Caso EDP: Decisão relativa a Pinho e Salgado conhecida a 6 de junho

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

A defesa de Salgado garantiu esta quarta-feira que não existem provas que justifiquem uma condenação no julgamento do Caso EDP, lembrando que o seu cliente não é a mesma pessoa devido ao Alzheimer.

O coletivo de juízes do julgamento do Caso EDP – que junta Ricardo Salgado, Manuel Pinho e Alexandra Pinho no banco dos arguidos – marcou a leitura do acórdão do caso EDP para o dia 6 de junho, às 14:30.

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Já as defesas dos três arguidos reclamaram a absolvição dos seus clientes neste processo, cujo julgamento arrancou em outubro de 2023.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

A defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado garantiu esta quarta-feira que não existem provas que justifiquem uma condenação no julgamento do Caso EDP, lembrando ainda que o seu cliente não é a mesma pessoa devido à doença de Alzheimer.

“Não há um facto, uma prova que possa condenar Ricardo Salgado pelos crimes de que é acusado. Estar neste julgamento foi um passeio no parque para mim”, afirmou o advogado Francisco Proença de Carvalho, nas alegações finais realizadas no Juízo Central Criminal de Lisboa, face às imputações dos crimes de corrupção ativa e branqueamento.

O mandatário do antigo presidente do Grupo Espírito Santo (GES) reiterou, por isso, que o tribunal “deve absolver Ricardo Salgado”, defendendo ainda que, no caso de uma eventual condenação, o tribunal deve suspender a aplicação da pena devido à questão clínica.

Para o advogado, o julgamento demonstrou que Salgado não era o ‘Dono Disto Tudo’ no GES, ao evocar os depoimentos de ex-administradores: “Todos disseram aqui que havia discussões no conselho de administração. Se Ricardo Salgado punha e dispunha, então punha e dispunha com uma fragilidade imensa. Deixemo-nos dessa representação como responsável-mor”.

Considerando não haver “nenhumas provas” de corrupção de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho vincou que “a corrupção tem de cair por terra” e descreveu como “ridícula” a acusação do Ministério Público (MP).

“Nunca tinha visto uma corrupção escrita. (…) A corrupção é uma invenção”, disse, em alusão ao acordo assinado entre o seu cliente e Manuel Pinho em 2004, quando o ex-ministro cessou funções executivas no grupo e que o MP apontou como génese do alegado pacto corruptivo.

“Neste processo defendemos uma espécie de teoria evolutiva da corrupção. Começámos com os CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual), como isso foi sendo desconstruído, passámos para isto… A maior prova da fragilidade desta acusação é a sua evolução. Vai-se desconstruindo com o tempo. É com este rigor que o MP nos brinda e pretende condenar a uma pena de prisão um doente de Alzheimer”, referiu.

Francisco Proença de Carvalho reiterou que Salgado “nunca pediu qualquer favor a Manuel Pinho” e criticou igualmente a imputação de branqueamento ao ex-presidente do GES.

Sobre o diagnóstico de Alzheimer atribuído ao seu cliente, o advogado assinalou os “dois anos” que andou a pedir a realização de perícias neurológicas e destacou ter “muita honra na caminhada de 10 anos ao lado de Ricardo Salgado”.

“O Ricardo Salgado que esteve na prática dos factos já não existe. Essa é uma das características do Alzheimer. Conheci-o em julho de 2014 antes do colapso do BES. Sei o homem que conheci”, observou, lamentando a existência de um aparente preconceito contra o ex-banqueiro: “Só há um ‘mas’ neste Alzheimer porque a pessoa se chama Ricardo Salgado”.

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Fim do IMT e do IS custaria 2,1 mil milhões por ano aos cofres do Estado, diz PSD

O PSD acusa a IL de não dar alternativas ao Governo para compensar a quebra de receita na habitação, caso as medidas propostas pelo partido fossem aprovadas.

A proposta da Iniciativa Liberal para avançar com a isenção de IMT na habitação própria e permanente e o fim do imposto do selo em todas as operações imobiliárias teria um custo de 2,1 mil milhões de euros por ano para os cofres do Estado, acusou o PSD, no debate que está a decorrer esta quarta-feira no Parlamento e que pretende debater a revogação de várias medidas previstas no Mais Habitação.

