Amazon UK vai fechar loja de seguros que arrancou há um ano

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2024

Os seguros na Amazon arrancaram no Reino Unido em outubro de 2022 para coberturas de habitação. Agora a retalhista online avaliou o negócio e optou por descontinuar a loja.

A Amazon vai fechar a Insurance Store, após um ano de atividade explorando online a venda de seguros habitação no Reino Unido. A notícia divulgada pelo Insurance Post cita Vassil Gedov, responsável pelo negócio: “No último ano avaliámos vários negócios e programas e, como consequência disso, tomámos e difícil decisão de descontinuar a Amazon Insurance Store”.

A loja online era uma mediadora e tinha como parceiros seguradores Ageas UK, Co-op, LV=, Policy Expert e a Urban Jungle. Estas companhias vão continuar a assegurar o regular cumprimento dos contratos, como a gestão de sinistros, enquanto as apólices estiverem em vigor, garantindo a Amazon o apoio aos clientes por si captados.

Esta entrada nos seguros foi considerada à época como ambiciosa entrando num mercado numeroso e como concorrentes em seguros habitação como a MoneySupermarket e a ComparetheMarket, para além dos bancos com oferta dos seguros associados a créditos.

Ainda nos finais de 2022 foi considerado de algum risco o momento da entrada. A Amazon é conhecida no Reino Unido não por ter melhores preços, mas pela facilidade e uma app presente em milhões de telefones. Numa altura em que o preço voltava a ser importante, como sucedeu em 2023, os clientes seguiriam soluções de seguros mais baratas, não necessariamente as mais fáceis, cita uma consultora ao Insurance Post.

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APDL avança com obras de 7 milhões nas vias portuárias de Leixões

Projeto de modernização e reordenamento das vias portuárias, de “relevo estratégico e operacional no core business do Porto de Leixões”, tem conclusão prevista para outubro de 2027.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. (APDL) vai avançar com o projeto de modernização e reordenamento das vias portuárias do Porto de Leixões. Com conclusão prevista para outubro de 2027, esta obra envolve um investimento de 6,82 milhões de euros.

A empreitada abrange a construção, substituição e modernização das vias portuárias, incluindo o reordenamento da circulação de acesso ao Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), bem como a requalificação e reformulação do terrapleno do Molhe Sul do Porto de Leixões e respetivos acessos.

O organismo liderado há menos de um ano por João Neves sublinha, em nota de imprensa, que este projeto “assume uma posição de relevo estratégico e operacional no core business do Porto de Leixões”. Está a ser candidato ao Programa para a Ação Climática e Sustentabilidade – Sustentável 2030, que tem uma taxa máxima de comparticipação de 85%.

“[É] um dos seis projetos de investimento que a APDL pretende realizar no âmbito do Sustentável 2030, objetivando melhorar as condições de operação e de realização de atividades logísticas do Porto de Leixões, apoiar a transição energética do setor portuário, reforçando ainda a resiliência da infraestrutura e promovendo a intermodalidade para as mercadorias na área portuária, bem como a expansão da capacidade marítimo-portuária”, resume na mesma nota.

Entretanto, a APDL já submeteu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um processo de Avaliação de Impacte Ambiental para a ampliação e reorganização do Terminal de Contentores Norte do Porto de Leixões, com o qual pretende aumentar a capacidade de movimentação de contentores, assim como viabilizar a acostagem de navios porta-contentores de maiores dimensões (até 10.000 TEU).

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Engel & Völkers expande no Porto com abertura de segundo escritório no centro da cidade

Inaugurado junto ao emblemático Hotel Infante Sagres, o E&V Lounge criou 15 postos de trabalho. Gustavo Soares, líder da operação no Porto, projeta que chegará ao final deste ano com 40 advisers.

A Engel & Völkers, consultora especializada no segmento residencial de luxo, abriu esta semana um segundo escritório na cidade do Porto. Localizado no centro histórico da cidade, mais concretamente no número 101 da Rua de Avis, junto ao emblemático Hotel Infante Sagres e à Praça Filipa de Lencastre, o E&V Lounge criou 15 postos de trabalho, projetando chegar ao final deste ano com 40 advisers a colaborar com a marca alemã.

