Futuro mercado de carbono já tem 53 empresas interessadas

  • Capital Verde
  • 20 Janeiro 2025

A plataforma que serve de base a este mercado deverá estar operacional até ao final do ano.

O futuro Mercado Voluntário de Carbono (MVC) já tem 53 empresas interessadas em comprar créditos para compensar as suas emissões de carbono (CO2), noticia o Público esta segunda-feira.

Entre outubro e final de dezembro foram recolhidas mais de 300 expressões de interesse no MVC, das quais 53 foram de entidades interessadas em comprar créditos equivalentes às toneladas de CO2 emitidas pela sua atividade e que o Governo refere que “são cruciais para o funcionamento” do futuro mercado. Do lado da comercialização dos créditos, houve 108 propostas de projetos, em vários setores de atividade: 76 na área da floresta, 12 na agricultura, quatro no setor da energia, três no setor dos resíduos e 13 que se distribuem por outros setores.

A plataforma que serve de base a este mercado deverá estar operacional até ao final do ano. Já o arranque do mercado depende do estado de execução dos projetos de redução de emissões ou sequestro que estejam inscritos nessa data.

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Euribor a três meses renova mínimo de quase dois anos

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram em todos os prazos, renovando mínimos de quase dois anos a três meses.

As Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três, a seis e a 12 meses, tendo baixado no prazo mais curto para um novo mínimo desde março de 2023 e no mais longo para um nível abaixo de 2,5%.

  • A taxa Euribor a seis meses baixou para 2,619%, menos 0,023 pontos do que na sexta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou para 2,483%, menos 0,041 pontos e pela primeira vez abaixo de 2,5% desde 7 de janeiro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu para 2,677%, menos 0,027 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 16 de março de 2023.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Mobi.E atribui instalação de 312 pontos de carregamento. EDP arrecada maioria

EDP Comercial, Wowplug, Ecoinside, Mota-Engil Renewing, Galp e Wenea foram os operadores que venceram o concurso.

A Mobi.E concluiu o concurso público para a instalação e operação de 312 pontos de carregamento no país. A EDP destacou-se, pois vai instalar e operar 190 pontos de carregamento público em 45 municípios, o que representa cerca de 60% dos pontos de carregamento a concurso.

Os contratos entre a Mobi.E os Operadores de Pontos de Carregamento (OPC), vencedores da primeira fase do concurso internacional “Ruas Elétricas”, foram assinados nas últimas semanas, pelo que está em curso a instalação de um total de 312 pontos de carregamento para veículos elétricos em 62 municípios portugueses, informa a Mobi.E num comunicado. EDP Comercial, Wowplug, Ecoinside, Mota-Engil Renewing, Galp e Wenea foram os operadores que venceram o concurso.

À EDP Comercial foram adjudicados 46 lotes num total de 95 postos de carregamento (190 pontos que podem carregar em simultâneo). À Wowplug foram atribuídos oito lotes (16 postos, o que corresponde a 32 pontos); à Ecoinside e à Mota-Engil Renewing quatro lotes cada (16 postos para cada Operador, o que equivale a 32 pontos); e à Galp e à Wenea dois lotes cada, estando responsáveis pela instalação de sete e seis postos respetivamente (que correspondem a 14 pontos para a Galp e 12 para a Wenea).

Os carregadores em causa têm a potência de 22 quilowatts (kW) e podem ser utilizados com qualquer cartão CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica) ou com outras aplicações de mobilidade elétrica. No total, irão ser acrescentados à rede Mobi.E 6.864 kW de potência disponível.

A iniciativa da Mobi.E, orçada em dois milhões de euros e cofinanciada pelo Fundo Ambiental, visa dotar de postos de carregamento zonas urbanas, especialmente ruas onde predominam edifícios de habitação ou comerciais sem parqueamento próprio.

Este é o terceiro concurso público lançado pela Mobi.E em que a EDP vence a concessão de rede elétrica, depois de em 2019 e 2020 já terem sido adjudicados à EDP mais de 420 pontos de carregamento, indica a empresa, numa nota própria sobre o assunto.

Expandir a rede tem de continuar a ser uma prioridade para as empresas públicas e privadas envolvidas na mobilidade, garantindo uma cobertura abrangente e em todo o território”, considera Carlos Moreira, administrador da EDP Comercial com o pelouro da mobilidade, citado no mesmo comunicado.