Eliminar o pagamento de IMT tem um custo de 1,7 mil milhões de euros e o Imposto do Selo de 400 milhões de euros por ano, calculou o deputado social-democrata Gonçalo Lages, no debate do plenário, em resposta às propostas concretizadas pelo deputado Mário Amorim Lopes da IL. De acordo com Gonçalo Lages, o fim destes impostos significaria uma redução de despesa anual de 2,1 mil milhões de euros para os cofres do Estado.

Em resposta à IL, o deputado argumentou que “ficava bem [aos liberais] que assumissem em que áreas queriam intervir para assumir este corte de receita”. Tal como os liberais, o PSD também tem uma proposta para o IMT, mas focada nos mais jovens.

O Governo de Montenegro propõe a isenção do pagamento de IMT, mas apenas para os jovens até aos 35 anos de idade, além da concessão de garantias para a compra da primeira casa.

Também o deputado socialista Miguel Matos, do Partido Socialista, criticou as medidas propostas pela IL para a habitação, calculando que custem 2,6 mil milhões de euros, um valor que o deputado acusa que não será usado para resolver a crise da habitação.

O tema da habitação está esta quarta-feira em debate na Assembleia da República, por iniciativa da IL, que propõe a revogação de várias medidas do Mais Habitação, como o arrendamento Coercivo e os limites ao Alojamento Local, assim como autonomia das autarquias para definir o IMI e uma taxa reduzida de 14,5% para a construção que tenha como finalidade o arrendamento.

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Moedas nega responsabilidades da Câmara de Lisboa na exoneração da provedora da Santa Casa

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

O vereador socialista Pedro Anastácio acusou o presidente da autarquia, Carlos Moedas de se ter “ajoelhado perante o Governo” e feito “um frete".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), negou esta quarta-feira qualquer responsabilidade na decisão de exoneração da provedora da Santa Casa da Misericórdia (SCML), Ana Jorge, perante acusações de um vereador socialista de que seria “cúmplice”.

Durante uma intervenção no Período da Ordem Antes do Dia (PAOD) da reunião da Câmara Municipal de Lisboa, o vereador socialista Pedro Anastácio acusou o presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), de se ter “ajoelhado perante o Governo” e feito “um frete” no processo que levou à exoneração da provedora da Santa Casa de Lisboa demissionária.

A forma como a senhora vereadora [Sofia Athayde] e o senhor presidente se prestaram a fazer um comunicado apontando a falta de capacidade de resposta na área social da Santa Casa da Misericórdia diz muito como o senhor presidente encara o interesse municipal”, afirmou o vereador socialista, que não tem pelouros atribuídos.

Pedro Anastácio lembrou também que foi a administração demissionária da SCML que “denunciou os erros de gestão da administração anterior e que lançou uma auditoria para os apurar”, remetendo as conclusões para o Ministério Público. “Há um ano dizia o senhor presidente que a relação entre a Santa Casa e a Câmara de Lisboa era excelente. Portanto, foi com estupefação que ouvi ontem [terça-feira] o senhor presidente dizer na Assembleia Municipal que vem denunciando há cerca de dois anos aquela que é a resposta social na Santa Casa”, apontou.

Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa remeteu para o Governo a responsabilidade de exonerar Ana Jorge, admitindo, contudo, a existência de lacunas na gestão da administração demissionária da SCML. “Essa é uma decisão do Governo. Não sou eu que vou comentar a decisão do Governo. Na última reunião privada que tivemos com a senhora provedora aquilo que sentimos foi que houve uma diminuição na parte da ajuda social. Eu fiz tudo aquilo que podia para que isso não acontecesse, referindo publicamente o papel da Santa Casa da Misericórdia e incentivando-a”, afirmou o autarca.

Já na terça-feira, durante a Assembleia Municipal de Lisboa, o deputado Miguel Coelho (PS) tinha acusado o presidente da Câmara de Lisboa de branquear o “saneamento político” da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, demitida pela ministra do Trabalho sob a acusação de inação.

O também presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que falava após Carlos Moedas discursar acerca da informação escrita sobre a atividade do executivo, lembrou anteriores reconduções por governos socialistas, como a de Pedro Santana Lopes (PSD), ao contrário do executivo de Luís Montenegro (PSD/CDS-PP/PPM).