“É com grande satisfação que, após um forte investimento na consolidação da marca Engel & Völkers no Porto, iniciado há quatro anos, estamos capazes de lançar mais este novo projeto e disponibilizar a mais clientes no Porto os nossos exclusivos serviços de âmbito internacional“, disse Gustavo Soares, responsável por este investimento no Porto.

Gustavo Soares e Ana Luísa Campo, manager office da Engel & Völkers

A empresa realça que esta nova abertura faz parte do “objetivo de alargar a presença e concretizar o plano de liderança no mercado de luxo residencial“. Acrescentando que este novo projeto designado de E&V Lounge “permite de uma forma mais próxima e fácil ter acesso a algumas das melhores propriedades e projetos disponíveis para venda na cidade”.

Fundada em Hamburgo em 1977, a Engel & Völkers conta com cerca de mil escritórios em mais de 33 países e emprega 15 mil pessoas. Em Portugal soma 21 escritórios. No ano passado, a Engel & Völkers registou um volume de negócios superior a mil milhões de euros.

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Acionistas polacos da Greenvolt voltam a reduzir posição na empresa de energias renováveis

Depois de vender 3% do capital da Greenvolt a Borges de Oliveira, os polacos da V-ridium Europe voltaram a reduzir a sua posição em mais 2 pontos percentuais, detendo agora apenas 4,69% das ações

Os polacos da V-ridium Europe, que até 12 de janeiro detinham uma posição de 9,59% na estrutura de capital da Greenvolt, voltaram a reduzir a sua posição na empresa liderada por João Manso Neto.

Depois de a 12 de janeiro terem emitido um comunicado dando nota da venda de 3% do capital da Greenvolt a outro acionista de referência da empresa de energias renováveis – à 1 Thing Investment de Borges de Oliveira, que passou a deter uma posição de 10,08% na Greenvolt, que lhe confere 11,8% dos direitos de voto –, a V-ridium Europe voltou a diluir a sua posição na companhia.

Segundo uma nota enviada ao regulador do mercado esta quarta-feira, a V-ridium Europe revela que, entretanto, a sua posição foi diluída para 4,69%, como resultado da venda de mais 2% do capital que detinha na Greenvolt.

Recorde-se que, no seguimento da operação realizada a 12 de janeiro, em que as ações foram alienadas por 8,3 euros a unidade, foi ainda atribuído à 1 Thing Investment a “opção para adquirir 2.365.875 ações adicionais representativas de 1,7% do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”,

Atualmente está a decorrer uma operação pública de aquisição (OPA) sobre a Greenvolt por parte do fundo de capital de risco norte-americano KKR, que se comprometeu a pagar 8,3 euros por ação aos acionistas da empresa de energias renováveis.

Além disso, segundo o projeto do prospeto da OPA, a KKR firmou um pré-acordo com os sete principais acionistas da Greenvolt (em que se incluem a V-ridium Europe e a 1 Thing Investment) que controlam 60,9% do capital da empresa para comprar as suas posições por 8,3 euros por ação.

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“É preciso sinal claro” que acionistas não querem fim da Global Media

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Os delegados sindicais questionam os acionistas minoritários do Global Media Group sobre a marcação da assembeia-geral na qual pretendem, como avançou o +M/ECO, destituir o CEO do grupo.

Os delegados sindicais da Global Media defendem que é preciso um sinal claro que os acionistas Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e António Mendes Ferreira, que vão pedir uma assembleia-geral, não querem o fim do grupo.

Na sequência do comunicado enviado por aqueles acionistas na sexta-feira, de que iriam agendar uma assembleia-geral (AG) para encontrar uma solução para a crise que atravessa a Global Media (GMG), os delegados sindicais questionam ainda sobre a data da mesma “com vista à destituição do presidente da Comissão Executiva”.

De acordo com fontes contactadas pela Lusa esta manhã, até ao momento não há data marcada, mas espera-se a convocatória durante o dia de hoje.

