Preço do petróleo cai 6% com pressão dos EUA para reduzir impostos sobre a gasolina

Presidente norte-americano quer reduzir os custos dos combustíveis e vai pedir às petrolíferas para descerem os preços.

Os preços do petróleo estão a cair mais de 6% esta quarta-feira, tanto na Europa como nos Estados Unidos. Este desempenho acontece numa altura em que o Presidente norte-americano está a pressionar para haver uma redução nos custos dos combustíveis, sobretudo junto das principais empresas de energia.

Às 7h20 de Lisboa, o barril de brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a desvalorizar 5,91% para 107,87 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, recua 6,54% para 102,36 dólares.

Esta descida no preço da matéria-prima acontece depois de uma recuperação observada esta terça-feira, após uma semana de perdas. Para o WTI, a semana passada foi a primeira semana com perdas acumuladas em oito semanas, enquanto para o brent foi a primeira semana de perdas em cinco.

Numa altura em que os Estados Unidos lutam para combater a subida dos preços da gasolina e da inflação, Joe Biden deverá pedir esta quarta-feira a suspensão temporária do imposto sobre a gasolina, segundo uma fonte citada pela Reuters.

Joe Biden deverá reunir-se esta quinta-feira com sete petrolíferas, com o objetivo de pressionar as empresas a reduzir os preços dos combustíveis à medida que obtêm lucros recordes. Mas o setor acredita que esta não é a solução para o problema. “Essas ações não são benéficas para enfrentar os desafios atuais”, disse o CEO da Chevron, Michael Wirth, numa carta endereçada a Biden.

“As manchetes ininterruptas com Biden, com o Governo aparentemente em pânico devido à inflação, desempenharam um papel na mais recente liquidação, já que os investidores odeiam qualquer incerteza, mesmo que irracional, no contexto das conhecidas preocupações com a oferta” de petróleo, diz Stephen Innes, managing partner na SPI Asset Management.

(Notícia atualizada às 14h35 com novas cotações)

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5 coisas que vão marcar o dia

Esta quarta-feira acontece o primeiro debate da legislatura com António Costa. BdP divulga dados relativos ao endividamento da economia, enquanto o INE avança previsões agrícolas.

António Costa é questionado pelos deputados no Parlamento. Depois, é ouvido o presidente da Apritel na comissão de economia sobre a nova lei das telecomunicações. No plano económico, o Banco de Portugal divulga os dados relativos ao endividamento da economia, enquanto o Instituto Nacional de Estatística atualiza as previsões agrícolas.

Primeiro debate da legislatura com o primeiro-ministro

Acontece esta tarde o primeiro debate da legislatura com o primeiro-ministro no Parlamento. O arranque está marcado para as 15h00 e António Costa poderá ser confrontado pelos partidos com o encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia. Mas o Chefe do Governo poderá aproveitar a ocasião para dar detalhes sobre o anunciado reforço das medidas de apoio ao rendimento das famílias para combater os efeitos da inflação.

Porta-voz das operadoras ouvido no Parlamento

O Parlamento também continua a trabalhar na transposição da nova lei europeia das telecomunicações, um processo que deveria ter sido concluído no final de 2020. Pedro Mota Soares, que é secretário-geral da Apritel e porta-voz das operadoras, vai ser ouvido pelos deputados depois do debate no plenário, devendo pronunciar-se sobre a proposta de lei do Governo. Na agenda poderão estar as fidelizações, um dos aspetos sensíveis da nova legislação. O atraso de Portugal na transposição, que está longe de ser inédito na União Europeia, levou a Comissão Europeia a avançar contra o país em tribunal. O Governo, que apresentou a proposta já fora do prazo, já veio pedir celeridade aos deputados.

Como evoluiu o endividamento da economia?