EDP bate recordes no carregamento elétrico

Numa nota enviada pela EDP Comercial, a empresa aponta que, em 2024, o seu número de carregamentos atingiu o valor mais elevado de sempre, ultrapassando um milhão de sessões. A empresa conta já com um total de mais de 6.000 pontos de carregamento contratados, dos quais 3.400 em Portugal, com opções disponíveis em todos os distritos do país, e mais de 2700 em Espanha.

Em Portugal, as sessões de carregamento aproximaram-se de um milhão, o que representa um crescimento de cerca de 40% em comparação com 2023 e um aumento sustentado desde 2018. Estes carregamentos permitiram percorrer 140 milhões de quilómetros em Portugal apenas com eletricidade, o equivalente a dar 3500 voltas ao planeta Terra e sem as 20 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono de um veículo a combustão em movimento.

Para este aumento na utilização da rede pública da EDP, contribuíram as novas parcerias com empresas com localizações estratégicas, como os mais de 650 pontos de carregamento que estão a ser instalados nos supermercados Aldi, os 180 pontos nos restaurantes Burger King, os 42 pontos nas lojas Decathlon e ainda os 60 pontos nas lojas Staples. A empresa reforçou também a oferta disponível nas principais autoestradas nacionais, com novos carregadores rápidos e super-rápidos.

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Pedro Reis vai a Davos tentar captar investimento

Encontros “visam estreitar laços económicos e fomentar a captação de investimento externo para Portugal, num palco que reúne os principais líderes mundiais", diz Ministério da Economia em comunicado.

Pedro Reis vai a Davos com um objetivo: captar investimento. O ministro da Economia estará na estância suíça durante dois dias, tendo vários encontros agendados com governantes de Angola e da Arábia Saudita.

“O ministro da Economia inicia esta terça-feira uma ronda de reuniões bilaterais com governantes e dirigentes de empresas multinacionais, bem como de fundos de investimento internacionais, no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, Suíça”, revela o Ministério em comunicado.

Na agenda de Pedro Reis estão reuniões com o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, José Lima Massano, com o ministro da Economia e do Planeamento da Arábia Saudita, Faisal Alibrahim, e com o ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmad Alkhateeb.

Os encontros “visam estreitar laços económicos e fomentar a captação de investimento externo para Portugal, num palco que reúne os principais líderes mundiais para debater os desafios globais que influenciam o mercado financeiro e as decisões de investimento”, especifica o mesmo comunicado.

Pedro Reis terá também um encontro com a comissária europeia, Teresa Ribera, responsável pela pasta da Transição Limpa, Justa e Competitiva.

O ministro da Economia não é o único membro do Executivo português presente em Davos. O ministro do Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, acompanhado por um adjunto, também vai marcar presença, “onde terá encontros bilaterais e participará em eventos fechados”, como avançou o ECO.

E a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, é uma das oradoras no segundo dia de trabalhos a quem é colocada a questão: “Num cenário geopolítico e tecnológico cada vez mais volátil, onde devem os líderes concentrar a sua atenção para moldar eficazmente a geoeconomia da energia e dos materiais?” Com Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia; Muhammad Taufik, CEO da Petronas; Kgosientso Ramokgopa, ministro da Eletricidade e Energia da África do Sul; Jonathan Price, CEO da Teck Resources e Meghan O’Sullivan diretora do Centro Belfer para a Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard, a ministra portuguesa vai analisar o contexto energético internacional num momento em que a procura de energia tem vindo a aumentar e os investimentos em energias limpas deverão atingir os dois mil milhões de dólares em 2024.

A presença nacional também será assegurada por empresas. A CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, também participa num dos painéis do Fórum. Vai tentar dar pistas sobre o esforço colaborativo necessário para colmatar as lacunas de competências dos trabalhadores e desbloquear os benefícios para a competitividade, o crescimento e a produtividade das empresas.

O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell, vai participar num evento com Pedro Reis e com a comissária Teresa Ribera. Este ano será acompanhado do seu CFO, Rui Teixeira. Também a Jerónimo Martins se faz representar pela sua CFO, Ana Luísa Virgínia. E o CEO da startup iLoF, Luís Valente, vai participar num evento paralelo para falar do seu projeto.

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Governo espanhol muda CEO da Telefónica e ações caem até 4,3%

Conselho de administração extraordinário no fim de semana trocou o presidente da operadora por Marc Murtra, personalidade próxima do primeiro-ministro.

