Pingo Doce e Fnac em parceria para dar “promoçããão” 

  • + M
  • 28 Março 2025

A campanha, que une o Pingo Doce e a Fnac, marca presença em televisão, rádio, lojas, digital e app O Meu Pingo Doce. A criatividade é da BBDO e o planeamento de meios da Initiative.

O Pingo Doce e a Fnac uniram-se no lançamento de uma campanha promocional. Este fim de semana, na primeira compra de valor igual ou superior a 50 euros nas lojas Pingo Doce recebe-se um vale de 10 euros para utilizar na Fnac.

O vale pode ser usado na Fnac entre os dias 1 e 7 de abril, numa única compra de valor igual ou superior a 50 euros.

“No Pingo Doce continuamos a oferecer, diariamente, as melhores oportunidades de poupança para os nossos clientes, que reforçamos com parceiros estratégicos, como a Fnac, para trazer ainda mais benefícios e vantagens exclusivas, em particular para membros registados da app O Meu Pingo Doce e do Cartão Poupa Mais”, diz Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce, citada em comunicado.

Já Pedro Falé, diretor comercial da FNAC Portugal, refere que esta parceria estratégica com o Pingo Doce amplia a oferta de descontos exclusivos da marca, “criando uma experiência única de compra, onde a tecnologia e o lazer se encontram com o retalho alimentar, proporcionando mais valor e conveniência aos nossos clientes“.

A campanha marca presença em televisão, rádio, lojas, digital e app O Meu Pingo Doce. A criatividade é da BBDO e o planeamento de meios da Initiative.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça os finalistas dos Tangity Young Lions Portugal

  • + M
  • 28 Março 2025

As equipas que chegaram agora à final vão responder aos briefings das marcas Betclic, Nos, Worten, Bellissimo Cafés e Turismo de Portugal.

Estão escolhidas as 34 duplas que entre os dias 4 e 8 de abril vão participar no bootcamp dos Tangity Young Lions Portugal. A decorrer nas instalações do grupo NTT DATA, no Saldanha, em Lisboa, desta competição vai sair a delegação de 14 jovens que irá representar o país na edição internacional dos Young Lions, que decorre em junho, em Cannes.

As equipas que chegaram agora à final vão responder aos briefings das marcas Betclic, Nos, Worten, Bellissimo Cafés e Turismo de Portugal. Em 48 horas, as 34 duplas vão resolver o desafio que lhes é proposto e, além do desenvolvimento do projeto, vão defender as suas ideias perante o júri de cada uma das categorias.

Finalistas da primeira fase dos Tangity Young Lions Portugal:

Media

  • Daniel Soares (Zenith Media) & Pedro Almeida (Publicis)
  • Filipa Serra da Silva (Initiative) & Mariana de Oliveira Duque (Arena Media)
  • Margarida Brilhante & Bernardo Graça (Mindshare)
  • Juliana Cunha Pereira & Alice Barreira Martins (Initiative)
  • Débora Jaime (Arena Media) & João Santos (Buzz Mosquito)

Relações Públicas

  • Sofia Tavares de Carvalho & Matilde Ribeirinho (Havas)
  • João Mendes & Catarina Corte-Real (Publicis)
  • Salomé Souto & Marisa Esteves (Nervo)
  • Beatriz Raposo & Rita Paulo (LLYC)

Filme

  • Catarina Araújo (Uzina) & Joana Antunes (Fuel)
  • Guilherme Kaufmann & Ruben Vilaça (FunnyHow)
  • Beatriz Roque & João Bronze (BBDO TBWA)
  • Joana Quintela Moura & Rafael Gomes (Bar Ogilvy)
  • Francisco Vitorino Urgueira & Duarte João de Brito Batista Cunha (Nossa)

Imprensa/Outdoor

  • Francisco Nave (Freelancer) & Sebastião Pinto (The Hotel)
  • Manuel Stock & Vasco Ribeiro da Cunha (Dentsu Creative Portugal)
  • André Rafael Almeida Cabral (O Escritório) & Luís Ferreira Borges (Stream & Tough Guy)
  • Afonso Magro & José Barreiro (Dentsu)
  • Mariana Laurência & Carlos Alberto (ACNE Lisboa)

Marketing

  • Diogo Alves (ERA Portugal) & Rita Brígido (Simplefy)
  • Carolina Ferreira & Rita Rodrigues (Nos)
  • Esmeralda Moreira (Lidl) & Luís Girão (Future School)
  • Bruno Loureiro & Joana Luís (Via Verde)
  • Inês Mendes de Almeida Rechau & Giovanna Bastos Pereira Pardal (Worten)

Digital

  • Guilherme Vasques (DDB) & Cláudia Encarnação (Nossa)
  • Nuno Miguel Coelho (ACNE Lisboa) & Tomás Toste (Bar Ogilvy)
  • Pedro Manuel Cardoso Lopes da Silva & Welzimar Silva (Fuel)
  • Beatriz Martinho & Catarina Moura (Bar Ogilvy)
  • Mariana Santos & Maria Vaz da Silva (Havas)

Design

  • Michelle Silva (Judas) & Carolina Gonçalves (Bar Ogilvy)
  • David Canaes (Fuel) & Francisco Roque do Vale (O Escritório)
  • Francisco Modesto da Silva (FABAMAQ) & Isa Marita Ribeiro Romão (CO+K Disruptive Creators)
  • Nuno Ventura (Bureau Borsche) & Pedro Meireis (New Studio)
  • Pedro Rodrigues (McCann Lisboa) & Romeu Ribeiro (Judas)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rendas das casas fecharam 2024 com subida de 9,3%. Lisboa e Setúbal lideram nos preços

Grande Lisboa e Península de Setúbal lideram nos preços anuais, com um valor de arrendamento superior à média nacional de 7,97 euros por metro quadrado.

