UE fez bem em reagir “com serenidade” na guerra comercial, diz Marcelo

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

O Presidente de República sugeriu que Trump é "imprevisível" e que isso "significa que não se podem esgotar todos os trunfos, não se pode racionar a quente”.

O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que a União Europeia (UE) fez bem em reagir com serenidade, sem pressa e ponderadamente à aplicação de tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos.

“A União Europeia fez bem em reagir com serenidade, sem pressa e ponderadamente. E Portugal fez bem primeiro porque tem que atuar concertadamente com a União Europeia”, disse Marcelo Rebelo de Sousa à entrada para a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, onde está a dar uma aula.

A União Europeia (UE) decidiu fazer uma pausa de 90 dias na introdução de taxas aduaneiras em resposta às adotadas por Washington para “dar tempo uma oportunidade à negociações”, anunciou esta quinta a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Reafirmando que a Europa esteve bem perante aquilo que estava em causa, o chefe de Estado frisou que estamos perante alguém que é imprevisível, referindo-se ao Presidente dos EUA, Donald Trump.

“E imprevisível significa que não se podem esgotar todos os trunfos, não se pode racionar a quente”, salientou. A primeira tentação era agir rápido e em força, mas não é o mais inteligente, tendo feito bem todos aqueles que inspiraram fundo e esperaram para ver o que é que ia acontecer, sublinhou.

“E depois viram que afinal o que ia ser não era o que parecia que ia ser, porque é o estilo dele [Presidente dos EUA], o jogador é assim, joga forte e depois vê qual é a reação dos outros. São fortes ou não são fortes, negoceia-se ou não se negoceia”, disse.

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Como uma ideia de gestão criou um destino gastronómico no Algarve

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 10 Abril 2025

Pastelaria fina, chocolate de autor e café com latte art: o Glee Boutique Café nasceu no Tivoli Vilamoura como projeto de autor e promete tornar-se marca exportável. Um prazer para os sentidos.

No coração do Tivoli Marina Vilamoura, entre o vai e vem de hóspedes, bagagens e sol algarvio, existe um pequeno refúgio que junta três palavras improváveis num mesmo conceito: boutique, pastelaria e felicidade. O Glee Boutique Café, nascido da visão cosmopolita de Rui Lopes, Diretor de F&B do grupo e mentor do projeto, é uma ideia com alma, uma resposta sofisticada à informalidade da praia, uma boutique sensorial que conquista os sentidos — e a curiosidade de quem entra.

Tudo começou com um sonho trazido de Londres. “Fui para lá fazer um mestrado, e a experiência de viver numa cidade multicultural abriu-me horizontes. Uma coisa é viajar. Outra é viver a fundo aquela realidade. A minha vida era estar em hotéis: tomava lá o pequeno-almoço, almoçava nos bares, jantava nos spots mais trendy…”, conta Rui. De regresso ao Algarve, e já com a nova visão estratégica da Minor Hotels em marcha, surgiu a vontade de criar um bar de hotel à altura dos melhores do mundo. Assim nasceu o The Argo, hoje considerado o melhor bar de hotel de Portugal e vencedor do prémio Condé Nast de melhor cocktail bar da Península Ibérica.

O passo seguinte foi dar continuidade a essa experiência diferenciadora — mas agora à luz do dia. A pandemia adiou o projeto, mas não o travou. “Quisemos criar um espaço complementar ao The Argo. E percebemos que 40% dos nossos clientes vinham de fora do hotel. O Glee Boutique Café surge, então, como resposta a essa procura. Queríamos um lugar que fosse tudo menos óbvio.” Um espaço onde se pudesse saborear pastelaria fina francesa, chocolate artesanal e café com latte art, entre a elegância da loiça Vista Alegre e os acordes delicados de uma guitarra portuguesa.

O nome diz tudo: Glee. Um estado de felicidade tranquila e contagiante. O projeto vive dessa leveza sofisticada, inspirado pela estética do luxo contemporâneo — aquele que não impõe, mas convida. “Tínhamos um chef de pastelaria excecional, o Patrick Mestre, com formação francesa e um talento que não estávamos a conseguir aproveitar. Ao mesmo tempo, havia um espaço desaproveitado no lobby, uma zona de passagem que transformámos em experiência. Em vez de souvenirs, oferecemos sabores únicos para saborear aqui ou levar. É a nossa forma de reinventar o conceito de boutique de hotel.”