A Telefónica está sob pressão na bolsa espanhola esta segunda-feira, depois de no sábado o Governo de Espanha ter substituído o CEO da operadora de telecomunicações, numa decisão que apanhou os mercados de surpresa, de acordo com a imprensa internacional.

O El País escreve que, numa reunião extraordinária do conselho de administração, decorrida na tarde deste sábado, foi decidido, com efeitos imediatos, substituir o CEO da empresa, José María Álvarez-Pallete, por Marc Murtra, até então presidente da Indra.

A proposta foi apresentada pela Sociedad Estatal de Participaciones Indistriales (SEPI), o braço industrial do Estado espanhol, que é o principal acionista da Telefónica. De acordo com a Bloomberg, que cita pessoas familiarizadas com a situação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, é da opinião de que falta ambição na estratégia industrial da Telefónica e foco em inovação tecnológica.

Na sequência do despedimento do CEO, as ações da Telefónica chegaram a cair 4,3% esta segunda-feira de manhã, registando o pior desempenho no índice espanhol IBEX-35. Pelas 10h em Lisboa, o título descia 2,97%, para 3,84 euros.

A agência de informação financeira refere que Marc Murtra é visto como próximo de Sánchez, tendo inclusivamente exercido funções numa das suas administrações. Ademais, o Governo espanhol detém 26% da Indra.

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Dona do Multibanco processa Banco de Portugal

  • ECO
  • 20 Janeiro 2025

A SIBS deu entrada com uma ação administrativa contra o banco central na semana passada, por considerar que alargou abrangência das medidas corretivas impostas à empresa.

A SIBS, dona do Multibanco e do MB Way, avançou com uma ação administrativa contra o Banco de Portugal, noticia o Expresso (acesso pago). O processo foi interposto por uma empresa do grupo, a SIBS – Forward Payment Solutions (FPS), e deu entrada no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa na passada quinta-feira, 15 de janeiro.

Em causa está o entendimento diferente que o regulador e a empresa supervisionada fazem de um regulamento europeu que visa assegurar, por um lado, que as operações feitas pela SIBS estão enquadradas na legislação da UE — sendo que havia transações dos serviços de rede Multibanco, como pagamentos de serviços ou transferências (incluindo MB Way), que não estavam abrangidas — e, por outro lado, a separação entre os sistemas de pagamento e de processamento.

Ao longo de quase três anos, a SIBS FPS estava a implementar “um plano exigente de adaptação dos seus serviços, tendo o plano sido concluído no final de 2024, com o acompanhamento regular do Banco de Portugal”. Mas, entretanto, o regulador alargou as imposições, o que tornou inviável o seu cumprimento, alega a empresa, que diz que “não se pode conformar com a decisão do Banco de Portugal” e recorre, assim, à Justiça.

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Presidente da Argentina e diretora do FMI acordam lançamento de novo programa

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

Milei reuniu-se com Kristalina Georgieva no domingo, em Washington -- onde se encontra para assistir à cerimónia de tomada de posse de Donald Trump -- durante quase uma hora e meia.

O Presidente da Argentina, Javier Milei, reuniu-se em Washington com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, com quem acordou o lançamento de um novo programa para o país.

Excelente encontro com Milei, numa altura em que a Argentina está a passar por uma transformação notável: o défice foi eliminado, a inflação baixou e o crescimento está a recuperar, com sólidas perspetivas“, saudou Georgieva, na rede social X.

“Estamos a trabalhar num novo programa para apoiar uma economia vibrante, para a prosperidade do povo argentino”, anunciou ainda.

Milei recebeu a chefe do FMI no domingo, no hotel onde está hospedado em Washington — onde se deslocou para assistir à cerimónia de tomada de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump — durante quase uma hora e meia.

Georgieva anunciou que, na próxima semana, uma equipa do Fundo se deslocará à Argentina. “Penso que a alquimia disto será uma Argentina mais dinâmica e mais próspera”, disse.

A Argentina registou um excedente primário de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e um excedente financeiro de 0,3% do PIB em 2024, na primeira vez que este resultado foi alcançado após 14 anos de défice, tendo ainda sido o valor mais elevado de excedente em 16 anos.

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TikTok já está a restaurar serviço nos EUA após promessa de Trump

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

Não é claro se a rede social está a funcionar como antes de ter sido suspensa no sábado. Alguns utilizadores dizem que estava a funcionar, mas a app surge indisponível na Apple Store.