O deputado anunciou que a bancada socialista irá chamar à 6.ª comissão permanente da AML, de Direitos Humanos e Sociais, Cidadania e Transparência e Combate à Corrupção, a vereadora da Ação Social na Câmara de Lisboa “para explicar o que falhou na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nos apoios sociais”.

Também na terça-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social acusou a provedora exonerada da Santa Casa de “total inação”, a administração de se beneficiar a si própria e rejeitou a ideia de “saneamento político” na exoneração. Em entrevista à RTP, a ministra Maria do Rosário Ramalho afirmou ter “uma fundamentação muito sólida” para a decisão de exonerar a provedora da SCML, assim como a restante mesa (administração) da instituição.

Já esta quarta-feira, em resposta, Ana Jorge negou as acusações da ministra do Trabalho de que os administradores da instituição se teriam “beneficiado a si próprios”, defendendo ser preciso justificar essa declaração.

Ana Jorge tomou posse em 2 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

Depois da sua exoneração, no dia 20 de abril, a provedora escreveu uma carta a todos os trabalhadores da SCML, na qual acusou o Governo de a ter exonerado de “forma rude, sobranceira e caluniosa” e que foi apanhada de surpresa. A mesa da SCML demissionária é composta por Ana Jorge (provedora), Ana Vitória Azevedo (vice-provedora) e Nuno Miguel Alves, Teresa do Passo, Sérgio Cintra, e João Correia (vogais).

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Ministro quer alargar rede de escolas portuguesas no estrangeiro incluindo privados

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

"Os privados, as escolas de iniciativa privada, que não são necessariamente uma iniciativa do Estado, têm um papel também importantíssimo", disse o ministro da Educação.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, reconheceu esta quarta-feira, em Maputo, a importância das escolas portuguesas no estrangeiro na promoção da língua e cultura, apontando o objetivo de alargar a rede, incluindo com projetos privados.

“Vamos promover essas escolas, onde elas são importantíssimas, e o fator que está aí, que está presente, reflete a importância que o Estado português e que o governo português dá a essas escolas. E por isso as escolas públicas continuarão a ser muito importantes, serão apoiadas e esperamos que, de facto, a rede se possa alargar e possa ter mais impacto”, disse o ministro.

Fernando Alexandre participou no encerramento do III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, que juntou na Escola Portuguesa de Moçambique, em Maputo, 17 delegações de vários países, sublinhando o objetivo de “alargar” e “estender” o exemplo moçambicano, que conta com quase 1.700 alunos, do pré-escolar ao 12.º ano.

“Os privados, as escolas de iniciativa privada, que não são necessariamente uma iniciativa do Estado, têm um papel também importantíssimo. E, por isso, nós pretendemos que elas tenham um papel ainda mais importante porque, obviamente, felizmente, as geografias onde a língua portuguesa está presente é imensa e com populações em grande crescimento”, apontou.

O próximo encontro anual destas escolas será realizado em 2025 no Colégio São Francisco de Assis em Luanda Sul, Angola, precisamente uma escola de iniciativa privada. “As iniciativas privadas serão muito importantes, obviamente sempre com qualidade, sempre com padrões muito elevados, porque é uma responsabilidade muito grande em termos da qualidade do ensino que é oferecido”, disse.

Do ponto de vista do Governo português, referiu, “esperamos que, sobretudo em espaços como Moçambique, em que a população cresce a uma grande velocidade, uma população muito jovem, onde há necessidade de termos uma oferta de educação diversificada e com projetos educativos estimulantes e acessíveis ao maior número possível de pessoas, obviamente, temos de apoiar essas escolas”.

“Elas cumprem um papel essencial para o desenvolvimento individual das crianças, que possam ter acesso às escolas, mas também para o desenvolvimento das comunidade e do país”, concluiu o ministro da Educação, Ciência e Inovação português.

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“Estaremos atentos a fazer mais aquisições” para atingir top 10 global, diz Rui Miguel Nabeiro

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

"Já fizemos a conta, somos a 22.ª marca a nível global e vamos ter crescer mais ou menos quatro vezes", disse o gestor.