Os trabalhadores dos títulos da Global Notícias continuam, ao dia 23 de janeiro, sem receber os salários de dezembro, o subsídio de Natal, em alguns casos o subsídio de Férias e, no caso dos colaboradores (prestadores de serviços), os pagamentos de novembro“, referem os delegados sindicatos, classificando de “cenário intolerável e de consequências gravíssimas” a situação que “levou as redações do Jornal de Notícias [JN], O Jogo e Dinheiro Vivo a aprovar em plenários a suspensão dos contratos de trabalho, extensível também aos trabalhadores da Global Imagens, e a redação do DN [Diário de Notícias] a aprovar um pré-aviso de greve por tempo indeterminado”.

No entanto, “acreditamos que os senhores acionistas não quererão ficar associados ou ser cúmplices de um comportamento, relativamente ao não pagamento dos salários, que pode ser considerado crime, tal como foi exposto pelo Sindicato dos Jornalistas na denúncia ao Ministério Público, através do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto“, prosseguem.

Assim, referem que se impõe de forma urgente a resolução dos atrasos salariais e a aceleração de todo e qualquer processo que conduza a uma solução que salvaguarde a sobrevivência dos títulos.

É preciso um sinal claro de que os acionistas, ao contrário da Comissão Executiva, não querem o fim do GMG e das marcas por este detidas”, rematam.

Na semana passada, o World Opportunity Fund (WOF), que tem o controlo de gestão da GMG, informou da sua indisponibilidade em transferir dinheiro para pagar os salários em atraso até uma decisão do regulador ERC e de um alegado procedimento cautelar.

Em 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

Em 21 de setembro, o WOF adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas, proprietária direta da Global Media, ficando com 25,628% de participação social e dos direitos de voto na Global Media.

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Há três detidos na investigação de corrupção na Madeira, confirma DCIAP

O DCIAP ordenou a detenção de três suspeitos, para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) confirma. No âmbito de três inquéritos estão a ser realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias em cerca de 60 locais, 45 desses locais na Região Autónoma da Madeira.

“O MP do DCIAP ordenou ainda a detenção de três suspeitos, para apresentação a primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação”, diz o comunicado do DCIAP, publicado no site do departamento do Ministério Público (MP). Em causa estão factos ocorridos a partir de 2015 e os crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poder e de tráfico de influência.

As investigações estão ligadas à Região Autónoma da Madeira e incidem sobre a área da contratação pública, essencialmente sobre contratos de empreitada celebrados pelo Governo Regional da Madeira e várias entidades públicas da Região Autónoma com empresas da região. Entre os visados estão Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal e do PSD Madeira, Caldeira Costa, empresário de Braga e Avelino Farinha, empresário da área da construção civil. “Sob investigação estão, além do mais, várias dezenas de adjudicações em concursos públicos envolvendo, pelo menos, várias centenas de milhões de euros”, diz o DCIAP.

Em causa estará a venda de uma quinta do presidente da Madeira a um fundo imobiliário com sede em Lisboa, em 2017, por 3,5 milhões de euros. O presidente do governo regional da Madeira é suspeito também de atentado ao Estado de Direito. Esse é um dos crimes indiciados pelo Ministério Público. Miguel Albuquerque é suspeito de condicionamento editorial de órgãos de comunicação social, mas também de controlo financeiro de jornais regionais, através de privados ligados ao governo regional. Em causa estão ainda crimes de abuso de poder, bem como recebimento indevido de vantagem.

Já sob Pedro Calado, presidente da câmara do Funchal, eleito pelo PSD, recaem suspeitas de favorecimento com as devidas aprovações de licenciamento camarário em troca de contrapartidas quando trabalhava no grupo AFA, que detém os hotéis Savoy.

O que diz, em concreto, o DCIAP sobre a investigação?