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação aumentou no final do ano passado e fixou-se em 8,43 euros por metro quadrado (m2) no último trimestre, mais 9,3% que nos mesmos três meses do ano anterior, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre outubro e dezembro de 2024 foram registados 24.445 novos contratos de arrendamento em Portugal, sendo que o crescimento da renda mediana (os tais 8,43 euros/m2) representam um abrandamento em relação à subida observada no trimestre anterior (9,8%). Quanto ao número de novos contratos de arrendamento, aumentou 3,4% comparativamente ao mesmo período de 2023, quando tinham sido 23.637 novos contratos.
de 3,4%.

No acumulado de 2024, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Portugal foi 7,97 euros/m2 com as zonas da Grande Lisboa e de Setúbal, onde se localiza Tróia, a liderarem nos preços.

Mesmo se analisarmos apenas o último trimestre de 2024, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional, embora com subidas homólogas diferentes. Destacam-se com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas superior ao do país, a Amadora (12,61 euros/m2 e 10,4%) e Sintra (10,82 euros/m2 e 9,7%).

As sub-regiões da Grande Lisboa (13,06 euros/m2), Península de Setúbal (9,99 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (9,60 euros/m2), Algarve (9,41 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,85 euros/m2) registaram valores superiores ao nacional.

Quanto aos concelhos, mais de quatro dezenas de municípios (42) tiveram rendas acima do valor nacional de 7,97 euros por m2. “Lisboa apresentou o valor mais elevado (15,93 euros/m2), destacando-se, ainda, com valores superiores a 12 euros/m2: Cascais (15,31 euros/m2), Oeiras (13,80 euros/m2) e Porto (12,58 euros/m2)”, assinala o relatório do INE publicado esta manhã.

Por outro lado, as rendas baixaram em cadeia no Alentejo Litoral (-7,3%) – a região, onde se encontra a costa vicentina, onde houve também a maior queda homóloga no número de novos contratos de arrendamento – e no Tâmega e Sousa (- 2,8%).

“Em sentido inverso, o maior aumento da renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares registou-se na sub-região Terras de Trás-os-Montes (32,5%). As seguintes sub-regiões apresentaram também acréscimos superiores a 10% no valor das rendas: Algarve (17,8%), Beiras e Serra da Estrela (16,4%), Alentejo Central (16,1%) e Ave (13,6%)”, enumera o INE.

Notícia atualizada às 12h com mais informação

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal é o 10º país da União Europeia com custos de trabalho mais baixos

Bulgária, Roménia e Hungria foram os países da UE com custos de trabalho por hora mais baixos. Em Portugal, os gastos são bem superiores, mas ficam abaixo da média da UE (18,2 vs. 33,5 euros).

As empresas da União Europeia (UE) despenderam, em média, 33,5 euros por cada hora de trabalho realizada no último ano, mostram os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Portugal está abaixo dessa média: com um custo de trabalho de 18,2 euros, está entre os dez países do bloco comunitário onde as empresas menos gastaram por hora de trabalho.

“Em 2024, o custo de trabalho médio por hora para o conjunto da economia foi estimado em 33,5 euros na UE e em 37,3 euros na Zona Euro, valores que correspondem a aumentos face aos 31,9 euros e 35,7 euros registados, respetivamente, em 2023″, informa o gabinete de estatísticas no destaque publicado esta manhã.

Há, no entanto, “fossos significativos” entre os vários países do bloco comunitário. Enquanto na Bulgária (10,6 euros), na Roménia (12,5 euros) e na Hungria (14,1 euros), as empresas despenderam menos de 15 euros por hora de trabalho, no Luxemburgo os empregadores gastaram mais de 55 euros.

Em destaque estão também a Dinamarca e a Bélgica, onde o custo do trabalho por hora foi de 50,1 euros e 48,2 euros, respetivamente, no último ano.

Em comparação, em Portugal, as empresas despenderam 18,2 euros por hora de trabalho realizada em 2024, valor superior aos 17 euros registados no ano anterior. Portugal ficou, assim, abaixo da média comunitária e da área da moeda única, sendo um dos dez países da UE onde as empresas menos gastaram por hora de trabalho.

Os custos do trabalho abrangem tanto os valores que as empresas despendem com salários, como os valores pagos em contribuições sociais, impostos, subsídios e seguros. Apesar dos aumentos dos últimos anos, Portugal continua a comparar mal, em termos salariais, com os demais países da União Europeia, o que explica que os custos do trabalho registados por cá fiquem abaixo da média comunitária e estejam entre os menos expressivos do Velho Continente.