A empresa que gere a rede social TikTok está a trabalhar para restaurar o acesso nos Estados Unidos à plataforma de partilha de vídeos, depois de ter estado suspensa por uma lei aprovada no Congresso, anunciou a companhia no domingo.

Numa publicação na rede social X, a empresa que gere o TikTok disse que as empresas de tecnologia que enfrentavam multas se não removessem a aplicação do TikTok das lojas digitais e outros fornecedores de serviços tinham concordado em ajudar.

A TikTok agradeceu ao Presidente eleito Donald Trump, que no domingo disse que planeava assinar uma ordem executiva após a sua tomada de posse na segunda-feira para dar à empresa-mãe da TikTok, com sede na China, mais tempo para encontrar um comprador aprovado antes que a popular plataforma de partilha de vídeos seja sujeita a uma proibição permanente nos EUA.

Vamos trabalhar com o Presidente Trump numa solução a longo prazo para manter o TikTok nos Estados Unidos“, explicou a empresa.

Até ao momento, a ByteDance recusou-se a vender a plataforma, que foi lançada há apenas dez anos e que se tornou indispensável para a grande maioria dos jovens utilizadores da Internet.

Não ficou imediatamente claro se o TikTok estava a funcionar como antes de a empresa ter sido suspensa no sábado. Alguns utilizadores informaram que a aplicação estava a funcionar, e o website do TikTok parecia estar a funcionar, pelo menos para alguns utilizadores. No entanto, a aplicação permaneceu indisponível para transferência na loja de aplicações da Apple.

A Google e a Apple removeram a aplicação das suas lojas digitais para cumprir uma lei federal que as obrigava a fazê-lo se a empresa-mãe do TikTok, a ByteDance, não vendesse a sua operação nos EUA até domingo. A lei, que foi aprovada com amplo apoio bipartidário em abril, prevê multas pesadas para quem não cumpra.

O TikTok disse que a promessa de Trump de uma ordem executiva forneceu “a clareza e a garantia necessárias aos prestadores de serviços de que eles não enfrentarão multas”.

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Ações do BCP superam barreira dos 50 cêntimos pela primeira vez em oito anos

Desde o início do ano que as ações do BCP acumulam uma valorização de 7,6%. No PSI apenas os títulos da Galp Energia superam o desempenho do banco liderado por Miguel Maya.

As ações do BCP BCP 0,00% ultrapassaram a barreira psicológica dos 50 cêntimos, um marco que não era atingido desde maio de 2016. A valorização impulsionou a capitalização bolsista do BCP para mais de 7,5 mil milhões de euros, reforçando a posição do banco liderado por Miguel Maya como uma das principais cotadas do mercado português.

Os títulos iniciaram a sessão desta segunda-feira a subir 0,80%, para 50,26 cêntimos. O desempenho do BCP em bolsa reflete-se numa rendibilidade acumulada de 7,6% desde o início do ano, colocando o banco na segunda posição entre as empresas do PSI em termos de valorização em 2025. Apenas a Galp Energia, com um ganho de 8,3%, supera o BCP neste aspeto, evidenciando a robustez do setor financeiro e energético no panorama bolsista nacional.

A evolução das ações do BCP na Euronext Lisboa tem sido pautada por uma tendência ascendente iniciada particularmente com o arranque de 2023. Desde então, a cotação dos títulos do banco mais do que triplicaram, passando de 15 cêntimos no final de 2022 para os atuais 50 cêntimos. E recuando até ao mínimo histórico, registado a 28 de outubro de 2020 quando as ações bateram nos 7 cêntimos, verifica-se que a escalada foi bastante significativa.

Evolução das ações do BCP

Esta subida das ações do BCP para níveis não vistos em quase oito anos surge num contexto de contínua evolução positiva dos resultados financeiros do banco e de uma perceção mais positiva por parte dos investidores.

A ultrapassagem da barreira dos 50 cêntimos pode ser interpretada como um sinal de confiança dos investidores na estratégia e na gestão do BCP. Este marco é particularmente significativo considerando os desafios enfrentados pelo setor bancário nos últimos anos, incluindo as pressões regulatórias e o ambiente de baixas taxas de juro.