  • As investigações estão ligadas à Madeira e incidem, sobretudo, sobre a área da contratação pública. Em concreto sobre o elevado número de contratos de empreitada celebrados pelo Governo Regional da Madeira e várias entidades públicas da Região Autónoma com empresas da região;
  • O DCIAP ordenou ainda a detenção de três suspeitos, para apresentação a primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação;
  • Sob investigação estão, além do mais, várias dezenas de adjudicações em concursos públicos envolvendo, pelo menos, várias centenas de milhões de euros;
  • Suspeita-se, designadamente, que as sociedades visadas tenham tido conhecimento prévio de projetos e dos critérios definidos para a adjudicação, assim como acesso privilegiado às propostas e valores apresentados pelas suas concorrentes diretas nos concursos, o que lhes terá possibilitado a apresentação de propostas mais vantajosas e adequadas aos requisitos determinados;
  • Investiga-se, também, um conjunto de projetos recentemente aprovado na Madeira, ligados às áreas do imobiliário e do turismo, que envolvem contratação pública regional e/ou autorizações e pareceres a serem emitidos por entidades regionais e municipais;
  • Há ainda suspeitas de pagamento pelo Governo Regional da Madeira a uma empresa de construção e engenharia da região de elevados montantes a coberto de uma transação judicial num processo em que foi criada a aparência de um litígio entre as partes, bem como suspeitas sobre adjudicações pelo Governo Regional da Madeira de contratos públicos de empreitadas de construção civil relativamente aos quais o Tribunal de Contas suscitou dúvidas e pediu esclarecimentos;
  • A investigação incide, de igual modo, sobre condicionamento na publicação de notícias prejudiciais à imagem do Governo Regional em jornais da região, em moldes que são suscetíveis de consubstanciar violação da liberdade de imprensa;
  • Investigam-se, ainda, benefícios obtidos por titulares de cargos políticos, por causa dessas funções, que ultrapassam o socialmente aceitável;
  • Em causa estão factos ocorridos a partir de 2015, suscetíveis de serem crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência;
  • Participam nas buscas seis magistrados do MP do DCIAP, dois juízes, oito especialistas do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) da Procuradoria-Geral da República e inspetores, técnicos informáticos e peritos da Unidade de Perícia Financeira e contabilística da Polícia Judiciária;
  • Foram ordenadas buscas domiciliárias e não domiciliárias em cerca de 60 locais (aproximadamente 130 mandados), 45 desses locais na Região Autónoma da Madeira.

E o que diz a Polícia Judiciária?

  • Três pessoas foram detidas por suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências, tendo sido executadas 130 buscas nas regiões autónomas e no continente;
  • “As diligências executadas visaram a recolha de elementos probatórios complementares, a fim de consolidar as investigações dos crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência”, lê-se numa nota divulgada pela Polícia Judiciária (PJ);
  • Segundo a mesma informação, no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foram executadas 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa), em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada (Açores);
  • As detenções ocorreram fora de flagrante delito às 14:15, acrescenta a PJ, sem revelar a identidade dos detidos, nem em que locais foram efetuadas;
  • “Nos inquéritos referenciados investigam-se factos suscetíveis de enquadrar eventuais práticas ilícitas, conexas com a adjudicação de contratos públicos de aquisição de bens e serviços, em troca de financiamento de atividade privada;
  • Suspeitas de patrocínio de atividade privada tendo por contrapartida o apoio e intervenção na adjudicação de procedimentos concursais a sociedades comerciais determinadas;
  • A adjudicação de contratos públicos de empreitadas de obras de construção civil, “em benefício ilegítimo de concretas sociedades comerciais e em prejuízo dos restantes concorrentes, com grave deturpação das regras de contratação pública, em troca do financiamento de atividade de natureza política e de despesas pessoais”, explica a Polícia Judiciária.

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Los Angeles Times anuncia despedimento de pelo menos 115 jornalistas

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

O Los Angeles Times vai despedir um quinto da sua redação. Em junho de 2023, já tinham sido eliminados 70 postos de trabalho no jornal norte-americano que soma 51 Prémios Pulitzer.

O jornal Los Angeles Times (LAT) anunciou esta terça-feira que vai despedir mais de um quinto da sua redação, em plena crise da imprensa dos EUA.