(Notícia atualizada às 11h35)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os “loucos anos 20” contados pelos cocktails do Bar Américain, no Porto

Embarcamos numa viagem sensorial a que o palato não fica indiferente com os novos cocktails inspirados na história dos "loucos anos 20", no Bar Américain do 5 estrelas Monumental Palace, no Porto.

Deixamos para trás o frenesim da cidade do Porto quando entrámos no Bar Américain e viajamos no tempo até aos “loucos anos 20” com um modo de vida hedonista e boémio ao ritmo da música Charleston. Era a época dos cabarets, dos speakeasies — bares clandestinos –, e dos contrabandistas que desafiavam a Lei Seca que então vigorava. Toda uma efervescência a vivenciar neste novo mundo que a poucos deixaria indiferente. E que nos conduz a esta história que aqui vamos contar.

Embarcamos nesta viagem em que nada foi deixado ao acaso. E que bem que ficaria se nos tivéssemos aperaltado ao estilo daqueles tempos para condizer com o que a seguir nos seria desvendado no bar do luxuoso cinco estrelas Maison Albar – Le Monumental Palace, na Avenida dos Aliados.

Pontuado com tons dourados, que lhe conferem um toque majestoso e sui generis, o Bar Américain recebe-nos com luz baixa, música ambiente ao ritmo da melodia tocada ao piano. E com um trunfo na manga: uma viagem sensorial a que o palato não fica indiferente com a prova dos novos cocktails pela mestria de Tiago Oliveira, mixologista que com conta na bagagem com vários anos de experiência em bares de referência em Londres. Tiago foi precisamente beber inspiração a essa memorável época dos anos 1920.

Ficamos a ganhar com toda esta imersão no mundo da coqueteleria, com misturas de bebidas e frutos e outros ingredientes que depois harmonizam a seleção de delicacies criadas pelo estrela Michelin Julien Montbabut. Chef executivo do hotel e do restaurante gastronómico Le Monument, Julien Montbabut delicia-nos com a sua sugestão gastronómica de bradar aos céus, inspirada na cozinha francesa com influências contemporâneas.

Tiago Oliveira, ao centro, com a sua equipa

Mas a história não fica por aqui. Todas estas novidades também vão buscar muito do passado deste bar: a descoberta de um bar clandestino, mantido em secretismo no então Café Monumental que emprestou o nome ao hotel. Aconteceu durante as obras desta unidade de cinco estrelas, e agora também serve de inspiração para o conceito do Bar Américain e dos novos cocktails de autor criados por Tiago Oliveira. E o resultado está à vista, ou melhor, à prova.

“A imponência do nosso edifício e a decoração do hotel já nos indicavam o caminho a seguir, mas o facto de ali mesmo já ter existido um speakeasy tinha de ser o mote para dar esta nova vida ao Bar Américain”, começa por explanar Tiago Oliveira.

O convite é no sentido de “desfrutar de um trabalho rigoroso e criativo disponível nesta nova carta, que quer fazer do Bar Américain uma referência no mundo dos cocktails. Desde clássicos reinventados até criações originais que narram histórias, as propostas são variadas. Comecemos pelo “Rum Runner” inspirado precisamente nos rum runners, os contrabandistas que arriscavam tudo para transportar álcool ilegal para os Estados Unidos, desafiando a Lei Seca imposta na ocasião. A degustar é uma combinação de spiced rum caseiro, licor de chocolate, sumo de lima, sumo de ananás e bitters, numa explosão de sabores.

Num tributo à música e dança Charleston, Tiago dá asas à imaginação para criar um cocktail aprimorado com Bourbon aromatizado com coco, vermute de toranja, xarope de lima e espuma de chá de bagas selvagens.

Já o “Flapper” surge inspirado nas flappers, ícones da liberdade feminina nos anos 1920, com o seu estilo de vida irreverente e mais ousado. Combina gin Sipsmith London Dry, sumo de arando, melaço caseiro de romã, sumo de limão, puré de líchia e um toque de alecrim, “resultando num equilíbrio entre doce e ácido que reflete o espírito destas mulheres pioneiras”.

Mas se preferir um cocktail mais tropical, o “Empire” pode ser o ideal com uma infusão de vodca com lima, xarope caseiro de puré de banana, soda e sumo de limão. Também aqui não poderia faltar uma narrativa que desta vez começa em torno do icónico Empire State Building, em Nova Iorque, Estados Unidos, num tributo a este arranha-céus e ao estilo Art Déco.

Bar Américain
Maison Albar – Le Monumental Palace, Avenida dos Aliados nº 151, Porto
Tel.: 22 766 2410

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Redes sociais, influenciadores e IA têm papel na desinformação, defendem especialistas

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Redes sociais, influenciadores digitais e IA pode maximizar a desinformação. Mas, ao mesmo tempo, podem também ter um papel a desempenhar na proteção contra este fenómeno.

Especialistas em verificação de factos e literacia mediática consideram que as redes sociais e os influenciadores digitais desempenham um importante papel na difusão da desinformação, mas também podem ajudar a combatê-la.

Na conferência “Desinformação vs. Liberdade de Expressão” desenvolvida pelo Iberifier, a professora da Universidade de Navarra Charo Sádaba disse que “os influencers devem estar conscientes da responsabilidade que têm em mãos” em matéria de desinformação.