Numa altura em que se esperam subidas das taxas de juro, o Banco de Portugal dá a conhecer a evolução do endividamento da economia (dívida excluindo o setor financeiro) no mês de abril. Em março, o endividamento da economia portuguesa (ou seja, todos os agentes económicos exceto a banca) aumentou para 782,5 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 5,1 mil milhões de euros face a fevereiro, de acordo com os dados publicados pelo supervisor governado por Mário Centeno. Ainda assim, o rácio desceu para 359,96% do PIB no primeiro trimestre de 2022, ainda assim, o valor mais baixo desde o segundo trimestre de 2020.

INE divulga dados sobre previsões agrícolas

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta quarta-feira os dados das previsões agrícolas referentes a maio. Na terça-feira, a ministra da Agricultura sinalizou que em maio 97,1% do continente estava em seca severa e anunciou novas medidas de apoio à agricultura, entre as quais está o lançamento de campanhas de promoção do uso eficiente da água.

Qual é a perceção dos europeus sobre a guerra na Ucrânia e o seu impacto?

O Parlamento Europeu publica novos dados relativos ao Eurobarómetro realizado para aferir a perceção dos europeus sobre a União Europeia (UE), bem como sobre a guerra na Ucrânia e o seu impacto. Segundo o último inquérito, 51% dos europeus mostram-se satisfeitos com a resposta do bloco à guerra na Ucrânia e 93% aprovam a prestação de ajuda humanitária aos ucranianos. Especificamente sobre Portugal, mais de nove em cada dez inquiridos (95%) consideraram que a UE demonstrou solidariedade com a Ucrânia, 77% que se manteve unida e 57% que deu uma resposta rápida ao conflito.

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Governo anula incentivos às empresas há quatro meses para limpar projetos parados

De fevereiro a maio, o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas foi negativo. Em causa estão 104 milhões de euros em incentivos.

Com o Portugal 2020 a entrar na reta final, as autoridades de gestão dos incentivos às empresas estão há quatro meses consecutivos a anular os projetos que estão sem execução. Ou seja, de fevereiro a maio, o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas foi negativo. Em causa estão 104 milhões de euros em incentivos.

Esta situação não é inédita. Foi em outubro de 2017 que pela primeira vez, no Portugal 2020, um mês apresentou um saldo negativo em termos de incentivos aprovados, com uma anulação de 14 milhões de euros. Depois repetiu-se no final de 2018 e início de 2019 — quatro meses que resultaram na libertação de 69 milhões de euros – e de fevereiro a abril de 2020, que libertou mais 63 milhões. Desde então, pontualmente houve meses em que o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas foi negativo. Mas agora está em vigor uma operação de limpeza.

Já foram libertados pelo menos 272 milhões

Fonte: Compete

O Executivo quer aplicar a todos os programas operacionais uma bolsa de recuperação que consiste em cortar os fundos aos projetos que estão parados. A medida foi anunciada no Parlamento pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que tutela os fundos europeus. Até ao momento, o Executivo ainda não revelou qual o montante que pretende libertar com esta medida.

As anulações podem surgir por duas razões: ou porque o projeto não cumpriu as regras definidas no contrato assinado aquando da atribuição do incentivo comunitário, ou porque a empresa desistiu de levar o projeto por diante com apoios de Bruxelas (a empresa até pode continuar a desenvolver o projeto, mas sem verbas do quadro comunitário). Ao todo foram libertados pelo menos 272 milhões de euros, de acordo com o boletim mensal do Sistema de Incentivos que apenas revela o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas e não o valor total das anulações.

O Sistema de Incentivos está desde fevereiro de 2018 a aprovar projetos em regime de overbooking — acima da dotação inicial de 3,98 mil milhões de euros. Uma taxa que atingiu os 153,3% em maio (mas já foi de 155% no mês anterior). Por isso, libertar dinheiro que não está a ser executado é uma ajuda para apoiar novos projetos e acelerar a taxa de execução do sistema de incentivos.

Em março deste ano, de acordo com o boletim trimestral do Portugal 2020, a taxa de execução era 74%. Mas o boletim mensal do Sistema de Incentivos, que agrega verbas do Compete mas também uma parte dos Programas Operacionais Regionais, coloca a taxa de execução em maio nos 90,8%. O mês passado foram executados 36 milhões de euros, um ligeiro aumento face a abril (25 milhões).