Pelo menos, 115 jornalistas do LAT vão ser despedidos, depois de perdas anuais de 30 milhões a 40 milhões de dólares, anunciou o seu proprietário, o multimilionário e empresário da biotecnologia Patrick Soon-Shiong, nas páginas do título californiano, criado há 142 anos.

“A decisão de hoje é dolorosa para todos, mas é imperativo que atuemos rapidamente e tomemos medidas para construir um jornal viável e florescente para as gerações futuras”, disse o empresário, que tinha comprado o título em 2018, por 500 milhões de dólares.

“Continuamos a acreditar no Los Angeles Times e no papel importante que tem em uma democracia dinâmica. Mas um jornal não pode desempenhar este papel quando o seu pessoal é reduzido ao osso”, deplorou o sindicato da publicação, quando os EUA se preparam para uma campanha eleitoral tensa, provavelmente entre Joe Biden e Donald Trump.

O LAT, que obteve 51 Prémios Pulitzer desde 1942, tem de se adaptar às turbulências da era digital, à redução das receitas publicitárias e à perda de assinantes, uma viragem difícil para numerosos títulos da imprensa tradicional.

Em junho de 2023, já tinham sido eliminados 70 postos de trabalho no LAT.

Do Washington Post, propriedade do multimilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos, à rádio publique NPR, passando pelo Vox Media (New York Magazine, The Verge, Vox), o ano passado foi marcado por numerosos anúncios de eliminação de emprego nas redações norte-americanas, movimento que aliás já existia.

Também na terça-feira, a proprietária da Time Magazine, Jessica Sibley, escreveu às sua equipas para anunciar “a difícil decisão de suprimir postos de trabalho em vários serviços”, segundo um jornalista do sítio Semafor, que publicou a informação na rede social X.

Segundo um relatório divulgado no início de dezembro da Challenger, Gray and Christmas, uma empresa de conselho de recursos humanos, foram suprimidos 2.681 empregos nas redações em 2023, depois de 1.808 em 2022 e 1.511 em 2021.

Outro anúncio chocante e muito simbólico foi o do anúncio do despedimento da maioria da redação da revista Sports Illustrated pela sua empresa editora, Arena Group, como avançou na sexta-feira o sindicato da imprensa.

As dificuldades afetam assim os meios da era da internet, como o Vice Media, em falência desde maio, enquanto o BuzzFeed anunciou em abril o fecho do seu sítio BuzzFeed News, com 180 despedimentos na agenda.

Os anúncios do LAT e da Time Magazine foram conhecidos quando 400 jornalistas e empregados do grupo Condé Nast (que integra a Vanity Fair, Vogue ou GQ) fizeram greve de 24 horas na terça-feira, para protestar contra as condições de um plano de despedimentos no grupo.

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Venda de livros em Portugal aumentou 5% em 2023

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Este crescimento de 5% indica a continuação da tendência de crescimento registada em 2022 (15%) e 2021 (16%), embora de forma menos expressiva, num "sinal claramente positivo para o setor".

A venda de livros em Portugal cresceu em valor 5% em 2023, face a 2022, impulsionada sobretudo pelas faixas etárias mais novas e pelas redes sociais, mantendo uma tendência de crescimento registada nos dois anos anteriores, embora menos acentuada.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) divulgou esta quarta-feira os principais dados do estudo conduzido pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano, sobre o mercado livreiro nacional.

Este crescimento de 5% do mercado livreiro indica a continuação da tendência de crescimento registada em 2022 (15%) e 2021 (16%), embora de forma menos expressiva, num “sinal claramente positivo para o setor”, que aponta para uma “resiliência” do mercado em época de retração económica.

Para o presidente da APEL, Pedro Sobral, este é ainda um “crescimento razoável”, porque quando se olha para o mercado antes da pandemia verifica-se que, por exemplo, em 2013/2014, o setor registava “um crescimento à volta de 1%, um mercado estável, quase estagnado, até porque, acima de tudo, até 2019, o livro era mais comprado para oferta do que para leitura”.