A professora referiu que a facilidade das redes sociais faz com que as pessoas procurem informação através destas plataformas porque “custa menos intelectualmente”, até porque estar informado requer tempo, dinheiro e boas fontes de informação.

O diretor de operações do jornal português de fact-checking Polígrafo, Filipe Pardal, afirmou que, além da facilidade das redes sociais, é necessário ter em conta a “gratificação que os jovens procuram” e que as redes sociais podem dar, nomeadamente através da interação que os influenciadores estabelecem com o público, dizendo que utilizam “uma forma de comunicação eficaz”.

Sergio Hernadez, representante da EFE Verifica, por sua vez defendeu que uma das formas para combater a desinformação nas redes sociais é através de parcerias com os influenciadores digitais. “Pode-se estabelecer parcerias com os influencers. Há ‘influencers’ que podem ser parte da solução para transmitir informação de qualidade para uma geração mais jovem“, disse.

Além disso, o representante da EFE Verifica referiu a literacia mediática como importante para fomentar um pensamento crítico na sociedade, gerando mais resiliência em todos os grupos da sociedade.

Já Filipe Pardal mencionou que além dos projetos nas escolas é também essencial uma formação ao longo da vida, “num ambiente digital que muda a toda a hora, essa formação contínua é cada vez mais importante. A escola é a base de tudo, mas tem de se olhar além da escola”, disse.

À agência Lusa, o diretor do Polígrafo disse também que, numa perspetiva pessoal, “está cada vez mais difícil distinguir o que é jornalismo, o que é notícia, do que são opiniões […]. Obviamente que os canais não estão a difundir desinformação, mas as pessoas são desinformadas porque não têm tempo para perceber que se está a falar opinião e não de jornalismo.”

O professor da Universidade Ramon Llull de Barcelona Jaume Suau Martinez abriu a conferência e destacou que o “objetivo das campanhas de desinformação é atingir a sociedade em geral”, questionando-se sobre o efeito da desinformação.

O professor disse ainda que “não se pode deixar que a liberdade de expressão deixe a porta aberta para a desinformação e intolerância“.

Modelos de linguagem em grande escala podem maximizar desinformação

Na mesma conferência, o professor universitário José Moreno defendeu que os modelos de linguagem de grande escala (LLM) podem maximizar a desinformação, mas também “proporcionam agentes para proteger da desinformação”.

O professor do ISCTE disse que “os LLM’s [como o ChatGPT] proporcionam agentes para fazer desinformação e também proporcionam agentes para proteger da desinformação”, acrescentando ser uma “realidade bastante complexa”.

“A partir do momento em que uma inteligência artificial pode criar, por exemplo, diálogos para fazer comentários, o que está a fazer é manipular o algoritmo para obter uma determinada vontade. Isto vai acontecer mais frequentemente […] e tem de se encontrar maneiras de controlar a existência da inteligência artificial com muitos e muitos dispositivos”, disse.

Por sua vez, a investigadora do LIP (Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas) Joana Sá referiu que “a única hipótese para resolver os problemas dos algoritmos são as políticas públicas e regulação que devem proteger a população e garantir uma melhor qualidade dos serviços”, pois as plataformas não dizem o que são os algoritmos nem como funcionam.

Para a investigadora perceber a forma como os algoritmos funcionam não é difícil, até porque “a partir do momento em que se percebe a forma como os algoritmos funcionam é muito fácil de os manipular”, mencionando a política enquanto área onde está manipulação é propícia.

Carolina Moreno, professora universitária, salientou a necessidade de “recuperar o espaço público”, contaminado com desinformação.

Segundo a professora “as instituições devem trabalhar para alcançar uma melhor qualidade de informação. E as ferramentas de IA têm de servir a qualidade jornalística, não para empobrecê-la“, disse.

Já a especialista em inteligência artificial Maria José Rementeria (BSC – Barcelona Supercomputing center) salientou a relevância dos modelos de linguagem, dizendo que “todos os países estão a desenvolver uma plataforma”, pois é necessário saber como estas tecnologias são treinadas e a única forma de o saber é criando uma ferramenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gouveia e Melo aponta temas centrais para as eleições legislativas

  • Lusa
  • 28 Março 2025

O almirante defende que os partidos devem ser "claros e objetivos" nas suas propostas, "sem demagogias ou evitando discutir problemas difíceis.

O almirante na reserva Gouveia e Melo elege a prosperidade, equidade, segurança e liberdade como temas centrais mais relevantes nas próximas eleições legislativas, num artigo publicado esta sexta-feira no jornal Sol.

No artigo, dividido por áreas e semelhante a um programa eleitoral, defende que os partidos devem ser “claros e objetivos” nas suas propostas, “sem demagogias ou evitando discutir problemas difíceis”.

“Só com informação adequada os portugueses poderão tomar decisões conscientes”, escreve Gouveia e Melo.

No texto, o almirante na reserva traça um plano de ação no contexto da incerteza internacional, destacando a necessidade de “solidificar e expandir a base económica de retaguarda“, mantendo e reforçando as relações económicas com os outros 26 países da União Europeia, explorando parcerias e sinergias “em setores estratégicos”.