A oferta assenta em três pilares: pastelaria de inspiração francesa (com macarons de pistácio, avelã ou erva-príncipe), bombons artesanais com sabores inesperados como miso, vinho do Porto ou tamarindo, e cafés especiais servidos com rigor e arte. Tudo preparado com um olhar atento ao detalhe, da apresentação à sazonalidade.

Nesta primavera, a coleção de Páscoa do Glee revela-se como uma pequena obra-prima. O chef Patrick, como já é tradição na casa, desenhou criações que aliam inovação a um certo espírito lúdico, com ovos e figuras em chocolate de autor, combinações ousadas de ingredientes e caixas-cenário que encantam à primeira vista. Pensadas para surpreender e tornar-se o presente ideal para quem gosta de partilhar algo realmente especial.

A marca, que já se testou com sucesso no Tivoli Avenida em Lisboa em formato pop-up, está pensada como um conceito “chave na mão”, pronto a ser replicado em outras geografias. “O Glee é como uma bíblia. Está desenhado, tem identidade, equipa, produto e filosofia. É uma marca que pode viajar”, diz Rui. E com a fidelidade crescente do público britânico — com uma cultura sensível ao ritual do chá e ao prazer da pastelaria elegante — o futuro parece promissor.

Glee é isto: um estado de espírito feito de sabor, luz e ideia bem executada. Uma boutique de felicidade, onde tudo se come com os olhos — e se guarda na memória.

Uma Páscoa elementar com assinatura Glee

Inspirada nos quatro elementos da natureza — Fogo, Terra, Ar e Água — a nova coleção de Páscoa do Glee Boutique Café transforma o chocolate e a pastelaria fina em expressão artística e sensorial, com alma algarvia. Como se de uma pintura da região se tratasse, cada criação evoca um traço da paisagem: o brilho do mar, a força das serras, a luz do sol e a brisa quente do sul.

A “Pastry Collection” apresenta quatro ovos de Páscoa exclusivos (8 euros/unidade), todos verdadeiras sobremesas de autor.
Fogo – bolo Genoise de Chocolate Ruby, compota e mousse de frutos vermelhos e pimenta rosa
Terra – biscoito de cenoura e especiarias, crocante de noz, goma de cenoura e mousse de Chocolate Arriba
Ar – palitos La Reine com ganache de café, stracciatella e mousse de mascarpone
Água – bolo de três leites com praliné de avelã e mousse de miso e laranja
A completar esta edição especial, a Coleção de Ovos de Chocolate — com o requinte de um Fabergé comestível — oferece cinco variedades (preto, branco, Ruby, dourado e Arriba), disponíveis em dois tamanhos: XS (8 euros) e XL (entre 25 e 32 euros).
Para saborear ou oferecer, é a tradição pascal reinventada com criatividade, detalhe e sabor. Disponível no Glee, até esgotar.

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Programa eleitoral. Livre propõe salário mínimo de 1.250 euros em 2029

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

Propostas constam do programa eleitoral preliminar do Livre e cuja versão final será votada pelos membros do partido este fim de semana no seu XV Congresso, em Lisboa.

O Livre quer criar um fundo para financiar políticas de habitação que permita investir mil milhões de euros anuais em casas públicas e propõe que o Salário Mínimo Nacional atinja os 1.250 euros em 2029, insistindo na “herança social”.

Estas propostas constam do programa eleitoral preliminar do Livre, ao qual a Lusa teve acesso, e cuja versão final será votada pelos membros do partido este fim de semana no seu XV Congresso, em Lisboa.

Na área da habitação, o Livre propõe a constituição de um “Fundo para as Políticas para a Habitação Pública” que tem como objetivo “financiar de forma contínua e consistente o aumento do parque público de habitação, a sua reabilitação e os programas conducentes às políticas públicas de habitação”.

Através desde fundo, o partido pretende “atribuir mil milhões de euros anuais para a habitação pública, com vista a alcançar, a longo prazo, os 600 mil fogos, quer para habitação social como para arrendamento a preços acessíveis”.

O Livre propõe que este fundo – que serviria também para apoiar programas já existentes de apoio à habitação pública como o 1.º Direito – seja financiado através de sobretaxas aplicadas aos lucros de empresas dos setores da banca, seguros, imobiliário e “do aumento da tributação sobre imóveis de elevado valor patrimonial”, além de verbas previstas no Orçamento do Estado.