O recente anúncio do BCP sobre a sua intenção de aumentar a distribuição de dividendos aos acionistas este ano, passando de um payout dos lucros de 30% para 50% — e elevar essa taxa até aos 75% até 2028, pressupondo com isso a distribuição de 3 mil milhões de euros pelos seus acionistas –, também tem contribuído para o otimismo em torno das ações do banco. Esta política de remuneração mais generosa é vista como um sinal de confiança na capacidade do banco de gerar resultados sustentáveis a longo prazo.

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Hoje nas notícias: Créditos de carbono, recibos verdes e praias

  • ECO
  • 20 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo tem 53 empresas interessadas em compensar as suas emissões de carbono através da compra de créditos num mercado voluntário. Um relatório do Fórum Económico Mundial estima que 71% da força de trabalho em Portugal precise de formação até 2030. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Há 53 empresas poluidoras interessadas em comprar créditos de carbono

O futuro Mercado Voluntário de Carbono (MVC) recebeu 53 manifestações de interesse de empresas que querem compensar as respetivas emissões, comprando créditos equivalentes às toneladas de CO2 emitidas pela sua atividade. Os dados do Ministério do Ambiente e Energia mostram ainda que, do lado da comercialização dos créditos, houve 108 propostas de projetos, em vários setores de atividade: floresta (76); agricultura (12); energia (4); resíduos (3); outros setores (13).

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Gastos de recibos verdes identificados pelo NIF

Entre as 30 medidas de simplificação fiscal anunciadas na semana passada encontra-se um novo sistema de classificação de faturas para os trabalhadores independentes. Numa entrevista conjunta ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais detalha que o objetivo é permitir que no momento de emissão da fatura se possa “identificar o âmbito em que aquele bem ou serviço está a ser adquirido”. Cláudia Reis Duarte exemplificou com ter dois números de contribuinte, um pessoal e outro empresarial, o que “permitiria, logo no momento da emissão, a classificação da fatura, com muito maior facilidade”. “Não sei se vai ser dois números separados, se vai ser um número com sufixo, mas a ideia é que seja uma facilitação total e completa para os contribuintes”, acrescentou a governante.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago) e na Antena 1 (acesso livre).

Mais de 70% da força de trabalho portuguesa precisa de formação até 2030

A mais recente edição do relatório “Futuro do Trabalho”, do Fórum Económico Mundial, estima que 71% da força de trabalho em Portugal precise de formação até 2030, acima da média global de 58%. Curiosidade e aprendizagem ao longo da vida, gestão de talentos, liderança e influência social, assim como ensino e mentoria e gestão de recursos, estão entre as skills mais procuradas nos próximos cinco anos. Segundo o relatório, 87% dos empregadores portugueses esperam uma melhor retenção de talento e 73% pretende transferir funcionários para novos cargos.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Taxa das embalagens sobe preços até 4 cêntimos

Os valores de contrapartida pagos pelos produtores e embaladores aos municípios para financiar a recolha e triagem de embalagens (vidro, metal, plástico, papel) vão aumentar “para quase o dobro” este ano. Para os consumidores, esta subida vai traduzir-se em aumentos do ecovalor “entre 0,1 e 4,2 cêntimos”, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR). O regulador calcula que o peso do valor a pagar pelas despesas de reciclagem pós-consumo no preço final de um produto embalado é de 0,8%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Municípios propõem oito novas praias para o próximo verão

Este ano, Portugal deverá ter mais oito praias do que no ano passado, subindo para um total de 515 — das quais 352 no litoral e as restantes 163 no interior. Apenas uma das oito novas praias propostas, a do Monte Velho, está localizada no litoral, designadamente no município de Santiago do Cacém. No interior, serão sete novas praias fluviais, todas na zona do Tejo e Oeste. A lista provisória de praias oficiais para o verão com assistência a banhistas está em consulta pública no portal Participa, aguardando agora de parecer favorável das autoridades de saúde relativamente à qualidade da água.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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“Hoje, 40% do custo total de um edifício são impostos e taxas”

  • ECO
  • 20 Janeiro 2025

Apesar de entraves como a elevada carga fiscal, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, destaca o potencial do imobiliário de luxo em Portugal.

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José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, foi o mais recente convidado do podcast E Se Corre Bem?, onde partilhou a sua visão sobre o setor imobiliário de luxo em Portugal, os desafios que enfrenta e a necessidade de uma mudança de mentalidade para promover o crescimento.