Aponta a necessidade de diversificar mercados para “reduzir o risco nas importações e exportações” e diz que explorar as “vantagens geográficas do país” facilitará “o desenvolvimento de um hub logístico, por via do transporte marítimo, aéreo e ferroviário.

Diz que Portugal terá todas as vantagens de se posicionar como operador global, ficando-se também em mercados emergentes e de forte crescimento como África, América Latina, Ásia e Médio Oriente.

Defende uma maior aposta no mar e na defesa, considerando que “está quase tudo por fazer” na economia do mar, “num país que é essencialmente marítimo e que parece não ter entendido a relevância da sua posição e as lições da sua história”.

Gouveia e Melo entende que é preciso otimizar “o que Portugal já faz bem”, defendendo a necessidade de continuar a modernizar setores tradicionais “através da inovação, tecnologia e design”. “Impulsionando a internacionalização ajudará a otimizar a economia portuguesa”, escreve.

Pede uma aposta num quadro legislativo estável, na redução de burocracia e na agilização da justiça.

Na área da economia, aponta que “as empresas não devem ser obrigadas a entrar no jogo das influências e proximidade do aparelho de Estado para sobreviver” e pede um “ecossistema institucional fiável, justo, estável, e livre dos pequenos poderes”.

Uma economia baseada em microempresas será menos competitiva internacionalmente e defende uma economia “centrada nas pessoas”.

Na educação e formação, defende que se deve fomentar uma cultura de exigência, apostar nas competências digitais e tecnológicas e avisa que “um ensino que não seja alinhado com as necessidades atuais poderá ser limitativo no seu potencial”.

Na área da imigração, defende uma politica de imigração alinhada com as necessidades do pais para resolver o ‘inverno demográfico’ e escreve: ” Outras culturas que nos enriquecem deverão ser bem-vindas, mas a tolerância não pode permitir intolerância”.

Considera que se deve regular a imigração “consoante a capacidade de acolhimento, alinhada com o interesse nacional”.

No artigo, o almirante na reserva — que ainda não decidiu sobre a sua eventual candidatura à Presidência da República – defende ainda que as migrações não devem ser encaradas como problema e muito menos reduzidas as questões de segurança.

Na habitação, aponta igualmente a necessidade de apostar no investimento de novas habitações numa produção industrializada e modular, aumentando a disponibilidade e reduzindo custos, aliado a uma simplificação burocrática e reordenamento territorial.

Gouveia e Melo sublinha que o sucesso da economia “depende de uma classe média economicamente forte, numérica e socialmente relevante” e pede um modelo económico centrado nas pessoas, “promovendo a justiça social, a sustentabilidade ambiental e o bem-estar coletivo”.

Defende que se deve garantir oportunidade de empregos dignos, com condições de trabalho seguras e remunerações justas, e, na educação, um investimento na na formação especializada e na requalificação contínua, “preparando a população para os desafios de um mercado de trabalho em constante transformação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Confiança dos consumidores em mínimos de 12 meses

Indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, diminuiu nos últimos três meses, interrompendo a subida observado desde setembro, com a confiança a diminuir em todos os setores.

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em março para o valor mais baixo dos últimos 12 meses, sobretudo penalizado pelas perspetivas económicas, tendo o indicador de clima económico também recuado, pelo terceiro mês consecutivo, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A deterioração da confiança dos consumidores em março “resultou sobretudo do contributo negativo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país, e em menor grau, das expectativas de evolução da situação financeira do agregado familiar e de realização de compras importantes por parte das famílias”, revelam os “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”.

O indicador tinha aumentado em janeiro e ligeiramente em fevereiro, mas com a descida de março atinge o valor mais baixo dos últimos 12 meses, revela o INE.

O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país desceu dez pontos, num momento em que o país caminha para as terceiras eleições legislativas em três anos. Relativamente à evolução futura da situação financeira do agregado familiar a descida foi de 3,5 pontos e por isso caem também as expectativas de realizar compras importantes nos próximos 12 meses (-0,6).

Melhor só mesmo a avaliação da situação financeira do agregado familiar nos últimos 12 meses, que passou de -8,7 para -6,5 pontos, num possível reflexo das descidas de IRS com a consequente redução das taxas de retenção na fonte; o abrandamento da inflação e a taxa de desemprego em valores historicamente baixos.

Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, diminuiu nos últimos três meses, interrompendo o movimento ascendente observado desde setembro, com a confiança a diminuir em todos os setores: construção e obras públicas, serviços e, ligeiramente, no comércio e na indústria transformadora.

“O indicador de confiança da construção e obras públicas diminuiu em março, interrompendo o movimento ascendente observado nos últimos cinco meses, refletindo em março, o contributo negativo das perspetivas de emprego”, detalha o INE. “Nos serviços, todas as componentes contribuíram negativamente para a evolução do indicador de confiança, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura”, acrescenta o instituto de estatística. Já no comércio, “a diminuição do indicador refletiu apenas o contributo negativo das perspetivas de atividade da empresa”.

Por sua vez, na indústria transformadora, as perspetivas de produção e as opiniões sobre a evolução da procura global contribuíram negativamente para a evolução do indicador de confiança que continua em terreno negativo, com um agravamento ligeiro (-0,1).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

China pediu a Portugal reciprocidade na isenção de vistos

  • Lusa
  • 28 Março 2025

"A China já pediu à Europa, a Portugal, que facilite a entrada a cidadãos chineses”, assinalou o embaixador chinês em Portugal.