Num extenso capítulo dedicado à habitação, o Livre propõe alcançar a meta de 10% de habitação pública até 2040, e a revogação da atual garantia do Estado na compra de primeira habitação. O Livre volta a sugerir a criação de um programa intitulado “Ajuda de Casa”, que financiaria “até 30% do valor de mercado do imóvel, sob a forma de um empréstimo de capital próprio”.

“Para prevenir incentivos à especulação imobiliária, exigir-se-á que o custo da habitação não ultrapasse o valor médio do m2 aferido pelo INE para o município correspondente e a tipologia do imóvel esteja em linha com a composição do agregado familiar”, lê-se na proposta.

Nesta versão preliminar, o partido insiste numa das suas principais bandeiras: estudar a criação de uma “herança social”, instrumento no qual cada criança nascida em Portugal recebe um montante, “segundo critérios de progressividade considerando os rendimentos dos progenitores“, ao qual pode aceder quando fizer 18 anos, “no valor médio de cinco mil euros”.

Este instrumento seria financiado “a partir da tributação das grandes fortunas e das grandes heranças”. Recentemente, o PS propôs no seu programa eleitoral que todas as crianças nascidas a partir do início deste ano recebam 500 euros em certificados de aforro, uma espécie de “pé-de-meia” para o início da vida adulta – medida que o Livre tem defendido ter sido inspirada na sua “herança social”.

No setor do trabalho, o Livre propõe atingir 1.250 euros de Salário Mínimo Nacional em 2029 e rever as taxas e escalões do IRS, “promovendo o aumento da sua progressividade”, sem especificar como. Taxar os “super-ricos” mantém-se como uma das principais propostas do partido que quer também rever o atual modelo de IRC, criticando o facto da taxa geral, atualmente situada nos 20%, privilegiar “sobretudo as grandes empresas”.

O Livre insiste ainda na criação de um programa piloto “com vista à implementação faseada de um Rendimento Básico Incondicional”, com uma verba de 30 milhões e duração superior a dois anos. Alargar o atual prazo para a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) das atuais 10 para 14 semanas e regulamentar a morte medicamente assistida estão entre os objetivos do partido para a próxima legislatura.

Na área da mobilidade, o Livre avança com a criação de um “Passe de Mobilidade Nacional”, juntamente com as diversas Autoridades de Transportes, as Áreas Metropolitanas e as Comunidades Intermunicipais, “que abranja o transporte urbano, suburbano, regional, de médio curso e flexível nos modos rodoviário, ferroviário, fluvial e de mobilidade ativa”.

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Programa eleitoral. IL quer privatizar TAP, Caixa Geral de Depósitos, RTP e CP

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

A IL deixa ainda cair no programa eleitoral a taxa única de IRS que tinha defendido nos últimos anos, prevendo antes a criação de dois escalões, e quer reduzir o IRC em cinco pontos percentuais.

A IL propõe no programa eleitoral às legislativas de 18 de maio a privatização da TAP, da Caixa Geral de Depósitos, da RTP e da CP – Comboios de Portugal, argumentando que o Estado “não tem vocação para gerir empresas”.

No programa eleitoral da IL, divulgado esta quarta-feira, o partido apresenta um “programa de privatizações e redução empresarial do Estado” com vista a “diminuir a despesa pública, aumentar a eficiência económica e melhorar os serviços públicos ao cidadão com gestão privada”.

A IL defende em particular a privatização da TAP, da Caixa Geral de Depósitos e da RTP, alegando que “têm representado, historicamente, grandes encargos injustificáveis para os contribuintes e perpetuam um modelo de gestão ineficiente e politizado”.

Segundo contas da IL, “a TAP absorveu 3.200 milhões de euros” do erário público, enquanto a RTP “custa 200 milhões de anuais do Orçamento do Estado”.

Além destas privatizações, o partido propõe também “a concessão ou privatização de serviços públicos de transporte de passageiro, incluindo a CP – Comboios de Portugal e a Transtejo/Softlusa, garantindo maior concorrência, melhor qualidade de serviço e redução de encargos para o Estado”.

Ainda neste programa para a redução empresarial do Estado, o partido propõe a alienação dos 25% do capital do Estado no Novobanco.