“Depois do confinamento há uma alteração de paradigma e isso acabou por se demonstrar, quer em 2021, quer em 2022, com um crescimento para dois dígitos, e que ainda transparece em 2023. Isto é, estes 5% de crescimento em valor – mesmo descontando a inflação, porque o crescimento dos preços efetuado pelos editores foi muito abaixo da taxa de inflação de 2023 -, indiciam que continuamos a fazer um caminho interessante e que a compra de livros é cada vez mais feita para consumo próprio do que para oferta”, sublinhou.

Questionado sobre como explica, ainda assim, esta queda de 15% para 5%, Pedro Sobral justificou com as “variáveis macro”: Em 2020 o mercado do livro perdeu cerca de 17%; em 2021 teve uma subida abrupta em que “praticamente recupera o que tinha perdido em 2020”; em 2022 o país viveu um “período franco de algum crescimento económico, essencialmente através do Índice de consumo privado, que também verteu para os livros”.

“2023 já não foi assim, as condições macro apertaram muito o rendimento disponível familiar, nomeadamente por causa do disparo das taxas de juro e da inflação”, pelo que estes 5% são sinal de “alguma resiliência”.

Na semana passada, a APEL revelou — citando igualmente dados da Gfk – que em 2023 se venderam 13,1 milhões de livros em Portugal, com um encaixe de 187,2 milhões de euros, o que significava um aumento de 7% face a 2022.

Os dados desta quarta-feira indicados revelam uma “análise mais fina”, que tem apenas em conta o mercado de livros em português, apenas de edições gerais e vendidos pelos retalhistas com lojas, explicou o presidente da APEL.

Segundo o responsável, os dados por atacado, que se traduzem no aumento de 7%, incluem a Livraria Lello, que “vende bilhetes que são convertidos em livros”, os livros importados, as campanhas (números genéricos utilizados na grande distribuição para venda de saldos e a categoria de livros ligados ao apoio escolar.

De acordo com o levantamento apresentado, este contínuo crescimento do mercado livreiro advém do aumento de livros comprados nas categorias com maior peso no mercado, nomeadamente a categoria de ficção, que cresceu 9% face a 2022, e a categoria de ficção infantojuvenil, que cresceu também 9%.

Segue-se a categoria de não-ficção, principalmente livros de turismo, com um crescimento de 8%, e das áreas de vida prática, lazer e atualidades, com um crescimento de 4%.

Uma análise feita pela APEL permitiu constatar “que o mercado continua a crescer pela compra efetuada nas faixas etárias mais novas, nomeadamente na categoria de ficção, onde os livros que mais venderam são quase todos fenómenos alavancados nas e pelas redes sociais como, por exemplo, o TikTok”.

No entanto, a APEL salvaguarda que não teve acesso a dados de venda em portais e-commerce e outras redes de venda, como redes sociais ou clubes de leitura, por exemplo.

O crescimento nas faixas etárias mais jovens deve-se também às vendas na categoria de BD/Manga que, apesar de um peso pequeno no mercado, passou de um valor de cerca de 2% em 2019 para 5% em 2023.

No caso da categoria do livro infantil o crescimento foi de 15%, o que se deve a uma “tendência notória” de “maior preocupação dos pais, cuidadores e educadores em comprar livros como parte integrante do processo de crescimento e de educação e formação da criança”.

“Estes dados permitem-nos inferir qualitativamente que estão a ser formadas novas gerações de leitores e de compradores de livros para consumo próprio. Prevê-se que o mercado continue a apresentar uma taxa de crescimento positivo fruto desta nova vaga de leitores”, afirmou Pedro Sobral.

A APEL destaca ainda o crescimento do canal de livrarias face ao canal de grande distribuição, que vem confirmar uma perda contínua de valor ao longo dos anos.

“Registaram-se, de facto, maiores vendas no canal livreiro face à grande distribuição, local de excelência do livro e para quem tem o hábito regular da leitura e da compra de livros”, refere o responsável.

Para a APEL, esta é a “altura ideal para resolver as fragilidades que ainda imperam no setor”, quer através do cheque-livro, quer pela “reforma da Lei do Preço Fixo para potenciar esta preferência pelas livrarias, possibilitando a sobrevivência de mais livrarias pelo país e de mais projetos livreiros capazes de minorar a dificuldade de acesso ao livro em muitas zonas do país”.