Para José Cardoso Botelho, o segmento do luxo em Portugal está ainda numa fase inicial, mas representa uma oportunidade única para o país. “Não há excesso de luxo porque, na verdade, não há nenhum. Ainda temos um caminho a percorrer nessa matéria”, afirmou, referindo casos de sucesso, como o da indústria do calçado, que ao longo dos anos conseguiu consolidar uma reputação internacional.

"O problema não é o preço das casas, mas sim o baixo poder de compra dos portugueses”

José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties

Apesar do potencial, o CEO destacou os entraves que dificultam o desenvolvimento do setor, apontando a burocracia e a elevada carga fiscal como dois grandes obstáculos. “Hoje, 40% do custo total de um edifício são impostos e taxas. Não é só o IVA ou o imposto de selo, é todo um conjunto de pequenos encargos, desde certificados energéticos às compensações urbanísticas, que tornam muito difícil construir para os setores mais baixos.”

José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, foi o 13º convidado do podcast E Se Corre Bem?

Para o empreendedor, a questão da habitação não se resolve com a redução de preços, mas com o aumento do poder de compra: “O problema não é o preço das casas, mas sim o baixo poder de compra dos portugueses”, diz.

A agilidade na gestão empresarial e a importância de decisões simples e claras são dos fatores mais importantes para o sucesso de uma empresa, de acordo com CEO. “Os bons negócios explicam-se com contas de merceeiro; quando precisamos de estudos muito sofisticados, é porque o negócio não presta”, explica.

O empresário também destacou a importância de aprender com os erros. “Fomos educados com o estigma de que falhar era um problema para a vida. É preciso aprender com os falhanços, tentar não repetir o mesmo erro e acertar mais vezes” conclui.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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Auditoria e madrugada de tempestade no FC Porto

O FC Porto despediu o treinador no meio de uma crise sem precedentes, espelhada por contas que mostram uma SAD em falência técnica e de uma auditoria forense com resultados alarmantes.

O FC Porto atravessa uma das fases mais turbulentas da sua história recente. Na madrugada desta segunda-feira, o clube anunciou o despedimento do treinador Vítor Bruno, após uma derrota por 3-1 frente ao Gil Vicente que deixou a equipa no terceiro lugar da Liga, a quatro pontos do líder Sporting.

“A FC Porto – Futebol, SAD informa que iniciou negociações com o treinador Vítor Bruno para a cessação, com efeitos imediatos, do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde o início da presente época”, refere a SAD azul e branca em comunicado.

Vítor Bruno, que assumiu o comando técnico em junho de 2024 após a saída de Sérgio Conceição, deixa o clube com um registo de 18 vitórias, três empates e oito derrotas em 29 jogos. A gota de água terá sido a derrota em Barcelos, que motivou uma reunião de emergência no Estádio do Dragão durante a madrugada desta segunda-feira com a presença do presidente André Villas-Boas, equipa técnica e todo o plantel.

Mas os problemas do FC Porto vão muito além das quatro linhas. Uma auditoria forense realizada pela Deloitte aos últimos 10 anos de governação de Jorge Nuno Pinto da Costa a que o ECO teve acesso revela um cenário financeiro alarmante, que aponta para uma série de operações que terão lesado o FC Porto em cerca de 60 milhões de euros.

A auditoria forense estima que o FC Porto terá sido lesado em cerca de 50 milhões de euros entre as épocas 2014/2015 e 2023/2024, por conta de ter contratado cerca de 47% de comissões em excesso com transferências de jogadores.

A auditoria, que abrangeu o período de 2014/15 a 2023/24, focou-se em três áreas críticas: venda de bilhetes (bilhética), transferências de jogadores e despesas de representação dos membros das administrações de Pinto da Costa.

No campo da bilhética, a auditoria identificou irregularidades graves na venda de bilhetes à claque dos Super Dragões e às Casas do clube. O relatório estima perdas de 5,1 milhões de euros nas cinco épocas analisadas (2017/18, 2018/19, 2021/22, 2022/23 e 2023/24) relacionadas com a comercialização de bilhetes dos jogos da equipa principal.

Entre as irregularidades mais flagrantes, destaca-se mais de 2 milhões de euros de “dívidas por saldar relativas aos bilhetes vendidos aos Super Dragões para jogos disputados na condição de visitado e visitante nas épocas analisadas”, sublinhando ainda que não foi possível estimar o volume de negócio decorrente da revenda ilegal destes bilhetes.