Liberais deixam cair taxa única de IRS

A IL deixa cair no programa eleitoral a taxa única de IRS que tinha defendido nos últimos anos, prevendo antes a criação de dois escalões, e quer reduzir o IRC em cinco pontos percentuais até ao final da legislatura. No programa eleitoral da IL, o partido defende a “isenção total” de IRS até ao valor do salário mínimo nacional, “por via do aumento da dedução específica até esse montante e retirada do atual sistema de mínimo de existência”.

Para quem recebe acima do salário mínimo nacional, a IL quer criar um sistema de dois escalões: o primeiro, de 15%, para rendimentos brutos até 26.768 euros, e o segundo de 28% para rendimentos acima desse valor.

Esta proposta constitui uma mudança relativamente à postura da IL nos últimos anos, em que tinha defendido uma taxa única de IRS de 15%. No último programa eleitoral da IL às legislativas de março de 2024, por exemplo, o partido defendia “uma taxa única de IRS de 15% sobre a parte de rendimentos que exceda o salário mínimo nacional, começando de forma gradual com duas taxas de 15% e 28%”.

Também no que se refere à redução do IRC, a IL apresenta mudanças quando comparado com o programa eleitoral de 2024, no qual defendia “uma taxa única de IRC de 12% para as empresas, exceto para as grandes multinacionais, que será de 15% de acordo com o exigido pela lei europeia”.

Agora, o partido considera que a taxa de IRC, atualmente de 20%, deve baixar “até aos 15%, pelo menos, até ao final da legislatura, com uma cadência mínima de dois pontos percentuais por ano”, uma redução inferior à que propunha em 2024. “Este corte, realizado de forma responsável e sustentável, permitirá: aumentar a atratividade fiscal de Portugal para empresas nacionais e internacionais; incentivar o reinvestimento dos lucros (…); fomentar o crescimento da economia”, lê-se no programa.

IL quer criar “estrutura única” para eliminar redundâncias e “modernizar o Estado”

A IL quer criar uma “estrutura única” para “liderar a transformação digital e a modernização do Estado”, que tem como objetivo fundir organismos redundantes e “reduzir até 5% a despesa primária” em dez anos. No programa eleitoral da IL, o partido considera que “a administração pública é composta por um conjunto vasto e complexo de entidades, muitas vezes com funções sobrepostas e pouca coordenação”.

“A IL propõe a fusão de várias estruturas de serviços digitais numa só estrutura para a modernização, que centralize e lidere a transformação digital, a desburocratização e a modernização do Estado”, lê-se.

Segundo a proposta da IL, essa estrutura visa “fundir todos os organismos com competências técnicas dispersas nesta área e eliminar redundâncias”, “assumir a liderança da modernização administrativa” e “coordenar a digitalização total do Estado, garantindo interoperabilidade e foco no utilizador”.

Entre as metas que a IL estabelece para a estrutura, está a “redução até 5% da despesa primária do Estado num horizonte de dez anos” ou “libertar anualmente entre 500 a 700 milhões de euros em custos operacionais”. O partido considera ainda que esta estrutura permitiria “reduzir em 25% o tempo médio de resposta da administração pública” e “eliminar normas obsoletas, consolidar legislação e criar processos digitais mais simples e rápidos”.

A IL cita um conjunto de exemplos internacionais que inspiraram esta proposta, entre os quais o Better Regulation Executive (BRE), do Reino Unido, que “criou uma unidade técnica no Ministério da Economia e atingiu uma redução de 6,5 mil milhões de libras em encargos administrativos”.

Outro exemplo é o e-Estonia/e-Governance Academy, da Estónia, que “criou um modelo público-privado com estratégia centralizada e execução descentralizada” e que, segundo a IL, tem “um dos ecossistemas públicos mais eficientes do mundo, com custo administrativo inferior a 1% do PIB”.

(Notícia atualizada às 16h46 com mais informação)

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Acionistas da EDP aprovam todos os pontos na Assembleia Geral

A EDP aprovou todos os pontos da Assembleia Geral de Acionistas que decorreu esta manhã, sendo que aquele que reuniu maior consenso foi a avaliação dos órgãos de administração.

A EDP aprovou todos os pontos da Assembleia Geral de Acionistas que decorreu esta manhã, de acordo com os dados a que o ECO/Capital Verde teve acesso. A maior taxa de aprovação recaiu sobre a apreciação dos órgãos de administração, e a menor registou-se em relação às remunerações.