Outra questão que a APEL considera imperativa é a “existência de orçamentos capazes e robustos para aquisição de livros quer para as bibliotecas municipais e locais, como para as bibliotecas escolares”.

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Pombal avança com requalificação da rede viária

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Na última reunião foi ainda aprovada uma empreitada, com um valor base a rondar os 200 mil euros, para requalificar a Rua dos Ninhais e criar um parque de estacionamento na Machada.

O Município de Pombal vai investir quase um milhão de euros na requalificação da rede viária nas freguesias do Carriço e da Pelariga, cujas vias estão bastante degradadas, informou esta quarta-feira a Câmara Municipal.

Uma das obras previstas, com um valor base a rondar os 800 mil euros, vai beneficiar uma extensão de quase cerca de oito quilómetros, nomeadamente a estrada que se desenvolve entre a Estrada Nacional (EN) 109, lugar de Vieirinhos, Silveirinha Pequena, Fontinha, Alhais e a rotunda eixo da Estrada Atlântica – Praia Osso da Baleia, e a estrada que atravessa a localidade da Silveirinha Pequena e liga ao lugar de Claras, até ao limite do concelho.

Trata-se de duas vias que apresentam um pavimento bastante degradado, muito por força do intenso tráfego de camiões pesados, principalmente fruto da indústria florestal, além da construção da recente rede de saneamento básico”, refere uma nota de imprensa.

Segundo a autarquia, a intervenção “irá, não só, garantir melhores condições de segurança rodoviária e pedonal, mas também requalificar aqueles acessos à costa atlântica, em especial à Praia Osso da Baleia e à futura Praia do Urso”.

Na última reunião de executivo foi ainda aprovada uma empreitada, com um valor base a rondar os 200 mil euros, para requalificar a Rua dos Ninhais e criar um parque de estacionamento na Machada, freguesia da Pelariga.

“Um dos principais objetivos da intervenção é a melhoria da segurança rodoviária, considerando o funcionamento da escola básica local, pretendendo proporcionar segurança às crianças e conforto aos pais, quer na entrega como na recolha das mesmas”, explica o comunicado da autarquia.

O projeto contempla a possibilidade de continuidade no arruamento de acesso à zona do ATL (Atividades de Tempos Livres), com um passeio na envolvente da escola básica, e a criação de lugares de estacionamento ou zona de paragem para os encarregados de educação.

“A intervenção prevê essencialmente a criação de um percurso pedonal no centro da Machada, ligação à escola e à associação, e a implementação de um parque de estacionamento”, acrescenta o Município de Pombal, no distrito de Leiria, liderado pelo social-democrata Pedro Pimpão.

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Bruxelas quer ver trabalhadores consultados em matérias como deslocalização de empresa

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Comissário para o Emprego e os Direitos Sociais defende que temas como a deslocalização ou fusão de empresas devem ser abordados junto dos seus trabalhadores.

A Comissão Europeia quer rever as regras relativas aos conselhos de empresa, que passam a ser consultados, por exemplo, caso uma firma queira deslocaliza-se para outro Estado-membro, anunciou esta terça-feira o Comissário para o Emprego e os Direitos Sociais Nicolas Schmit.

Os trabalhadores das empresas podem ser consultados sobre “muitas alterações, como novos métodos de trabalho ou de produção, e dar opinião sobre deslocalizações e fusões”, explicou Schmit, que tutela a pasta do Emprego e Direitos Sociais, em conferência de imprensa.

Através do conselho de empresa europeu (CEE) – que pode ser criado em firmas com mais de mil trabalhadores com atividade em pelo menos dois países da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu -, é garantida a consulta aos trabalhadores nas grandes decisões transnacionais.

A revisão da diretiva prevê ainda que possam ser criados conselhos de empresa nas multinacionais, o que inclui um número estimado de 5,4 milhões de trabalhadores de 320 firmas.

Os CEE, segundo dados do executivo comunitário, “representam mais de 11,3 milhões de trabalhadores europeus, contribuindo, deste modo, para proteger o emprego e as indústrias na Europa e para garantir a competitividade da UE”.