O presidente executivo (CEO) do Grupo Nabeiro – Delta Cafés afirmou esta quarta-feira que estará atento a “fazer mais aquisições” para atingir o top 10 de marcas de café no mundo, objetivo que pode levar 10 a 15 anos a alcançar.

Rui Miguel Nabeiro falava aos jornalistas no final do evento em que foram apresentadas as principais novidades do grupo, entre os quais as novas categorias de produtos onde se incluem os gelados Swee, os smothies Ootie, e os snacks Unboring, os quais passam a ficar sobre o mesmo chapéu denominado Delta House.

“Já fizemos a conta, somos a 22.ª marca a nível global e vamos ter crescer mais ou menos quatro vezes”, disse o gestor, quando questionado sobre o horizonte temporal para atingir a meta do top 10. Admitiu que pode ser atingido num período entre “10 a 15 anos”. “Obviamente temos a consciência que para lá chegar não vai ser organicamente, temos de fazer aquisição”, afirmou Rui Miguel Nabeiro.

“Fizemos este ano uma aquisição e estaremos atentos a fazer mais aquisições”, avançou, adiantando que neste momento não tem compras em análise. Durante o encontro com jornalistas, que decorreu no LX Factory, o CEO sublinhou que Espanha tem sido “a estrela da companhia” nos últimos dois anos, e este ano sem exceção.

“Temos crescido dois dígitos, este ano esperamos um crescimento de 20% em Espanha, que vem sobretudo do bom trabalho no canal horeca [hotéis, restaurantes e cafés] e também no retalho, onde estamos a crescer com a introdução das novidades” desenvolvidas, adiantou. De facto, “a inovação é importante, a nossa estratégia é: todas as novidades são lançadas em Portugal e, no ano seguinte, avançamos para Espanha” e para os restantes mercados.

As novidades apresentadas só vão estar em Espanha no primeiro trimestre de 2025. Atualmente, o peso da área de negócio que não é café é 15%. Em Angola, esta área é mais expressiva, vale 60%. Ou seja, o negócio do café da Delta-Cafés no mercado angolano vale 40%. A exportação representa 30%.

Relativamente às startups, Rui Miguel Nabeiro considera que têm “mais-valias”. Por exemplo, a startup Swee, é uma “marca onde investimos e fazemos parte do capital”, tal como em outras startups como a Why Not e Nam. No caso da Swee, “no ano passado todo, sozinhos, faturaram 20 mil euros, e este ano, no mês de março, faturaram 20 mil”, referiu.

A marca de gelados Swee está nos EUA a operar no Texas e na Califórnia e as “expetativas são muito boas”. Sobre lojas Delta, nos EUA o grupo disse que se tal acontecer é sempre por “via de parcerias”. “O nosso foco por lojas está neste momento em Paris”, onde vão abrir uma no final do ano e estão prestes a fechar um acordo para uma segunda na capital francesa.

Em Portugal tem três e vai abrir mais duas. Espanha, Angola e França são o ‘top 3’ dos mercados do grupo. Rui Miguel Nabeiro referiu ainda que no final deste ano os produtos das startups onde a empresa tem participação vão “faturar dois milhões de euros”.

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Maísa Coutinho integra equipa da BAS

Transitando da Teófilo Araújo dos Santos & Associados, Maísa Coutinho reforça a equipa de Direito Administrativo e Contratação Pública da BAS, na qualidade de associada.

A sociedade de advogados BAS reforçou a equipa de Direito Administrativo e Contratação Pública com a integração de Maísa Coutinho, na qualidade de associada. Segundo o escritório, esta integração “permite aumentar a capacidade de resposta e robustecer o nível de serviços jurídicos e capacitação técnica que a BAS oferece aos clientes”.

É com enorme satisfação que recebemos a Maísa Coutinho no nosso projeto, reconhecendo-lhe um perfil consentâneo com os nossos valores, rigor e empenho profissional”, sublinha o Conselho de Administração.

Licenciada em Direito e com Mestrado em Direito na área de Ciências Jurídico-Forenses pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Maísa Coutinho transita da Teófilo Araújo dos Santos & Associados.