Por outro lado, em maio e em março os incentivos contratados atingiram mesmo valores negativos (três e 19 milhões de euros, respetivamente) decorrentes de contratos que foram anulados. Algo que é mais frequente na fase final dos quadros comunitários e quando está em vigor uma operação limpeza.

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Atenção aos prazos do IRS. Erros ou atrasos na declaração podem levar a multas

Estará sujeito a coimas se não entregar o IRS a tempo, ou se não corrigir erros dentro do prazo. Há, ainda assim, algumas atenuantes ou até dispensas da coima.

Nesta campanha de IRS deve ter em atenção os prazos, já que atrasos ou erros na entrega da declaração podem levar a que tenha de pagar uma coima. A entrega do IRS arrancou a 1 de abril e decorre até 30 de junho, sendo que há penalizações para quem não entrega a tempo, bem como para quem tiver de substituir o documento e não cumprir os prazos.

Começando pela falha na entrega, é de recordar que quem estiver abrangido pelo IRS automático não tem de se preocupar. Isto já que se o contribuinte não confirmar a declaração pré-preenchida pelo Fisco até ao final do prazo, esta será considerada entregue e a liquidação provisória vai ser convertida em definitiva.

Se estiver em causa um casal e nada for feito, o IRS automático assume tributação em separado. Ainda assim, se os contribuintes preferirem de outra forma, é possível apresentar uma declaração de substituição nos 30 dias seguintes à liquidação, sem penalização.

Já para os que não têm IRS automático, não entregar a declaração de rendimentos no prazo legal pode levar ao pagamento de coima, que pode ir até aos 3.750,00 euros.

No entanto, o montante pode ser reduzido se o contribuinte regularizar a situação de forma voluntária, e tendo em conta fatores como o prazo do atraso e do grau de culpa. Se entregar até um mês depois da data limite, por iniciativa própria e sem ter prejudicado o Estado, pode ter de pagar, no mínimo, uma coima de 25 euros. Já se entregar depois destes 30 dias adicionais, a coima mínima é de 37,50 euros, sendo que pode chegar aos 112,50 euros se o Fisco já tiver iniciado um procedimento inspetivo.

Por outro lado, existem também os casos das pessoas que entregaram o IRS mas a declaração continha erros. Nesta situação, pode entregar uma declaração de substituição se ainda decorrer o prazo legal. Já se estiver em causa um “imposto superior ou reembolso inferior ao anteriormente apurado”, existem os seguintes prazos, “sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional que ao caso couber”:

  • Nos 30 dias seguintes ao termo do prazo legal, seja qual for a situação da declaração a substituir;
  • Até ao termo do prazo legal de reclamação graciosa ou impugnação judicial do ato de liquidação, para a correção de erros ou omissões imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte imposto de montante inferior ao liquidado com base na declaração apresentada;
  • Até 60 dias antes do termo do prazo de caducidade, para a correção de erros imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte imposto superior ao anteriormente liquidado.

Assim, não há lugar a coima se a declaração de substituição for enviada dentro do prazo legal. Já quando é enviada até 30 dias depois do prazo, pode estar sujeito a uma coima mínima de 25 euros. Se apenas notar o erro até 60 dias depois do prazo e o erro prejudicar o Fisco, pode levar a uma coima entre 37,5 euros e 112,5 euros.

A influenciar o valor há fatores como o prazo decorrido até à regularização, a gravidade do erro e a culpa e situação económica do contribuinte. É de sinalizar também que se a entrega for tardia e o Fisco encontrar inexatidões ou omissões na declaração, a coima pode ser mais elevada, entre os 375 euros e os 22.500 euros.