A agenda da Assembleia Geral de Acionistas, que teve lugar às 11 horas da manhã, levava cinco pontos a votação. Aquele que obteve uma maior taxa de aprovação foi o terceiro, que se destinava à “apreciação geral da administração e fiscalização da EDP”.

O Conselho de Administração Executivo (CAE), liderado por Miguel Stilwell, reuniu 99,82% de aprovação, abaixo dos 99,97% atribuídos ao Conselho Geral e de Supervisão, presidido por António Lobo Xavier, e também ao Revisor Oficial de Contas, Pedro Miguel Oliveira Vieira Lima, que representa a PwC.

O Expresso noticiou a 21 de março que o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente em 2024, de acordo com dados do mais recente inquérito interno, respondido por 90% dos trabalhadores. Segundo o semanário, “Eu confio no conselho de administração executivo” era uma afirmação que em 2023 era subscrita por 69% dos funcionários da EDP, mas no inquérito de 2024 passaram a ser apenas 57%.

Na reunião magna desta quinta-feira, também o relatório integrado foi aprovado com um apoio superior a 99% e, na mesma medida, foi autorizada a aquisição e alienação de obrigações próprias pela EDP por parte do Conselho de Administração Executivo.

A aplicação de resultados e distribuição de dividendos reuniram um acolhimento superior a 98%, assim como a autorização dada ao Conselho de Administração Executivo para aquisição e alienação de ações próprias pela EDP e sociedades participadas.

O ponto que foi alvo de menor apoio, mas ainda assim com uma taxa superior a 96%, foi o relatório de remunerações. A Comissão Executiva da EDP tem a receber, no seu conjunto, 8,45 milhões de euros relativos ao ano de 2024, uma descida face aos 10,25 milhões entregues em 2023.

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Santiago Mediano lança Brazilian Desk

O escritório Santiago Mediano lançou o Brazilian Desk para apoiar expansão internacional dos clientes. A coordenação ficará a cargo do sócio Paulo Correia.

A firma de advogados Santiago Mediano lançou o serviço Brazilian Desk. O objetivo é assessoras empresas portuguesas e espanholas com interesses no Brasil, bem como empresas brasileiras que pretendam operar ou consolidar a sua presença na Península Ibérica.

“Esta iniciativa surge em resposta à crescente procura de aconselhamento jurídico especializado em transações transfronteiriças nas três jurisdições”, refere o escritório em comunicado. Assim, a Santiago Mediano celebrou um acordo de colaboração com a firma Theodoro, Rebolo & Debs (TRD Advogados), com sede em São Paulo e Lisboa.

Em representação da Santiago Mediano, o Brazilian Desk é coordenado pelo sócio Paulo Correia, enquanto a TRD Advogados será liderada pelo sócio Newman Debs.

“O objetivo do Brazilian Desk é facilitar a tomada de decisão dos nossos clientes nos processos de internacionalização, investimento e expansão, assegurando a conformidade regulatória em todas as fases do projeto. O Brasil é um mercado com grande potencial, mas também com uma estrutura jurídica complexa“, sublinha Paulo Correia.

Já Newman Debs, sócio da TRD Advogados, assume que o mercado brasileiro é “muito atrativo” devido ao seu “dinamismo, abertura e dimensão”. “No entanto, é necessário conhecer muito bem o quadro jurídico para tirar partido das oportunidades e controlar os riscos“, acrescenta.

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Em cinco anos, Lisboa caiu 40 lugares no ranking das cidades inteligentes

Este ano, a capital portuguesa caiu sete posições no ranking anual Smart City Index. Falta de habitação a preços acessíveis, acesso à saúde e corrupção são apontados como os principais problemas.

Lisboa ocupa o 115º lugar no ranking que avalia as 146 cidades mais inteligentes do mundo, de acordo com o estudo Smart City Index, desenvolvido pelo Institute for Management Development. Em cinco anos, a capital portuguesa caiu 40 lugares nesta tabela. A primeira posição é ocupada por Zurique, seguida de Oslo e Genebra.

A capital tem vindo a decair neste ranking e quando comparado com 2024 caiu sete lugares, ao posicionar-se na 108º posição neste ranking que avalia indicadores como a saúde, segurança, mobilidade, oportunidades e habitação.

Posição de Lisboa de 2020 a 2025

À semelhança de outros anos, a habitação é apontada como o principal problema, com 87% dos inquiridos a queixar-se da falta de casas a preços acessíveis. O acesso aos serviços de saúde (67%), a corrupção (46%) e o congestionamento do trânsito (67%) são outros dos obstáculos apontados.