Embora os conselhos de empresa representem mais de metade da mão de obra elegível, este número continua a ser inferior a um terço das cerca de 4.000 empresas elegíveis, segundo estimativas de Bruxelas.

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Aljezur instala contadores inteligentes para reduzir consumos de água

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Município prevê uma poupança entre 25% e 30%, numa zona com registo de elevado consumo de água.

A Câmara Municipal de Aljezur vai instalar 1.500 contadores com telemetria, na zona do Vale da Telha, para a monitorização e controlo de perdas de água, num investimento de 130 mil euros, foi esta quarta-feira anunciado. Em declarações à Lusa, o vice-presidente daquela autarquia do distrito de Faro, António Carvalho, disse que, com a instalação dos contadores inteligentes, o município prevê uma poupança entre 25% e 30%, numa zona com registo de elevado consumo de água.

“Numa primeira fase vamos fazer a instalação na zona do Vale da Telha e arredores, das mais problemáticas no que respeita ao consumo, nomeadamente na inconstância do consumo e de maiores consumidores de água”, assinalou.

O autarca adiantou que a montagem dos contadores ultrassónicos faz parte de um conjunto de medidas aprovadas em 2022 “para reduzir os consumos e mitigar os efeitos da escassez hídrica no Algarve”.

Numa primeira fase vamos fazer a instalação na zona do Vale da Telha e arredores, das mais problemáticas no que respeita ao consumo, nomeadamente na inconstância do consumo e de maiores consumidores de água.

António Carvalho

Vice-presidente da Câmara Municipal de Aljezur

Segundo António Carvalho, o município tem em curso “avultados investimentos para conter os consumos, controlo e eficiência hídrica”, prevendo instalar 16 pontos de controlo de perdas e medição na rede de abastecimento público.

Além destas medidas, a Câmara Municipal de Aljezur avançou com a redução de consumos nos edifícios públicos e com a diminuição e, nalguns casos, fecho de sistemas de rega em espaços verdes, apontou.

Em comunicado, a autarquia adiantou que o investimento integra também trabalhos na rede de depósitos de água do Chaparral, Carrapateira, Barreiras Vermelhas e Vale da Telha.

Os trabalhos desenvolvidos desde 2022, no âmbito do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve para mitigar os efeitos da escassez de água no território, têm o apoio do Fundo Ambiental.

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Empresa de comércio online eBay vai despedir 1.000 trabalhadores

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

A empresa de comércio eletrónico eBay vai despedir cerca de 1.000 trabalhadores, aproximadamente 9% dos empregados a tempo inteiro, e reduzir o número de trabalhadores em 'outsourcing'.

A empresa de comércio eletrónico eBay vai despedir cerca de 1.000 trabalhadores, aproximadamente 9% dos empregados a tempo inteiro, e reduzir o número de trabalhadores em ‘outsourcing’, noticiou esta quarta-feira a agência Bloomberg.

O eBay justifica esta medida afirmando que o número de trabalhadores e as despesas ultrapassaram o crescimento do negócio, numa altura em que o crescimento da economia está a abrandar.

A empresa precisa de ser “mais ágil” perante um ambiente económico “desafiante”, afirma o eBay, que tem sede em San Jose, na Califórnia, num comunicado divulgado na terça-feira.

Embora estejamos a progredir em relação à nossa estratégia, o número de efetivos e as nossas despesas ultrapassaram o crescimento do nosso negócio“, prosseguiu.

Além disso, o eBay refere que está a “implementar mudanças organizacionais” que “alinham e consolidam” determinadas equipas, para “melhorar a experiência” e “satisfazer melhor” as necessidades dos clientes em todo o mundo.

Trata-se da segunda vez que o eBay despede trabalhadores no prazo de um ano.

O eBay junta-se assim a mais de 60 outras empresas da área da tecnologia, incluindo a Amazon e a Alphabet, que controla o Google, que despediram quase 11.000 trabalhadores, segundo a Layoffs.fyi, que rastreia os despedimentos na indústria tecnológica.

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