É de salientar que existem algumas circunstâncias em que pode existir uma dispensa da multa. Segundo Regime Geral das Infrações Tributárias, “pode não ser aplicada coima quando o agente seja uma pessoa singular e desde que, nos cinco anos anteriores, o agente não tenha:

  • Sido condenado por decisão transitada em julgado, em processo de contraordenação ou de crime por infrações tributárias;
  • Beneficiado de pagamento de coima com redução nos termos deste artigo;
  • Beneficiado da dispensa prevista no artigo 32.º [caso a prática da infração não ocasione prejuízo efetivo à receita tributária; esteja regularizada a falta cometida e a falta revelar um diminuto grau de culpa].

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Governo preocupado com aumento automático das rendas por causa da inflação

Inquilinos não estão de acordo com um aumento das rendas para 2023 superior a 1% ou 2% e os proprietários não querem ser prejudicados na solução. Governo está a analisar o assunto.

As rendas são atualizadas todos os anos, de forma automática, com base na inflação registada em agosto. Mas, com a subida dos preços a não dar sinais de tréguas, o Governo está preocupado com as consequências deste agravamento. Uma preocupação que já foi manifestada pelas associações do setor, que exigem que o Governo tome medidas.

O Governo acompanha a preocupação que tem sido manifestada pelas várias associações”, disse ao ECO fonte oficial do gabinete de Pedro Nuno Santos. Questionado sobre a possibilidade de o Executivo criar uma norma travão, ou algum tipo de medida que impeça que a atualização das rendas no próximo ano dê um salto brutal, a resposta do Ministério das Infraestruturas e Habitação foi: “Neste momento, o assunto ainda está em análise.”

O Orçamento do Estado para 2022, promulgado a semana passada pelo Presidente da República, prevê uma taxa de inflação de 4%. E o ministro das Finanças reiterou em Bruxelas que mantém as previsões nele inscritas. Mas os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística dão conta um agravamento sistemático dos preços que, em maio, chegou a 8%, o valor mais elevado desde 1993. E o Banco de Portugal já reviu em alta a sua previsão de inflação para 5,9% este ano.

O Governo acompanha a preocupação que tem sido manifestada pelas várias associações. Neste momento, o assunto ainda está em análise.

Fonte oficial do MIH

A atualização automática das rendas é feita com base na inflação média dos últimos 12 meses registada em agosto, excluindo a componente da habitação. É com base nesse valor que o INE apura o coeficiente de atualização das rendas, que é depois publicado no Diário da República até 30 de outubro de cada ano.

O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL), Romão Lavadinho, avançou ao ECO que já teve uma reunião com o Governo, solicitada pela associação, na qual disse à secretária de Estado da Habitação que “os inquilinos não estão de acordo com um aumento das rendas para 2023 que seja superior a 1% ou 2%, até porque os aumentos da Função Pública foram de 0,9% e do privado rondaram os 1%”. Do lado do Executivo não houve resposta para já – só depois de publicado o coeficiente de atualização das rendas, contou o representante dos inquilinos, recordando que, para muitos inquilinos, a taxa de esforço com a renda da casa “ronda os 40 ou até 60%”.

Também António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), defende que “cabe ao Governo encontrar uma solução”. Em declarações ao ECO, o responsável reconhece que são “sensíveis a todo o problema social”. “Mas não podemos perder de vista que os senhorios têm de pagar as suas despesas”, acrescentou. “Não sei como o Governo vai resolver a questão, mas congelar rendas não pode ser a solução. Os senhorios não podem ser prejudicados.”

Instado a avançar com uma possível solução, Frias Marques sugeriu que fossem “canalizados fundos do Plano de Recuperação e Resiliência para subsidiar os inquilinos com necessidades comprovadas a pagar a renda contratada”. Durante o estado de emergência, o Executivo determinou a suspensão do pagamento de rendas para as pessoas com quebras superiores a 20% dos rendimentos do agregado familiar face aos rendimentos do mês anterior ou do período homólogo”. O IHRU garantia os empréstimos sem juros, tendo sido usadas verbas do OE atribuídas ao IHRU para promoção da habitação. Por outro lado, o presidente da ANP defende a necessidade de aumentar o parque público habitação, já que, “durante seis anos, não se construiu a primeira casa para classe média”, critica.