A segurança (43%), os transportes públicos (36%), emprego gratificante (32%), o desemprego (31%) e a poluição do ar (23%) também aparecem na lista dos constrangimentos estruturais da cidade.

Do outro lado da moeda, Lisboa destaca-se pela positiva pela facilidade de comprar bilhetes online para atividades culturais, enumerado por 78,9% dos inquiridos. Ainda no campo digital 71,6% dizem que a velocidade da Internet melhorou, enquanto 68,8% dos participantes enumera que o processamentos de documentos de identificação online reduziu o tempo de espera.

No que diz respeito ao emprego, 68,7% dos participantes considera que melhorou o acesso às ofertas online e 67,9% dos inquiridos considera ainda que a marcação de consultas médicas online melhorou o acesso.

Zurique, Oslo e Genebra são as cidades mais inteligentes

Na edição do Smart City Index 2025, ranking que avalia o desenvolvimento estrutural e tecnológico de 146 cidades de todo o mundo, Zurique, Oslo e Genebra ocupam os três primeiros lugares.

Dubai e Abu Dhabi estão na quarta e quinta posição, respetivamente. A fechar o topo, dez estão Londres (6º), Copenhaga (7º), Camberra (8º), Singapura (9º) e Lausana (10º).

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UGT preocupada com pressão dos EUA para que empresas portuguesas eliminem políticas de diversidade

UGT enviou carta à embaixada dos EUA a defender que o trabalho feito por sindicatos e empresas para desenvolver programas de diversidade deve ser "respeitado, preservado, incentivado por todos".

A central sindical UGT diz-se preocupada com as cartas que a embaixada dos Estados Unidos enviou a empresas em Portugal a informar que estas devem abandonar os seus programas de diversidade, por terem contratos com o Governo norte-americano, conforme noticiou em primeira mão o ECO.

“A UGT teve conhecimento de que o vosso Governo terá iniciado diligências no sentido de contactar empresas que operam em Portugal, no sentido de promover alterações ou a retirada de programas de promoção da diversidade, equidade e inclusão. A UGT não pode deixar de manifestar a sua preocupação com a possibilidade de uma tal prática“, lê-se numa carta enviada pela central sindical liderada por Mário Mourão à embaixada em questão.

A UGT invoca os princípios “de acolhimento e de respeito mútuo pelos valores e princípios que regem os dois países“, e sublinha que a Constituição portuguesa garante “a igualdade e o direito à não discriminação com base no sexo, raça, religião, deficiência, idade ou orientação sexual“.

“Em Portugal, as empresas trabalham regularmente com os sindicatos para desenvolver programas que estimulem a igualdade e a diversidade, no pressuposto que, desta forma, se podem construir locais de trabalho livres de discriminação e de assédio. E esse é um trabalho que deve ser respeitado, preservado, incentivado por todos. Empregadores, Trabalhadores, Cidadãos e Estados”, atira a central sindical.

Conforme avançou o ECO na segunda-feira, a embaixada dos Estados Unidos em Portugal está a levar a cabo uma revisão global dos contratos entre o Governo norte-americanos e empresas nacionais, o que inclui a certificação de que estas cumprem a ordem executiva assinada em janeiro por Donald Trump que põe um “ponto final” nos programas de diversidade.

O objetivo, lê-se nesse documento, é “acabar com a discriminação ilegal e restaurar as oportunidades baseadas no mérito”. Isto não só no seio do Governo o Estados Unidos, mas também nas empresas que com ele têm contratos, daí que várias empresas da União Europeia estejam agora a receber cartas a indicar que devem abandonar os seus programas de diversidade.

Em reação, ainda esta quinta-feira, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defenderam que os Estados Unidos não devem determinar as regras na União Europeia.

Já a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), Carla Tavares, defendeu que está em causa “uma inaceitável intromissão” na política interna dos países e da União Europeia e confessou-se preocupada com este “sinal de retrocesso” nos direitos humanos.

Também a Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) já disse estar muito preocupada com as missivas enviadas a empresas portuguesas. “São uma falta de respeito para com a soberania dos países e das organizações”, sublinhou a coordenadora de projetos Mónica Canário, em declarações ao ECO.