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Scholz considera “revoltantes e cobardes” recentes ataques a políticos alemães

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

A violência não tem lugar no debate democrático", afirmou Scholz na rede social X. Dois políticos, do SPD e dos Vedes, foram atacados nos últimos dias.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, qualificou esta quarta-feira como “revoltantes e cobardes” os ataques contra políticos que se multiplicam no país, na véspera das eleições europeias de 9 de junho. “Os ataques contra […] políticos são revoltantes e cobardes. A violência não tem lugar no debate democrático”, afirmou Scholz na rede social X, um dia depois de a antiga presidente social-democrata (SPD) da Câmara de Berlim, Franziska Giffey, ter sido agredida durante uma visita a uma biblioteca.

A agressão a Giffey, por sua vez, surgiu poucos dias depois de um candidato do Partido Social Democrata (SPD), de Scholz, ter sido espancado em Dresden. O segundo ataque a uma figura política já está a criar preocupações sobre o aumento da violência política na Alemanha, quando falta apenas um mês para as eleições para o Parlamento Europeu.

Frankziska Giffey, a principal autoridade económica da cidade, ex-presidente da câmara e ex-ministra federal, foi atacada num evento que decorreu na terça-feira numa biblioteca de Berlim, quando um homem se aproximou dela por trás e lhe bateu com uma mala que continha um dispositivo rígido, descreveu a polícia. O alegado autor do ataque a Giffey já foi identificado, mas não foram avançados mais pormenores.

O presidente da câmara de Berlim, Kai Wegner, condenou veementemente o ataque. “Qualquer pessoa que ataque os políticos está a atacar a nossa democracia. Não toleraremos isto. Iremos opor-nos a todas as formas de violência, ódio e agitação e proteger a nossa democracia”, disse Wegner, citado pela agência de notícias alemã DPA.

Na semana passada, um candidato do SPD foi espancado na cidade oriental de Dresden quando fazia campanha para as eleições europeias e teve de ser submetido a uma cirurgia. A polícia deteve quatro suspeitos com idades entre 17 e 18 anos e disse que o mesmo grupo terá também atacado um funcionário do Partido Os Verdes minutos antes de atacar Matthias Ecke.

Segundo as autoridades de segurança, pelo menos um dos adolescentes está ligado a grupos de extrema-direita. Também na terça-feira, um outro político do partido Os Verdes foi atacado por duas pessoas enquanto colava cartazes eleitorais em Dresden, informou o DPA. Os incidentes aumentaram as tensões políticas na Alemanha.

Tanto o Governo como os partidos da oposição afirmam que os seus membros e apoiantes enfrentam uma onda de ataques físicos e verbais nos últimos meses e apelaram à polícia para reforçar a proteção dos políticos e a segurança nos comícios eleitorais. Em fevereiro, o parlamento alemão afirmou num relatório que houve um total de 2.790 ataques a representantes eleitos em 2023.

Os representantes dos Verdes foram os mais afetados, com 1.219 casos, enquanto os do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) foram alvo de 478 ataques e o SPD de 420.

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PAN quer que Governo devolva propinas também a jovens que entreguem IRS com pais

Fisco explicou que jovens incluídos no IRS dos pais não têm direito a devolução das propinas, o que o PAN critica. Inês Sousa Real entregou projeto de resolução, que recomenda a revisão da medida.

O PAN quer que também os jovens que entregam o IRS com os seus pais tenham direito a receber o prémio salarial, medida que, na prática, corresponde à devolução das propinas das licenciaturas e mestrados prometida ainda pelo Governo de António Costa. Esta semana, o Fisco esclareceu que esses jovens estão excluídos, mas o PAN entregou esta quarta-feira um projeto de resolução, no qual se recomenda ao Governo de Luís Montenegro que reveja essa situação.

O prémio salarial, convém explicar, destina-se aos jovens até aos 35 anos (inclusive) que tenham terminado a licenciatura ou mestrado a partir de 2023 (inclusive), e declarem rendimentos de trabalho dependente ou de trabalho independente em sede de IRS.

Conforme escreveu o ECO, num conjunto de esclarecimentos sobre esta medida, a Autoridade Tributária afirmou esta semana que só são elegíveis os jovens que entreguem o IRS de forma autónoma, excluindo-se aqueles que o façam com os pais, enquanto dependentes.