Frias Marques faz questão de recordar que “a maioria dos portugueses vive em casa própria e só uma percentagem diminuta vive em casa arrendada”. “Há cerca de 800 mil contratos de arrendamento habitacional e 200 mil são anteriores a 1990, com rendas muito baixas, em média inferiores a 50 euros”. Estas rendas estão congeladas desde 2012, por um período de dez anos, mas no Orçamento do Estado para 2022 está prevista uma avaliação deste mercado pelo Observatório da Habitação e da Reabilitação Urbana, que deverá elaborar um relatório até maio de 2023. Ou seja, qualquer decisão de atualização destas rendas será sempre posterior.

O ministro Pedro Nuno Santos já disse no Parlamento que é contra uma intervenção direta do Estado nos preços das rendas, embora se estivesse a referir ao problema do aumento dos preços no mercado de arrendamento por os proprietários retirarem as casas do mercado de arrendamento tradicional optando por soluções mais rentáveis como o alojamento local. No início de maio, o ministro das Infraestruturas e Habitação anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar formas de regular o mercado de arrendamento, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter proibido alojamento para turistas em prédios de habitação. Uma decisão que abrange a maioria dos 66 mil apartamentos que estão destinados a alojamento local (60%), tal como avança o Público (acesso condicionado) esta segunda-feira.

Em Espanha, por exemplo, o Executivo já decidiu limitar o aumento das rendas até 2%. A decisão foi tomada em março, no âmbito do “Plano de choque em resposta à guerra”, que reúne um conjunto de medidas para mitigar os efeitos da guerra e que custa 16 mil milhões de euros. Esta medida é temporária e, para já, vigora até final de setembro.

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Moedas prefere “fiscalização forte” em vez de redução da velocidade em Lisboa

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu “uma fiscalização forte” ao cumprimento das velocidades de trânsito automóvel em vez da redução dos limites em 10 km/h.

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu esta terça-feira “uma fiscalização forte” ao cumprimento das velocidades de trânsito automóvel em vez da redução dos limites em 10 quilómetros por hora (km/h), reiterando que a decisão será tomada após consulta pública.

“Seria muito mais importante ter uma fiscalização forte em relação às velocidades do que propriamente baixar certas velocidades”, afirmou Carlos Moedas (PSD), considerando que a redução em 10 km/h não resolve a questão do incumprimento por parte dos automobilistas.

Na reunião da assembleia municipal, no âmbito da apreciação do trabalho do executivo camarário nos últimos dois meses, o presidente da Câmara de Lisboa foi questionado pelo deputado independente Miguel Graça (eleito pela coligação PS/Livre) sobre a proposta do Livre que prevê alterações no trânsito, inclusive a redução dos limites de velocidade, ao que respondeu que a iniciativa vai ser alvo de consulta pública, porque é preciso “ouvir as pessoas”.

Miguel Graça acusou a liderança PSD/CDS-PP na Câmara de Lisboa de “falta de planeamento” para a construção da cidade, inclusive na área da mobilidade, considerando que a medida de transportes públicos gratuitos para residentes menores de 23 anos e maiores de 65 anos “não é uma estratégia de mobilidade”.

Em resposta, o social-democrata Carlos Moedas recusou as críticas sobre a ausência de intervenção na área da mobilidade: “Não é verdade que não fizemos nada […]. Quantas cidades oferecem transportes públicos? Quantas? Diga-me quantas?”

Relativamente à alteração da ciclovia da Avenida Almirante Reis, o autarca do PSD justificou a retirada da sua proposta de uma solução provisória por considerar que “a polarização que estava a acontecer não é positiva para ninguém”, inclusive estava a criar “uma fricção social”.

A deputada municipal do BE Isabel Pires afirmou que essa polarização foi criada por Carlos Moedas quando assumiu o compromisso eleitoral de acabar com essa ciclovia e o socialista Rui Paulo Figueiredo disse que “afinal foi uma promessa que o senhor presidente não tinha estudado convenientemente”.