Da parte do Governo, o ministro da Economia foi evasivo e não quis tomar uma posição firme sobre o tema. O ECO questionou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas não recebeu qualquer reação.

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Turismo de Portugal lança campanha para valorizar profissões do setor

  • + M
  • 10 Abril 2025

A campanha digital conta com a representação fotográfica de duas dezenas de profissões do turismo, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo de Portugal lançou uma campanha digital com o objetivo de valorizar as profissões do setor, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões. Com o mote “O Turismo é feito de pessoas”, a campanha contou com a criatividade da Dentsu Creative Iberia.

Com a representação fotográfica de duas dezenas de profissões encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal, pretende-se “homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável”, refere-se em nota de imprensa.

“O turismo faz-se de pessoas. São elas que, com o seu talento e dedicação, garantem experiências autênticas e de qualidade e fazem de Portugal um destino de referência. É tempo de dar rosto e voz às profissões que sustentam o turismo em Portugal e de reconhecer de forma clara o valor humano que está na base de tudo o que o nosso país tem de mais autêntico. Com esta campanha, pretendemos valorizar todas as profissões que fazem do turismo um dos motores da nossa economia“, diz Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado.

À importância deste reconhecimento junta-se a necessidade de “continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos”, aponta o Turismo de Portugal em nota de imprensa, observando que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo crescido 7% em 2024, face ao ano anterior.

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Menos 1.167 milhões em reembolsos de IRS dão excedente orçamental em 2025, admite CFP

Conselho de Finanças Públicas admite saldo positivo de 0,3% do PIB no próximo ano graças à redução das devoluções do imposto e à baixa execução dos empréstimos do PRR.

O Estado pode conseguir um ligeiro excedente orçamental, de 0,3% do PIB, este ano, graças à redução dos reembolsos de IRS em 1.167 milhões de euros e à baixa execução dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), admitiu esta quinta-feira a presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP), Nazaré Costa Cabral, durante a apresentação do relatório sobre as perspetivas económicas e orçamentais para 2025-2029.

Nas previsões do CFP, é estimado o saldo de equilíbrio, isto é, de 0% do PIB. No entanto, Costa Cabral indica que “há uma certa probabilidade de, em 2025, haver um pequeno excedente e isso acontece por força dos reembolsos”.

As devoluções do imposto aos contribuintes devem reduzir-se em 1.167 milhões de euros, em 2025, devido à descida na retenção na fonte, aplicada em setembro e outubro para fazer refletir retroativamente a janeiro a redução do IRS aprovado a meio do ano, por proposta do PS, o que terá um impacto positivo na receita fiscal, segundo o CFP.

“Estima-se que a diminuição das retenções na fonte em sede de IRS nos meses de setembro e outubro de 2024 implique um aumento da receita de impostos diretos de 1.167 milhões em 2025, por via da redução dos reembolsos”, segundo o documento divulgado pelo CFP.

Nazaré da Costa Cabral, reconheceu que esta questão “é complicada de estimar porque os reembolsos dependem de certa medida do que foi o nível de retenções na fonte em 2024 e era preciso ter informação mais fina para saber ao nível de que agregados familiares essas retenções ocorreram e o que se vai traduzir a nível da receita”.

No entanto, admitiu que “há uma certa probabilidade de, em 2025, haver um pequeno excedente por força dos reembolsos”, que deverão diminuir, este ano, “1.167 milhões para este ano”.

“O efeito mecânico da aplicação das tabelas de retenção implicou que o Estado abdicasse de mais receita do que poderia obter se a medida não tivesse sido adotada”, o que “vai ter um impacto conjuntural em 2025 favorável”, explicou.

Para alem do efeito positivo da redução dos reembolsos do IRS, Nazaré Costa Cabral considera ainda que “a baixa execução dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)” poderá contribuir para um excedente orçamental, em 2025.

“Depois há outros aspetos que podem afetar o desempenho orçamental, nomeadamente os empréstimos PRR este ano. Ou seja, se o nível de execução desses empréstimos não for tão expressivo, o excedente seria de 0,3% do PIB”, estima.

Para o próximo ano, o Conselho das Finanças Públicas está mais pessimista e vê o país regressar a um défice de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), influenciado em mais de metade pelo impacto dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Descontando este efeito, o saldo orçamental ainda seria negativo em 0,4% devido às medidas de política.

