saúde, vestuário e sapatos são os únicos preços que recuam após invasão da Ucrânia

A maioria dos produtos registou um aumento no preço entre fevereiro e agosto, mas há exceções. Isenção das taxas moderadoras faz recuar índice da saúde.

O custo de vida tem vindo a aumentar, com os preços a disparar já há alguns meses. Ainda assim, há componentes que acabam por registar a tendência inversa e dar algum alívio ao bolso dos portugueses: a saúde, nomeadamente com a redução das taxas moderadoras, e o vestuário e calçado.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, a inflação atingiu os 8,9% em agosto. A contribuir para este valor estão, principalmente, os produtos alimentares e energéticos, sendo que a grande maioria das classes acaba por fazer elevar ainda mais o índice de preços.

Mesmo assim, há exceções. Como o INE nota, “a classe da saúde é a única a apresentar um contributo negativo relevante, em consequência do alargamento dos critérios de isenção das taxas moderadoras ocorrido em junho”. O contributo deste segmento para a variação do índice de preços entre fevereiro e agosto de 2022 foi de -0,268 pontos percentuais.

Já se tinha vindo a registar uma trajetória de redução das taxas moderadoras, sendo que foi dado mais um passo em junho. Desde então, deixaram de ser cobradas, em geral, taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), existindo apenas a exceção das urgências não referenciadas e das que não resultem em internamento, onde continuará a existir esta taxa.

Além da saúde, existe ainda outra componente com uma variação negativa, ainda que menos expressiva. É a classe de vestuário e calçado, cujo contributo para o índice de preços durante o período da guerra foi de -0,007 pontos percentuais.

Este setor registou uma queda em agosto, tendo mesmo contribuído para a redução da taxa de inflação face ao mês anterior. O índice que mede os preços no vestuário e calçado recuou 7,4% no oitavo mês do ano, o que resulta “do habitual período de descontos de fim de coleção“, como destaca o INE.

Olhando para a evolução dos preços da roupa e sapatos este ano, ainda se registou um salto em fevereiro, mas os preços têm vindo a recuar ao longo do verão. Apesar de uma subida muito ligeira em julho, os preços voltaram a cair em agosto.

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Produção na construção acelera para 2,1% em julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Setembro 2022

A construção de edifícios aumentou 2,4%, enquanto a engenharia civil acelerou para uma taxa de variação de 1,8%, de acordo com dados do INE.

O volume da produção na construção continuou a crescer em julho, para um aumento homólogo de 2,1%, em resultado de acelerações nos segmentos da construção de edifícios e da engenharia civil, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta segunda-feira.

O Índice de Produção na Construção passou de um crescimento homólogo de 1,7% em junho para 2,1% em julho, tendo-se verificado um aumento de 2,4% na construção de edifícios (1,9% em junho) e de 1,8% na engenharia civil (1,0% em junho).

Índice de Produção na Construção (2015=100)

Fonte: INE

No mês em análise, o emprego e as remunerações subiram 1,6% e 6,9%, respetivamente, face a julho de 2021 (2,0% e 6,2% em junho), indica ainda o INE.

Já comparativamente a junho, o emprego e as remunerações registaram variações de -0,1% e 3,6%, respetivamente (0,3% e 3,0% em julho do ano passado, pela mesma ordem).

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Aumentam pedidos de instituições e pessoas ao Banco Alimentar do Algarve

  • ECO e Lusa
  • 12 Setembro 2022

Presidente do Banco Alimentar do Algarve alerta para “tempestade perfeita” ao registar um declínio da capacidade de resposta face ao aumento de pedidos de apoio por pessoas e instituições.

O presidente Banco Alimentar do Algarve, Nuno Cabrita Alves, alertou para o crescimento no número de pedidos de apoio por parte de instituições que viram a sua capacidade de resposta esgotada e recorrem ao Banco Alimentar para continuar a apoiar utentes. Classificou mesmo esta situação de “preocupante” e receia o agravamento do problema.

O número de pedidos de apoio individual também está a aumentar, estando neste momento a ser apoiadas cerca de 27 mil pessoas cinco mil das quais através de um Programa Alimentar Europeu) – e é “expectável” que continue a crescer à medida que o turismo no Algarve entre na época baixa e mais pessoas fiquem sem trabalho, realçou Nuno Cabrita Alves.