Na informação prestada à assembleia, o presidente da câmara realçou a 1.ª edição do Conselho de Cidadãos, indicando que foi “um verdadeiro sucesso”, com mais de 2.300 pessoas inscritas e 50 que foram sorteadas, em que “muitas delas nunca tinham estado envolvidas em nada de político”, pelo que este é um instrumento que reforça a “proximidade e capacidade de trabalhar em conjunto com as pessoas”.

Para o deputado independente Miguel Graça, que promoveu duas sessões na assembleia sobre o funcionamento do Conselho de Cidadãos, a 1.ª edição “não foi um sucesso”.

“O Conselho de Cidadãos não foi um sucesso aqui, mas foi um sucesso lá fora”, reforçou Carlos Moedas, questionando o porquê desta “bolha” sobre um instrumento para dar voz às pessoas, que acontece em outras cidades da Europa, com partidos de direita e de esquerda: “Será que isso é tão difícil, custa tanto a engolir?”

Do trabalho do executivo camarário nos meses de abril e maio, o presidente da câmara destacou também a escolha de Lisboa para a missão da União Europeia de 100 cidades neutras no clima e inteligentes até 2030, o apoio aos refugiados da Ucrânia e o “sucesso e segurança” do regresso das festas da cidade após dois anos de interregno devido à pandemia de Covid-19, inclusive a realização dos arraiais populares.

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Wall Street sobe mais de 2% e recupera das perdas da semana passada

Apesar da desconfiança dos investidores em relação ao impacto da subida dos juros na economia, índices norte-americanas subiram mais de 2% e recuperou parte das perdas registadas na semana passada.

De regresso depois de um fim de semana prolongado, Wall Street registou ganhos de mais de 2% na sessão desta terça-feira, cobrindo parte das perdas acentuadas registadas nas últimas semanas.

Depois de uma queda de 5% na semana passada, o S&P 500 avançou 2,37%, para 3.761,82 pontos, ao mesmo tempo que o índice tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones somaram 2,44% e 2,12%, respetivamente.

Apesar da subida, os investidores continuam a avaliar o potencial impacto da subida das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana (Fed) na economia. Os analistas do Goldman Sachs antecipam uma probabilidade de 30% de a economia dos EUA entrar em recessão no próximo ano, acima dos 15% da anterior projeção.

As atenções estão viradas para o que o presidente da Fed, Jerome Powell, dirá perante o comité bancário do Senado esta quarta-feira, à procura de mais pistas sobre o rumo das taxas de juro no futuro.

Entre os maiores vencedores do dia estão as grandes cotadas tecnológicas, como a Tesla, Apple e Microsoft, que valorizaram entre 2% e 4,5%.

As ações da Kellog também fecharam em alta de 1,95%, depois de a fabricante de cereais de pequeno-almoço ter anunciado que vai dividir a empresa em três.

A Spirit Airlines saltou 7,89% com o reforço da oferta de compra pela JetBlue.

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Luto nacional pelo falecimento de Paula Rego no dia 30 de junho

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

O dia de luto nacional pelo falecimento de Paula Rego será assinalado a 30 de junho, data em que se realizam as exéquias da artista, anunciou o Governo.

O dia de luto nacional pelo falecimento da artista Paula Rego será assinalado a 30 de junho, quando se realiza o funeral da pintora, anunciou o Governo.

“Nos termos do decreto aprovado em Conselho de Ministros no dia 8 de junho, o Governo anuncia que o dia de luto nacional pelo falecimento de Paula Rego será assinalado a 30 de junho, data em que se realizam as exéquias da artista, conforme indicação dada pela família da artista”, lê-se num comunicado divulgado pela Presidência do Conselho de Ministros.

O texto justifica que “Paula Rego foi uma artista maior da cultura portuguesa, com uma obra reconhecida incontornável no panorama artístico nacional e internacional, deixando um legado único que perdurará para sempre na história das artes plásticas”.

O funeral da pintora portuguesa, que morreu a 08 de junho, aos 87 anos, vai realizar-se no dia 30 de junho, em Londres, indicou hoje à agência Lusa fonte próxima da família.