Além disso, a auditoria revelou que, “na quase totalidade dos jogos disputados na condição de visitado, verificou-se que todos os bilhetes vendidos aos Super Dragões foram objeto de desconto sobre o respetivo valor facial, contrariamente ao estipulado nos Protocolos.”

Pinto da Costa liderou o FC Porto durante 42 anos, entre 1982 e 2024.

Negócios paralelos com a compra e venda de jogadores

No capítulo das transferências de jogadores, as conclusões são igualmente preocupantes. A auditoria estima que o FC Porto terá sido lesado em cerca de 50 milhões de euros entre as épocas 2014/2015 e 2023/2024, por conta de ter contratado cerca de 47% de comissões em excesso, totalizando 155,8 milhões de euros em vez dos 105,9 milhões que seriam expectáveis segundo os referenciais da FIFA.

Segundo os auditores, “27% dos movimentos de saídas e 61% dos movimentos de entradas apresentaram comissões acima do standard de mercado [quando o máximo deveria ser de 10% do valor de transação], com montantes adicionais de 17,4 milhões de euro e 21,1 milhões de euro, respetivamente”.

A concentração de intermediários nas transferências também foi alvo de escrutínio, com a auditoria forense a apontar para que “50% das comissões totais foram atribuídas aos oito principais intermediários (80 milhões de euros), com os três primeiros a receberem 35% do total (56 milhões de euro)”, além de que “foram assinados 16 mandatos de exclusividade com cinco intermediários para jogadores-chave”, lê-se no documento.

A análise dos auditores da Deloitte refere inclusive uma análise aprofundada de 55 jogadores que “revelou várias ‘red flags’, incluindo a ausência de documentação de suporte para decisões de transferências, comissões acima dos referenciais FIFA e pagamentos em incumprimento.”

No plano das despesas de representação, a auditoria forense identificou 3,6 milhões de euros em gastos não elegíveis de acordo com o regulamento interno da SAD do Dragão, sublinhando que “parte significativa das despesas foi utilizada para fins pessoais” como joias, bens de luxo, material desportivo e informático, e ainda:

  • Viaturas: Cerca de 1,12 milhões de euros referentes ao uso simultâneo de vários veículos, mesmo por familiares, e aproximadamente 250 mil euros de despesas em combustível e portagens sem limite máximo estabelecido.
  • Refeições: Cerca de 700 mil euros de “refeições profissionais” sem justificação objetiva.
  • Viagens: Aproximadamente 700 mil euros em viagens privadas para destinos não relacionados com o FC Porto.
  • Trabalhos especialistas: Cerca de 500 mil euros em obras e mobiliário para uso privado por parte da anterior administração

Contas no vermelho e sob alerta máximo

As revelações apontadas pela auditoria forense da Deloitte surgem num momento particularmente delicado para o FC Porto. A SAD do clube apresentou prejuízos de 21 milhões de euros na última época da presidência de Pinto da Costa, que terminou em maio de 2024, ao mesmo tempo que as contas mostravam que a SAD permanece numa situação de falência técnica com capitais próprios negativos de 230,6 milhões de euros no final de junho de 2024.

Para agravar o cenário, o último empréstimo obrigacionista lançado pela SAD portista junto dos pequenos investidores ficou aquém das expectativas. Dos 30 milhões de euros pretendidos, apenas foram captados 21 milhões de euros, refletindo uma crescente desconfiança do mercado relativamente à saúde financeira do clube.

André Villas-Boas, que assumiu a presidência do FC Porto em maio de 2024, enfrenta agora o desafio hercúleo de recuperar a credibilidade financeira do clube e recolocar a equipa na rota das vitórias. A auditoria forense foi uma das suas promessas eleitorais, visando trazer transparência à gestão do clube.

O novo presidente do clube azul e branco já implementou algumas medidas para tentar equilibrar as contas, incluindo a renegociação da dívida e a venda de 30% dos direitos do estádio, num negócio que pode render 100 milhões de euros. No entanto, o caminho para a recuperação afigura-se longo e árduo.

Os resultados da auditoria forense lançam uma sombra sobre a gestão passada e colocam em causa a sustentabilidade financeira do clube a longo prazo. E a saída de Vítor Bruno do comando da equipa de futebol é apenas a ponta do iceberg de uma crise profunda que se estende muito além das quatro linhas.

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