O PAN considera, contudo, que essa exclusão é injusta e quer que o Parlamento recomende ao Governo que tal seja invertido, tendo entregado esta quarta-feira um projeto de resolução nesse sentido.

No mesmo diploma, o PAN defende também que devem deixar de ser excluídos dessa medida os jovens que recebam bolsas ou prémios (em vez de rendimentos de trabalho dependente ou independente). E entende que, além de licenciados e mestres, também os doutores merecem receber a devolução das propinas.

“O PAN pretende assegurar que, no âmbito do prémio salarial de valorização da qualificação, o Governo assegure o quanto antes a inclusão dos jovens que tenham auferido bolsas ou prémios atribuídos no exercício de atividades científicas, culturais e desportivas, no âmbito dos respetivos beneficiários, bem como dos que se encontrem para efeitos fiscais incluídos no agregado familiar dos seus pais, e a previsão e regulamentação da atribuição do prémio aos titulares de grau académico de doutor, com data de atribuição no ano de 2023 ou seguintes, inclusive”, sumariza o projeto de resolução.

O prémio salarial deve ser pedido pelos jovens trabalhadores (a atribuição não é automática) através de um formulário eletrónico disponível no portal ePortugal.

É de destacar que, no caso das pessoas que terminaram os estudos em 2023, o requerimento deve ser feito até ao final de maio.

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Parlamento ucraniano aprova medida de mobilização militar de prisioneiros

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

Parlamento esclarece que esta medida abrangerá apenas os detidos voluntários e exigirá o acordo das autoridades militares após exame da saúde física e mental do prisioneiro.

Os deputados ucranianos aprovaram esta quarta-feira um projeto de lei que permite que certas categorias de prisioneiros combatam na frente em troca de amnistia, enquanto Kiev procura mobilizar mais soldados contra a invasão russa.

A deputada Olena Chouliak, do partido de Volodymyr Zelensky, defendeu que esta medida só afetará os detidos voluntários, e não será aplicável a condenações por crimes graves, incluindo homicídio, violência sexual ou ataques à segurança nacional. A proposta foi aprovada por 279 votos a favor, numa segunda votação.

Chouliak esclareceu que esta medida abrangerá apenas os detidos voluntários e exigirá o acordo das autoridades militares após exame da saúde física e mental do prisioneiro. A medida não será aplicável a detidos condenados por crimes graves, nomeadamente por homicídio doloso de mais de duas pessoas, violência sexual, ataques à segurança nacional ou condenações graves de corrupção, de acordo com Olena Chouliak.

As pessoas condenadas no exercício de funções políticas importantes não serão, portanto, elegíveis para esta medida, que alocará os detidos a unidades especiais do Exército. A deputada também esclareceu que apenas os presos com menos de três anos de reclusão para cumprir poderão fazer o pedido de incursão no Exército.

“Só poderemos sobreviver em condições de guerra total contra um inimigo com mais recursos consolidando todas as nossas forças”, argumentou Olena Chouliak. Depois de mais de dois anos de resistência contra a invasão russa, a Ucrânia enfrenta uma crescente falta de soldados e armas.

Por seu lado, Moscovo já recrutou dezenas de milhares de prisioneiros das suas colónias penais para lutar na frente de combate.

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PCP quer repor idade legal da reforma nos 65 anos e eliminar fator de sustentabilidade

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

A bancada comunista defende também a eliminação do fator da sustentabilidade, assinalando o Dia Mundial da Segurança Social.

O PCP vai entregar esta quarta-feira no parlamento projetos-lei para repor a idade legal da reforma nos 65 anos e para eliminar o fator da sustentabilidade, assinalando o Dia Mundial da Segurança Social.

Este conjunto de iniciativas, já apresentadas pelo partido noutras legislaturas, inclui ainda a garantia de acesso antecipado à reforma para quem tem 40 ou mais anos de registo de retribuições e a revisão da prestação social para a inclusão, atualizando-a em 70 euros com efeitos a 1 de janeiro.

“É um conjunto de medidas com as quais pretendemos assinalar o Dia da Segurança Social, que hoje se comemora. Na senda do que temos proposto, apresentamos iniciativas concretas no sentido da melhoria de vida dos trabalhadores, especialmente aqueles que trabalharam muitos anos da sua vida e merecem descansar”, explicou o deputado do PCP Alfredo Maia.