De acordo com o galerista Rui Brito, que representa a obra da artista em Portugal, a cerimónia será “muito restrita, reservada apenas à família e a amigos mais próximos”.

A cerimónia está marcada para dia 30 de junho numa igreja da zona de Hampstead, na cidade de Londres, disse Rui Brito, da Galeria 111.

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IRN desconhece quais as competências que vai herdar do SEF

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) desconhece quais as competências do SEF que vão passar para este organismo.

A presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) disse esta terça-feira que desconhece quais as competências do SEF que vão passar para este organismo, tendo apenas indicação que são as renovações de autorizações de residência dos imigrantes.

Numa audição na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, pedida pelo PSD, a propósito do processo de reestruturação do Serviço de Estrangeires e Fronteiras (SEF), a presidente do conselho diretivo do IRN, Filomena Rosa, disse que não sabe se o IRN vai ficar apenas com renovação das autorizações de residência, como está previsto na resolução do Conselho de Ministro, ou se também vai ter as emissões.

“De acordo com o que sabemos hoje é a renovação [autorização de residência] e acreditamos que com a transição dos meios adequados conseguiremos dar resposta a estas questões”, precisou a presidente do conselho diretivo daquele instituto.

Filomena Rosa sublinhou que tratar das renovações de autorizações de residência dos imigrantes em Portugal “é uma matéria nova”, mas lidar com estrangeiros “não é novo para o IRN”, nem “é completamente estranho”.

Questionada sobre os constrangimentos nos serviços do IRN, a responsável referiu que o Instituto dos Registos e do Notariado recebeu 1.350 reclamações em 2021, num universo de 580 mil atendimentos por mês. Segundo Filomena Rosa, até março o IRN recebeu 420 reclamações.

No âmbito da extinção do SEF, que entretanto foi adiada até à criação da Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), as competências policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vão passar para a PSP, GNR e Polícia Judiciária, enquanto as atuais atribuições em matéria administrativa relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas pela APMA e IRN.

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CTT podem melhorar dividendo com negócio imobiliário, diz Caixabank/BPI

CTT anunciaram que vão criar um veículo para gerir imóveis no valor de 110 milhões de euros. O negócio era aguardado há muito pelos analistas, que acreditam que pode potenciar dividendos da empresa.

O negócio imobiliário anunciado esta segunda-feira pelos CTT CTT 0,00% , há “muito aguardado” pelo mercado, poderá levar a uma melhoria dos dividendos e ao reforço do programa de compra de ações da empresa liderada por João Bento, antecipam os analistas do Caixabank/BPI.

A estratégia dos CTT passa por duas carteiras de “características diferentes”:

  • um “portefólio de rendimento” que incluirá 400 imóveis relativos às lojas e pontos de presença dos correios no valor contabilístico líquido de 110 milhões de euros e que passarão a ser geridos por um veículo controlado pelos CTT, mas com novos investidores a deterem uma posição minoritária;
  • um “portefólio de desenvolvimento” que será constituído até dez imóveis “com potencial para projetos de desenvolvimento de uso misto” e com um valor contabilístico líquido de 24 milhões de euros.

Num comentário a este anúncio, a que o ECO teve acesso, os analistas do Caixabank/BPI consideram que o negócio imobiliário permitirá aos CTT obter um “encaixe potencialmente significativo”, que poderá ascender aos 78 milhões de euros, isto no pressuposto de que venderá 49% do novo veículo e todo o portefólio de desenvolvimento, em ambos os casos, pelo valor contabilístico líquido.

“Considerando a falta de oportunidades de M&A consideráveis ​​no setor e a já forte posição de balanço dos CTT, [o negócio imobiliário] poderá representar uma melhoria na remuneração acionista com potenciais programas de recompras adicionais”, explicam os analistas.

Os CTT anunciaram que entraram em negociações exclusivas com um investidor para a criação de um veículo especial para deter e gerir o seu portefólio de retalho e logística. Este investidor irá co-investir no veículo em conjunto com investidores adicionais, incluindo “parceiros institucionais e family offices”, adiantaram os Correios.