A China pediu a Portugal para facilitar a entrada dos seus cidadãos, uma vez que há uma isenção de vistos desde outubro de 2024 para portugueses que se desloquem ao país asiático, disse esta sexta-feira o embaixador chinês Zhao Bentang.

A China já pediu à Europa, a Portugal, que facilite a entrada a cidadãos chineses. Se os portugueses podem ir muito facilmente à China para fazer negócios, os seus parceiros na China querem vir e não conseguem ou é muito difícil“, afirmou.

Em entrevista à agência Lusa, o diplomata chinês em Portugal referiu que o “Governo chinês espera que o Governo português, governos europeus também facilitem [entradas] aos turistas, comerciantes e empresários chineses no tema de vistos”.

“Sempre falamos com o Governo português. Eu falei muitas vezes. Acredito que durante a visita do ministro [dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel] também a parte chinesa falou deste tema”, acrescentou o embaixador, referindo-se à deslocação do chefe da diplomacia portuguesa ao país asiático, que termina esta sexta-feira, com uma visita a Macau e Hong Kong.

Zhao Bentang recordou que desde outubro de 2024 os portugueses podem viajar para a China sem necessidade de vistos, em determinadas condições, na sequência de uma “política unilateral” e cujo final está previsto para dezembro.

Mas [a continuidade da isenção] depende da apreciação, da procura. Acredito que quando chegar a altura, se for necessário, a parte chinesa pode considerar algum prolongamento, alguma renovação. Mas ainda não chegou a altura de avaliar“, referiu.

No final de setembro de 2024, a China anunciou o alargamento da política de isenção de vistos a cidadãos portugueses, em estadias até 15 dias, inserindo assim Portugal numa lista que abrangia outros 16 países europeus.

O alargamento, que foi confirmado em comunicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, surge depois de Pequim ter incluído a Noruega, Eslovénia, Grécia, Dinamarca e Chipre na lista de países cujos cidadãos poderão permanecer no país asiático para turismo, negócios ou trânsito durante 15 dias, isentos de visto.

A medida entrou em vigor no dia 15 de outubro de 2024 e vigora até 31 de dezembro de 2025.

Pequim tenta estimular o turismo internacional e o investimento estrangeiro, paralisados pela pandemia de Covid-19, durante a qual a China impôs um encerramento quase total das fronteiras.

Em novembro de 2023, o país asiático anunciou que os nacionais de França, Alemanha, Itália, Países Baixos e Espanha beneficiariam de uma isenção de visto unilateral. Em março de 2024, alargou a política para estadias de até 15 dias a mais seis países europeus — Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo.

Quando se assinala o 20.º aniversário da parceria estratégica global entre Lisboa e Pequim, decorre desde terça-feira a visita do chefe da diplomacia portuguesa à China e que “dá um sinal muito importante” porque se fala das “boas cooperações em todas as áreas”, desde a política à tecnologia, considerou Zhao Bentang.

O retorno de Macau [à China] é um exemplo de como resolver problemas através de negociações pacíficas entre países” e no âmbito do apoio português ao modelo “um país, dois sistemas, apoia Macau a desenvolver-se e a manter-se em estabilidade e a adaptar-se a novas realidades”, além de fomentar a qualidade das relações bilaterais.

Zhao Bentang notou ainda a “importância” da visita de Paulo Rangel por ser a “primeira” de um líder da diplomacia da Europa depois da recente sessão anual da Assembleia Popular Nacional.

Portugal iniciou avaliação mas mantém-se incógnita sobre Huawei no 5G

O embaixador chinês em Portugal, Zhao Bentang, disse também que Portugal começou a fazer uma avaliação ao setor das telecomunicações, mas mantém-se a incógnita sobre o futuro da Huawei no desenvolvimento das redes 5G.

Quando questionado sobre a participação da empresa chinesa no desenvolvimento da tecnologia 5G em Portugal, o diplomata informou que “no ano passado, o novo Governo já começou a fazer nova avaliação”. “E estava a discutir uma nova lei por cada caso, avaliando por caso”, mas desconhece-se como ficará o processo com a queda do Governo formado pela aliança PSD e CDS.

À Lusa, o diplomata salientou o 5G como um “exemplo de cooperação entre a China e Portugal na área das telecomunicações”, recordando que a tecnológica Huawei iniciou projetos no país e “ajudou Portugal a desenvolver o 5G desde o ponto zero a um nível bastante alto” perante a ausência de interesse de outras empresas.

Porém, em 2023 surgiram questões de “segurança ou confidencialidade” e “Portugal com estes pretextos avançou com um documento” mesmo depois de 20 anos de colaboração “sem terem sido encontrados problemas”, considerou.

No ano passado, Zhao Bentang já tinha rejeitado uma “mentalidade de Guerra Fria” nesta questão. “Tratar estes temas com uma mentalidade de Guerra Fria ou intervir de uma maneira forçosa é como uma violação de regras internacionais”, sublinhou, nessa altura, à Lusa.