O deputado comunista salientou que muitos destes trabalhadores “iniciaram a sua atividade profissional, em idades muitos jovens de 14 ou 15 anos” e têm uma carreira contributiva sólida. Questionado se o PCP falou com outros partidos para analisar a possibilidade de aprovação de alguma das iniciativas, o deputado respondeu que o partido sempre apresentou propostas que considera “justas para a vida dos trabalhadores, reformados e pensionistas”.

A questão que se coloca é saber se os outros partidos, incluindo os que formam maioria, têm ou não têm consciência da importância que medidas como esta representam para a vida dos trabalhadores”, defendeu.

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Os milhões de euros que dividem Miranda Sarmento e Medina

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

Estes são os principais pontos que dividem o novo Governo e o anterior nas contas públicas.

O Governo e o anterior executivo (PS) entraram em discórdia sobre as contas públicas, trocando acusações sobre a execução orçamental e os compromissos assumidos no primeiro trimestre deste ano.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, estimou em cerca de 600 milhões de euros o défice registado até março e acusou o anterior Governo de ter aumentado despesa já depois das últimas eleições legislativas, afirmando que a “situação orçamental é bastante pior do que o anterior” executivo tinha anunciado.

Por seu lado, o ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, recusou que Portugal apresente um problema orçamental e acusou o atual detentor da pasta de “inaptidão técnica” ou, em alternativa, “falsidade política”.

Execução Orçamental

O Estado passou de um excedente de 1.177 milhões de euros para um défice de 259 milhões de euros até março, situação que não se verificava desde dezembro de 2022, em contabilidade pública, segundo os dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

A síntese de execução orçamental indica que a evolução representa uma redução de 5.317,5 milhões de euros, face ao verificado no mesmo período do ano anterior. Este défice resultou dos efeitos conjugados da diminuição da receita (7,4%) e do acréscimo da despesa (15,1%).

A posição do ministro das Finanças…

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, contabilizou em 2.500 milhões de euros o custo de medidas e compromissos aprovadas pelo anterior governo no arranque do ano. Nas contas do Governo, os 2.500 milhões de euros decompõem-se em 1.080 milhões de euros de despesas extraordinárias, 240 milhões de euros da reserva provisional e 1.200 milhões de euros de 116 resoluções do Conselho de Ministros.

O ministro das Finanças estimou em cerca de 600 milhões de euros o défice, em contabilidade pública, registado até ao final do primeiro trimestre deste ano e acusou o anterior governo de ter aumentado despesa já depois das últimas eleições legislativas. O governante indicou que em janeiro existia um excedente de 1.200 milhões de euros, que baixou para quase 300 milhões de euros em março, ao qual soma 300 milhões de euros de dívidas a fornecedores, totalizando um défice de quase 600 milhões de euros.

Segundo o ministro, “de acordo com a DGO, foram aprovadas, pelo governo anterior, despesas extraordinárias no valor de 1.080 milhões de euros, a esmagadora maioria (960 milhões), já depois das eleições legislativas de 10 de março”. O Governo afirma que esta “situação teve impacto sobretudo ao nível da reserva provisional”, para fazer face a despesas extraordinárias ou a novas, tendo sido “utilizada quase metade da reserva que existia para o conjunto do ano”.

Adicionalmente, contabiliza 116 resoluções de Conselho de Ministros aprovadas pelo anterior Governo já “depois de ter sido demitido”, das quais “42 não têm cabimento orçamental”, que têm um custo de 1.200 milhões de euros. Entre os exemplos apontou 100 milhões de euros de apoio aos agricultores para combate à seca no Algarve e Alentejo; 127 milhões de euros para a compra de vacinas contra a covid-19; e 200 milhões de euros para a recuperação do Parque Escolar.

…e a do ex-ministro das Finanças, Fernando Medina

Fernando Medina defendeu que a execução orçamental reflete as alterações da retenção na fonte e despesas extraordinárias e recordou que não inclui os saldos transitados entre o Estado e a Segurança Social. Segundo Medina, resultam da política de “diminuição de impostos que o governo do PS registou”, pelo que o crescimento da receita fiscal durante o primeiro trimestre de 2024 é menor face ao período homólogo de 2023, porque as retenções na fonte “estão a ser menores”.