No último ano, a quantidade de instituições que tem estado a aderir ao Banco Alimentar tem sido crescente.

Nuno Cabrita Alves

Presidente do Banco Alimentar do Algarve

Simultaneamente, a crise energética e o preço dos combustíveis está a impedir o Banco Alimentar de contratar ou fazer transporte de mercadorias, diminuindo a sua capacidade diária de recolha de alimentos e tornando os cabazes alimentares “menos completos”, alertou ainda. “Neste momento, acho que estamos a caminhar para a tempestade perfeita”, advertiu o presidente da instituição, alertando para a situação “preocupante” que se avizinha.

“No último ano, a quantidade de instituições que tem estado a aderir ao Banco Alimentar tem sido crescente”, referiu, acrescentado que são atualmente 136, aumento motivado por “anos de exigência de resposta” que as deixou sem recursos próprios, perante apoios do Estado que não foram “atualizados de forma conveniente” e “não são suficientes”.

A este “primeiro sinal de preocupação” junta-se outro que, segundo Nuno Cabrita Alves, “tem a ver diretamente com as pessoas”, depois de, nas últimas semanas, “ter começado novamente o pedido de ajuda por parte das famílias a chegar ao Banco Alimentar”.

A mesma fonte espera que estes pedidos de apoio cresçam “ainda mais no final do atual mês de setembro e no princípio do mês de outubro, com o fim da atividade turística na região”, que vê agora a época alta a terminar.

O “aumento do cabaz tem sido brutal” e os “custos com a alimentação têm sido enormes”, enquanto “as respostas que têm sido dadas pelo Estado são meros paliativos e não respondem estruturalmente à questão colocada e ao desafio colocado a todos” com o agravamento da situação económica, considerou.

Nuno Cabrita Alves justificou o “declínio” na resposta com o aumento do combustíveis, que quantificou em mais de 300%, de 2020 para 2022, e com a paragem de carrinhas frigoríficas que “todos os dias saem para promover a recolha de alimentos em vários locais, incluindo supermercados”.

“Das duas uma, ou continuamos a ter capacidade financeira para manter estes carros a funcionar ou então teremos de optar pelo corte deste serviço, e isso significa menos 800 toneladas por ano. E 800 toneladas são muito significativas para o trabalho que fazemos anualmente”, exemplificou.

O presidente do Banco Alimentar do Algarve lamentou a falta de apoio por parte do Estado aos Bancos Alimentares no custo dos combustíveis e deu também o exemplo do transporte de mercadorias, que teve um impacto “no orçamento de 150% no último ano”.

“Isto também faz com que, não tendo capacidade financeira, também não se contratem camiões para recuperar alimentos em determinado tipo de parceiros, e cada camião que não chega ao Algarve são menos 22 toneladas de produto que não há para distribuir”, concluiu. No último ano, o Banco Alimentar do Algarve distribuiu 3.800 de produtos alimentares na região.

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Mobilidade elétrica em risco face ao aumento dos preços da eletricidade

  • Capital Verde
  • 12 Setembro 2022

Aumento dos custos da eletricidade, das matérias-primas e a perda de rendimento são os principais fatores que podem por em risco a sustentabilidade desta indústria na Alemanha.

O aumento dos custos energéticos poderá pôr em causa o futuro da industria dos automóves elétricos, alerta o setor na Alemanha.

Segundo a notícia avançada pelo The Guardian, esta segunda-feira, a subida nos preços da eletricidade, bem como dos custos e a disponibilidade de matérias-primas, a escassez de peças (como semicondutores) e a redução generalizada dos rendimentos dos consumidores, devido à inflação, estão a ter um impacto considerável na produção e vendas de carros a bateria. E, se a tendência continuar, poderá arrefecer, também, o interesse dos investidores no setor (nomeadamente, na inauguração de mais postos de recarregamento) tornando os carros elétricos menos atrativos — uma realidade contrária ao que se tem assistido na Alemanha, até então.

À publicação britânica, Stefan Bratzel, responsável pelo Centro de Gestão Automotiva (CAM) na Alemanha, refere que “o boom do preço da eletricidade pode comprometer a transição de veículos”, sublinhando que “se os carros elétricos ficarem mais caros de usar, o aumento da mobilidade elétrica corre o risco de entrar em colapso, porque quase ninguém vai querer comprar um carro elétrico”.