Em maio de 2023, a Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, divulgou uma deliberação sobre o “alto risco” para a segurança das redes e de serviços 5G do uso de equipamentos de fornecedores que, entre outros critérios, sejam de fora da UE, NATO ou OCDE e que “o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado” ou ligado “permita que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros”.

A deliberação não refere nomes de empresas ou de países, mas o certo é que o caso da Huawei surge na memória, nomeadamente porque a tecnológica chinesa foi banida das redes 5G em outros países europeus.

Em setembro de 2023, a Huawei Portugal entrou com uma ação administrativa contra a deliberação sobre equipamentos 5G da CAS, com o objetivo de salvaguardar os seus direitos legais.

Esta sexta-feira, à Lusa, o embaixador referiu que “a parte chinesa espera que todos os empresários tenham igualdade, tenham as mesmas condições para investir, para colaborar, para fazer negócios em Portugal. Isso será, não só para empresários estrangeiros, também será bom para Portugal”, avaliou.

Já sobre a investigação das autoridades belgas por alegada corrupção no Parlamento Europeu envolvendo lobistas da chinesa Huawei, que também levou à realização de buscas em Portugal, o diplomata recusou fazer comentários.

Investimento chinês em Valongo aumenta aposta em Portugal

Uma fábrica de componentes para turbinas eólicas, em Valongo, no distrito do Porto, vai reforçar o investimento chinês em Portugal, que abrange inúmeros setores, segundo o embaixador chinês em Portugal, Zhao Bentang.

Em entrevista à agência Lusa, o diplomata começou por destacar como a repetição da meta de crescimento económico chinês de 5% para este ano passa por apostar ainda mais em “inovação, tecnologia e energia verde, elevando a qualidade da economia” e pela maior abertura do mercado dando as “boas-vindas a produtos de alta qualidade”.

Na relação comercial entre os dois países, o diplomata apontou o novo investimento da AOSHENG HI-TECH, um dos maiores fabricantes de componentes no setor das energias eólicas, em Valongo, que envolve um investimento de 17,6 milhões de euros e 200 novos postos de trabalho, como já precisou a autarquia local. O arranque das operações está previsto para 2026.

O diplomata exemplificou ainda com a implementação da fábrica de baterias de lítio para veículos elétricos da CALB, em Sines, e de uma fábrica em Aveiro através de uma empresa de cabos, no valor de 300 milhões de euros, além de notar o interesse dos consumidores portugueses por carros elétricos, ao informar que só em janeiro o construtor chinês BYD vendeu 390 unidades.

Da parte de Portugal “ainda há um défice” na oferta de produtos, como azeite, vinho, mármore ou cortiça, mas há um “esforço de ambas as partes para reduzir [o défice], através de aumentar a dimensão e não reduzir o volume”. “Aumentar para melhorar”, garantiu.

O diplomata deu ainda conta do crescimento do investimento chinês em Portugal, tendo no ano passado ultrapassado um acumulado superior a 12 mil milhões de euros, nos últimos anos, envolvendo “áreas de energia, saúde, financeira, seguros, infraestruturas, telecomunicações e transportes”.

À Lusa, o embaixador chinês considerou que Portugal oferece condições estáveis para fazer negócios, ao que se soma “uma política amigável com a China”.

Zhao Bentang sublinhou ainda como “a colaboração e o apoio mútuo entre a China e Portugal em questões de interesse crucial para cada parte, como o tema de Taiwan” que é uma base política de “relação diplomática”. “A parte portuguesa tem muito claramente o apoio a uma só China”, notando como o território é uma “parte inalienável da China”.

“E agora também, no mundo, existem forças que aproveitam a questão de Taiwan para complicar as coisas. Para que Taiwan seja um tema quente”, segundo o diplomata, que para fazer o contraponto da posição “muito clara” de Portugal exemplificou com a Lituânia, onde surgiram “problemas” e, assim, “retrocede a colaboração, retrocede o relacionamento”.

As relações entre Pequim e Vílnius deterioraram-se desde 2021, devido à abertura de um “Gabinete de Representação de Taiwan” na Lituânia. Esta iniciativa rompeu com a prática diplomática dominante na Europa de não utilizar a palavra “Taiwan” na designação oficial dos escritórios de representação de Taipé, para não ofender Pequim, que reivindica a ilha como uma província sua.

Taiwan tem Governo autónomo e é reconhecido diplomaticamente por 12 Estados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PLMJ assessora fundo Ardian na compra da Akuo, produtora de energias renováveis francesa

A equipa foi liderada por Diogo Perestrelo, sócio co-coordenador de Corporate M&A e contou ainda com Nuno Serrão Faria, David Cuba Topete, Sofia Nogueira Leite e Maria Gorjão Henriques.

A PLMJ assessorou a Ardian, um dos maiores fundos de private equity do mundo, na aquisição da Akuo, produtora de energias renováveis francesa com vários projetos em Portugal, uns em fase de desenvolvimento e construção, outros já em operação.

A assessoria jurídica envolveu uma equipa alargada e multidisciplinar da PLMJ, que assegurou a due diligence a alguns dos projetos da Akuo, bem como nos aspetos relacionados com o enquadramento regulatório e transacional e ainda com a contratação de seguros de W&I.