Justificou ainda que o crescimento da despesa com pensões até março está a ser maior este ano do que no ano passado, porque em 2023 “o adicional das pensões foi pago no segundo semestre e não no primeiro”, o que significa que no segundo semestre esse efeito não ocorrerá.

Em terceiro lugar, apontou o impacto de um conjunto de despesas extraordinárias, como as relativas ao défice tarifário, a processos judiciais do Estado ou o apoio de 100 milhões de euros aos agricultores devido à seca. “É um início do ano, ao qual se seguirão vários trimestres, em que as contas, em lógica de tesouraria, irão certamente ser bastante diferentes”, disse.

Fernando Medina referiu ainda que os dados da DGO “não contam com o valor que existe transitado de mais de 4.100 milhões de euros entre contas do Estado e contas da Segurança Social – saldos transitados –, que são obviamente o conjunto das disponibilidades que o Estado dispõe em determinado momento”.

Saldo orçamental

O défice anunciado pela DGO é na ótica da contabilidade pública, em que são considerados os recebimentos e pagamentos ocorridos em determinado período numa lógica de tesouraria. Estes dados diferem da contabilidade nacional, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e utilizada tradicionalmente nas comparações internacionais e na avaliação de Bruxelas.

Apesar de os dados da execução orçamental permitirem tirar sinais sobre a evolução das contas públicas ao longo do ano, é necessário fazer os ajustes para a contabilidade nacional para aferir o saldo orçamental que compara com a perspetiva inscrita no Orçamento do Estado.

O excedente orçamental de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) registado em 2023 é em contabilidade nacional, uma vez que abrange as relações económicas dos diversos setores da economia, tal como o excedente de 0,3% do PIB previsto pelo Governo no Programa de Estabilidade 2024-2028.

Excedente em risco?

O ministro das Finanças garantiu na terça-feira que este cenário não significa que não existe capacidade para cumprir aquilo que o Governo prometeu, mas que vai ser preciso um “maior esforço, rigor e controlo orçamental”, e mantém a “ambição de terminar o ano com um saldo orçamental positivo”. “Ao contrário do que alguns têm dito, não estou a dizer isto para eximir o Governo a cumprir os seus compromissos. A questão não é essa. Estes dados devem ser conhecidos porque são factuais”, disse.

Por seu lado, Fernando Medina garantiu que “tudo o que está inscrito no relatório da DGO é totalmente compatível com os valores” que apresentou ao sucessor (excedente de 0,7% do Produto Interno Bruto), realçando que os dados da execução orçamental são na ótica de caixa e referem-se a três meses do ano. “É um início do ano, ao qual se seguirão vários trimestres, em que as contas, em lógica de tesouraria, irão certamente ser bastante diferentes”, disse.

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FIFA vai vistoriar Dragão, Alvalade e Luz para jogos do Mundial2030

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

Os estádios de FC Porto, Sporting e Benfica são os únicos com os mínimos de capacidade para acolherem jogos no Mundial2030, competição que Portugal organiza conjuntamente com Espanha e Marrocos.

A FIFA vai fazer uma vistoria técnica aos estádios do Dragão, Alvalade e Luz, em 26 e 27 de maio, para avaliar a possibilidade de os três recintos acolherem jogos Mundial2030 de futebol, confirmou esta quarta-feira à Lusa fonte próxima do processo. Os estádios de FC Porto, Sporting e Benfica são os únicos com os mínimos de capacidade para acolherem jogos no Mundial2030, competição que Portugal organiza conjuntamente com Espanha e Marrocos.

Em 4 de abril, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, anunciou que o Estádio da Luz, em Lisboa, iria receber uma das meias-finais da competição. “Portugal terá uma meia-final em conjunto com o país que não receber a final”, afirmou o líder federativo, adiantando que a FIFA exige que o recinto tenha no mínimo 60 mil lugares.

Entre os três estádios que acolherão a prova – dois em Lisboa (Estádio José Alvalade e Estádio da Luz) e um no Porto (Estádio do Dragão) – apenas o recinto do Benfica ultrapassa essa capacidade.

O Mundial2030 passará também por Argentina, Paraguai e Uruguai, que irão acolher três partidas do evento, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

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