Com esta operação, os CTT querem rentabilizar o seu parque imobiliário de lojas e centros de logística em Portugal e Espanha.

Preço das ações dos CTT em Lisboa:

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Juiz de instrução Ivo Rosa arrisca suspensão de funções

Juiz de instrução foi notificado no início de junho do relatório do inspetor judicial, que propõe uma sanção disciplinar de suspensão de funções.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) concluiu o processo disciplinar a Ivo Rosa, tendo notificado o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) da decisão que poderá passar pela suspensão de funções. Segundo avança o jornal Observador, o juiz Ivo Rosa foi acusado de ter violado o Estatuto dos Magistrados Judiciais pelo inspetor judicial.

O CSM anunciou em 18 de março o procedimento disciplinar ao juiz Ivo Rosa para apuramento de factos que poderão configurar “infração do dever de obediência à Constituição e à lei” e “interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado”, notificando então o juiz de instrução quando este estava de baixa médica.

Em causa está um acórdão da Relação de Lisboa que revogou e criticou decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, outro dos juízes do TCIC.

“Terminou o inquérito, tendo o senhor Juiz Ivo Rosa sido notificado da decisão final. Está a decorrer agora o prazo para resposta”, confirmou fonte oficial do CSM, sem esclarecer o sentido da decisão proposta pelo inspetor judicial nomeado para este processo: o juiz desembargador Vítor Ribeiro.

Porém, a proposta do inspetor judicial responsável pelo processo disciplinar terá sempre de ser votada pelo plenário do Conselho Superior da Magistratura (CSM).

Ivo Rosa está atualmente em exclusividade com a instrução do caso BES e o processo O-Negativo e ainda o processo da Operação Marquês.

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Urgências de Ginecologia/Obstetrícia de Braga encerram entre quarta e quinta-feira

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

As urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga vão voltar a encerrar entre as 08h00 de quarta-feira e as 08h00 de quinta-feira, devido à “impossibilidade de se completarem as escalas”.

As urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga vão voltar a encerrar entre as 08h00 de quarta-feira e as 08h00 de quinta-feira, devido à “impossibilidade de se completarem as escalas”, anunciou esta terça-feira a unidade hospitalar.

“O Hospital de Braga informa que, pela impossibilidade de se completarem as escalas de trabalho necessárias, o seu Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia estará encerrado desde as 08h00 de quarta-feira, dia 22 de junho, até às 08h00 de quinta-feira, dia 23 de junho”, refere o hospital, em comunicado.

Em relação à restante semana, o Hospital de Braga diz que “assegurou o funcionamento da urgência desta especialidade em todos os dias, excetuando domingo, dia 26 de junho”.

“É importante referir que as escalas não se encontram fechadas, pelo que o Conselho de Administração está a envidar todos os esforços para assegurar o funcionamento do Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia neste dia [domingo]”, lê-se no comunicado.

O Conselho de Administração ressalva, ainda, “que envida diariamente todos os esforços com a finalidade de, sobretudo, manter assegurada a prestação de cuidados de saúde de forma regular às grávidas e parturientes da região”.

“Simultaneamente, reforça que se encontra a trabalhar de forma articulada com outros Hospitais da região, de forma a que a resposta aos utentes seja garantida pela rede de instituições do Serviço Nacional de Saúde”, sublinha o Hospital de Braga.

Em casos de urgência, o Hospital de Braga informa que utentes devem contactar a Linha SNS 24 – 808 24 24 24 e que se dirijam a um dos outros hospitais da Região, “nomeadamente aqueles que têm apoio da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, entre os quais Guimarães, Famalicão e Viana.

Em situações de maior complexidade, os utentes devem dirigir-se ao Centro Hospitalar de São João.

As urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga já estiveram encerradas, nomeadamente, entre as 08h00 de sexta-feira e as 08h00 de sábado e desde as 08h00 de domingo até às 08h00 de segunda-feira, pelos mesmos motivos.

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