A equipa foi liderada por Diogo Perestrelo, sócio co-coordenador de Corporate M&A e contou também com João Marques Mendes, sócio responsável pela área de Energia, e os advogados Nuno Serrão Faria e David Cuba Topete (Corporate M&A), Sofia Nogueira Leite (Imobiliário e Turismo) e Maria Gorjão Henriques (Público).

“Este investimento permite acelerar o crescimento dos projetos da Akuo e reforça o compromisso da Ardian com a transição energética. A Ardian investe em energias renováveis desde 2007, posicionando-se como pioneira na transição energética”, segundo comunicado do escritório.

A operação encontra-se sujeita às aprovações regulatórias habituais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nova sondagem mostra Aliança Democrática a ultrapassar PS e queda do Chega

  • ECO
  • 28 Março 2025

Sondagem anterior mostrava socialistas ligeiramente à frente da AD, mas voltam agora para o segundo lugar nas intenções de voto, com 23,1%. Chega cai mais de quatro pontos percentuais.

A coligação entre o PSD e o CDS-PP (26,5%) ultrapassou e distanciou-se do PS (23,1%) nas intenções de voto desde a queda do Governo, segundo a mais recente sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã (acesso pago) e o Jornal de Negócios (acesso pago).

A Aliança Democrática e os socialistas surgem, assim, separados por pouco mais de três pontos percentuais, o que não anda muito longe de um empate técnico, visto que a margem de erro da sondagem ronda os 4%. Por outro lado, há agora quase 14% de indecisos (contra 11,3% no início do mês), o que poderá ainda alterar os ponteiros da balança.

Embora mantenha o terceiro lugar, o Chega cai mais de quatro pontos percentuais, dos 16,4% para 12,3%, enquanto a Iniciativa Liberal sobe para os 9,2%. À esquerda, apenas o Livre aumenta ligeiramente as intenções de voto, para os 4%, mas fica à frente do Bloco de Esquerda (2,7%), do PAN (2,7%) e da CDU (1,8%).

Em entrevista ao Público (acesso pago), o ministro das Infraestruturas sublinha que Luís Montenegro “é o rosto do ‘não é não'” ao Chega, e que é “‘não é não’ até ao fim”. “Ficou claro que era caminho – podia haver outros –, mas este é ganhador”, afirma Miguel Pinto Luz, a menos de dois meses de novas legislativas antecipadas. Embora anteriormente tenha chegado a admitir que uma aliança com o Chega era “possível”, o governante mudou de posição, dizendo que “o Chega e André Ventura de há cinco anos não são aqueles que temos agora”. “Hoje a avaliação que faço é que o caminho que o Governo tomou é o caminho mais certo”, reitera.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

MFA Legal aposta na prevenção e gestão do risco criminal tributário

Esta nova linha de serviços, focada na prevenção e gestão do risco fiscal e criminalidade tributária, será coordenada por Rui Costa Pereira e Catarina Gomes Correia.

A MFA Legal anuncia o lançamento de uma nova linha de serviços focada na prevenção e gestão do risco criminal tributário. A coordenação deste projeto, inserido nas áreas “core” da sociedade, ficará sob responsabilidade de Rui Costa Pereira (Associado Coordenador da área de Direito Penal, Contraordenacional e Compliance) e Catarina Gomes Correia (Associada Sénior da área de Direito Fiscal).

De acordo com Samuel Fernandes de Almeida, managing partner da MFA Legal: “Desde o início que a MFA Legal se apresentou ao mercado como uma boutique especializada na gestão do risco e de crises, com especial enfoque na área fiscal e na criminalidade económica. Passado pouco mais de um ano, entendemos ser o momento de criar uma equipa especialmente dedicada à criminalidade tributária, com uma abordagem 360º, colocando à disposição dos nossos clientes um conjunto de serviços altamente diferenciado e especializado”.

E acrescenta: “a gestão e prevenção do risco fiscal, a definição de políticas fiscais socialmente responsáveis, a complexidade crescente em matéria de fiscalidade internacional e o cumprimento de obrigações acessórias, assim como a gestão de eventuais crises, são preocupações transversais a todos os setores e agentes económicos, PMEs e investidores individuais”. Samuel Fernandes de Almeida sublinha: “O Direito Penal Tributário requer conhecimentos técnicos muito sólidos em matéria de direito tributário substantivo e procedimental, bem como a ‘expertise’ própria de um penalista. A MFA Legal orgulha-se de dispor de profissionais de primeira linha em ambas as vertentes”. O managing partner da MFA Legal termina, afirmando que a “criação desta linha integrada de serviços, é apenas mais um passo rumo ao objetivo de sermos reconhecidos como uma das primeiras sociedades de advogados em Portugal especializada na gestão do risco e na gestão de crises”.

Esta iniciativa foi concebida “para oferecer soluções abrangentes e personalizadas de consultoria preventiva, com identificação de matrizes de risco, definição da política fiscal e auditorias, gestão, acompanhamento de inspeções tributárias e de toda a fase investigatória em sede de procedimento criminal, e resposta contenciosa em cenário de crise”, explica o comunicado do escritório.

A equipa de penal tributário da MFA Legal estará disponível nos mercados onde opera, incluindo Portugal e PALOP, nomeadamente Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.