Segundo o The Guardian, os proprietários de carros elétricos assistiram nos últimos meses a um aumento de cerca de 10% nos custos de carregamento. Allego, uma das maiores operadoras de estações de carregamento da Alemanha, aumentou os preços no início deste mês de 43 cêntimos por quilowatt-hora para 47 cêntimos. Já o carregamento rápido aumentou de 65 para 70 cêntimos por quilowatt-hora, enquanto o carregamento ultra-rápido subiu de 68 cêntimos para 75 cêntimos por quilowatt-hora.

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Disney aposta em novas formas de narrativa através do digital

Walt Disney explora “narrativa de próxima geração” assente no digital e na personalização de experiências únicas, com base na recolha de dados dos seus parques temáticos e conteúdo streaming.

A Walt Disney está a explorar a forma como irá tirar proveito da tecnologia para melhorar as suas capacidades para contar histórias nos próximos 100 anos, avançou esta segunda-feira a Reuters.

Segundo o CEO do conglomerado de entretenimento, Bob Chapek, a visão da Disney para a sua “narrativa da próxima geração” assenta na recolha de dados provenientes das visitas aos seus parques temáticos, e hábitos de streaming dos utilizadores, de forma a oferecer uma experiência personalizada. Esta visão iria também incluir os estúdios da Marvel e Lucasfilm.

“A Disney é, absolutamente, um estilo de vida”, disse o CEO na convenção D23 Expo, em Anaheim, na Califórnia. “A questão é, como a nossa narrativa da próxima geração a tirar partido do que sabemos sobre um convidado a viver este estilo de vida único, para depois servir experiências únicas”, acrescentou.

A Disney já começou a apostar em novas formas de narrativa no ano passado, com a nomeação de Mike White para a supervisão da unidade Next Generation Storytelling and Consumer Experiences, sendo que White está encarregue de reunir ferramentas digitais da Disney, para uso posterior. Em causa está também o uso de realidade aumentada e outras tecnologias.

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Create e Capri Bikes lançam coleção de bicicletas sustentáveis

  • Servimedia
  • 12 Setembro 2022

A empresa de design Create juntou forças com a Capri Bikes para lançar a sua própria coleção de bicicletas de design sustentável, com um modelo elétrico "invisível" 100% espanhol.

A Create, uma empresa espanhola de aparelhos de design e produtos domésticos, lançou a sua primeira coleção de bicicletas elétricas na segunda-feira, juntamente com a Capri Bikes. As duas empresas uniram esforços para lançar uma nova edição limitada de bicicletas elétricas que combinassem design e mobilidade, noticia a Servimedia.

A colaboração entre as duas marcas chama-se Create by Capri Bikes e é uma edição limitada dos top models da Capri Bikes, que apresenta os tons pastel icónicos das coleções da Create. Os dois novos modelos de bicicletas elétricas – cada um disponível em duas cores diferentes – estão agora disponíveis exclusivamente no site oficial da Create.

A Create salientou que este desenvolvimento da sua própria coleção de bicicletas elétricas visa revolucionar o transporte urbano e tornar a mobilidade mais sustentável.

Fabricadas na Europa, e com um design “elegante, intemporal e invulgar para bicicletas elétricas”, os elementos tecnológicos presentes nas bicicletas estão subtilmente integrados para que não sejam visíveis. Estes incluem uma “bateria invisível” com a forma de um jerrycan de apenas 1,16 kg, que lhe permite percorrer longas distâncias – até 40 km de alcance médio – sem ser reconhecida como uma bicicleta elétrica.

“Estamos entusiasmados por unir forças com a Capri Bikes, com quem partilhamos muitos valores, para promover uma bicicleta urbana, com a qual pretendemos contribuir para tornar as cidades em ambientes mais limpos e amigáveis“, afimou Luis Monserrate, CEO da Create.

A Capri Bikes é uma marca espanhola que já vendeu mais de 25 mil bicicletas desde 2010. O seu co-fundador, Andrés Maldonado, explicou o motivo que leva esta coleção a ser única: “Com a ajuda da Create, utilizámos uma gama de cores muito mediterrânicas, completamente diferente de tudo o que já fizemos antes. A Create tem um incrível tratamento de cor nos seus desenhos e valores que estão muito próximos dos da Capri Bikes. Estamos realmente felizes porque esta edição limitada ajudará muito mais pessoas a valorizar uma forma de mobilidade mais sustentável e orgânica“.

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