Na atualização das projeções macroeconómicas e orçamentais, a instituição liderada por Nazaré da Costa Cabral revê em baixa a projeção orçamental de médio prazo face à apresentada em setembro, devido ao impacto orçamental de medidas de política económica de aumento da despesa pública e de redução da receita.

Para 2025 aponta agora para um saldo orçamental equilibrado (0,0% do PIB), quando anteriormente previa um excedente de 0,4%. Neste sentido, revela-se mais pessimista do que o Ministério das Finanças, que inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) um saldo orçamental positivo de 0,3%. No entanto, admite que o excedente de 0,3% se mantenha à boleia dos menores reembolsos do IRS e da baixa execução dos empréstimos do PRR.

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Anacom multa Meo em mais de meio milhão de euros. Operadora recorre da decisão em tribunal

Em causa estão violações de regras de contratos e práticas comerciais desleais. "Prestou informações falsas a assinantes relacionadas com fidelização e pagamento de encargos", acusa regulador.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) informou esta quinta-feira que decidiu aplicar à Meo uma multa, no valor de 559.500 euros, por violações das regras aplicáveis à celebração e cessação dos contratos por parte dos assinantes.

A coima superior a meio milhão de euros deve-se a “situações em que não foram cumpridas as regras legalmente previstas para a celebração de contratos com os consumidores através de chamada telefónica“. Em causa estão normas previstas na Lei das Comunicações Eletrónicas, que exigem que o consumidor envie a proposta contratual assinada ou dê um ‘OK’ por escrito, caso o contacto inicial tenha sido feito pela empresa.

O regulador acusa a Meo de não ter prestado aos consumidores a informação pré-contratual exigida (direito de livre resolução, prazo e procedimento), não ter posto os dados completos nos documentos de confirmação das denúncias contratuais enviadas a clientes nem ter dado todas as informações relevantes aos assinantes que quiseram cessar contratos.

Constatou-se ainda que a Meo prestou informações falsas a assinantes consumidores, relacionadas sobretudo com a existência de períodos de fidelização ou o pagamento de encargos devidos pela cessação antecipada do contrato, as quais eram suscetíveis de levar tais consumidores a tomarem uma decisão de transação que de outro modo não tomariam, adotando, dessa forma, práticas comerciais desleais legalmente proibidas”, acusou a Anacom.

A operadora de telecomunicações Altice Portugal – que detém a Meo – recorreu da decisão no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão.

A Anacom considera que as regras, para fazer contratos por telefone, servem para proteger os interesses dos consumidores que pensem que a aceitação de uma proposta verbal não implica obrigações e evitar que sejam confrontados com a existência de contratos celebrados em seu nome sem que tenham dado o consentimento.

Notícia atualizada às 15h39

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Precisa de renovar o Cartão de Cidadão? Já o pode fazer na aplicação gov.pt

Para renovar o Cartão de Cidadão basta instalar a aplicação gov.pt, sem ter de se deslocar presencialmente e de forma totalmente digital.

Já pode renovar o seu Cartão de Cidadão através da aplicação gov.pt. Para tal, basta instalar a aplicação e, entre outras funcionalidades, pode pedir a renovação do documento sem ter de se deslocar presencialmente e de forma totalmente digital. O anúncio foi feito na quarta-feira num evento organizado pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

“A app gov.pt consolida-se como uma plataforma centralizada e segura de acesso a serviços e documentos públicos, bem como a documentos de identificação do cidadão, tornando-se um pilar fundamental da transformação digital da Administração Pública em Portugal”, revela a AMA em comunicado.

A AMA revela que, além das novas funcionalidades, o número de documentos de identificação disponíveis cresceu para 22. Entre eles está o Cartão de Cidadão, Carta de Condução, o Seguro Automóvel e o Cartão Saúda, o Cartão do Estudante, o Cartão do Feirante, o Cartão da Ordem dos Médicos Veterinários, o Cartão da Ordem dos Notários e o Identificador de Cidadão Estrangeiro.

“A aplicação é um exemplo de como a transformação digital pode melhorar a relação entre os cidadãos e os serviços públicos, criando uma experiência cada vez mais segura, rápida e conveniente”, acrescenta a agência.

A aplicação gov.pt foi lançada no final do ano passado e já conta com mais de 3,5 milhões de downloads. Entre as funcionalidades está também a possibilidade dos cidadãos, empresas e entidades públicas receberem notificações eletrónicas da Administração Pública e o acesso a faturas eletrónicas.

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